TeleSéries
Dallas – Truth and Consequences, The Enemy of My Enemy e Collateral Damage
23/07/2012, 15:08. Maria Clara Lima
Reviews
Dallas
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A audiência de Dallas caiu pela metade desde de seu episódio de estreia. De quase 7 milhões de espectadores, pouco mais de 3.5 milhões ainda acompanham a série.
A audiência caiu porque o interesse das pessoas não acompanhou o drama novelesco da série, que prometia ser uma coisa e não foi. As reviravoltas típicas de um folhetim não foram suficiente para sustentar o roteiro quase pobre de novidades. Infelizmente, isso foi um dos motivos para eu pensar em desistir da série. Três episódios depois, ainda estou achando que a renovação da série foi um tanto precipitada diante de tamanhas expectativas. Resta saber se alguém mais se sentiu enganado com Dallas.
O episódio Truth and Consequences foi o início da derrocada. Para quem não lembra, foi nesse episódio que Southfork foi vendida para o confabuloso J.R. Ewing, que passou os últimos tempos tramando para usurpar a fazenda do irmão. Com J.R. no comando, restava a Bobby impedir que o herdeiro do irmão começasse novamente a perfurar o solo da fazenda em busca do petróleo.
Saímos de um dos maiores impasses da história da série para cair em um pequeno jogo de xadrez. Quem faz a próxima jogada nem sempre leva o jogo.
E as jogadas não param. Ser imprevisível é a única motivação dos personagens, e por causa disso, desse interesse comum e reduzido, que a série acabou se tornando previsível demais.
A trama amorosa é tão descartável quanto o resto. E daí que Rebecca ama o Chris, se o Chris ama a Elena e a Elena resolveu ficar com John Ross? A confusão é tanta que não dá nem para rolar uma simpatia com os casais. Sinceramente, Rebecca é um personagem bobo. Chris é o típico bonzinho atormentado. Elena era para ser a mulher de punho forte, mas acabou se mostrando mais ingênua do que a Rebecca. E John Ross? Ah, esse aí tem um relacionamento sério com seu próprio ego. Para piorar tudo, ainda tem a falsa Marta, Veronica. Que de uma hora para outra mostrou-se ser desequilibrada mental e maníaca por sexo.
Na velha guarda, toda vez que olho para a Ann tenho vontade de revirar os olhos. O que uma mulher criada daquelas, que sabe atirar de rifle, faz correndo e chorando feito uma adolescente após relembrar o passado triste com seu ex Harris Ryland. Tentar abalar o casamento entre ela e Bobby é um desperdício de tempo.
Em The Enemy of My Enemy, sexto episódio da trama, a briga dentro da família cresce. Christopher parece cada vez mais revoltado com os problemas do mundo, Bobby acredita que pode haver guerra com dignidade, J.R. está em um spa curtindo férias em Las Vegas, enquanto o mundo gira e gira. Na verdade, a sombrancelha texana estuda os movimentos de um antigo inimigo da família. É, são os inimigos dos inimigos. Todo mundo tem.
Do outro lado do campo, quem corre para ganhar o jogo é John Ross, impedido de transportar o petróleo por causa do acordo entre Ann e Ryland, ele apela para a mãe, futura governadora. E ela, se compromete até os ossos com Ryland.
Rebecca ainda tenta enganar o irmão, enquanto ajuda a família Ewing a reconquistar o solo de Southfork. Se não a fazenda, ao menos o direito ao petróleo. Ela consegue, mas a coitadinha ainda não conquistou o que mais quer do marido (ou ex), a confiança. Logo depois, passa mal e vai parar no hospital. Ela logo descobre que não está doente e sim… grávida. Agora ela quer se livrar do irmão Tommy e seguir o caminho do amor. Será? Porque vamos combinar, entregar cesta de café da manhã pra ex do marido, levar a sogra para almoçar e sair por aí vomitando no banheiro alheio é teatrinho demais para alguém que diz apenas precisar ser compreendida. Mas o pior de tudo é, quem liga para a Rebecca?
Em Collateral Damage, as coisas não melhoraram a chegar ao opnto de eu precisar rever o episódio para entender o que tinha acontecido. Seria Dallas uma espécia de Lost do folhetim? Chego a me perguntar se o quebra-cabeça de damas, cavalos e peões não estaria complicando o que a princípio deveria ser mais simples.
No último episódio, a úncia coisa realmente interessante foi… bom, não houve nada de interessante a não ser a ‘misteriosa’ morte de Veronica. John Ross precisa pagar a dívida, e quer pagar com o petróleo. Bobby pediu desculpas para Ryland. Chris ainda quer Elena, mas chorou feito um bebê (de desgosto?) por causa do DNA do filho com Rebecca.
Enfim, dizem por aí que americano não tem paciência para séries muito difíceis, talvez por isso a audiência caiu tanto. Para mim, Dallas não é difícil, apenas complicada demais para seu universo cada vez mais vazio. Talvez fosse a hora de reinventar a série e deixar parte as velhas mazelas texanas que rodam os Ewings.
Tirando a vingança e o romance, o que resta em Dallas? Quase nada.Para mim, Dallas tornou-se apenas uma série de picuinhas. Agora é entrar na reta final e torcer para que aconteça uma única reviravolta: na qualidade do roteiro.
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Adorei a review, Maria Clara. Sério, achei que só eu andava sendo possuída pelo tédio ao ver Dallas. Nem acredito o quanto fiquei empolgada quando comecei a assistir a série. Agora é mesmo tudo previsível, vazio e “lento”. Sinto como se estivesse vendo um LONGO filme repetido.
eu continuo … sou masoquista !!!
Como assim americano não tem paciência para série difícil? São eles que fazem 95,5% das séries do planeta… Há uma setorização na audiência: séries-blockbuster, séries exageradamente blockbuster, séries padrão HBO (“tipo” Carnivàle); enfim, não é um público homogêneo.
E, sendo bem realista, os brasileiros (que fizeram três séries xumbrecas na vida) gostam ainda menos de séries complicadas. Apenas uns 4% gostam; prova disso é que muitas séries nem chegam por aqui (séries da Dinamarca, por exemplo; pouquíssimas do UK; França? Nunca), e só passam de madrugada (obviamente porque não tem audiência).Mas voltando a Dallas: não é meu gênero favorito de séries, mas estou curtindo, sobretudo porque não assisti à original e fiquei curiosa. Maria Clara fez uma resenha muito bem humorada e acertada (a ponderada Ann completamente tresloucada, fala sério), mas eu estava pensando que esse jeitão novelesco fosse próprio da série.
De fato, os personagens não estão cativando, mas vou continuar a assistir. Dentre todos, torço para o John Ross, porque acho o maior nonsense não poder explorar petróleo nas terras. Deveriam dividir as terras: o Bobby não exploraria nas dele; JR exploraria nas dele. Isso sim seria uma forma de se reconciliar com o passado, que Bobby, o ético, o incorruptível, deveria procurar.
Não acho Dallas chata, tão pouco complicada. Acho que suas tramas estão direcionadas para um determinado público – fazendo outros não gostarem tanto de como a série vem sendo levada. O sétimo episódio para mim foi muito bom! A história da Rebecah esta me fazendo eu ficar com pena dela, e a morte da Marta Del Sol Fake vai complicar a vida do John Ross. 3 milhões e meio de audiencia, para uma série de TV a cabo, a meu entender, é uma audiência boa! Que venha os três episódios finais da temporada!
A audiência de 3.5 para TV a cabo e 0.9 de share não é boa. Até Smallville fazia mais que isso. E Dallas faz fama em cima dos twists, o problema é que é um a cada segundo e a história não flui. Bom, é essa a minha opinião.
Entre 42 séries exibidas pela TV a CABO durante a semana Dallas ficou entre a oitava mais vista durante a semana! Para mim, 8 em 42, é um bom número!
Depende de quais eram as outras 42 =] 0.9 de demo não é bom. Infelizmente. E mesmo se fosse extraordinário, a série perdeu metade da audiência.
[…] Warner, 22h, sétimo episódio de Dallas (leia a review tripla). Sony, 22h, episódio 3×05 de Royal […]