TeleSéries
Primeiras Impressões – Go On
09/08/2012, 21:18. Marco C. Pontes
Preview
Go On
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Um bando de malucos e outro mais maluco ainda.
Go On, a nova série do ex-Friends Matthew Perry (que interpretava o querido Chandler), teve sua preview logo após as transmissões diárias das Olimpíadas pelo canal NBC. Uma jogada bem pensada, para dar tempo dos produtores mudar qualquer coisa que talvez não tenha sido bem aceita pelo público, já que a série estreia de verdade no dia 11 de setembro.
O episódio exibido obviamente foi o Piloto. Perceba que até o nome do episódio traz referência à finada Friends, com o The One with sempre sendo o início de todos os episódios. Além da personagem do novo personagem de Chandler, er, quero dizer… Matthew, as comparações com a série acabam aí. Go On não tem nada a ver com comédia pastelão, e na verdade, parece muito com Community.
A premissa é bem clichê: Ryan King (Matthew Perry) é a personalidade de uma rádio, que perdeu sua mulher quando ela decidiu que estava na hora de mandar um SMS para o marido comprar café (algo, que de acordo com ele, era de muita importância). Ele sofre com a perda da mulher, mas decide não lidar com suas emoções, tentando continuar seu trabalho normalmente. Seu chefe, Steven (John Cho), insiste em que ele participe de dez sessões de aconselhamento de dor (ou seja, um grupo de ajuda) antes de voltar ao ar. Quando ele chega ao grupo de ‘transição’, ele assume que ele é a única pessoa sã e que deve NÃO levar a sério tudo o que está acontecendo.
O papel de Perry é aquele que já vimos em diversas outras produções: sarcástico, cínico, com qualquer piada na ponta da língua. Desnecessário dizer que já estamos acostumados, mas se levarmos em consideração o tipo de personagem, que era o mesmo em Mr. Sunshine (outra tentativa falha de voltar à TV, em 2011) e Studio 60 On the Sunset Strip (que era uma ótima série, mas também não passou de uma temporada), o que diferencia Go On de suas outras tentativas de sucesso?
Entenda que Matthew deu uma ótima performance no Piloto, mas como disse no parágrafo anterior, é algo que já vimos antes. A grande marca da série são os coadjuvantes que aparentam serem até mais interessantes do que o próprio protagonista. Palmas para a mulher nervosa que perdeu pra menina que teve o gato morto e claro, o eterno Chris de Everybody Hates Chris, que se abriu pela primeira vez em dois meses ao conversar com Ryan sobre os carros do Google Street View e caras que tiram o dia correndo atrás deles só para aparecerem fantasiados na internet.
O episódio entretém bastante, em especial quando Ryan chega pela primeira vez na terapia e decide que está na hora de brincar de Quem é mais Fudido na Vida, ou seja, a cena dos desabafos que deveriam ser dramáticos acabou se tornando uma das mais divertidas de todo o episódio. Sem contar que a mulher latina ganhou a competição, sendo que ninguém lá entendia o que ela estava falando.
A série lembra bastante Community em seus primeiros episódios, aliás, lembra quase a essência da série inteira (um cara precisa lidar com um grupo bem diverso na questão personalidade) e Scrubs. A semelhança com Scrubs é mais evidente, já que a série consegue pular da comedia para o drama em questão de segundos, igual Scrubs fazia, principalmente nas primeiras temporadas.
Claro que não dá pra ter certeza se uma série será boa só vendo o Piloto, principalmente uma comédia. Pode demorar alguns episódios para que a série se torne sólida, mas pelo o que foi apresentado até aqui, deve eventualmente se tornar um sucesso e provavelmente será a única comédia que Matthew Perry conseguirá emplacar depois do blockbuster Friends.
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Por incrível que pareça, a boa performance de Perry em The West Wing – um papel bem sério – mostra que o ator precisa, urgentemente “matar” Chandler Bing; ele tem de seguir o caminho de Bryan Cranston e o de Kelssey Grammer, dando um tempo na comédia.
Ele esta com um papel recorrente muito bom em The Good Wife, totalmente diferente do Chandler!
Eu pensei que fosse achar legal, mas acabei adorando. Que grupo interessante, que tiradas rápidas e engraçadas as do Matthew, que cool a inversão que ele provocou nas pessoas!
Tal como na série nova do Charlie Sheen, é feita uma crítica – aliás, bem necessária – aos absurdos que a Psicanálise e sobretudo essas psicoterapias de grupo têm levado. Um pouco como Harry’s Law fez no campo do Direito.
Eu sempre torço para os ex-friends conseguirem fazer sucesso em outra série. Deve ser um tormento para eles pairando sempre a suspeita de que o sucesso de Friends foi por causa do outro. Se bem que, ao que parece, só a Anniston se deu bem… COMERCIALMENTE falando, e para quem se contenta com isso.
Ah, só em setembro?
Todos os diálogos realmente foram bem interessantes, fiquei chocado por Matthew Perry conseguir uma boa série depois de tantas bombas. (Tirando STUDIO 60, é claro)
Mesmo que tenha se dado bem comercialmente falando, a Jennifer é a mais chata de todas, todos os filmes dela são sempre as mesmas histórias, as mesmas piadas e as mesmas personagens. Não dá pra aguentar isso não.
Só em setembro, dia 11. Vão reprisar o piloto e em seguida tem o segundo episódio.
Achei o máximo sair fantasiado atrás do automóvel do Google. Li que eles vão ampliar o trabalho que fizeram no Brasil, então tentar saber quando vão passar no meu caminho e botar uma fantasia megalegal…
Gostei muito do episódio! Valeu a pena. Matthew está confortável no papel, e o misto de drama com comédia é sempre bem vindo! Vou acompanhar…
Eu achei totalmente sem graça, nao consegui dar uma risadinha sequer durante o piloto. Os personagens sao tao sem-noção que baira a forçassao de barra, perdendo totalmente a espontaneidade , todos são muito exagerados beirando o surreal. Eu paro no piloto, nada me prendeu ali.
Rapaz, mas se você quer série para ficar dando risadinha de 5 em 5 minutos, tem que assistir sitcom. Dramédia o negócio é diferente. O Matthew Perry é um excelente ator fazendo drama também, e sinceramente, espero que Go On explore mais este lado drama dele, que é muito bem visto em ‘The Good Wife’. =]
Alguns personagens realmente são sem noção, mas se não fossem, porque estariam em uma terapia, né?
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Eu amo Community! Acho uma das melhores e mais injustiçadas comédias que existem atualmente! E realmente Go On lembra muito ela…. acho que por isso gostei de Go On também.