TeleSéries
Como a greve de roteiristas afeta as nossas vidas
09/01/2008, 12:58.
Simone Miletic
Opinião
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Ao invés de tapete vermelho, mulheres em vestidos lindos, ou horríveis, com penteados que desafiam as leis da gravidade e da lógica e Homens tentando se destacar, mas todos sendo obrigados a usar smoking teremos um jornalista lendo indicados e vencedores em ritmo de notícia de jornal. E não sabemos se será em ritmo dos mais empolgantes.
Ontem foi anunciado oficialmente que o Globo De Ouro, que para alguns é a prévia do Oscar e para outros melhor do que o Emmy quando se fala de televisão, não será realizado, devido a greve dos roteiristas que já dura mais de dois meses, pela ameaça destes de realizarem piquetes em frente ao teatro e pela dúvida da presença de astros e estrelas, cujo sindicato apóia o movimenta do Sindicato de Roteiristas e os aconselhou a não comparecer ao evento.
Por enquanto não sabemos se a TNT, que anunciou a transmissão do prêmio, transmitirá o “jornal” ou se ele será retirado da programação. Pode ser que nós, brasileiros, nem ao menos isso tenhamos de consolo. Também não sei o que o E! fará com seu fim de semana, já que o canal investe muito de sua verba na transmissão do pré e pós show e um apanhado de produtos derivados (Fashion Police, entrevistas, bloopers, etc).
Para quem mora aqui deste lado do Equador os efeitos da greve ainda não tinham sido sentidos direito, exceção feita por aqueles que optaram por acompanhar os seriados pela agenda americana e já não têm tanto o que ver. Para quem acompanha através da TV a cabo o efeito foi sentido na suspensão da exibição de The Daily Show with Jon Stewart (Sony) e na exibição de reprises do Late Show (GNT), ambos exibidos com apenas uma semana de defasagem em relação à exibição gringa.
Na telona o efeito deve ser sentido no fim desse ano: Anjos e Demônios foi adiado para maio de 2009, outros filmes caíram no limbo e podem nem ser produzidos, como Castlevania, Shantaram e The Rum Diary.
Para quem gosta de seriados fica difícil opinar sobre quem tem razão: serão os roteiristas realmente explorados pelos estúdios? Ou será que os roteiristas não estão nem aí para mim ou para você, ou para os estúdios, e só estão pensando no próprio bolso?
Primeiro um pouco de história: essa é a sétima greve de roteiristas, a mais longa durou cinco meses, em 1988, gerou mais de US$ 500 milhões de prejuízos e a discussão era sobre os direitos sobre a venda de fitas de vídeo, na época em ascensão. Foram duas temporadas prejudicadas, alguns seriados nem voltaram, os que voltaram perderam muito em audiência.
Os roteiristas também perderam: o que conseguiram de participação nas vendas não deixou ninguém rico, os seriados cancelados deixaram alguns roteiristas sem emprego e todos também ficaram sem salário durante a greve.
Hoje a discussão é sobre o lucro obtido nas novas mídias: passar a receber pelas vendas através de internet e aumentar a participação sobre as vendas de DVD e Blu-Ray.
O duro é que grande parte dos roteiristas não recebe nenhuma fortuna. Trabalham em esquema semelhante ao mostrado em Studio 60 e 30 Rock: uma sala cheia deles e quem ganha mesmo é o cara que coloca o nome nos créditos de todos os episódios, vide Jerry Seinfeld e Shonda Rymes. Representados pelos personagens de Matthew Perry e Tina Fey nos seriados que citei.
Enquanto a greve dura esse pessoal não ganha nada, já que não existem novos episódios indo ao ar e, mais uma vez, não são eles que ficam com a maior parte do lucro obtido por reprises ou vendas.
Então por que manter a greve? Pois quem está liderando o movimento, os líderes do sindicato, são justamente os roteiristas mais importantes, os que ganham mais e que, muitas das vezes, também são produtores dos programas em que trabalham e querem um aumento de sua fatia. Como não exercem somente a função de roteiristas e como sua participação nos lucros também é maior, eles não sentem os efeitos de ficar sem dinheiro nesse período e não se preocupam em negociar mais, mostrando o poder que tem na indústria.
Tanto isso é verdade que outros sindicatos e organizações montaram campanhas de arrecadação para ajudar o pessoal parado que está sem grana.
Então vamos encarar a realidade: do outro lado da mesa estão os caras que dirigem os canais e produtoras, que ganham muito dinheiro, mas essa não é uma negociação de fracos e fortes, na realidade eles estão bem mais para iguais.
Não acho errado que eles briguem por seus direitos, acho que escrever não é fácil, mas também acho que existem horas em que a briga é tanta que todos perdem a razão.
Além disso, sou, particularmente, uma defensora ferrenha do direito de negociação. Mas de cada um, nos moldes do que David Letteman conseguiu: negociou um acordo com seus roteiristas, assinado com aprovação do Sindicato.
Vamos entender: apesar das maiores liberdades trabalhista da legislação americana o movimento sindical é muito forte por lá. Uma pessoa associada a um sindicato que venha a furar uma greve poderá ser punida por seu sindicato, algumas vezes sendo proibida de exercer seu trabalho.
Leno furou a greve e ainda disse aos quatro ventos que estava escrevendo suas próprias piadas, quando seu programa voltou para exibições ao vivo. Detalhe: ele mesmo é um membro do sindicato dos roteiristas e deverá ser punido.
Do lado de cá, dos de quem não mandam nada, fica a esperança que alguém seja razoável, de que alguém entenda e consiga fazer com que os demais entendam que, neste ponto, todos estão perdendo muito mais do que poderão vir a ganhar e que um mal acordo muitas vezes é melhor que uma boa briga.
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Brilhante análise! Sem discurso panfletário, nem tendencionismo.
Esperamos realmente que o bom senso dê as caras por lá.
Simone, adorei sua análise!
Você conseguiu demonstrar com imparcialidade os dois pontos de vista. E realmente acho que esta greve está prejudicando a maior parte dos roteiristas que ganham uma miséria, e quando ela acabar, a situação provavelmente não mudará tanto assim pra eles, pois a fatia maior vai pro bolso dos manda-chuvas da indústria mesmo, que são os verdadeiros fomentadores da greve. Esse pessoal não tem nada a perder e estão prejudicando muita gente, se escondendo atrás de uma bandeira supostamente justa…
Enfim, espero que as coisas se resolvam, pois as minhas series favoritas estão no limbo. Mas enquanto isso não acontece, como sou da turma do pessoal que acompanha pelo calendário americano, continuo na minha jornada de ver séries antigas ou aquelas que eu nunca tive tempo pra dar atenção.
Realmente, algumas pessoas vão ganhar mais do que as outras, isso é óbvio, mas eu acho que a greve também teve um grande apoio dos roteiristas menos famosos. Até porque eles são os que mais dependem de residuais. Eles podem até ganhar menos do que o cara que põe o nome nos créditos, mas mesmo assim ainda recebem residuais, e é isso que sustenta a família deles quando não estão trabalhando. Porque se a Shonda parar de trabalhar agora provavelmente ela vai ter uma boa grana, não vai estar dependendo de residuais, mas um escritor menos famoso com certeza.
Por isso que eu acho que a greve era a única alternativa nesse caso. A AMTP não estava oferecendo um acordo de baixo valor, ela estava oferecendo 0 dólares por todo conteúdo pela internet. Porque essa greve é na verdade sobre a internet. Claro tem as discussões sobre os dvds (mas no início da greve eles tinham até concordado em desistir disso, se conseguissem um bom acordo na parte de novas mídias), as discussões sobre animação e reality shows, mas essa greve é sobre a internet, é sobre onde as séries viverão no futuro. É claro que o WGA pode até ter cometido alguns erros na condução da greve, mas a greve em princípio eu apoio completamente.
Achei o finalzinho da frase-título: “afeta as nossas vidas” mais exagerada que um episódio do Chuch. Menos, pessoal… menos!
Deveria ter parado de ler no final do “afeta nossas vidas”. Como disse o Adriano, menos!
Escrever com desconhecimento de causa é fogo. Desconhece duas coisas básicas: que a decisão de uma greve não é tomada pelos cabeças, e sim pela maioria dos membros. Segundo, que todo sindicato que se preza cria uma reserva para poder ajudar aos membros quando eles decidem entrar em greve.
E os profissionais de outras categorias, hein sr. Fernando? Como ficam? São ajudados também????
E manipulação de interesses não existe? Em que mundo você vive?
Esta greve prejudica muito mais gente. Aliás, todas as greves prejudicam.
E você é sindicalista para ter tanto conhecimento de causa assim? Se for, menos moral tem então!
Os nomes fortes decidiram pela greve. Não foi algo unânime. E… e quem furar a greve, se dá mal. Futuramente, os que não fizeram piquetem terão problemas em seus próximos trabalhos.
Na verdade, é uma situação ferrada, que piorou pro lado do SWG ao fazer o Golden Globe perder sua cerimônia. Os estúdios são “do mal”, mas fica difícil pra qualquer um ficar do lado dos roteiristas nessa greve tão.. violenta, tão longa
A avaliação foi muto boa. Espero que tenham dado um tiro no pé e sofram as consequencias de tanta falta de respeito.
Os sindicatos de outras categorias estão apoiando também, vide o SAG. Por quê? Porque eles sabem que no futuro podem precisar de um apoio semelhante.
Fora isso, o curioso das respostas de vocês é que vocês parecem achar que eu emiti alguma opinião sobre a greve. A única opinião que emiti foi que dizer que a greve de roteiristas nos EUA afeta a minha vida é um pouco forte.
“Meu deus, eu não sei quem são os vilões que querem destruir os EUA mas que são derrotados pelo Jack Bauer à custa de prejuízos pessoais cada vez maiores! Eu não sei como o Dr. House salvará mais um paciente com sintomas estranhos e quem dos seus ajudantes ele escrotizará!!! Eu não sei quem é a Gossip Girl!!!!!”
Fala sério, povo.
O resto não era opinião, eram fatos.
Entrando na discussão….
Ilusão achar que os outros profissionais estão cobertos. Estão sendo prejudicados. E muito.
E o público que assiste e garante o poder dos roteiristas cabeças da greve merece respeito sim!!!!
Ilusão achar que os outros profissionais estão cobertos. Estão sendo prejudicados. E muito.
E o público que assiste e garante o poder dos roteiristas cabeças da greve merece respeito sim!!!!
Muito boa sua análise, realmente acho que os roteiristas não estão nem aí para tudo e só estão pensando nos seus bolsos ( o que todos nós fazemos). Mas na verdade quem ganha muito vai continuar ganhando muito e o inverso também. E o que é mais lucrativo ganhar pouco ou estar desempregado e até dependendo da ajuda de outrem?Eu acho que está me afetando na medida que os seriados que eu gosto estão todos parados e correm o risco de serem cancelados.
Eu acho que se todos pensassem como Letterman todos sairiam ganhando.
É óbvio que todos pensam no próprio bolso.
Isso é inerente a qualquer ser humano.
Tem mais é que lutar pelos direitos, sim.
Nada cai do céu.
E também não vou morrer se atrasarem a exibição de seriados por alguns meses!
É óbvio que todos pensam no próprio bolso.
Isso é inerente a qualquer ser humano.
Tem mais é que lutar pelos direitos, sim.
Nada cai do céu.
E também não vou morrer se atrasarem a exibição de seriados por alguns meses!
Quanta gente ignorante!! O melhor mesmo é abaixarmos a cabeça e não reivindicarmos nada!! Bando de gente egoísta, que só pensa em assistir episódios inéditos no conforto de seus lares. A guerra deles é contra os estúdios!! Que concentram a maioria dos lucros das produções. É por isso que outros sindicatos estão não só apoiando a greve como planejando uma também. Todos querem uma fatia dessa “dinherama” toda que corre nesse meio. E eles têm direito. E têm que lutar por isso, porque ficar parado sem fazer bosta nenhuma e só ser conformista e aceitar a situação com certeza não é a solução.
Vocês falam que os roteiristas “não estão nem aí para tudo e só estão pensando nos seus bolsos”. Pois são um bando de hipócritas!!! E vocês? Estão ai para os roteiristas? Estão preocupados com a situação deles? Para vocês estava tudo bem, tudo ótimo antes. Em resumo, vocês estão preocupados com seus próprios umbigos, apenas se importam em assistir seus sagrados episódios inéditos, e filmes, e oscar, e blá blá blá… Não estão preocupados com mais nada fora isso.
Esse Rubens aí de cima nao sou eu, o Rubens que escreve ha pelo menos 1 ano aqui no TeleSeries. Eu sou, por principio, CONTRA qualquer greve. Nao acho que isso seja forma de luta. Ainda mais essa greve dos roteiristas, que ja se mostrou abusiva…
Muito esclarecedor o seu texto. Realmente há muito o que se discutir e a se analisar antes de tomar qualquer partido. Não sabemos nem se há razões obscuras por trás de todo esse cenário. Só espero que isso acabe logo e que nós, quem não tem voz nenhuma nessa história, tenhamos as séries que mais gostamos.
Apenas complementando o meu comentário anterior. São os estúdios e as emissoras de TV que estão sendo pressionados. Se vocês querem fazer alguma coisa para ajudar façam como o T.R. KNIGHT sugeriu: “Os espectadores deveriam escrever para os anunciantes [das emissoras de TV] e dizer que não comprarão seus produtos até que a greve pare”. “Já durou tempo demais. [A greve] tem que acabar. Os produtores precisam ter sentimentos”. texto retirado do site Series ETC.)
Concordo plenamente com ele. Os produtores e as emissoras têm que ceder.
Obrigada pelos elogios.
Júlia, não sei se foi a única alternativa, como já disse sou contra greves, mas como você mesma disse eles não souberam conduzir o movimento e agora correm o risco de perder força e a razão.
Fernando: não quero de maneira alguma que concorde comigo, mas não tente desmerecer o texto só porque não concorda. Antes de escrever aqui pesquisei o que está acontecendo lá fora.
Como outras pessoas falaram: não só os roteiristas que estão perdendo. Como o Alê publicou no Poltrona.tv, só com o cancelamento do Globo de Ouro as perdas são superiores aos US$ 100 Milhões, e não acho que sejam só os grandes estúdios que estão perdendo.
Mauro: acho que devemos sempre lutar pelo que achamos certo, mas existem lutas e lutas. Não acho que devam parar a greve só porque o pessoal está ficando sem seriado para assistir, mas porque eles podem se prejudicar mais do que ganhar.
Assim como eles eu penso no meu próprio bolso, não sou hipócrita, e por pensar no meu próprio bolso quando acho que mereço mais eu vou atrás… As vezes mudar de emprego já ajuda muito e não prejudica ninguém.
Mauro: discordo de T.R. Se as pessoas pressionarem os anunciantes é mais fácil estes mudarem o veículo de sua propaganda do que pressionarem os estúdios a mudarem algo. E de novo todos perdem: seriados sem anunciantes são cancelados.
Ou vc acha que se uma empresa estiver tendo muita reclamação só porque anuncia em um programa ela vai lá discutir que eles estão sendo injustos ou vai correr para anunciar em algo que não dê dor de cabeça?
[…] E a greve dos roteiristas? Postado no janeiro 9, 2008 por Simone Miletic O que eu penso tá aqui, no Teleséries. […]
Simone, você realmente está preocupada se o sindicato e os roteiristas vão se prejudicar com a greve? Se todas as grandes emissoras estão sendo ameçadas pela greve, para onde os anunciantes iriam se quisessem mudar de veículo como você sugeriu? Para o limbo? Para finalizar, é realmente muito inocente quem disse que o seu texto, Simone, não foi tendencioso ou parcial. Muito pelo contrário, você deixou bem claro a sua posição no título, no decorrer do texto, e nos comentários acima.
Realmente é exigir demais que as pessoas saibam identificar um texto “imparcial” e “isento”. Ainda mais aqui no Brasil, onde a grande imprensa mascara o seu discurso tendencioso, utilizando como proteção esses conceitos ultrapassados do jornalismo.
Bom,
discussão calorosa aqui.
olha, eu já sabia do ponto de vista de Simone, e sou completamente contrário a ela, até porque irei me tornar roteirista. Mas fiquei surpreso ao ler o texto dela porque foi um dos primeiros q eu li na mídia especializada q não utilizou do boicote ao globo de ouro como bode expiatório para colocar o público contra a greve.
eu sou a favor da greve, e digo mais, li aqui algumas pessoas falando que existem outras formas de lutar pelo q se quer, quais então?
os estúdios, q cada vez mais ganham mais dinheiros, n iria chegar como bom samaritano e falar “olha, vamos aumentar seu salário pq estamos ganhando muito na internet” e a verdade é essa, ja vivemos uma nova geração, a geração da tecnologia. e a única forma q até hoje penso q seja viável para poder ganhar o mínimo do que os estúdios ganham, q são bilhões, era fazer essa greve.
e trazendo isso pra minha vida pessoal, em muitas ocasiões em minha vida obtive vitórias onde a sensação q eu tinha era de q havia perdido, onde ninguém reconhecia tais vitórias. mas isso n deixou de ser vitória pra mim, mto pelo contrário, hj olho pra elas e vejo q me tornei um homem melhor com isso, q honrei ao meu caratér e meus compromissos.
Esse é o mesmo caso da greve, lógico q o estúdio vai simplesmente dizer “vamos deixar eles uns 2 meses sem receber, os q menos ganham vão sofrer e fazer pressão pra que acabe” e é isso q pode tá acontecendo, mas qndo se luta por um bem coletivo(ou até mesmo pessoal) é necessário fazer sacrifícios, e como eu disse acima, talvez no final, eles tenham a sensação q perderam mais do q ganharam, mas só por resistirem, só por os fazerem ouvirem, só por mostrar ao mundo que existe uma classe chamada roteiristas, eles já estão se tornando vencedores.
e termino com as palavras de Julia, e até q me prove o contrário, continuarei concordando com ela e a greve.
“É claro que o WGA pode até ter cometido alguns erros na condução da greve, mas a greve em princípio eu apoio completamente.”
Já falei isso antes, nem sempre trabalhador está com a razão e EU e amigos meus, já fomos usados por dirigentes sindicais para suas manobras, não se enganem, só por que mil pessoas levantam os braços em uma assembleia, não quer dizer que todos sabem o que estão fazendo.
També devo dizer que essa besteira de texto isento é um modismo ridículo e que isso não existe nem nunca existiu; quando falo ou escrevo, falo ou escrevo nas minhas opiniões, claramente colocadas para serem, ou aceitas, ou rejeitadas, ou discutidas, não fico fingindo para enganar.
Gostaria de saber quais são as outras alternativas ( citado acima) que os roteristas têm a não ser a greve? Concordo com a greve, e sempre há perda nesse caso. Os roteristas precisam suportá-la até que os estúdios (digo anunciantes)não suportem mais.
Começando pelo começo: no texto acho que deixei minha opinião clara, sim sou contra a greve. Mas por princípio. Do jeito que tão falando vou ganhar dinheiro dos estúdios. (hehe, boa idéia, vou mandar meu texto para eles e ver se ganho algum)
Agora, coisa bem nacional essa: se a pessoa é de esquerda e defende seu ponto de vista, criticando empresas, corporações, capitalismo e etc. tá tudo lindo. Se a pessoa é de direita está cometendo pecado, e mortal.
Bom, sou de direita, anti greve e não acho que os estúdios são liderados por bichos de 7 cabeças e pele gosmenta.
São capitalistas que querem o lucro. E não estão errados não, todos nós queremos.
Alternativas para os grevistas?? Humm, quando vc está insatisfeito com seu chefe vc fala com ele, se não der jeito vc muda de trabalho, certo?
Um grupo como o de roteiristas de Grey’s pode muito bem sentar com a produtora e renegociar o que acha que está errado. Outros grupos podem fazê-lo. A empresa que pegar fama de tratar mal esses roteiristas vai deixar de ter tanta gente interessada, e elas se matam por um bom roteiro.
Mais uma vez: as leis trabalhistas americanas são muito mais maleáveis que aqui, em que uma empresa não pode negociar com seus funcionários fatos como horário flexível, trabalho em casa, etc. A obtenção de acordos coletivos são mais difíceis que parto de fórceps.
A WB já mandou 1000 cartinhas de aviso prévio, de gente que não é roteirista. Se ela vai mandar todo mundo embora por culpa da greve ou porque queria e tá usando a greve de desculpa nunca vamos saber. Bem como não sabemos se ela vai recontratar tudo isso qdo os roteristas voltarem a trabalhar. A questão é: alguém pode falar mal da decisão dela agora?
As produtoras e estúdios vão perder dinheiro sim, mas não tanto quanto o pessoal que os odeia gostaria. Assim como os roteiristas não vão ganhar tanto dinheiro quanto acham.
E no meio do caminho mais gente perde emprego, perde dinheiro. Isso porque escrever seriado nem é serviço essencial.
Anunciantes suportarem? Eles tem alternativas: reality shows, jornais, programas esportivos, mídia impressa, rádio, outdoors, mídia direta, internet. Eles não vão fazer o serviço dos outros de pressionar não.
“Mais uma vez: as leis trabalhistas americanas são muito mais maleáveis que aqui.”
É, realmente lá não existe 13º, licença maternidade, aviso prévio, jornada de trabalho máxima, entre outros direitos trabalhistas que aqui temos. Realmente é muito diferente. Recisão? FGTS? Acho que eles não fazem a mínima idéia do que seja.
Só uma correção, os sindicatos americanos não são nada fortes, com exceção de algumas poucas categorias. Só para dar uma idéia, menos de 10% dos trabalhadores do setor privado americano pertecem a um sindicato (não é obrigatório como aqui).
O WGA ainda tem alguma força pois tem pouco mais da metade dos roteiristas, mas a força dele declinou muito desde a greve de 1988. A força do WGA vem dos roteristas de grande sucesso, pois como são em geral também “produtores” (ou pelo menos tem poder de decisão) e quando são do WGA dão preferência aos colegas do WGA. Como a afiliação não é obrigatória, o WGA precisa fornecer vantagens para ter membros e essa atitude dos “grandões” é a principal delas. Então o WGA tem que pensar primeiro no que os seus membros de mais sucesso querem.
Se não fosse assim o setor não seria um dos que tem maior diferença entre trabalhadores com funções semelhantes. Para quem não sabe, a diferença de ganho num episódio entre o “chefão” da série e um roteirista desconhecido que escrevam juntos um episódio pode chegar a dezenas de vezes mais para o “chefão”, mesmo que o desconhecido tenha trabalhado mais. Inclusive o crédito de produtor dado a alguns roteiristas é em geral apenas para mascarar esta diferença, pois eles não passam a trabalhar mais, mas passam a mandar mais e a ganhar muito mais. Imagine se um sindicato controlado pela maioria dos roteiristas (que ganham muito pouco) apoiaria isto. O WGA apoia.
Simone, seu pensamento é arcaico. É incrível a sua insensatez ao escrever no último comentário: “se não der jeito vc muda de trabalho”. Isso pode valer para uma pessoa, mas não para uma indústria inteira. Se todos esses roteiristas insatisfeitos se demitirem, eles vão pra onde? Não podem nem trabalhar de manobristas no Emmy, ou no Golden Globe, pois sem eles não exite Emmy, não existe Golden Globe, e não existe televisão, e não existe TeleSéries!
É bom ressaltar que a greve não é só por causa dos DVDs, que representa uma enorme parte do lucro dos estúdios e rede, é também por causa do conteúdo das “novas mídias” – TV online e aqueles wallpapers pra celular, e ringtones por exemplo. Hoje o que um roteirista escreve alcança muito mais gente do que alcançava anos atrás, e gera muito mais lucro também, não é justo que eles recebam uma compensação proporcional?
Outra coisa, o Letterman só conseguiu o acordo porque o programa dele (e o do Craig Ferguson) é da própria Worldwide Pants, e não da rede que distribui o conteúdo, ao contrário dos outros programas do gênero. E o acordo não ajuda nem um pouc oa botar um fim na greve.
E sobre o direito de negociação, quem não quis negociar foi a AMPTP, e não o WGA.
Outra coisinha, também achei exagero o título. Tudo bem que é uma indústria grande, mas se a greve dos roteiristas não afeta diretamente nem as vidas de pessoas que trabalham em outras áreas lá nos EUA mesmo, é exagero dizer que ela afeta nossas vidas de alguma maneira relevante. A não ser que você trabalhe no ramo, a greve provoca, no máximo, uma mudança de hábito.
Que pensamento arcáico o desse pessoal que defende a greve suicida até o fim! Com certeza nunca fizeram greve, ou nunca participaram de uma negociação. Antiquado é o pensamento que imagina o capital – motor das coisas por aqui – como o mal do mundo. Tenho certeza que muito trabalhador na antiga URSS concordaria comigo; Simone, seu pensamento não tem nada de antiquado e arcáico, como dizem acima.
Sem empregados não sobrevive uma indústria, sem vendedores não existem as lojas, mas sem o dono e aqueles que gerenciam, não existe nada mesmo, ou seja, PAREM com esta idéia tola de ficar apoiando os roteiristas, não só porque só eles tem a perderem, pois se continuarem a greve seus empregos evaporarão, e as redes de televisão continuarão existindo(talvez alterando sua grade de programação), mas também porque eles estão prejudicando muitas outras pessoas que vivem do show business, desde o contra-regra, até aquele que faz o cenário, passando pelo motorista que leva as celebridades até o set e pelas camareiras que arrumam os camarins, até os figurinistas que escolhem as roupas. Esta greve é egoísta e abusiva, pois só querem saber de lucros. Quanto ao título do texto, pessoal, acredito que o pensamento da Simone ao dizer como a greve afeta nossas vidas foi apenas uma expressão para o título de seu excelente artigo, e não um desesperado apelo de que nossas vidas acabarão sem os seriados.
Texto tendencioso é o que não aborda os dois lados da questão – o que não ocorreu neste caso, a Simone mostrou claramente os dois lados. O que não existiu e por isto deve ter incomodado meio mundo é a abordagem hipócrita de omitir uma opinião. Opinião é uma coisa, fatos são outra coisa e os fatos não faltaram.
Muita gente tem se calado nesta história porque parece um crime moral ser contra greve, não pega bem. E não é crime, é apenas postura pessoal e política, o que todos têm o direito de possuir.
Sou jornaista e tenho uma visão crítica treinada para detectar textos tendenciosos, não sou “inocente” para esta questão.
Repito: emitir opinião não faz o texto tendencioso, manipular os fatos sim. E isto não ocorreu no texto da Simone. O que incomodou muita gente foi ler uma opinião contrária.
Só penso no meu próprio “umbigo”.
Tem petista pra caralho aqui. Putz!
Petista é a mãe! Olha o respeito!
A greve é um mecanismo legítimo de pressionar em busca de melhores condições de trabalho e, sobretudo, melhores salários. Na verdade, do ponto de vista dos trabalharoes (não do partido, por favor), a greve é maior instrumento de pressão, pois é um movimento coletivo e evita represálias individuais. É claro que afeta outros setores e gera prejuízos para muita gente. Mas se não fosse assim, provavelmente a greve não seria levada a sério. Com todo respeito pela articulista, essa história de ser contra a greve “por princípio” revela um desconhecimento profundo de História Geral, especialmente do fato de que boa parte das conquistas sociais (especialmente relativas ao mundo do trabalho) foram obtidas por intermédio de greves, muitas delas duradouras. É claro que, como espectador dos seriados, eu torço para que se resolva logo a questão e as seres não sofram interrupções muito drásticas ou queda de qualidade, mas respeito o movimento dos roteiristas e acredito que é justo que reivindiquem uma parte maior dos lucros obtidos pela indústria do cinema. De todo o modo, respeito todas as opiniões contrárias. Abraços, Daniel.
A greve é um mecanismo legítimo de pressionar em busca de melhores condições de trabalho e, sobretudo, melhores salários. Na verdade, do ponto de vista dos trabalharoes (não do partido, por favor), a greve é maior instrumento de pressão, pois é um movimento coletivo e evita represálias individuais. É claro que afeta outros setores e gera prejuízos para muita gente. Mas se não fosse assim, provavelmente a greve não seria levada a sério. Com todo respeito pela articulista, essa história de ser contra a greve “por princípio” revela um desconhecimento profundo de História Geral, especialmente do fato de que boa parte das conquistas sociais (especialmente relativas ao mundo do trabalho) foram obtidas por intermédio de greves, muitas delas duradouras. É claro que, como espectador dos seriados, eu torço para que se resolva logo a questão e as séries não sofram interrupções muito drásticas ou queda de qualidade, mas respeito o movimento dos roteiristas e acredito que é justo que reivindiquem uma parte maior dos lucros obtidos pela indústria do cinema. De todo o modo, respeito todas as opiniões contrárias. Abraços, Daniel.
A greve é um mecanismo legítimo de pressionar em busca de melhores condições de trabalho e, sobretudo, melhores salários. Na verdade, do ponto de vista dos trabalharoes (não do partido, por favor), a greve é maior instrumento de pressão, pois é um movimento coletivo e evita represálias individuais. É claro que afeta outros setores e gera prejuízos para muita gente. Mas se não fosse assim, provavelmente a greve não seria levada a sério. Com todo respeito pela articulista, essa história de ser contra a greve “por princípio” revela um desconhecimento profundo de História Geral, especialmente do fato de que boa parte das conquistas sociais (especialmente relativas ao mundo do trabalho) foram obtidas por intermédio de greves, muitas delas duradouras. É claro que, como espectador dos seriados, eu torço para que se resolva logo a questão e as séries não sofram interrupções muito drásticas ou queda de qualidade, mas respeito o movimento dos roteiristas e acredito que é justo que reivindiquem uma parte maior dos lucros obtidos pela indústria do cinema. De todo o modo, respeito todas as opiniões contrárias. Abraços, Daniel .
A greve só passou a existir, efetivamente, a a partir do século 19; antes disso, portanto, andávamos nas árvores?. Pessoal, parem de panfletar e pensem; trabalhador, como nós conhecemos, só passou a existir a partir da fundação do capitalismo, antes disso era Spartaco crucificado e coisa pior.
Petista é a mãe! Olha o respeito! [2]
Petista é a mãe! Olha o respeito! [3]
“Texto tendencioso é o que não aborda os dois lados da questão…”
“…emitir opinião não faz o texto tendencioso, manipular os fatos sim”
Holly, minha querida!! Não sei qual faculdade de jornalismo você fez, mas posso dizer que está equivocada. Vamos imaginar, por exemplo, que você esteja fazendo uma reportagem. No texto você mostra os dois, três, quatro lados da história, mas de forma sutil deixa bem claro que concorda com apenas um desses lados. E é claro que o seu discurso terá o objetivo de mostrar porque está certa em apoiar esse lado específico. Isso não é ser tendenciosa? Isso é ser imparcial? Acho que não. Não quero desmerecer o seu conhecimento, mas você precisa voltar para a faculdade urgente.
Para um texto não ser tendencioso não basta apenas abordar os dois lados da questão, esse truque não cola. O jornalista não pode “tender” para um lado (entende o que significa tendencioso?) ele tem que estar aberto à pluralidade, abordar todos os lados da questão e dar espaço para todas as vozes envolvidas sem determinar no texto, mesmo que sutilmente, quem está certo ou errado. Para isso ele deve escrever um artigo de opinião.
É o que aconteceu aqui, uma vez que o texto da Simone é um artigo de opinião. Então, não há problema nenhum em defender a posição dela. Simone, em momento algum te critiquei por ter emitido uma opinião. Eu critiquei quem deixou comentários dizendo que o seu texto foi imparcial.
E Luciano Cavalcante qual o propósito desse comentário? O que isso tem a ver com alguma coisa? 200 anos não significam nada? O fato de você dizer que a greve é recente não significa que o seu uso não tenha feito diferença na História. Você gostaria que estivéssemos na mesma situação dos trabalhadores na época do surgimento do capitalismo? A luta pelos direitos trabalhistas é mais antiga do que você imagina e muito mais sangrenta. Muita gente morreu e sofreu para estarmos onde estamos hoje. Realmente em uma posição relativamente confortável em relação aos nossos “antepassados”. Mas isso não quer dizer que acabou, que está tudo lindo e maravilhoso e não devemos reivindicar mais nada. Realmente não entendi o seu comentário. São esses os nossos “formadores de opinião”? MEU DEUS!!!!!!!
Mauro, sei lá qual a sua ambição na vida, mas a minha não é ser “formador de opinião” de ninguém. Eu coloco a minha visão não aracáica do mundo, com todas as letras; quem concordar, ótimo quem não, esse – ainda – é um pais livre; se quiser discutir, melhor ainda – quem sabe estou errado?- bem vindos a democracia! Você realmente é um teórico de greves, não é?
Falando nisso, China, Cuba, URSS, onde os “trabalhadores” venceram, as greves se tornaram ilegais. Bom…
Realmente esse tipo de coisa não se discute. Poreríamos ficar debatendo eternamente e não chegaríamos num acordo. Apenas espero que os estúdios de cinema e tv decidam fazer um acordo decente para acabar com essa greve logo.
Eu respeito muito a opinião da Simone, que está bem argumentada num ótimo texto. Mas não concordo, por uma questão de princípios. Ela é contra greve, eu sou a favor de greve. Greve é um mecanismo de negociação. É “violento”? É. Mas eu não imagino que o sindicato dos roteiristas, por mais que seja dirigido pelas estrelas (que têm como se manter numa greve) não tenha se sentado na mesa com os estúdios por meses tentando negociar até chegar à esta decisão. Optar por uma greve não é decisão fácil. A greve é por dinheiro? É. E qual greve não é? E querer lutar por um melhor salário ou participação no resultado do seu trabalho é mais do que justo. No caso dos roteiristas eles ganham para fazer o roteiro de uma série, a série vai ao ar. É um sucesso, é lançada em todas as mídias disponíveis e em todos os países possíveis com grande lucro. Eles também tem o direito de exiger a participação nisto, e até regulamentar esta participação em novas mídias. Inclusive em relação a internet.
Para nós fãs de séries é ruim? É muito ruim, não ter episódios novos, o risco de séries serem canceladas, etc. Mas eu sobrevivo a isto revendo meus boxes das minhas séries favoritas, que aliás tem roteiros maravilhosos, como The West Wing.
Como eu já disse meses atrás: Save the writers, save the series!
Ah! para deixar claro: eu não concordo com a Simone neste assunto, mas isto não quer dizer que seja contra ela. Aliás eu gosto muito do blog dela, gosto muito das reviews que ela posta aqui. Temos gostos muito semelhantes em relação as séries, especialmente as policiais. E admiro muito o trabalho que ela faz garimpando o Colírio para Mulheres aqui para o Teleseries. (Trabalho duro hein Simone? hehehe)
Eu como direitista assumido tenho um problema natural com greves, acho que esse é um recurso que foi banalisado, e que, hoje em dias, as pessoas preferem fazer a greve primeiro e negociar depois, e não o contrario.
No entanto, nesse caso, acho que a greve esta correta.
Pelo simples fato de que o que os roteristas exigem é parte da renda de vendas pela internet, e dentro do cenario da midia atual, e da evolução das coisas, essas esta longe de ser uma simples reinvidicação por um aumento nos ganhos marginais. A internet cresce a cada dia em seu papel de substituta da televisão, não é, inclusive, nada impossivel que daqui a um decada, a venda de seriados pela Net esteja dando mais lucros do que a exibição na Tv. Portanto, os roteristas estão certos, ja que, sem uma participação efetiva no lucro das vendas pela internet, eles correm um sério risco de com o tempo ver o dinheiro que ganham (que ja é pouco) diminuindo ainda mais, caso ocorra de a TV perder muito espaço para a internet.
Acho inclusive, que é por esse motivo, que os escritores nem tão famosos também apoiam a greve, pois não é apenas uma questão de aumentar um pouco o que ganham, e sim, dentro de uma perspectiva futura, de no minimo não permitir que o valor abaixe.
Eu estou odiando a greve, mas meu odio é direcionado aos produtores, que dentro de sua ganancia sem freios, estão prejudicando a todos.
Falô, então Mauro! vou voltar para a faculdade (aliás a Metodista, uma das melhores do país) porque você tá incomodado com minha formação. Quem ta falando sem conhecimento de causa é você! E é muito difícil argumentar com quem senta cobre a razão e não tem humildade para aceitar visões diferentes e conhecimentos calcados em mais de 10 anos de carreira com atuação em grandes empresas. Além de não ter muita educação para argumentar sem grosseria.
To arrasada com seu julgamento! snif, snif…
Emitir opinião não é necessariamente converter opiniões. A manipulação ocorre de outras maneiras.
Avaliar sem conhecimento de causa é uma forma de manipulação.
Mas chega, que to perdendo tempo em tentar expor questões tão complexas…e tenho muito trabalho para fazer (que graças a minha boa formação, nunca falta).
Me desculpe Holly se te ofendi, mas não basta você dizer que estudou em uma das melhores faculdades do país, que tem atuação em grandes empresas e mais de 10 anos de carreira. Você precisa de argumentos. Você ainda não explicou porque os meus são refutáveis e porque eu não teria conhecimento de causa. Porque eu tenho sim, mas não preciso dizer o que faço profissionalmente para mostrar qual o meu conhecimento acerca das coisas. Mas é obvio que eu também sou jornalista, caso contrário não estaria aqui debatendo. Acho que temos opiniões diferentes sobre teoria e prática jornalística, mas tudo bem!! Paz!!
Simone gostei mto do texto, e muitos elogiaram pelo ‘não panfletarismo’ mas acho que assim como todo texto opinativo vc acabou pendendo claramente pra um lado, o da sua opinião (como vc bem disse respondendo um comentário da Julia “não sei se foi a única alternativa, como já disse sou contra greves(…)”), apesar de não concordar muito ainda soube admirar as qualidades do texto…só não vi a mesma qualidade do texto nos seus comentários respondendo as ‘fãs’ hehehe
mas enfim vamos lá…mas acho que ali é uma opinião totalmente pessoal…e apesar de respeitar muito a sua, cordialmente não concordo com ela nem um pouco…
Quando vc responde a um comentário do Mauro vc diz que eles podem se prejudicar mais do que ganhar, desculpa mas acho que vc tá fazendo uma analise mto crua, se vc olhar a longo prazo com certeza eles ainda vão ter muito a ganhar continuando com a greve, e se eles pessoalmente não ganharem com ctz outros ganharam com essas atitudes tomadas por eles…isso claro analisando que eles consigam o que eles estão reivindicando, se eles não conseguirem com ctz eles perderam muito mais do que ganharam, assim como perderiam não entrando em greve!
e bom vc falou de não ser hipocrita, que cada um olha pro proprio bolso, mas claro que eles estão nessa briga, por eles obviamente, pq querem ganhar mais.
Mas será que se fosse SÓ por eles eles já não teriam voltando da greve, afinal como vc mesma disse eles tem mais ‘perdido mais do que ganhado’ será que eles não pensam um pouco no futuro ao ver que se eles não brigarem agora, qualquer um que quiser entrar na profissão vai ser um ‘fudido e mal pago’? como disse eles não entrando em greve também perderiam muito e ‘roteirista’ viraria uma profissão de abnegados, que só seria exercida por amor, e assim um dos maiores entreterimentos que temos ficaria de péssima qualidade pois os bons roteiristas ‘arrumariam outros empregos’ como vc bem sugeriu… é esse o futuro que esperamos afetar as nossas vidas???
talvez eu tenha essa visão ‘romantica’ do lado da greve e possa parecer um pouco inocente, ingenua, tenho noção exata disso…mas é que essa visão de greve que eu tenho, uma atitude justa e que tem q ser tomada quando as vias de negociação por melhores condições e condições mais justas se encontram fechadas
por essas e outras apoio os roteiristas e vou com eles até onde eu achar que eles estão com a razão
e pra mim a questão aqui não é quem é o ‘bom’ ou o ‘mau’ nem quem está certo ou errado, quem é ‘direita’ ou ‘esquerda’, quem é ‘capitalista’ ou ‘comunista’
a questão é a causa da greve é justa?
SIM
continua sendo justa?
SIM
então continuo com os roteiristas…
ou vc acha injusto eles quererem ganhar um pouco mais enquanto o outro lado já ganha tanto?
eles não querem dinheiro, querem porcentagem, se não da lucro como é alegado, qual o problema???
acho que sou mto ruim de matématica, 10% de nada da quanto? então qual o medo de dar o que eles pedem…
por isso discordo de comentários como o do Luiz Alexandre quando diz
“Esta greve é egoísta e abusiva, pois só querem saber de lucros.”
eu lhe pergunto, ué pq diabos não dão o que eles pedem então???ahhh pq as empresas só querem saber dos lucros TB!então que se dane os roteiristas, pq eles que fizeram greve, eles que prejudicaram todo mundo, os contra-regras, os cameras…malditos roteiristas!
no mais a opinião do Daniel no comentário 37 sintetiza bem o que eu penso…dificil haver mudanças sem pressão, infelizmente é assim na nossa sociedade…
e Luciano Cavalcante, querer usar argumentos como
“Falando nisso, China, Cuba, URSS, onde os “trabalhadores” venceram, as greves se tornaram ilegais. Bom… ”
desculpa não sabia que o Fidel, militar por natureza, era agora um ‘trabalhador’, mas independente disso, entendi o que vc quis dizer são todas ditaduras do ‘proletáriado’ e sim lá as greves são ilegais…mas acho que vc acabou dando um tiro no pé, afinal mesmo sendo do ‘proletáriado’ é uma DITADURA, a ditadura é contra a greve, e vc um democrata nato, então como vc pode ser contra a greve, contra a democracia, e ficar do lado da ditadura e achar a greve ruim???se as ditaduras baniram a greve é pq com ctz ele tem algum efeito, ou elas apoiariam a greve sempre!
e pra finalizar Simone um dos seus comentários que eu discordo 100%
“(…)São capitalistas que querem o lucro. E não estão errados não, todos nós queremos.”
bom tendo minha mãe e meu irmão trabalhando como professores não posso discordar mais dessa sua frase!as pessoas tem essa infeliz tendencia de generalizar, com ctz muitos (a maioria) pensam no lucro (afinal tem que pagar o leitinho das crianças, até ai acho muito correto), muitos pensam APENAS no lucro (o que eu acho absurdo) mas ainda existem MUITOS que fazem as coisas por amor…e que deixam o lucro em total segundo plano…se vc perguntar se minha mãe gostaria de ganhar dinheiro com a profissão dela, é claro que a resposta seria SIM, mas fica meio obvio que ela faz o que faz por amor e pq é o que ela gosta de fazer, quanto ao lucro? paciencia…
por isso que não concordo com “Alternativas para os grevistas?? Humm, quando vc está insatisfeito com seu chefe vc fala com ele, se não der jeito vc muda de trabalho, certo?”
pois eu acho que é por isso que temos cada vez menos professores e cada vez mais BBB’s no nosso pais!e se continuar assim teremos cada vez menos roteiristas…
ps antes que alguém leve muito ao pé da letra o meu comentário acima, saiba que eu falei muita coisa brincando
ok?respeito todas as opiniões, só não concordo com elas 😉