TeleSéries
The Newsroom – The 112th Congress
12/07/2012, 14:01. Tiago Oliva
Reviews
The Newsroom
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Série: The Newsroom
Episódio: The 112th Congress
Temporada: 1ª
Número do episódio: 1×03
Data de Exibição nos Estados Unidos: 08/07/2012
Se esse fosse o primeiro trabalho de todos os envolvidos na realização de The Newsroom, se ninguém soubesse quem é Aaron Sorkin, Jeff Daniels ou o que é HBO, esse seria o episódio que indicaria que estamos diante de uma série grandiosa. Em outra mão, seria também o episódio que revelaria os primeiros críticos ao Sorkinismo. O próprio criador da série tentou negar que existissem episódios que chamassem mais a atenção que outros, mas agora fica claro que ele estava blefando. O roteiro foi de um primor absurdo, visto raramente, inclusive no cinema. Enquanto outras séries usam uma temporada inteira pra cobrir o período eleitoral, The Newsroom fez isso em 50 minutos de maneira majestosa.
Discutindo a fundo o complexo de Clark Kent, o episódio evidencia o momento em que o super herói, aqui o âncora Willl McAvoy, se dá conta do seu poder e da sua consequente responsabilidade. A abertura, com o pedido de desculpas do apresentador pelos tempos de apatia, foi não menos que espetacular. A antítese criada pelos fatores audiência e qualidade faz quase que uma auto-referência à própria série. Como esse episódio foi escrito há um bom tempo, fica evidente que o roteirista já imaginava a repercussão negativa que a série teria nos dois primeiros episódios, e tratou de preparar uma resposta à altura. Personificando a figura do antagonista estava Leona Lansing, diretora executiva do canal, que apesar de consciente de sua responsabilidade como formadora de opinião, entende que não vale a pena lutar contra o poder político e contra grandes corporações. Sobraram críticas ainda aos movimentos partidários disfarçados de movimentos sociais, ao partidarismo burro que põem suas ideias acima do bem da população e aos políticos alheios aos projetos em que estão envolvidos. Tudo isso mostrado sem nenhum pudor em constranger ninguém.
Se o episódio falha em algum momento, novamente isso acontece na parte da comédia. Começo a desconfiar que a razão pra isso não funcionar tão bem está no fato de que só a McKenzie é responsável por esta árdua tarefa, o que faz com que a personagem se torne quase que uma palhaça no meio de um campo de guerra. Outro ponto que deve ser trabalhado de forma mais cuidadosa é o desenvolvimento dos casais. Por duas vezes um personagem foi falar alguma coisa pra outro e quando estava próximo foi surpreendido pelo seu par. Primeiro foi o Will, que tentou se desculpar com a McKenzie e justamente na hora chegou seu namorado. Depois foi o Jimmy, que provavelmente ia se declarar pra Maggie, quando chegou o Don e a beijou. É claro que isso não chega a atrapalhar o resultado final, mas já foi visto tantas vezes, em tantas outras séries, que poderia ser evitado.
O que importa realmente é que agora sabemos que a série vai corresponder a toda expectativa gerada antes da sua estreia, e que foi diminuída pelos primeiros episódios.
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eu fico tentando lembrar se a comédia era tão bocó ou se os romances eram tão cafonas nas outras coisas que o sorkin fez. acho que não, mas sei lá. eu era mais novo. de qualquer jeito, foi o primeiro episódio que parece que o aaron sorkin escreveu e não a equipe de roteiristas dele. porque só ele tem a manhã de fazer um episódio com 500 minutos dentro de 50.
Eu acho que os romances das outras séries de Sorkin eram os menos clichês possíveis. Não sei o que tá acontecendo mesmo. Mas esse episódio me deu esperança de um futuro melhor. O problema é que ele tá muito a vontade na HBO pra fazer o que quiser. Tá se achando o cara.
(Ô,Tiago, para de usar todos os adjetivos que eu queria usar!)
De todos os episódios, de todas as séries de Sorkin, este foi para mim o mais estupendo (Tiago, acho que você só me deixou este, rs). “Tipo”, estou em estado de graça…
. De fato, a atuação da Emily é exagerada. Talvez um pouco se deva à personalidade da personagem: hiperativa, impulsiva, exuberante. (Que seja, mas não espere nenhum voto meu para o Emmy.)
Já o Jeff é o oposto: comedido, tenso, não mexe um músculo a mais que o necessário para ser perfeito!
. É, esses desencontros (e os desentendidos) são típicos de novela. Certo, 1% de bobeirinha não arranha os 99% de perfeição.
. Mas e o próximo epi, good Lord?! A equipe vai para um canal independente? Ou a audiência do programa terá sido enorme, e então a presidente vai rastejar para eles ficarem? É mais provável a 1a. alternativa. Muito sofrimento pela frente, meus caros!
Acho que não existe problema em relação a equipe. Essa coisa da audiência é só pra debater o assunto mesmo. O problema é que isso vai ficar cansativo num determinado momento, e eles vão ter que começar a pensar em outras coisas.
Ainda sobre Emily: as personagens Mandy (TWW) e Harriet (Studio 60) e agora Mack guardam certa similaridade: sempre aceleradas (às vezes um tantinto histéricas), desafiadoras (sempre “batendo-boca”), etc.. Mas isso é muito natural, visto que saíram da ficção de Sorkin. Dostoiévski, Machado de Assis, entre outros, também têm seus modelitos de mulheres.
Emily não é tão bonita quanto Moira Kelly e Sarah Paulson, mas tem classe e convence como profissional-inteligência-rara. E o british accent deu um charme especial.
T, acho que você está com medo de se decepcionar, rs.
Evidentemente, as temáticas (seja no universo da política, seja no dos shows, seja no das notícias) , o gênero, a forma da narrativa e os personagem terão sempre a marca do autor. Então, é difícil evitar um déjà-vuzinho de vez em quando. Mas não vejo isso como um problema, pois serão debatidos outros aspectos.Além disso, acho que Sorkin vê nesta série um ponto de honra, uma maneira de dar uma resposta de alto nível aos seus desafetos, para morrerem todos de inveja.
Bem, tomara que seja assim.
Eu estou incomodado com esta série. Sério.
Achei este ep. melhor que o segundo mas ainda assim, algo está estranho. Acho que estou velho pra Aaron Sorkin. Como jornalista, se visse qualquer âncora ou mesmo jornal fazendo um pedido de desculpas daquele acharia isto demagógico, constrangedor.
A parte anti-Tea Party eu achei boa. Mas daí fiquei incomodado com este triângulo amoroso Don-Maggie-Jim. Então não é só a questão das interrupções que você acha repetitiva Tiago. É que a storyline é repetida… Este elemento romance na série precisava de um enfoque novo. E aqui Newsroom está quadrada.
Agora as cenas do Sam Waterston com a Jane Fonda, ah, sim, isto vale ouro.
Tenho minhas dúvidas se daqui a 12 meses a Academia vai considerar Newsroom no Emmy. Mas a indicação de guest star pra Jane Fonda, esta sim, eu aposto desde já.
Essa figura do âncora, mais opinativo, é algo comum nos EUA. Acho que o único exemplo que temos aqui é o Boris Casoy. Pedidos de desculpas inclusive são comuns por lá. Sobre Don-Maggie-Jim, me consquistou. Mas acho que isso é algo mais pessoal. Acho que tá muito cedo pra falar sobre indicação. Não chegamos nem na metade da temporada ainda.
Realmente parece grandiosa!! Gostei de saber dessa nova série com diálogos
rápidos e geniais do premiado Aaron Sorkin, o elenco de The
Newsroom conta com a linda atriz Olivia Munn. Mal posso esperar para assistir.