TeleSéries
Revolution – Chained Heat
27/09/2012, 14:22. Aline Ben
Reviews
Revolution
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Depois de estrear como um dos pilotos mais esperados desta fall season e ser a melhor premiere de drama dos últimos três anos Revolution precisou mostrar que tem cacife para manter todo esse alvoroço que surgiu em volta da série. O seu segundo episódio, Chained Heat, foi um tanto sonolento, mas com destaque novamente para as cenas de luta. A essa altura já tivemos um desenvolvimento melhor dos personagens e se você achava que já tinha enigmas suficientes na cabeça, Revolution tratou de colocar mais algumas pulgas atrás das orelhas dos espectadores.
As cenas de luta continuam se destacando na série. A milícia que tomou o poder nos Estados Unidos proibiu a posse, comércio e uso de armas de fogo. Quem ganha com isso somos nós espectadores que nos esbaldamos com as lutas de facas/espadas em Revolution, muito mais bonitas que os tiroteios. Além das boas cenas de luta de Miles, nosso Chuck Norris pós-apocalíptico, outro ponto forte da série são as cenas de flashback. Além de contarem com as grandes participações de Tim Guinee e Elizabeth Mitchell, as cenas mostram acontecimentos muito curiosos sobre o que aconteceu logo após o apagão.
Os personagens se desenvolveram mais nesse episódio e a que mais se destacou foi a nossa heroína Charlie. Em relação a ela faço minhas as palavras de Miles: “estamos viajando há um dia e você já é um pé no saco”. A personagem acabou com a paciência de qualquer um bancando a boa samaritana e só conseguiu se redimir na última cena. Particularmente eu gosto muito de ação e até sou suspeita para opinar sobre Charlie, mas achei a personagem muito inocente e compreensiva demais para quem cresceu em um mundo pós-apocalíptico, teve o pai morto e o irmão sequestrado, ambos por uma milícia autoritária.
O bilhete que Charlie deixa avisando que foi atrás de Miles também é de uma inutilidade sem tamanho. Ela poderia ter fugido simplesmente que não haveria muita dificuldade em descobrir atrás de quem ela estava indo. Outra coisa que chamou a atenção é o jeito que ela se sente culpada por Danny estar com a milícia e o drama quando ela conta que cuidou dele desde a morte da mãe. Parece que Danny tem uns sete anos de idade.
As atitudes de Charlie são um tanto exageradas e a tentativa de transformá-la na heroína 100% honesta e defensora dos fracos e oprimidos é muito forçada e cansa. Por outro lado a garota se mostrou corajosa e disposta a tudo para salvar seu irmão, se o drama foi melhor situado ela pode crescer mais como personagem. Um exemplo bom é a cena de Charlie com o comboio da milícia, a edição mostrando cenas de flashback com o que ela passou na infância montou o nível de drama ideal. Só tenho uma coisa para dizer a Charlie: “Keep calm e stop the mimimi”, #prontofalei. Em contrapartida Miles tem se saído um personagem muito rico e original. Adorei quando Charlie pergunta onde ele está indo e ele responde “um lugar chamado cale a boca e fique aqui”.
A melhor cena de Chained Heat foi com certeza a cena em que Charlie finge estar perdida na floresta, atira no sentinela e junto com Nora e Miles derruba os soldados da milícia e solta os prisioneiros. Charlie mostrou que tem o mesmo DNA da mãe, que nas cenas de flashback apareceu atirando em um homem que roubava a comida de seus filhos, depois que Ben não teve coragem para atirar. A cena em que Miles encontra pela segunda vez o caçador de recompensas também chama a atenção, quando os dois ficam frente a frente todos se retiram do bar, bem estilo faroeste.
Uma grande decepção em Revolution é a abertura da série. Para não dizer que é uma cópia, ela está muito parecida com a abertura de Falling Skies. Os efeitos usados dando a impressão de um circuito elétrico falhando são muito parecidos. O logo com a marca de “power” da série ficou muito bacana, mas a semelhança com a abertura do drama de ficção alienígena de Steven Spielberg incomoda. Por outro lado gostei da brincadeira com as letras quando formam primeiro a palavra “evolution” e depois é acrescentado o “R”.
No entanto, ao contrário de Falling Skies onde a bandeira dos Estados Unidos aparece em todos os ângulos possíveis, em Revolution quem a tem não passa de um rebelde tentando restabelecer o governo americano. A milícia trata quem defende a bandeira dos Estados Unidos como traidores.
Entre esses rebeldes já identificamos Nora e ela foi incrível montando uma arma com materiais precários, deu para entender porque Miles precisa tanto dela. Também deu para perceber que os dois têm um segredo, que faz com que Nora aceite mais facilmente ajudar Miles e Charlie. Só saberemos o que é nos próximos episódios, mas vale como nota mental.
A grande surpresa de Revolution foi a presença de Rachel (viva, sã, mas não tão salva assim). Pelo que deu para perceber é refém da milícia. Através do diálogo dela com Monroe imagino que Ben realmente achava que ela estava morta, assim como seus filhos devem ainda pensar assim. Além de Rachel, outra surpresa foi o misterioso Randall, homem que apareceu na casa de Grace e também usa um daqueles pen drives de energia. Pouco podemos ver desse personagem, mas achei por um instante a roupa dele parecida com a do exército americano, mas realmente deu para ver pouquíssima coisa.
Revolution ainda não me convenceu, mas tem muita coisa para desenrolar na série e os personagens estão precisando urgentemente nos cativar mais. Até agora os mais interessantes são Ben, Rachel, Miles e o capitão Tom. Aaron e Maggie ainda precisam mostram a que vieram e Charlie está longe de cativar os espectadores. O que me incomoda na série, mas acho que isso deve ser explicado mais adiante, é o porquê de tudo isso começar a bombar só 15 anos depois do blackout. Mas acredito que a linha de desenvolvimento da série engloba a explicação do que aconteceu durante esse tempo. Em termos de balanço entre quantidade de mistério e recompensa para o espectador Revolution segue escassa em informações e bem parecida com Lost e Alcatraz. Apertem os cintos que não duvido que um avião caia em uma ilha deserta cheia de ex-presidiários.
PS1: Repararam na quantidade de parques e pracinhas abandonados que aparecem nas cenas de Revolution?
PS2: Recentemente Mark Pellegrino, Todd Stashwick e Colin Ford, atores que trabalharam no outro drama de Eric Kripke Supernatural, confirmaram participação em Revolution.
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Fiquei desconfiada da madrasta britânica, a Maggie, embora tenha curtido a personagem. Talvez ela tenha “grudado” no Ben para descobrir o tal mistério. Ficou com uma expressão bem estranha quando Zack contou do “pendrive”; e, a propósito, por que Ben não disse nada a ela a esse respeito?
De fato, muito forçado o sentimento de responsabilidade pelo irmão por parte de Charlie.
Por enquanto, meu personagem do Bem favorito é uncle Miles; e o do Mal, o crudelíssimo Capitão Tom Neville. Ah, o quanto esse povo vai ser torturado nas mãos dele!
Tenho medo do Tom e queria o Miles como melhor amigo. #fato
Aliás, para mim, com o Miles poderia rolar até mais que amizade, rs.
Hahahaha. Tá com cara de bad boy o ex-pai da Bella de Crepúsculo. Hehehehe.
Jurei que iam pegar o Colar da mão da Maggie, é mulher burra. Aposto que ela e o Aaron vão salvar a mulher que tem o outro colar.
eu ate concordo que a serie nao e taao boa assim,mais nao acho que misterio e demais,adoro mistério,quanto ao final de Lost que tanto tacam pedra,eu gostei e sou 1000% fã da serie,realmente aquele dramalhão pelo Danny foi foda,a serie precisa de mais motivação,achar o Danny ta muito pouco.Quanto ao avião caindo,a serie ja teve uma queda de avião,quando o Miles esta com o Monroe a 15 anos atras se nao me engano…alias e a marca do J.J,Fringe começa com uma queda de avião…
Hahaha, bem lembrado Gabriel, tinha esquecido da queda do avião no episódio piloto! Eu também gosto de mistério, mas fiquei muito ressabiada com Alcatraz.
[…] episódio foi a identidade do misterioso Randall, que apareceu no segundo episódio da temporada, Chained Heat. Ele é na realidade o “Mr. Flynn” vice-secretário do Departamento de Defesa dos Estados […]