TeleSéries
About Jordan
17/10/2007, 13:09. Paulo Serpa Antunes
Opinião
Crossing Jordan
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Eu definitivamente não sou a pessoa certa para escrever sobre Crossing Jordan. Mas se eu não escrever, algum outro crítico mais escreverá?
Crossing Jordan certamente não era uma série que me fazia parar para assistir. Teve um bom início e, apesar de ser um subproduto de CSI, mostrou muita personalidade na largar. Jordan era um procedural drama, mas tinha um tom mais melodramático (feminino), e, apesar de frieza que um necrotério sugere, ela pulsava vida. E a vida vinha da personalidade forte, determinada e rebelde de Jordan Cavanaugh e dos conflitos pessoais de seu chefe, Garret Macy, muito bem construídos pelos competentes Jill Hennessy e Miguel Ferrer.
Os dias se passaram e Crossing Jordan acabou ficando para trás na minha lista de coisas para assistir – vale lembrar que a série estreou no Brasil sendo exibida de segunda a sexta pelo Universal. A tática de exibir seriado como telenovela me perdeu, mas até hoje é um sucesso no canal. Jordan e Law & Order: SVU tem milhares de fãs no Brasil justamente porque foram exibidas desta forma, fidelizando o telespectador-zapeador dia após dia (especialmente aqueles que não suportam mais as reprises diárias de Friends, Seinfeld e Simpsons).
De tempos em tempos, voltei a sintonizar em Jordan e a verdade é que cada vez com menos interesse. Particularmente, acho que a série sofreu uma grande perda com a saída de cena de Max Cavannaugh, o personagem de Ken Howard. Neste processo de mudança e também de desenvolvimento de seus personagens, a série foi tomando caminhos estranhos – em especial abusando da carga dramática, de colocar os personagens em situação de extremo-perigo, forçando situações para manter o telespectador ligado e reter a audiência – prejudicada por diversos fatores ao longo dos anos, da gravidez de Jill Hennessy passando pela desesperadora crise de audiência da NBC dos últimos anos).
Neste ponto sempre tive uma leve impressão que faltava um produtor mais esperto para tocar a série. E justamente o showrunner de Jordan se chama Tim Kring – aquele mesmo que desde a final de primeira temporada de Heroes tem despertado este mesmo sentimento de desconfiança em muito mais gente.
Ao longo dos anos assisti a vários episódios de Jordan – Fire from the Sky, com a morte de Devan pra mim é um dos grandes episódios de 2004; as participações do Fonzie Henry Winkler; os divertidos crossovers com Las Vegas; o casa-separa com Woody (e eu não suporto o Jerry O’Connell). E também retornei neste ano, diversas vezes, assistindo a episódios que foram bastante elogiados pelos fãs. Mas o que eu vi foi uma série se repetindo, exaurida e exagerando nas situações (Jordan expondo uma conspiração facilmente, Lu morrendo, Ron Silver morto-vivo, Bug terrorista).
O finale, Crash, é meio que o resumo deste ano. Mostra a série se puxando para fazer emocionar e se esforçando para dar um final digno para os fãs. Eu particularmente imaginava um final menos dramático – a mim bastaria ver a Jordan partindo de Boston, olhos cheios d´água. Achei bacana o clima de Survivor do episódio (daria um belo especial de duas horas de duração) mas anti-natural todo o resto – aqueles diálogos fortes com Macy, o “eu te amo” pro Woody e por um instante cheguei até a temer que rolasse um clima maior entre a Kate e o Nigel.
Mas apesar do cansaço Crossing Jordan se despediu como queria se despedir, como a série que realmente é: um drama policial apaixonado. Não foi feita pra mim. E eu certamente não sou a pessoa certa para fazer um panegírico de Crossing Jordan. Mas nesta quarta-feira alguém precisava escrever sobre ela.
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Paulo,
É por textos como este que sou fã de carteirinha do teleséries. As séries comentadas por vocês, embora de qualidades próprias inegáveis, atingem um patamar mais elevado.
Paulo, excelente texto que vc escreveu sobre a série. Concordo com as suas palavras e adiciono que a série vai deixar saudades em seus fans.
Paulo, meus parabéns pelo texto!
Fico feliz que alguém tenha finalmente se lembrado que Crossing Jordan um dia existiu! Quanto a série foi cancelada, não houve nenhuma nota mais longa por parte deste ou de qualquer outro site! O fim de Crossing Jordan foi tratado como se não fosse nada importante, como se o programa sequer fosse exibido no Brasil, bem diferente do tratamento dado a outras séries, que quando canceladas, ganharam grandes notas, como Gilmore Girls, Everwood e minha queridíssima Veronica Mars. Na ocasião, escrevi um grande desabafo em homenagem a série, no tópico da nova programação da NBC, já que ninguém havia se dado ao trabalho de escrever sobre a série.
Acompanhei as 6 temporadas de Crossing Jordan fielmente. Sou fã declarado da Dra Jordan. A terceira temporada da série foi o grande divisor de águas, pois na ocasião, tudo era incerteza: o retorno de Jill Hennessy ao programa, que havia se afastado do programa devido a gravidez e não retornou a tempo do recomeço das gravações da temporada; e, consequentemente, a possibilidade de não renovação do programa para uma 4ª temporada.
Na 3ª temporada, em apenas 13 episódios (dos quais 4 não contam com a participação de Jill), a grande questão da morte de Jordan é solucionada, em verdade, ao final de temporada, que deu finalmente continuidade ao fatos ocorridos no final da 2ª temporada. Foi extremamente estranho a temporada retornar sem dar continuidade ao final da temporada anterior. Alias, a temporada não deixa ganchos para continuidade, justamente pela possibilidade de cancelamento da série, na época.
Após esta fase, e por conta da considerável audiência, a NBC decidiu renovar a série para 4ª temporada. Na ocasião, Ken Howard decidiu não renovar seu contrato, retornando apenas para mais um episódio no meio da 4ª temporada, sua ultima participação na série.
Daí para frente, a série começou a tomar novos rumos, caindo mais para o dramático, que, em verdade, sempre foi o ponto alto da série, o que a diferenciava completamente da frieza de C.S.I. (que, pessoalmente, não suporto – nem a principal e nem as derivadas).
O final exibido ontem, Crash, de longe é o final esperado pelos fãs que acompanharam Crossing Jordan por 6 temporadas. Não vimos resoluções. Jordan apenas se declarou a Woody e ponto final. Kathrin Hahn, que nos 8 ultimos epísódios era figura presente apenas nos créditos de abertura, quase não participou do final da série. O destino de sua personagem fica subtendido, devido ao penúltimo episódio.
Enfim, Crash foi um excelente episódio, mas parecia apenas mais um episódio de Crossing Jordan. Talvez o ponto dramático mais alto do episódio foram as cenas finais, de Jordan e Macy, que basicamente davam a entender que ali era uma despedida, dos personagens e dos atores. De qualquer forma, não posso reclamar muito, afinal, ao menos a série terminou sem deixar ganchos para a proxima temporada, que jamais existirá, assim como aconteceu com as saudosas Veronica Mars, Joan of Aracadia, Fastlane, Popular, dentre muitas outras.
Crossing Jordan, R.I.P.!
adorei o texto mas nossa…crossing jordan era muito chata. parecia uma colcha de retalhos de várias outras séries criminais no ar, incluindo CSI…
Muito fraco o epis. final…parece que faltou alguma coisa!!!me decepcionei horrores!
Faço minhas as palavras do 1º post. Mais do que o profissionalismo e compromisso com o leitor, o telesséries vai além e nos surpreende vez ou outra. Saindo da overdose de notícias das séries hype e dando espaço às (várias, acreditem) pequenas comunidades.
E, Paulo, realmente Crossing Jordan era isso: não era uma série ruim, mas também não tinha um appeal para nos prender ou virar hit apesar do elenco deliciosamente carismático.
Meu maior choque foi o tratamento dado a uma série com 6 anos de estrada e de público (embora um pouco saturado) fiel. Não dar a chance de um final – não necessáriamente fechar de vez o livro ou fazer avanços no tempo, mas ao menos direcionar os personagens ou subtender algo – foi algo radical e indiferente.
Fechar um ciclo ou surpreender os fãs ajudaria a série também no mercado de DVD’s, não é verdade?
Lamentável…
Existem vários tipos de finais propriamente ditos:
FECHAMENTO DEFINITIVO DO “LIVRO” – Embora geralmente envolva diversos clichês, esse tipo de final costuma satisfazer a maior parte dos fãns: há avanços tempo, mortes, nascimentos de bebês, todas (ou 90%) das pontas e dos arcos são fechados ou descritos em narração e, assim sendo toda a existencia daqueles persnogens foi exibida.
Exemplos: Six Feet Under, Will & Grace.
DIRECIONAMENTO DOS PERSONAGENS – Aqui, o grande arco final da temporada em questão é fechado ou a premissa da série é cumprida em sua totalidade, dando uma sensação de um fim natural ou aceitável. Temos então um vislumbre de que EMBORA QUEIRAMOS, NÂO PRECISAMOS saber o que vem a seguir.
Exemplos: Gilmore Girls, Buffy, Friends.
FINAL INTERROGATIVO COERENTE – Temos uma cena final emblemática e ou abrupta, porém justificada pelo contexto da série. A sensação de final justo pode vir do fato de que a história foi sensata em culminar naquele ponto (ANGEL), ou que embora haja pontas soltas, o que foi visto foi um recorte memorável da vida dos personagens (ARQUIVO X, VERONICA MARS) que pode ser retomado ou apenas relembrado com saudosismo. E ,por último há o choque intencional e gratuito (THE SOPRANOS) para que o espectador guarde a dúvida e mantenha viva a lembrança em questão.
CANCELAMENTO SEM PRÉVIO AVISO (INCOMPLETO, MAIS QUE ABERTO OU NÃO-FINAL)- Essa não precisa de muitas explicações não é.
Exemplos: Poderia passar uma semana dando exemplos…
Concordo que a série se perdeu um pouco na 3ª temporada e custou a voltar a ter um bom ritmo (só no meio da 4ª). Mas a 5ª e 6ª temporadas foram muito boas…os últimos episódios da 6ª temporada foram, para mim, excelentes..parecia que a série tava começando de novo.
E eu, toda terça-feira, estava lá assistindo a Dra. Jordan Cavanaugh e cia. A mim, vai deixar muita saudade!
Paulo, muito bom seu texto sobre Crossing Jordan, eu assisti direto as 3 primeiras temporadas, depois me desinteressei e vez ou outra assistia.
Mas você me lembrou os tempos de colégio Paulo, cometeu um pleonasmo no seu texto: perdeu uma perda?? 🙂 O texto ficaria melhor como “… a série teve uma perda com a saída de Max…”
Grande abraço 🙂
Rodolfo, obrigado pelo toque, corrigi o erro que você apontou. Falha de revisão!
Teve um bom começo, durante um tempo prendeu minha atenção, com o passar da temporada a série começou a se repetir, mas ainda valia uma olhada de vez em quando por causa do ótimo elenco
Terminou com um episódio fraco, mas no futuro talvez me lembre desta séries com alguma saudades, afinal ela proporcionou alguns bons momentos
Teve um bom começo, durante um tempo prendeu minha atenção, com o passar das temporadas a série começou a se repetir, mas ainda valia uma olhada de vez em quando por causa do ótimo elenco
Terminou com um episódio fraco, mas no futuro talvez me lembre desta séries com alguma saudades, afinal ela proporcionou alguns bons momentos
Teve um bom começo, durante um tempo prendeu minha atenção, com o passar das temporadas a série começou a se repetir, mas ainda valia uma olhada de vez em quando por causa do ótimo elenco
Terminou com um episódio fraco, mas no futuro talvez me lembre desta séries com alguma saudades, afinal ela proporcionou alguns bons momentos
Olha, nem tenho o que comentar. Eu concordo com TUDO que o Paulo disse…menos a parte de não gostar do Jerry O’Connel, hehehehe.
Consegui assistir o último episódio ontem (apesar da dificuldade pq o telefone não parava de tocar bem no horário) e me sinto feliz de não ter perdido o final, mesmo que ele não tenha sido exatamente como o esperado.
Minha opinião bate com a da maioria. As duas primeiras temporadas foram boas e tiveram episódios muito bons. A gravidez da Jill atrapalhou a 3ª, mas no meio da 4ª a série se achou de novo e os crossovers com Las Vegas foram ótimos. Não acompanhei a última, acho que a universal demorou demais para passá-la e depois de saber que havia sido cancelada, perdi o interesse.
O final não me agradou muito, ele não retratou o que a série foi nos seus 5 anos anteriores, esperava mais, muito mais…
É uma pena, mas tenho guardado na memória alguns episódios: Bug e Jordan no túnel; o de todos ouvindo um caso antigo contado pelo Max; os com a participação do Mr. Big de Sex and the city; os crossovers com Las Vegas….
Concordo com voce, Alessandra, Crossing Jordan era mesmo muito chata… E nem chegava aos pés de CSI…
Mas talvez a maior diferença seja a que um colega aí em cima descreveu: enquanto CSI é um seriado objetivo e focado (ele chamou isso de “frio”), Crossing Jordan perdia tempo precioso com puro dramalhão e assuntos sem o menor interesse para o desenrolar dos episódios.
Eu pessoalmente DETESTO esses dramalhões em um seriado que deveria focar em outro ponto (resolver crimes, por exemplo). Se eu assisto a um seriado que resolve crimes, ou tenta evitar um ataque terrorista em 24 Horas, ou procura saber como sair de uma ilha, ou é uma comedia… então o que eu MENOS quero ver são os problemas pessoais dos personagens (no máximo pode-se citá-los rapidamente, mas não começar a focar esses assuntos, ou o seriado desanda!). A mim parece obvio que se eu estivesse minimamente interessado nos problemas pessoais dos personagens ao invés de na historia principal, eu procuraria um seriado tipicamente dramalhao, ora bolas.
Contudo, parece que tem gente que gosta de uma mistura de tudo, gosta dos dramalhoes no meio de um seriado de investigacao…
E é por aí que um seriado chaterrimo (para mim) como Crossing Jordan, ganha tambem seus simpatizantes…
Só parece que os simpatizantes nao sao os que escrevem sobre seriados. 🙂
[ ] Rubens
Rubens, ninguém aqui está comparando Crossing Jordan com CSI, mesmo pq não há comparação, apenas se comentou que ela era um subproduto de CSI, por se tratar de uma série policial/investigativa. Porém a premissa, o foco da série era outro. As investigações faziam parte, mas só como pano de fundo. Ou onde já se viu uma legista sair do necrotério pra formar parceira com um policial e investigar cena de crime, interrogar criminosos, etc?! Que eu saiba isso é papel da policia. Daí discordo de vc quando diz que CJ “perdia tempo precioso com puro dramalhão e assuntos sem o menor interesse para o desenrolar dos episódios”. Não, não, era isso que ela se propunha e não ser um arremedo de CSI.
E outra coisa, bom pra vc, se não se interessa pela vida pessoal dos personagens desse tipo de “seriado objetivo e focado” e sim no crime/criminoso da semana. Mas como vc bem disse, não só parece, como existem pessoas que gostam dessa mistura, como eu por exemplo. Já pensou se Lost, 24H, ER, House e até Grey’s Anatomy, ficassem focados apenas na história que tem pra contar e não nos apresentassem o “material humano” de seus personagens, que chato seria?!
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Paulo, seu comentário sobre Jordan deu o fecho de ouro que a série merecia. Muito bom de ler, inteligente, bem escrito! Eu assisti Crossing Jordan há anos atrás, acho que no tempo da 1ª temporada mas depois a perdi porque passei anos sem TV a cabo e agora não tenho o canal na TVA. Mas guardei muito boa recordação de Jordan, eu gostava muito da série e ler seu comentário me encheu de saudades. Valeu muito sua homenagem de boa qualidade e nós, os fans de Crossing Jordan lhe somos gratos!
Crossing Jordan era muito chata…
Belo texto!
Abraço.
Nunca tinha visto a serie, só vi o ultimo episodio, portanto não tenho base pra falar de personagens, mas não foi um episodio ruim, entretanto pra um episodio final ficou meio morno, a grande descoberta deles ficou somente pra nossa imaginação.
Aproveitando o comentário do Rubens sobre seriados de investigação, eu ia comentar esses dias (mas faltou tempo) que assisti um episódio de Law & Order SVU (não acompanho esse seriado) e gostei muito, mas percebi que, assim como acontece com CSI e outras séries do gênero, no final das contas o estilo do seriado é muito limitado. Vejam bem, não estou dizendo que é ruim, mas é limitado. Toda semana tem um episódio fechado e os personagens ficam em último plano. A vida pessoal deles caminha..mas a passos de tartaruga na graxa, hehehe. Para quem não acompanha a série isso é até legal, afinal dá para assistir qualquer episódio da temporada sem arrancar os cabelos por ter perdido todos os anteriores, mas para quem vê toda semana, tem que ter uma paciência de Jó ou ser um fã realmente puro do gênero, caso contrário acaba cansando.
Eu gosto muito desse tipo de série, mas foram poucas que consegui acompanhar semanalmente. Eu sinto bastante falta da continuidade (ela existe, mas como eu disse, a lentos passos) e daquela mexida na personalidade e na vida pessoal do povo.
Olha, eu gosto de Crossing Jordan, mas não vou discordar do que tu disse..
eu acho sim, que é muito legal séries policiais tocando no emocional, indo um pouco para o drama, mas sem perder o foco de investigar e fazer justiça, porém CJ já estava escapando do foco, esse foi o problema, apesar dos episódios ainda serem bons.
O que diferencia SVU do CJ (lembrando que eu sou um pouco suspeita pra falar já que sou uma fã viciada nas franquias L&O) é que o SVU ainda se mantém no foco de fazer justiça pelas vítimas, já CJ saiu do foco.. Lembrando que SVU está em sua 9ª temporada e só na 8ª (lá pelo meio, quando a Liv voltou) que eles tocaram nas vidas pessoais mais do que o normal. Mas quem já viu os promos da 9ª temporada no site da NBC, pode dizer que voltou ao antigo esquema: prender lixos a todo custo.. Mas bom haha acabei saindo do tema CJ.. voltando ao assunto inicial. Os atores são excelentes, os personagens são excelentes, as histórias são excelentes, porém no tema errado.. deveria ser um seriado de drama, não policial. Ou então que se mantivesse como antes. Enfim, prefiria a Hennessy como a Claire Kincaid, no L&O, embora ela tenha atuado a Cavannaugh com um talento surpreendente.
O que mais me irritava na Jordan era a sua vontade de fazer justiça a qualquer custo e sempre passando por cima de tudo quando era norma. Ela era meio neurótica e embora isso fosse legal no início, depois de vários anos isso me cansou. Conviver com alguém como ela deve ser muuuuito difícil.
Isso sem fala que ela sempre conseguia solucionar a coisa no final.
Fico pensando as vezes como seria se na polícia de fato todos os ‘investigadores’ das séries de tv dessem pitaco. Quero dizer, peritos investigando, médicas legistas se metendo, policiais em algumas…etc, etc, etc. Queria ver se sairia alguma solução para os crimes ,hehehe.
Eu gostava, mas não conseguia acompanhar nem quando era todo dia, porque eu tinha muitas séries pra ver, nem essa última temporada, por causa do horário super tarde.
Embora achasse a série irregular (alternava bons e maus momentos) eu gostava bastante.
Não achei tão boa esta 6. temporada (salvo alguns episódios) e o último episódio também não foi lá essas coisas (na minha opinião), mas o que acho pior é a maneira como várias séries tem terminado.
Elas simplesmente… acabam…
Enquanto têm audiência vão sendo “esticadas”, quando a audiência cai terminam “apressadamente”.
No caso de Jordan a 5. temporada foi boa, quando saiu o produtor e a 6. temporada demorou para começar eu imaginava que seria a última.
Mas parece que a 6. temporada foi para o ar com o pessoal esperando pra ver o que ia acontecer. Não foi “planejada” para ser a última.
Oi Paulo. Concordo em gênero, número e grau com vc. Crossing Jordan prendia a atenção nos dois primeiros anos, principalmente devido à forte atuação de Jill. Depois, foi caindo no clima barrados no baile, com situações forçadas e tramas impossíveis. Além disso, o Woody mudou demais nas 2 últimas temporadas – preferia o jeito paspalhão dele no início da série. Grande abraço,
Paulo Stucchi, Itu, SP
Cheguei a ver uns episódios do início de Crossing Jordan e achei excelentes. Pena que não pude acompanhar e os episódios das temporadas seguintesnão foram grande coisa. Mas era um bom show, que seria infinitamente melhor sem o Woody (ou com ele somente como coadjuvante).
Crossing Jordan é muito bom.Jordan está na boa.
Eu não consegui assistir o final de crossing jordan. Será que alguém poderia me contar como foi?
Eu adoro Crossing Jordan, assim como os vários tipos de Lsw & Order. Fiquei passada quando anunciaram que ia acabar a série. Eu me identifico com aspectos das personalidades de vários dos personagens da série que, na minha opinião, foi muito bem estruturada, ou seja, o conjunto dos personagens era dinâmico sem perder a coerência. O pano de fundo de um necrotério dava realce às várias personalidades que por lá circulavam. Um dia eu era o Bug, no outro era o Dr.Macy ouvindo jazz e tomando aquele whisky…tinha dias que eu estava mais para Nigel, em outros eu era Lily…adoro observar as nuances dos personagens. A trama foi mudando como a vida…para que reclamar tanto? Não é isso que torna nossas histórias tão apaixonantes? Esta ficção vai deixar saudades. Mas vamos lá, que outras virão e nossa realidade nos espera…Hoje, quem sou eu? Valeu, vocês todos!