TeleSéries
Review: ER – Owner of a Broken Heart
02/05/2008, 09:35. Thiago Sampaio
Reviews
ER, Grey's Anatomy, Lipstick Jungle
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Série: ER
Episódio: Owner of a Broken Heart
Temporada: 14ª
Número do Episódio: 304 (14×14)
Data de Exibição nos EUA: 10/04/2008
Data de Exibição no Brasil: 01/05/2008
Emissora no Brasil: Warner
Desde que comecei a escrever no TeleSéries, minha maior meta era fazer boas críticas aos episódios de ER. Mas eu não posso mentir, ser falso nos textos. Eu analiso e escrevo o que sinto. E o prognóstico não é dos melhores pra Owner of a Broken Heart. O primeiro episódio pós-greve não foi dos mais brilhantes, onde logo na primeira cena topamos com Simon Brenner, o novo médico, dividindo a cama com duas mulheres. Se eu fosse americano, provavelmente estaria me perguntando: “A NBC ainda está exibindo Lipstick Jungle? Não era pra ser ER hoje não?”
Se você é um roteirista em greve, eticamente você não está escrevendo, mas é impossível parar de pensar durante três meses. Acho inconcebível que a produção de ER não tenha usado uma fração desse tempo pra elaborar boas histórias no retorno da série. Se tivessem pensado, Simon Brenner não existia. E não é questão de puritanismo. Não é porque sua primeira cena foi dividindo a cama com duas mulheres e com 30 segundos de participação, recebe um oral. Meio que aconteceu a mesma coisa com Mark Greene, 14 anos atrás. É a falta de carisma, mesmo.
O telespectador gosta de se identificar como um personagem, e toma ele como referência ao assistir uma série. Pessoalmente, fiz isso apenas com Mark, Carter e Ray, este último, apenas em sua última temporada. Isso ajuda na audiência, como vem acontecendo atualmente: grande parte da massa feminina que assiste ER, se identifica com Abby e assiste o show por causa dela. Show que não tem mais Mark, Carter e Ray. E em breve não terá Abby. Assim como muitos outros personagens carismáticos e que ganham o público. Entretanto, o produtor executivo David Zabel e sua equipe atacam com Brenner.
Em entrevistas, Zabel disse que o novo médico seria um australiano tão sexy, que faria Gates ser apenas um homem de jaleco. Pra começar, Gates é apenas um homem de jaleco (apesar de melhorar como personagem recentemente). E depois… que declaração mais fresca é essa? Por que essa obsessão de procurar um símbolo sexual masculino? Por que não tirar Doug Ross/George Clooney da cabeça? Eu pensei que Zabel fosse casado. E com uma mulher! Incorporando um pouco de Seinfeld, não que aja algo de errado nisso. A orientação do cara não é problema meu, mas quando influencia no show que estou física e psicologicamente viciado, preciso fazer alguns comentários. Comentários que precisam ser lidos direitos, ou então serei mal interpretado:
ER. não é Grey’s Anatomy. Calma, e respire fundo que logo fará sentido: quando assumiu a produção da série, Zabel vinha da fase Carby, aquele romance que ocupava 75% da atenção num seriado médico. Na 12ª temporada ele acertou a mão na transição Luby, pois além de não dar tanta atenção só pro casal central… todos os personagens tinham tempo de tela. Aí aconteceu o 13ª ano e tivemos que engolir Gates formando um par estranho com Neela. Eu não teria problemas com esse casal se ele não tomasse tanto tempo de tela…. e fosse estranho ao público de ER. Aí, chego em Grey’s.
Pessoalmente, não gosto de Grey’s. Assisti até metade da segunda temporada e simplesmente não bateu comigo, mas reconheço seu apelo. Reconheço seu sucesso. Os personagens são deveras carismáticos, romance é o que o povo gosta e umas pintadas de sangue colaboram bastante. Não estou sendo sarcástico: o show é popular e bom. Porém, Zabel, que deve ser um grande fã da série de Shonda, resolveu copiar fórmulas da série da ABC. E se esqueceu que os públicos das duas são completamente diferentes.
Se os públicos fossem iguais, Grey’s teria a audiência semanal inicial de ER, 40 milhões. Melhor ainda: os médicos do County General não teriam atualmente uma audiência menor que a metade do pessoal de Seatte Grace, que nos EUA, passa uma hora antes. São públicos diferentes. Sem precisar pensar muito, e apenas tendo conhecimento de conjuntos de matemática, fica claro que a parcela que vê as duas séries é muito pequena. Pra maioria, o resultado é: se vê uma, não vê a outra. E vice-versa.
E isso matou ER. Claro, além de perder mil protagonistas e estar no ar a mais tempo do que devia, a mudança de foco vem matando a série. Sexo vende, mas sexo barato não. E não numa série que tem 14 anos: renovação de público é utopia. Para a geração atual, ER é uma piada, um show chato que só tem desgraça e não acaba nunca. É dificil abocanhar um público novo, achando que se copiar Grey’s, vai ganhar uns milhões de telespectadores. E cópia mal feita!
Brenner na cama pareceu cena daqueles cine-privê softocre ruins da Band, em que nada acontecia. Sam e Gates se agarrando ao som de Mercy, de Duffy, foi tão “não-ER” que doeu. Foi estranho demais. Claro, pude ver Linda apenas de soutien numa excelente fotografia, mas isso não é ER. É Grey’s. E não estou ofendendo Grey´s! Negócio que a cena de Gates e Sam me lembrou bastante Izzie e Karev naquele episódio em que o “coach Taylor” morre numa explosão do episódio do Super Bowl de Grey´s Anatomy. E enfatizando, não estou ofendendo! É que essa fórmula bate bem com o público de Grey’s, não com o de ER. Se funcionasse, Owner of a Broken Heart não teria sete milhões de telespectadores de audiência. Sete!
Mas vá lá: nem todo mundo pensa igual. Até mesmo os fãs de ER. Há os que gostam e não gostam de Grey’s, House, Scrubs… tem os que preferem enfoque na medicina e carreira profissional…. há os que gostam do romance. Se você gosta de Luby e da história de casal, parabéns. O fresco do Zabel deu exatamente o que vocês queriam no 14×14: cenas fofas, diálogos arrastados e muito flashback de casal, sejam originais (como Luka com Coburn, a mestre Jedi do AA), sejam os inúteis de episódios passados (que serviram só pro episódio ter 42 minutos e uma cara enorme de novela).
Parabéns mesmo se gostou do tanto de Luby e o fresco do Zabel deu de bandeja algo que vocês só viam (liam) em fics água-com-açucar. Focando-se apenas nessa casal, Zabel e sua equipe meio que completamente esqueceram o resto do elenco. E quando esses aparecem, não cumprem seu papel. Não parecem merecer estar em ER, que já foi bom demais! Tão bom que quem não viu seu começo, me acham um saudosita que só fala de uma utopia. Pelo menos recentemente, houve um certo controle de danos. Zabel aparentemente foi proibido de dar entrevistas e é Wells quem fala das novidades. Seja da saída de Maura Tierney, seja da chegada de Angela Basset, seja do… bombástico final de temporada. Mas eu sei que isso é temporário.
Hoje, pra nova geração, ER é um show velho, que virou piada e copia fórmulas de outros seriados. Seja Grey’s nas cenas de sexo e enfoque no romance. Seja Scrubs e sua comédia. No 14×13, tivemos o jogo de hóquei. Hoje, Morris levou um loooongo choque. Pastelão agora, ER? Seriously?
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nossa que mágoa de miguxa!!! hahaha… mas concordo em boa parte. tbm acho nada a ver e.r trazer elementos de greys. eu gosto de ambas. mas e.r é minha serie de vida, sabe? a primeirona e tal… e nunca houve tanta exposição da vida pessoal dos médicos. as coisas eram mais subentendidas.
mas gostei do Brenner, pq por outra visão, ele entra no seriado pra fortalecer o Pratt, que tem de ser o contraponto da arrogância do novo doutor.
agora, qnto a lubby…. awnnnnn são fofos! eu adoro. eu gosto da Abby. muito. com todos os seus milhões de defeitos, jogando fora reiterada vezes a felicidade, eu gosto dela e a compreendo. diferente de Meredith- falando de greys já que virou tema paralelo do post.
no geral, eu gostei do episódio. Sam e gates foi desnecessário e Neela fazendo ponta foi pior ainda.
eu sinto falta mesmo é daqueles dias de p.s cheio com multiples gsw, mva… e etc.
Sempre que leio as reviews do Thiago sobre ER, eu fico muito triste. =/ Não que eu seja fã do seriado, longe disso. A questão é que dá para perceber que ele realmente gosta MUITO do show e sofre com os caminhos que ele vem tomando. Por isso, eu torço por uma recuperação da série; como ele, nesses últimos 14 anos, ela deve ter angariado muitos outros fãs que se sentem da mesma maneira. Que não volte a ser o hit de antigamente, pelo menos saiba acabar com dignidade.
Valeu
Eu achei o episódio fraco. Também gosto da Abby, mas acho que ela faz muita besteira. Tem horas que dá raiva mesmo. Espero que a última tenha sido a última mesmo.
Quanto ao Brenner eu não gostei dele nem um pouco. Achei-o chato, arrogante e de sexy ele não tem nada. Por mim ele pode voltar pra Austrália no próximo episódio. Não vai fazer falta nenhuma.
Bom, como eu não acompanhei o início de ER (comecei a acompanhar na temporada em que o Mark descobre sua doença), nunca vi Grey´s nem Scrubs, posso dizer que me sinto meio sem referências na review do Thiago! :). Mas como o Andrey comentou, fica nítido a decepção como fã do Thiago com a série.
Eu também não gostei do novo médico. E como a Marília, tb sinto falta dos tempos de ps lotado! Puxa, nem parece mais que estamos vendo um PS! Esse episódio teve só as duas bibliotecárias como pacientes!
Anteontem comprei a caixa da 5ª temporada (saída de Doug e chegada de Lucy) e já assisti metade. Só quem é cego não vê: caiu muito a qualidade da série! Principalmente após ver um episódio como esse.
Eu gosto muito da Abby e do Luka (me recuso a utilizar aquele apelido!) da mesma maneira que eu gosto de Doug e Carol, porém não precisa de tanto flashbacks né? Realmente a Coburn parece a mestre jedi dos alcoólatras!
E a cena da Sam e Gates se agarrando não teve nada a ver com o seriado, que música era aquela? Doug e Carol faziam isso de vez em quando, mas eles fechavam a porta e câmera ficava fora.
Quanto ao médico novo também não fui muito fã, mas até que não apareceu muito, apesar da cena ridícula no começo. Pratt estava bem no episódio, teve que aguentar a arrogância de Brenner, é bom ele sofrer um pouco, pra ver o incômodo que causou a Carter e Luka no passado, não deixa de ser uma pequena vingança. E Morris foi dispensável no episódio de hoje. Num episódio da 3ª temporada, também num turno noturno, Kerry estava procurando voluntários para um estudo sobre atividades físicas durante a noite que ela precisava publçicar e ela pegou a Jeanie como “cobaia”, foi bem mais engraçado que o pastelão de Morris, exageraram com ele…
Já tentei assistir Grey’s também, mas não tem jeito, mas não vou nem entrar nesse assunto porque tem quem goste e eu respeito. É um pena mesmo que hoje em dia ER seja motivo de piada pelo pessoal, mas infelizmente não é a mesma coisa: os personagens não têm o mesmo carisma dos antigos, as histórias são fracas com pouquíssimos traumas, acabaram a OR que tinham muita importância, principalmente nas primeiras temporadas…
Chega de chorar! Eu tenho esperança que a 15ª temporada (apesar de notícias recentes) seja muito boa e John Wells consiga trazer todos de volta e os episódios façam a gente lembrar dos bons tempos da série. E se o Zabel estiver fora melhor ainda!
Episódio muito chatola! Achei o novo médico bonitão e tal , um novo Moretti, mas o ep não emplacou. O que é a Sam e Gates. Puro Grey’s até a música de fundo. E eu gosto de Grey’s , mas lá funciona.
Pois é. Já encheu o saco de jogar personagens nos episódios.
Gente com manias estranhas que só quer arrumar dinheiro para viajar ou que quer ser o gostosão do hospital… enfim, personagens descartáveis para 2 ou 3 episódios.
Só espero que ER tenha um fim decente.
Sabe Thiago, tenho sofrido do mesmo mal, pois embora saiba que cada novo esperado episódio tenha grande chance de ser medíocre como foi Owner of a Broken Heart, ainda assim tenho quase que uma dependência psíquica em assistir e insanamente esperar que me surpreenda, tento me enganar. É triste saber que nos viciamos em E.R. e agora não temos mais…….
Quando o episódio começou, achei que a Warnner tinha se enganado de série, ou que eu estava assistindo “Dirt”, enganada. Me custou acreditar que “aquilo” que eu estava assistindo era ER. Me deu nojo aquele médico, em todos os sentidos. Prá mim, uma pessoa “sexy” nada tem a ver com o que assisti: pura prepotência!!! Até Gates, que eu odiava tanto, é melhor do que esse médico-que-se-acha-o-melhor-em-tudo. E até o sonho de Neela com Gates (na 13ª temporada) foi “melhor” (se é que posso usar essa palavra), do que o começo desse episódio. Deprimente.
Até gostava de Greys no começo (não como ER, claro, ou mais recentemente, House), mas o que me afasta um pouco hoje da série é justamente isso: excesso de sexo, para uma série de drama médico.
Gostei de Pratt autoritário, mas não entendi se ele e Betina brigaram, pois em duas cenas ele tenta falar com ela e não consegue. Odiei aquele “loiro aguado” tentando humilhar Pratt. E, com certeza, depois desse episódio, Pratt merece ser chefe.
Sam e Gates desde o começo achei que tinham estilos de vida parecidos. Não me incomoda os dois juntos, ainda mais agora que o personagem dele melhorou, amadureceu mais. (Quando vi a cena final dos dois, lembrei de vc, Thiago, na hora. Pensei: foi a melhor cena prá ele do episódio: Sam sem roupa!). Essa agarração na sala de descanso em toda temporada tem, então não ligo tanto quanto à cena de Brenner. Ou o sorrisinho de Neela vendo o novo médico.
Sei que vc não gosta muito de Abby, mas gosto de cenas assim também. Já que sairão da série, é bom ver o desenrolar da história deles. Gosto de Abby, sim, assim como adorava Lucy, e gostaria que pelo menos mais alguém nessa série tivesse um final “feliz”, e principalmente um “final”.
Abby errou muito (odiei tudo que aconteceu com Moretti, a insegurança, bebedeira dela, enfim), mas é uma série e não vida real, então torço para um final “Lubby” feliz.
Susan, Corday, Ray, e até Carter tiveram finais sem destaque, sem uma despedida legal, diferentemente de Mark, Lucy, Romano, que tiveram as suas saídas um destaque especial: a morte, ou Carol ao encontro de Doug e seu final feliz, Benton, Kerry. Eles merecem um final depois de +/- 8 anos de idas e vindas. Por isso, gostei das recordações. Preferiria ter visto o episódio inteiro assim, água-com-açúcar mesmo (sou mulher, eu posso gostar) do que a cena machista de Brenner.
Adorei tua review. A melhor parte é sobre seu comentário sobre Zabel e os roteiristas. Hilário. Parabéns!
Marília (1) Brenner entrou caricato demais. É seu primeiro episódio, e é bastante raro a gente gostar de um personagem logo de cara. Mas ele foi caricato demais…
Andrey (2) Vlw a solidariedade =p Mas relaxe: garanto que em breve, escreverei reviews positivas, por merecimento. E a idéia tinha que ser essa mesmo: série velha não ganha audiência, só perde. Então, tinha é que se focar na qualidade mesmo.
Mônica (3) Os erros de Abby nessa temporada foram demais. Pena. Ela prometia muito no começo desse ano, principalmente por eu achar que ela se focaria apenas no PS…
Maurício (4) Pois é. Mas devo dar um desconto: em 14 anos, foram muito mais alegrias do que momentos como esse, então acho que relevo. E os próximos episódios serão melhores. Claro, infelizmente sem a correria dos primeiros anos.
Carlos (5) Já parei com isso tbm. Comparar com o que acontecia há 9 anos não era saudável. Por isso, nessa review comparei com o que aconteceu há 2 anos =p Mas que era melhor, era
Kate (6) Esqueci de falar no texto: dirigido pelo Chulack e escrito por Zabel e Sachs, três produtores executivos do show. Então, não tinha desculpa pro epi falhar. Paciência. E eu acredito que Sam e Gates vão melhorar: basta que não exagerem nas cenas.
Ben (7) Fim decente? Algo raro… mas quem sabe?
Paty (8) Além da dependência, eu acredito que tem alguns episódios que valem MUITO a pena. A produção de ER pode pecar nos roteiros, mas na direção e atuação.. são impecáveis. E como de vez em quando acertam a mão nas histórias…
Vanessa (9) Você não sabe o quanto fico aliviado por até agora não ter sido xingado por criticar esse episódio =) Realmente, Gates perto do Brenner parece um bom personagem. E eu gostei MUITO de Cardellini mais à vontade huahuahauhauhau
Eu queria muito Pratt com mais autoriadade. Queria mesmo… Quanto a Abby, não que eu ‘não goste’ dela. Eu gosto sim. Mas ela tem uma fases que são insuportáveis, e a coisa piora quando focam o show muito nela. Aconteceu nos aos 7, 9 e agora. No geral, é uma boa personagem, mas que piora a qualidade do restando do elenco.
E ainda bem que acertei o tom na hora de criticar Zabel XD
Concordo com a mensagem do Thiago acima, eu também adoro a Abby, mas tem fases dela que não dá pra aguentar. Parece que não tem história pra colocar, e aproveitando o foco na personagem, eles colocam pra ela passar tudo de ruim. Esquecem dos outros personagens, ou colocam outros péssimos, como Brenner. E como sempre ele entra no hospital mostrando ser o dono do pedaço e sabendo de tudo. No fim, terá um final como o de Clemente, sem muita explçicação do que realmente aconteceu com o personagem!
Os que eram bons saíra, os que ficaram estão saindo e a série está apelando cada dia mais!
AMO ER, mas eles tem que perceber que ja desgastou, ou melhorar os roteiros!
🙂
Ótima review! A verdade dura e fria de tudo o que você disse é difícil de aceitar memso… Saiba que tu não está só no mundo dos fãs amargurados de ER, hehehe…
Quanto ao episódio também achei que estava abaixo da média da temporada. O novo médico, pelo lado positivo, parece ser competente, diferente de Morris e Gates (os últimos a entrarem) que demoraram muito ou ainda não mostraram que um dia fizeram uma faculdade de medicina.
Os flashbacks não me incomodaram muito não. Um pouco de “blast from the past” nunca é algo ruim. Ainda mais com a Janet no episódio. Só acho que no meio dessas histórias, e da história no PS, eles deveriam colocar mais uns 20 pacientes para o pessoal atender. Como nas primeiras temporadas, mesmo que fosse só um caso de gripe…
E esse desvio do enfoque medicina/vida de médico começou realmente na 7ª temporada. Mas é fato que se agravou depois que Grey’s veio ao mundo.
(Pergunta: tava assistindo a 1ª temporada e no episódio “Motherhood”, uns dos últimos e dirigido por Tarantino, a Chuny apareceu pela primeira vez assistindo no parto de Chloe Lewis. Alguém sabe se ela era realmente uma OB nurse? Ou ela tava ali por acaso?)
Realmente esse foi a pior colaboração de Joe Sachs e David Zabel. Até a direção de Christopher Chulack me pareceu anêmica nesse episódio. Acho que a produção ficou muito fresca com 3 meses de férias forçadas.
O foco em Abby e Luka não me incomodou tanto. O que me incomodou foi como isso desestabilizou o restante do episódio, principalmente em seu ritmo.
Além disso, Brenner é mais dispensável do que até mesmo Tony Gates. Não tenho dúvidas de que Grey’s Anatomy e sua péssima fórmula acabaram por levar ER a ruínas.
Podem criticar o quanto quiser, mas tenho desprezo absoluto por Grey’s, seu uso de McDreamys e cia. Mas meu desprezo maior é por quem tem coragem de assistir essa novela (odeio o estilo novelesco, devia ser proibido na televisão!).
ER surgiu como uma série realista. Tentar se rebaixar a um nível de novela é deprimente. Sinto falta dos tempos em que ER, Homicide, e Nova York contra o Crime eram os dramas de qualidade e referência na TV. Hoje, o povo se contenta com reality shows de quinta e novelas. É o fim da picada!
Mas não é o fim do mundo. O episódio seguinte, “As the Day she was Born” deu uma melhorada, mesmo que leve.
“Truth will Out” teve um roteiro com um ritmo muito mais bem encaminhado de Lisa Zwerling, quase lembrando um episódio dos velhos tempos, apesar de alguns defeitos.
E finalmente, escrevi esse comentário logo após de assistir “Under Pressure”. Foi um episódio primoroso, escrito por Janine Barrois, com atuações fortíssimas de Scott Grimes, Parminder Nagra e o ex-Third Watch Josh Stewart. Esse vai ser bom de comentar.
Restam 2 episódios pra fechar a temporada. Veremos pra onde isso vai. Venho especulando que o contrato de David Zabel deve terminar agora em maio. Um novo showrunner daria uma renovada em ER.
Esqueci de mencionar outra coisa,
Quanto a um fim feliz pra Abby e Luka, acho impossível nessa altura do campeonato. Além disso, já tivemos um final de conto de fadas com Doug e Carol. ER já fez isso uma vez.
Agora seria muito melhor que o final não fosse feliz. Não precisa ser trágico, mas um final “infeliz” seria muito mais realista e prazeroso de assistir.
Bruna (11) Geralmente, os novos personagens coadjuvantes são muito caricatos, e pioram mais ainda quando estão pra sair (Clemente drogado e pirado? Moretti pegador de bêbada?). Fico na espera de um bom personagem novato.
Leonardo (12) O primeiro epi da Laura Céron foi esse mesmo. E como OB Nurse. Depois a personagem mudou pro PS. A atriz deve ter agradado. E continua até hoje…
Eduardo (13,14) Sachs e Zabel já fizeram pior. Principalmente Zabel, que já escreveu muita porcaria. Quanto à Chulack, ando percebendo que se o roteiro não é extaordinário, ele cai o lugar comum. Não é um demérito, mas meus preferidos continuam sendo Laura Innes e Johnatha Kaplan. E apesar de ‘realista’, até eu sou contra um final Luby infeliz.
Olha, nessa tarde fiz a legenda do 14×17. No legendas.tv, na janela de download de ER, coloco o endereço de nossa comu no orkut. Sei não usa muito, mas pelo menos pra ER, vai gostar. Tem comentário diário de todos os episódios
adorei o review Thiago,só tenho que dizer ,concordo,concordo e concordo, você descreveu o que realmente está se passando com ER. Quando uma coisa perde a validade começa estragar,e isso infelizmente esta acontecendo com ER.
Já tentei umas 5 vezes colocar um post e quando envio a página abre sem o post e quando tento de novo abre uma página dizendo que eu já enviei! Seré que é só aqui no meu computador que está dando isso?
Agora deu, deixa ver se consigo colocar o post que eu queria então:
Valeu pelas legendas, Thiago! Já assisti com as legendas e ficou excelente, faltam só dois! Como o Eduardo falou as coisas melhoram nos próximos episódios e tenho esperanças pra próxima temporada, principalmente após ler a seguinte declaração de John Wells numa entrevista:
“And in my conversations with David (Zabel), and kind of talking about how much longer he wanted to be committed to the show, he was – he’s thinking about you know, it’s time for him to move on in his career.”
link pra entrevista completa: http://www.ez-entertainment.net/interview/ER/erview.htm
Parece que Zabel vai sair. Ele deveria ir pra Grey’s Anatomy ou Desperate Housewives, vai se dar bem melhor!
Pra terminar: Thiago você tem os reviews dos episódios da 11ª temporada? Você começou a escrever no 11×01, e eu li que por causa de uma atualização nos sites os textos se perderam. Você possui os textos salvos? Se possuir, como posso conseguir? Eu não tenho orkut, mas consigo dar um jeito de dar uma olhada na comunidade, vocês podiam fazer um fórum, é bem fácil e daí eu participava :p, porque orkut eu não vou fazer mesmo.
Que engraçado, fui tentar de novo (tinha salvo o post no word) e não deu certo de novo, e quando tento mais uma vez aparece a mensagem: Duplicate comment detected; it looks as though you’ve already said that!
Outra hora quem sabe eu consigo…
Finalmente, agora deu certo, desculpe-me pelo incômodo.
Carlos, se isso for verdade, é a melhor notícia de ER há anos!!! Finalmente esse cara vai sair!!!
Estava começando a perder as esperanças com John Wells. Espero que agora ele tome as rédeas da série. Vai ver ele se deu conta da m**** que Zabel fez… =D
Nossa, fiquei cheia de esperanças para a próxima temporada.
Já previa a saída de David Zabel faz tempo. Nenhum produtor executivo possui contrato além de 3 anos em ER (com a exceção óbvia de John Wells). Zabel assumiu a posição em 2005, então faz sentido.
Agora é ver quem vai assumir a posição se não for Wells. Tanto Joe Sachs quanto Janine Barrois são aptos pra posição de showrunner.
quem via plantão médico não consegue ver o ER de agora!
tinham histórias boas, tanto médicas como pessoais. tinha o mark brigando com a esposa, a susan com a irmã maluca, o doug e seu pai, o carter e sua busca para provar que não precisava de seus pais.
Todo mundo me fala que ER é ruim. é, muito. não merecia. mas eu também não consigo odiar, por mais que eles tentem transformar ER em uma Dallas da vida.
Infelizmente eu acredito que tudo tenha uma hora para acabar. Seinfeld, The West wing, Sopranos acabaram na hora certa. Friends, nanny, mad about you não tiveram a mesma sorte.
Esses caras têm que acabar logo. Sem anunciar mais ninguém, só terminar. Antes que piore, se isso for possível
Sofia (16) Episódios melhores viram. Não uma temporada inteira, o que se provou difícil, mas de vez em quando, a série acerta em um ou outro episódio. E temos uma boa reta final dessa vez.
Carlos (20) Forum eu não vejo acontecendo. Já me ocupo horas com as reviews, legendas e orkut… se tiver um fórum, eu bombo na faculdade e fico sem life XD Além do mais, a série só tem menos de um ano agora. Seria algo com um prazo de validade muito curto. Pena não ter orkut… mas a comunidade é excelente.
Tenho os reviews passados, mas eles são muito longos, cheio de erros ortográficos… se quiser, manda teu e-mail pro thiagosampaioBA@hotmail.com que eu respondo com os textos em anexo.
Nanda (21) Ter esperança não é bom huahuahuahua Assista descompromissada. Ser pego de surpresa, como no começo desse ano, é bem melhor =)
Eduardo (22) Mais do que cantado mesmo. O cara é um bom roteiristas, mas como showrunner só sabe escrever pra um casal ¬¬ Quero confirmação, mas pelos últimos comentários de Zabel, eu não o via querendo sair de ER. Isso me parece mais um ‘you’re fired’.
Cecília (23). That’s what she said
Eu sei, Thiago, mas não consigo ser condescendente com a série hoje em dia. É uma relação de amor e ódio atualmente, e qualquer notícia como essa me deixa feliz. Eu realmente ODEIO Zabel como produtor executivo.
Ah, e você devia fazer o review de The Office… 😀
Assisto ER desde a primeira temporada e infelizmente a série mudou bastante mas mesmo assim não consigo odiar esta série. Todos os personagens fortes da série já se foram mas eu tô ali firme e forte porque eu adoro ER e nunca vou abandonar o barco por mais que a série tenha se perdido um pouco.
Quanto ao episódio não achei ruim não.Gostei da história da garota com o problema no coração e me
surpreendi com a história dela com o carinha. As duas senhoras achei engraçado.Só não gostei da parte do Morris simplesmente rídiculo. E graças a Deus a Neela apareceu pouco.
Sobre o Dr. Brenner aquela cena inicial dele tava mais pra Nip Tuck do que pra Grey’s Anatomy. Até a musiquinha era igual. Mas sabe que eu gostei dele é lógico o cara se acha pra caramba mas sei
lá gostei daquele jeito dele. E como disse a Marília ele deve fortalecer o Pratt concordo.
Quanto ao que o Zabel falou dele concordo que o cara é sexy mas ainda prefiro o Gates e o Pratt.
Sobre a cena entre a Sam e o Gates eu achei que até que ficou legal melhor do que aquele sonho da Neela . Concordo que a cena ficou meio Grey’s isto você tem razão Thiago. Mas sabe o que é? Tudo pela audiência daí o Zabel resolveu esquentar ER. Tanto lá como aqui quando a audiência cai metem cenas de sexo.Ah! Quase ia me esquecendo da Abby gostei também e achei que não exgeraram muito nas cenas Lubby. Deu pra ver.
E Thiago se você pode ver a Sam de sutiã eu pude ver o Gates sem camisa apesar daquele umbigo estranho dele ahahahahaha. Até a próxima quinta.
Sem levar em conta as falhas dos ultimos anos, o comercial de ER da Warner faz cair a ficha em qualquer um: ta terminando. Quando começaram aqueles flashes com Mark e companhia, me arrepiei mesmo. Nao ta no seu melhor momento, mas que ER vai fazer falta, aaah se vai!
“Coburn, a mestre Jedi do AA”.
Uhauhauahauuahuha, vc é muito espirituoso, cara!!!
Acompanho ER desde seu primeiro episódio com grandes personagens, que ficaram na história da série, episódios que após seu término, fazíamos refletir, sobre a medicina, ética, valores…
Atualmente a série pouco expõe esses fatos, deixando-a cada vez mais superficial. É uma pena, pois caiu muito a qualidade da série.
Atualmente me emociono mais com o link da série na Warner (comercial dos 14 anos da série) do que com um novo episódio. Espero que melhore!!