TeleSéries
Review: CSI – Sweet Jane
10/03/2007, 07:00.
Thais Afonso
Reviews
CSI
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Série: CSI
Episódio: Sweet Jane
Temporada: 7ª
Número do Episódio: 153
Data de Exibição nos EUA: 18/1/2007
Data de Exibição no Brasil: 8/3/2007
Emissora no Brasil: Sony
Sweet Jane foi o episódio com o qual atingi uma nova fronteira do fanatismo: assistir aos episódios mudos. Devido a um problema na placa mãe, meu computador ficou sem som, mas eu ignorei o fato e abracei o deleite visual proporcionado pelo diretor de fotografia Nathan Hope, que criou uma fotografia melancólica e por vezes sombria, permeadas por belos e angustiantes azuis. E é irônico que as cores fortes e vivas só estejam presentes nas cenas em que Keppler e Willows encontram o dentista fora do laboratório.
A trilha sonora também dita um ritmo melancólico, exaltando a inocência das vítimas, e criando um clima mórbido que é complementado mais fortemente com o jeito misterioso de Keppler, do que com o jeito simpático e sedutor do assassino, cuja frieza estabelece um contraponto com os sentimentos perturbadores que aparentemente assombram Mike, interpretado brilhantemente por Liev Schreiber. Talvez nós criemos pra nós mesmos, através de culpa e medo, um quadro de atormentação cujo agente é nossa consciência. É nada menos que injusto que aqueles que seguem a lei e a moral sejam os que sofrem mais.
O Warrick e o Brass explicando um pouco de Vegas, pincelando uma tentativa de aceitação desse forasteiro, que talvez não seja a pessoa certa a se confiar, contrasta com a realidade dos assassinatos, nos quais as forasteiras eram inocentes vítimas, e o perigo estava aonde menos se esperava. No cidadão comum, no homem simpático e querido pela comunidade. O que é algo que nossos amigos americanos talvez devessem levar em consideração. O mal não tem geografia, nem biótipo, e às vezes não o enxergamos bem ao nosso lado, enquanto rejeitamos o diferente, às vezes erroneamente. E muitos de nós telespectadores certamente caíram na armadilha de pré-julgar o Keppler (eu mesma acabei de fazê-lo).
Quem, surpreendentemente, resiste a fazer (ou pelo a admitir que fez) esse pré-julgamento é a Catherine, que assume muito bem seu papel de líder, conseguindo conduzir a situação com segurança, e desenvolvendo uma dinâmica que lembra justamente sua dinâmica com Grissom, visto que ela e Keppler são tão opostos quanto ela e o entomologista. Outra coisa também muito interessante no episódio foi o mostra da evolução das técnicas forenses através dos assassinatos, de maneira bem orgânica, mas bem interessante, e levando em consideração até o fator humano, que muitas vezes é mais prejudicial do que qualquer impossibilidade tecnológica. Uma pequena viagem pela história da profissão, numa metalinguagem belissimamente construída.
E as Jane Does representando os mortos sem face e sem nome que nunca tiveram direito a um final digno, e que mesmo com toda a evolução, ainda não têm, como no episódio e como no próprio Brasil temos as vítimas da ditadura militar. Como o próprio Keppler compara a um gato brincando com um rato:
A idéia é manter o jogo acontecendo.
O jogo de pegar o cara mau apenas continua porque o jogo de matar também. E esse parece ser um tema recorrente na presente temporada. A Catherine faz uma pequena repreensão ao Keppler no começo do episódio:
Você é um CSI, não o profiler.
E qual é a diferença?
Evidências.
Mas nesse episódio o fator humano é que estava em voga. E no mundo também. Afinal, balas perdidas não atingem crianças sem ninguém puxar o gatilho.
Taí a crítica de Sweet Jane. Um abraço.
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Assistir aos seriados no computador?… O interessante dessa matéria é descobrir, de repente, que ate mesmo pessoas que ADORAM seriados de televisao e baixam da internet adoidado, ainda assim nao compraram um divx-player para assistir aos seus seriados favoritos na televisao, com home-theater e tudo… 🙂
Eu, pelo menos, detesto assistir filmes na tela do micro (e olha que eu tenho um monitor wide de 21 polegadas, nao é apenas pelo tamanho menor da tela, é que assistir na tv é mais confortavel, mesmo!).
(ps.: Isso explica tambem porque aqueles formatos de vídeo com péssima qualidade, como o RMVB, ainda fazem sucesso com algumas pessoas no Brasil… é que essas pessoas assistem no micro…)
Mais da metade do mundo vê no pc.
Edit:
Alias, tem pior… meu pc tá sem som. Ontem eu peguei um episódio de Veronica Mars, passei pro meu MP4 e como a tela era pequena demais, toquei ao mesmo tempo o episódio no pc para ver as imagens e no mp4 para o som. Sim, teria sido mais prático gravar um dvd, mas as tvs com os dvds tão sempre ocupadas por aqui.
E foi bizarramente divertido.
gostei do review, mas não tanto do epi… achei meio fraco, o impacto da chegada e keppler resumiu-se a apenas aquela entrada pelas sombras. E, desviando-se um poouco do assunto, daqui a pouco eu acho que o os nomes de george eads, gary dourdan e jorja fox vão ser substituidos, respectivamente por : Bald Guy #1, Black Guy #1 e Woman #3. tão parecendo figurantes … desde a sexta temporada que eu acho que a serie tem gente demais e outros quase não aparecem … com uma atenção especial para esses 3…
Bom, voltando ao CSI…
Me senti vingado com a cena do Nick nos arquivos da polícia, encontrando aquele monte de papel destruído e aqueles filhotes de rato. Veja bem, até aqui parecia que tudo na polícia de Las Vegas era perfeito e impecável. Mas enfim apareceu um setor sucateado, para nosso deleite!
Já escrevi diretamente pra Thaís, mas repito publicamente: ótima review, captou todo o espírito deste bom episódio.
Não gostei do episódio. Para mim não havia necessidade da entrada de um novo personagem por causa da saída temporária do Grissom…já que são por apenas 4 ou 5 episódios (acho que é isso), que se desse destaque aos demais e fizessem casos excepcionais. Ou que a entrada do novo personagem fosse feita aos poucos, gradualmente (se ele for sair quando o Grissom voltar, sei que não dá…mas no caso dele continuar…o que espero que não aconteça). Odeio quando forçam a entrada de um novo personagem dando um destaque enorme a ele, em detrimento dos personagens regulares, que são quem realmente importa. Pra mim a única coisa legal no episódio foi a Cathy…
Como já falei no site Thais, gostei mto do seu review. O pessoal que já tá reclamando a entrada do novo personagem, aguardem pois ele veio para abalar a equipe… mta coisa vai acontecer com esse cara.
Excelente review Thaís.
Vc conseguiu captar os pequenos detalhes que fazem a diferença no episódio.
Parabéns pela review e pela crítica social do final, que também concordo.
Adorei a Review Thais! Particularmente gostei do Keppler desde a primeira vez que o vi, gosto de pessoas meio misteriosas. O povo ainda vai aprender a gostar dele. E haja fanatismo heim!
Afff cara, concordo com o Leon, os 3 tão aparecendo mtoooooooo pouco! Agora to vendo a quinta temporada e to vendo q teve uma época meio assim pro Grissom tb, aparecendo pouco. Agora a Catherine ta sempre la né, pow q saco, eu gosto dela e tal, mas o time tem 6 pessoas, pq ficar só em uma, e ainda trazer mais gente qdo não usam direito nem as q tem?????? A sorte é q qdo a Jorja, o Gary e o George aparecem, pode ser por 30 segundos, eles dão conta do episodio inteiro p/ mim!!!!!!!!! 😉
Também não gostei muito lá do epiaódio. Esperava mais, ainda mais depois que li sobre os próximos episódios com o Keppler e não me atraiu.
Thais,
AMEI AMEI E AMEI seu review!
A altura de um episódio perfeito!
Falto destacar apenas o recorte de imagens no início do episódio, mostrando Las Vegas ao longo dos anos. Eu também adorei.
belo texto thais!!!
como eu sempre digo não tenho mais acompanhado CSI na tv a cabo pq fiquei mto tempo sem…ainda to vendo a terceira temporada!!!
mas se deus quiser já já eu vou chegar a ver junto com vcs se deus quiser pra poder ler os seus textos logo depois dos episodios 😉
Caracas! Será o Bendito? Eu quero mais Warrick,Greg e Nick.
Chega da chata da Cath !
Muito chata.
O Ep até que foi bom.
Amei a entrada do Liev,ele trabalha pra c….
Senti falta do Grissom.
Cath líder? Nem aqui nem na china.
O Warrick sim merece ser o supervisor,pois sabe mandar.Toda vez que ela vai supervionar sempre dá M.
Onde é que deu M, Nara? hehehehe Eu gosto dela como supervisora…é mais direta, não fica naquelas citações viajantes do Grissom (que eu também gosto -hehehe).
Thaís, gostei muito do seu review. Você está mostrando que CSI pode ser tratado de forma madura e com bastante inteligência e sensibilidade. Enfim, estamos tendo aqui um bom trabalho de crítica que é o que a série merece. Parabéns!