TeleSéries
Review: Ugly Betty – Piloto
13/11/2007, 09:30. Fernanda Pontes
Reviews
Ugly Betty
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Série: Ugly Betty
Episódio: Piloto
Temporada: 1ª
Número do episódio: 1
Data de exibição nos EUA: 28/9/2006
Data de exibição no Brasil: 7/11/2007
Emissora no Brasil: Sony
A vantagem de comentar séries cujas temporadas em exibição no Brasil estão atrasadas com relação aos EUA (e que, coonseqüentemente, eu já assisti há algum tempo) é que eu me sinto um Thundercat de posse de sua Espada Justiceira: eu tenho visão além do alcance. Eu já vi toda aquela trama se desenrolar, eu sei onde tudo aquilo vai acabar, e por isso tenho a vantagem de poder comentar com uma perspectiva mais ampla do que eu teria se eu tivesse asssitindo aquilo tudo pela primeira vez junto com vocês. (A desvantagem é que eu perco aquele sabor do ineditismo, aquela reação mais visceral que a gente só tem quando assiste pela primeira vez, mas enfim, não dá pra ganhar todas).
Essa visão além do alcance é importante especialmente no caso de um piloto, porque o episódio-piloto de uma série é uma tela em branco, cheia de possibilidades, mas não ainda de realizações; muitas séries começam com um piloto razoável e se transformam aos poucos no sucesso que acabam sendo mais tarde; algumas séries apostam em determinados temas e personagens no capítulo inicial somente para depois abandoná-los mais tarde por não funcionarem tão bem na tela quanto no papel; finalmente, outras série tem ótimos pilotos, mas se perdem na execução a partir do segundo episódio. Por isso que, já tendo visto toda a primeira temporada da série, eu me sinto confiante para dizer: Ugly Betty é praticamente tudo o que você viu no piloto. Os personagens, o humor, o drama, os cenários, a trama; a essência do primeiro episódio está também presente no segundo, no terceiro e no vigésimo nono. A única diferença mais marcante que eu vejo é o tom cômico, mais abrandado no piloto, e mais acentuado do segundo episódio em diante.
Mas o que eu quero dizer com isso é que você pode decidir sem medo se continua a assistir a série baseado apenas neste piloto. Se você achou sofrível, nada engraçado, um dramalhão, visualmente irrelevante, e não gostou da fina ironia da série, pare de assistir agora, porque Ugly Betty não muda em nada daqui em diante. Pare, e pare à vontade, ninguém aqui vai ficar bravo com você; a série é extremamente campy, e a sensibilidade camp é que nem filmes de zumbis e séries de ficção científica: definitivamente não é para todos. Eu sugiro nesse caso mudar de canal e assistir Chuck na Warner; eu acho Chuck meio xarope, mas tenho vários amigos que adoram. O Gustavo Cruz até fez uma preview da série essa semana aqui no site.
Se Chuck também não for de seu agrado, esse tempo pode ser dedicado à leitura. Para quem é de Porto Alegre, aproveite a Feira do Livro e se jogue nos balaiões; aparece muita coisa boa neles por míseros cinco reais. Outra dica é usar essa hora livre da semana para praticar algum esporte: quem assiste muita TV tem tendência a ser sedentário, e o sedentarismo pode parecer legal aos vinte e poucos anos, mas aos trinta e poucos anos o corpo começa a cobrar a conta. Eu, particularmente, descobri os prazeres da corrida, e recomendo para qualquer um. Mas por favor, não esqueça de consultar um médico antes de sair correndo por aí; não quero ninguém tendo um ataque cardíaco na esteira e dizendo, “Mas foi a colunista do TeleSéries que me disse pra correr se eu não gostasse de Ugly Betty!”
, que fique bem claro. Agora, se você gostou do que viu (não importa se muito, pouco, ou se ainda está com aquela sensação de “ummm, que engraçado, eu não achei muita coisa enquanto via, mas agora não paro de pensar a respeito; acho que vou ver o segundo episódio”
), Ugly Betty é para você, e este é o seu espaço semanal no TeleSéries para falar sobre a série. Bem vindo!
*******
Eu sempre gostei de chamar o piloto de Ugly Betty como O Diabo Veste Prada que deu certo”, mas como me lembrou um amigo meu dia desses, a comparação não é justa, porque O Diabo Veste Prada deu certo. É verdade. Não é a oitava maravilha do mundo, não revolucionou o modo como pensamos cinema, e nem tampouco estava entre os meus dez filmes favoritos do ano passado, mas ele funciona. Só que o primeiro episódio de Ugly Betty funciona melhor, digamos assim.
Em ambas as histórias temos um “patinho feio” indo trabalhar com o mundo da moda (no caso, uma revista estilo Vogue), sendo confundida com o “antes” de um ensaio com “antes e depois”, sofrendo nas mãos do(a) chefe com exigências absurdas e sacrificando sua vida pessoal por esse emprego, e em ambos toca “Suddenly I See” em algum momento da trama. Mas UB conta com uma grande vantagem: é um seriado, e não um filme. E qual a vantagem que um seriado tem em relação a um filme? Desenvolvimento de personagens. Por isso, por mais que Prada tenha sido uma ótima diversão, e por mais que eu beije o chão por onde passa Meryl Streep, a impressão final não escapa muito de “o mundo da moda é um mundo fútil e secundário”. E como a gente ao menos tenta escapar desse clichê na ficção? Desenvolvimento de personagens. Por isso, UB ganha essa disputa por nocaute para mim.
O momento do piloto que define a história da série daqui por diante é quando Daniel reconhece que foi um fdp com Betty e vai a sua casa pedir desculpas, e lhe oferecer o emprego de volta. Neste momento, vemos que Daniel também é, de seu próprio modo, “ugly” para sua família (ou seja, um outsider, assim como Betty no mundo de Mode): para seu pai, ele vai ser sempre o filho “ruim”, e nada do que ele fizer vai fazer com que ele se compare ao filho “bom” que ele perdeu no passado. Ali, naquele momento, nasce a forte amizade que unirá Betty e Daniel durante a série (e não a semente de um romance, como a princípio poderíamos imaginar. Acho que é aqui que a série se afasta um pouco da telenovela de origem, mas não tenho certeza. Alguém aqui viu a novela na TV pra me contar?), e o relacionamento de Betty e Daniel passa por momentos difíceis mais adiante, mas nunca me soa falso.
Outros destaques:
* Quem diria: Vanessa Williams mata a pau como a megera dissimulada desta “novela”. E levando-se em consideração que metade das pessoas que assistem a série devem ao menos no início compará-la mentalmente com la Streep, isso é ainda mais impressionante! E mais adiante, nos episódios seguintes, ela é a responsável por cerca de metade das tiradas inspiradas da série (que são várias!).
* Falando em “tiradas”, a melhor frase do episódio veio do Marc, ao ver Betty, Christina e outras duas moças… ahnnn… “fashionably challenged”:
É a versão bizarra de Sex and the City!
Huehehe!
* Ah, o Marc e a Amanda!… O pessoal falou deles nos comentários da preview, e é verdade: esses dois roubam a série! O mais interessante é que o Marc (o assistente da Wilhelmina) era para ser um personagem secundário, recorrente (ele aparece como “guest star” no piloto e em alguns episódios do início da série), mas fez tanto sucesso que logo entrou para o elenco principal. E a Amanda (a recepcionista) até está contida no piloto, mas mais adiante ela mostra o quão engraçada ela é. Além, é claro, de ser uma gracinha (e minha referência de estilo na TV no momento).
* E aí, a Fey Sommers está mesmo morta? Será que o seu acidente não foi um assassinato, na verdade? Então quem é aquela mulher misteriosa, com o rosto coberto em bandagens, que conspira com a Wilhelmina para acabar com o império da Meade Publications? Mas o mais importante: será que Betty vai acabar vendendo Herbalux com a Hilda em algum momento? Não perca os próximos episódios!
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Eu só assisti o piloto (2 vezes) e achei delicioso. Tá na cara que aquele Marc vai arrasar. A cara que ele fez com o poncho da Betty foi impagável.
Mas o que quer dizer campy?
oi, Rô.
generalizando bem grosseiramente, o campy seria a “estética do exagero”, digamos assim. é o exagero de cores, de sentimentos, de gestos; a exacerbação do “ruim” (entre aspas), o oposto de uma estética mais naturalista.
tem um artigo da Susan Sontag que é clássico sobre isso: LINK (em inglês).
beijo!
[…] O resto está aqui, no TeleSéries. […]
Realmente concordo que algumas séries começam com o piloto razoavel e depois melhoram, mais ainda sim acredito que a série tem que mostrar algum potencial logo ali no inicio. Ou pelo menos tem que ter algo com que vc simpatize, senão, não tem o pq de dar mais chances pra série, pq a chance de vc não gostar é bemmmm grande.
Devil Wears Prada é um bom filme, e não consigo me sentir mais atraído por uma história em série, que eu já vi num filme. Ah não ser se for adaptação oficial do filme, como é o caso de Sarah Connor Chonicles…
Não gostei nem de Chuck, nem de Ugly Betty, isso não quer dizer que vou ter que largar as séries e ler um livro… hehe.
Só me dão mais motivos pra realmente não ver a série… “A versão bizarra de Sex and the city”. Não gostava de Sex and the city, obviamente não vou gostar da versão bizarra dela…
E agora a polêmica que eu acabei mesmo sem querer criando em outro post. Sex and the city, Ugly Betty, novela, são coisas criadas pra mulheres verem. Se homens assistem, sem problemas, mais precisa ser muito sensível pra realmente gostar disso que eu falei… É meio dificil agradar os homens uma série como essa, claro que vai agradar um ou outro mais é raro. Mais também por outro lado, não assistir séries com a sensibilidade que vc dizem, não quer faz de mim um troglodita, ou um homem igual as vinhetas do “machos de respeito” da Sony…
Posso aqui também está sendo influenciado por uma outra coisa, o fato de cada vez mais ver filmes e cada vez menos ver séries, pq é aquela coisa o filme a história é contada em 2 horas, e vc vê a história por completo, e acabou, adeus, sem muitas chances de ser cancelado no meio, e ter um final estranho sem rumo… Mais por outro lado, tem algumas histórias que caiem melhor em série do que filme, como 24 Horas. Enfim, no resumo disso tudo, o que eu quero dizer é que não vou acompanhar Ugly Betty, mais não quer dizer que eu achei ela mal feita, ou algo do tipo, não é nada disso, achei ela muito bem feita, muito bem produzida, assim como eu achei mais ainda com Big Love da HBO, mais não adianta eu não vou me divertir ao ver aquilo toda semana por uma hora, então não tem o pq de eu ficar ali pra ver isso.
OBS: Séries recentes que tivaram grandes episodio piloto e depois continuou bom, o que eu lembro de cabeça: The Shield, Prison Break e Lost
A qualidade de Ugly Betty é que ela satiriza as “origens’: as telenovelas, e consegue ser boa. Achei uma delícia o piloto, mesmo tendo a sensação inicial de que seria repleta de clichês, o que a série realmente usa mas de uma forma superior.
Fer, acompanho o seu blog e adorei a sua rewiew. E, certamente, ficarei um pouco mais sedentária pois vou assistir Ugly 🙂
Fer,
Adorei Ugly Betty e me contive pra nao comparar com a novela exibida na Rede TV, a conclusao é que nao tem comparação… mas enfim, quanto ao Diabo Veste Prada, o filme não é sobre o mundo da moda, é sobre o mundo corporativo, exemplificados no momento em a personagem de Streep explica como até mesma a roupa feia e sem estilo da assistente foi escolhida por alguem no lugar dela e no final nas manobras para continuar na gerencia da revista… Situaçao que voce ve em qq empresa, e o mais triste é saber que o filme é baseado em uma historia real…
Já estou com meus 30 e poucos anos e devido ao meu vício em séries virei um sedentário (de carteirinha – só pra se ter uma idéia, engordei 20 quilos). O q fazer nestes casos? Recorrer ao bom e velho video-cassete? (O meu já não funciona mais).Comprar um gravador de DVD? Baixar os epi pela internet? (ainda estou sem um computador). Não é facil ser um seriemaniaco, o jeito é mandarem fazer meu clone ou ter q aumentar o nº de horas da minha vida. Irei acompanhar pelo que puder ver e gostar das séries: MY BOYS, SAMANTHA WHO?, WEEDS (acompanhar a 3ª temporada), CALIFORNICATION, BIG BANG THEORY, UGLY BETTY, CHUCK, BROTHERS AND SISTERS, CARPOOLERS (este não ví o piloto, mas vamos ver a partir do 2º episódio), MOONLIGHT (vou dar uma 2ª chance, pois o piloto não me agradou muito), enfim será q estou sozinho nesta ou alguém mais compartilha desta mesma situação? Abraços a todos.
As comparações de Ugly Betty com o filme O Diabo Veste Prada (que eu adorei) são inevitáveis. Uma revista de moda, uma chefe megera eu uma assistente completamente sem noção do que é fashion com certeza gera situções bem engraçadas. Se bem que a Andy, personagem da Anne Hathaway (que é linda) no filme é sem graça, mas não chega a ser ridícula como a Betty. Estou falando ridícula em relação à moda. Aquele poncho é de matar.
Eu só assisti ao piloto da série e gostei desde o início. A protagonista é bem carismática, super gracinha. E é sempre bom ver atores veteranos como o Alan Dale e a Vanessa Williams, que está ótima no papel de bruxa. Só não gosto muito do Eric Mabius, mas como já disse em outro post, ele pode me surpreender e mudar minha opinião.
Fer, ótima review, como sempre. Definitavamente, Ugly Betty me conquistou.
Eu quis dizer definitivamente. Vocês entenderam, né?
Roosevelt, eu estava assim, sedentária por causa da tv. Engordei 7 kg. Agora comecei a fazer boxe. Você gasta calorias pra caramba nesse esporte. Nos dias do boxe eu assisto às reprises. Resolvido meu problema.
Cristiano Highlander escreveu:
|Sex and the city, Ugly Betty, novela, são coisas
|criadas pra mulheres verem. Se homens assistem,
|sem problemas, mais precisa ser muito sensível
|pra realmente gostar disso que eu falei…
Resumiu bem, Cristiano…
|Mais também por outro lado, não assistir
|séries com a sensibilidade que vc dizem,
|não quer faz de mim um troglodita, ou um homem
|igual as vinhetas do “machos de respeito”
|da Sony…
Nada contra ninguem, cada um escolhe o que quiser, mas como eu sou homem e gosto de MULHER, eu prefiro mil vezes ser o “macho de respeito” da Sony do que o “sensível” que gosta de “filmes de arte”. Porque nao importa absolutamente NADA o discurso feito da boca pra fora, no fundo toda mulher acaba caída algum dia por um macho meio canalha. Canalha charmoso, mas canalha e macho típico. 🙂
Quem gosta de “garoto bonzinho” são as mães das meninas, não elas. 🙂
Please, don’t feed the trolls.
Rubens, é que depende muito também, dizem de pé junto que musicais foram criados pra mulheres, porém teve 3 filmes do estilo que realmente eu achei interessantes, Rent e Chicago eu achei bom, e Moulin Rouge eu sou fã de carteirinha. Mais volto a dizer, é muito raro filmes feitos visando o público feminino me agradarem.
No ato de escrever rápido eu falei “não quer faz de mim um troglodita” Aí, eu pareci um falando assim… Retira o “quer”, hehe.
Sobre a questão do sedentarismo, teve uma época que mesmo assistindo muitas séries eu consigui emagrecer 30 quilos, mais aí eu comprei um dvd e veio junto a minha paixão por filmes… Aí ferrou, séries, filmes e algumas animações, não sobrou tempo pra malhar, engordei tudo de novo.
Momento nota mental: Preciso voltar a malhar… hehe
Tem gente que não merece MESMO assistir UGLY BETTY !
Gosto demais desta série… que gravo todas… não acho que é uma série para o público feminino… Era só o que faltava… começaram a segregar séries… só falta agora cantar as vinhetas da Sony (Machos de Respeito, Mulheres sei lá, o quê) e “acreditar”….ehehehe
Adoro Ugly Betty e como muitos, demorei a assistir por pensar q se trataria de uma cópia da novela!!!!! Mas a série é absolutamente fantástica, com uma ótima interpretação da protagonista e de todo elenco. Claro que os destaques existem (que achado o ator que faz o sobrinho da Betty!!!!!!!!), mas o elenco em um todo é 10!!!!!!!!!!!!!! Vida longa pra essa série!!!!!!!!!!!!!
Engraçado, li a preview e assisti o piloto sem qualquer pretensão, gostei muito, mas sabe que Ugly Betty me lembrou uma outra série!? Less than perfect!! Se seguir a linha de Less than perfect eu já vou gostar…
Gostei de Uggly Betty. No momento em que vi não pude deixar de associar ao filme: O Diabo Veste Prada. Se eu não soubesse da origem da série poderia até pensar que se tratava de uma versão serializada (falei certo?) do filme.
A grande diferença é que a Betty não vai se arrumar e ficar bonita como houve com a moça no filme.
De início tive certa implicância com a série. Pois nunca gostei de ver humor baseado na humilhação de pessoas consideradas feias ou mais fracas. E lógo no começo achei forçada a cena do cara da editora pegar a moça pelo braço e levá-la escada abaixo, quando simplesmente bastava dizer que não havia vagas, pedir licença e entrar.
Quer dizer que uma pessoa por ser feia merece ser chutada como bicho? Que valores são esses? Inclusive o cara tocar nela além de covardia é agressão.
Porém….passada éssa cena lamentável. A série se revelou boa. Mostrando com fina ironia muito de nossa sociedade e apesar de não apoiar essa forma de humor a que me referi, fiquei curioso pela sequência.
Fer
Gostei muito da comparação que fizeste com os Thundercats e sua visão além do alcance. Muito legal.
Concórdo no que diz respeito ao Chuck. Achei xarope também.
Adorei o seu conselho para os que não gostaram de nenhuma dessas séries de ir lêr um livro ou fazer exercício. O tempo que ficamos forçando a barra na televisão vamos exercitar a mente ou o corpo. TEntar buscar o ideal de mente e corpo são.
Acho engraçado muita gente que fica falando mal da TV e de tudo o que passa mas continua assistindo. Desliga o aparelho e vá lêr então. Vai durmir. Vai conversar com a família, com os filhos, participr da vida deles para depois não ser surpreendido.
Enfim. TV é bom, mas ponha uns limites. Faça outras coisas, não assistam só por osmose.
PARABÉNS!
PS. Não ia nem comentar. Mas gente, convenhamos. Essa mania de estabelecer regras gerais para o comportamento humano (gostos e personalidades) não é uma burrice? Cada um tem sua personalidade e gostos próprias e isso vale para tudo, desde programas de TV a relacionamentos. Dizer que toda mulher gosta de homem assim ou assado é até preconceito.
Abração
Eu gostei muito do piloto de UGLY BETTY! A série promete render boas doses de entretenimento num dia em que no Brasil temos que suportar Brazil’s Next Top Model!!!
Acho descabido o fato de que existam, ainda hoje, pessoas que acreditam que certas séries devem ser assistidas por um classificado gênero: Até as séries têm sexo(gênero) agora?!?!
Pois (parafrasenado as vinhetas da SONY) eu sou UM MACHO DE RESPEITO! E amo as MENTES PERIGOSAS!!!
Pra que haver preconceito com uma série por achar que ela não foi feita para seu sexo(gênero)
“O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível.”
( Maya Angelou )
“Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é válida.”
( Paulo Autran )
Ugly Betty é realmente sensacional. Eu só acho que quem não gostou muito do piloto continue assistindo porque Ugly Betty, para mim, fica mais engraçada a cada episódio. A atriz principal consegue pegar o ponto da personagem, alem dos secundários aparecem mais e mais, sempre de forma muito mas muito, cômica.
Vou ver Ugly Betty…tava com um pouco de preconceito já que aquela novela ninguém merecia, né!!!Mas me dei mal…Pior q gostei do seriado.Como já disse em outro comentário, Betty me cativou.E isso é fator essencial pra eu assistir uma série.
Quanto ao Diabo veste Prada, não é nem de longe um bom filme!É um apanhado de clichês já vistos em diversos outros filmes.O único mérito desse filme foi sua estética e fato de ter nomes como Meryl Streep e Stanley Tucci no elenco.Fora isso não vi nada demais…
Minha única preocupação é que O Diabo veste Prada ficou na minha mente durante todo o episódio.Mas como a Fer disse, o que faz o seriado ganhar de um filme, é o fato de poder desenvolver melhor as personagens e é por esse motivo q passei a acompanhar mais seriados q filmes(pq antes era uma viciada em filmes).Assim, espero que Ugly Betty me tire essa impessão no decorrer da temporada.
E parabéns pela review, Fer!Foi uma ótima surpresa saber q vc fará as reviews de UB.Aliás,não apenas vc mas os colunistas do Teleséries em geral estão sempre arrasando!!!
Só acho que o Alan Dale não tem nada a ver com a série, mas vá lá!
Quanto ao Eric Mabius ele nunca teve muita expressão,mas ainda não tô pronta pra julgá-lo nesse papel.
Roosevelt eu estou nessa mesma situação, sou viciada em séries, quero ver todas que aparecem, claro depois eu deixo algumas pra lá, qdo não me identifico, mas acabo ficando com a maioria….trabalho o dia todo e ainda estou na faculdade, pior só posso ver as reprises, tb nao vejo no computador. no domingo eu nem quero sair por que tenho que tirar o atraso.
situaçao dificil…..
ah!! eu gostei do piloto de Ugly Betty, com certeza vou ver a série, só tem a melhorar.
Rubens, eu sou mulher e nunca gostei de macho meio canalha, muito menos de canalhas inteiros. Sempre gostei de garotos bonzinhos. E isso não é da boca pra fora.
Ai, meu Deus! Será que sou normal?
Valeu Fer. Vou ler o texto com o cuiddo que merece.
Abraços,
Rô
A única coisa q realmente me fez lembrar de O Diabo Veste Prada foi Suddenly I See. De resto, fiquei lembrando da novela o tempo todo. E sim, eu assisti Betty – A Feia até o final e amava a novela.
Agora, para a Betty da série ficar lindíssima teria que se curvar ao mundo da beleza atual e não acho isso certo. Mas ela pode ficar bem bonita se aprender a se arrumar e a se postar. O que vai acontecer no final da série, só Deus sabe, mas espero que ela cresça em todos os sentidos.
E sobre o envolvimento amoroso dos personagens na novela, Fer, eles se envolvem beeee mais para a frente (eita novela comprida! Uma das maiores que eu já assisti) e inicialmente por obrigação (a Bety tinha sido feito presidente da empresa para burlar o governo, a receita, a falência, sei lá) e só bem depois os sentimentos surgiram no chefe dela. Pelo menos é o que eu lembro, não dá para confiar muito na minha memória.
A única coisa que me incomodou um pouco na série foram os “vilões” um pouco caricaturizados. Sei lá, isso funciona (male male) nos dramalhões latinos, mas achei estranho ver num seriado. Mas talvez nos próximos episódios minha idéia mude.
O que eu preciso mesmo é achar um horário para assistir Ugly Betty. No primeiro horário eu estou na aula e na reprise estou vendo a reprise de Supernatural (não poderia ser em outro horário, droga!?). Ainda não descobri como superar o problema.
E falando em video-cassete….não tem incompatibiliade pela tv ser digital e o vídeo analógico? Pergunto pq a minha amiga tentou com o vídeo dela e não deu certo e quero saber se me arrisco a trazer o meu lá de casa (caso tenha sido mau uso dela e não problema de compatibilidade).
caray, 24 mensagens! vcs não tem mais o que fazer além de comentar aqui durante a tarde, não?
(de novo: eu sendo IRÔNICA. com CAPS LOCK, para melhor compreensão)
😉
gurizada, muito obrigada pelas mensagens de vcs. é tanta coisa em tão pouco tempo que eu nem sei por onde começar a responder. mas vamos tentar.
acho que num mundo pós-moderno é meio que perda de tempo falar em “coisa de homem” e “coisa de mulher”, em “hétero” e em “homo”, em “branco” e “preto”, ou qualquer dualidade. sei lá, não vivo mais nesse mundo há tanto tempo que simplesmente não me interessa esse tipo de conversa. o que não quer dizer, é claro, que todo mundo viva no pós-modernismo. eu sei que para muitos esse tipo de discussão rende pano pra manga e é interessantíssima; como o espaço de comentários é feito para vocês, e não para mim, o legal é que estejam comentando, e bastante. quem sabe assim o Paulo Antunes me dá um aumento? 😉 (“aumento de serviço” é o mais provável, mas enfim…)
fim ao sedentarismo, vida longa às endorfinas! vendo que tantos gostaram da sugestão de se exercitar, acho que não vou poder matar academia hoje de tardinha (ainda mais que eu tô entrando em férias, e não sei como vai ser na próxima semana). obrigada pelo incentivo (indireto).
Less Than Perfect? é verdade, UB lembra mesmo LTP! não tinha atinado disso 😉 boa lembrança.
ah, o Alan Dale tem muito a ver com a série, sim. esperem só pelos próximos episódios; ele é um ótimo patriarca de novela das 8, heheheheh. e quanto ao Eric Mabius, eu sou meio suspeita: o cara trabalha em duas das minhas séries favoritas, e ainda por cima justamente as duas que eu faço reviews aqui… pô, o cara é meu lucky charm! 😀
gente, obrigada pelos elogios, críticas, sugestões, xinagmentos, spams, trolls, convites para entrar na Amway e ofertas de rifas de colégio. beijinho pra todo mundo!
Mica, teve tudo isso na novela? jesus!…
mas valeu pela info 🙂
Fer, Bety – A Feia foi a novela mais comprida que já vi (e olha que eu já vi alguns dramalhões mexicanos e etc). Toda vez que eu pensava que ia acabar acontecia alguma reviravolta e a coisa se estendia por mais alguns meses. Aconteceu praticamente de tudo nessa novela e se a série estiver bebendo na fonte (nem que seja só um pouco) terá muuuuito pano pra manga.
Mas a verdade é que eu não sei se a série realmente chega a acompanhar a novela em algum ponto, já que não sei spoiler nenhum de UB.
Quanto ao Eric Mabius, apaixonei-me por ele em Eyes. Deus, o cara é lindo demais! Sexy em todos os poros ^_^. Vi pouquíssimos episódios de The L Word, mas os que vi foi só por causa dele.
UB reprisa final de semana? Ou melhor dizendo, qual horário de reprise no final de semana?
Trabalhava, né?Ou ele voltou pra L Word?
Bonito o Eric Mabius é mesmo, mas não o considero um ator muito bom não…Mas entendo o seu ponto de vista.É como eu e o David Duchovny.Ele tb deixa um pouco a desejar em matéria de atuação, mas quem disse que eu ligo?hehehe
Nunca vi essa Eyes…
Acho o Alan Dale sério demais pra uma série de comédia…sei lá…
UB reprisa no domingo às 14 hs, 20hs e meia-noite
Bem eu vi Betty a feia da Rede Tv e gostei.Deu pra dar boas risadas.Quanto ao piloto sabia que iriam comparar com O Diabo veste Prada mas não me lembro se o filme passou antes de estréiar a série. Eu adorei e nunca mais vou deixar de ver.
E rídiculo este negócio de dizer que Ugly Betty é uma série de mulheres .Lamentável este comentário.
Resolvi assistir Ugly Betty de tanto que comentam, e até que gostei, mas sei lá, achei a série um pouco com cara de novela, principalmente aquele final, que aparece uma sombra, que supostamente é a mulher que não morreu… isso tem muito cara de novela das 8, com um mistério que só se resolve no último capítulo, junto com uns 3 casamentos e umas 5 mulheres grávidas e vários nascimentos!! hehehe… Eu assisti novelas por muitos anos, mas já faz tempo que eu me enchi delas… Talvez eu esteja achando isso porque sei que a série originou da novela mexicana, sei lá…
Mas resolvi que vou continuar assistindo Ugly Betty, quem sabe eu mude de opinião…
O carinha aí que falou que toda mulher gosta de homem canalha, acho que tava tentando causar uma polêmica aqui, mas nem deu… que opinião idiota…
Boiei nessa cena da mulher enfaixada…Que acidente foi esse???
Onde será q eu estava na hora que passou isso???hehehe
Rafaelly, na verdade o acidente não chegou a aparecer… cronologicamente, é como se tivesse acontecido antes da série começar.
Mas ele foi mencionado na TV, acidente em que morreu(será?) a antiga editora chefe da revista Mode.
Eu já estou na segunda temporada e estou adorando a série, não perco um episódio e faço questão de rever também na série.
Obviamente não vou soltar spoilers(que detesto), mas para quem teme que fiquem enrolando demais com essa questão da mulher enfaixada, saibam que esse mistério acaba no episódio 13, então nada de se enrolar até o final da temporada.
Quanto aos comentários que dão conta da idéia de que existe “série de mulher” e “série de homem” eu diria que…. naaaaahhhh… não vou perder meu tempo comentando isso. Posso não ser um dos “Heroes” mas mesmo assim sou evoluído demais pra levar esse tipo de comentário em consideração.
“Ugly Betty” é exagerada, mas só poderia ser assim. Não é um drama, não tem personagens com conflitos muito realistas. É um melodrama. Mas a série me faz refletir depois de rir da Ugly Betty, do personagem gay afeminado, dos latinos da rua da Betty…
Ela brinca com nossos preconceitos. Às vezes vemos o mundo de modo superficial, julgamos os outros pra nos divertir e nos acharmos normais. Mas o que a série faz bem, apesar dos exagerados momentos hilariantes, é mostrar personagens exageradamente humanos.
Logo de cara, tive compaixão pela Betty e minha risada maldosa, ao vê-la constrangida, me fez perceber certo preconceito. E algumas máscaras que enrustia meus preconceitos foram caindo pra vários esteriótipos que a gente vê pela rua.
Ex.: Daniel, “o playboy”; Marc, o gay afeminado; Betty, a feia; Amanda, a gostosona inatingivel; Wilhelmina, faz tudo por poder… É fácil apontar pessoas assim na vida real e dizer o que essas pessoas são a nossos olhos. O difícil é pensar na motivação dessas pessoas a assumir esses esteriótipos. Elas assumem esses esteriótipos por vários motivos, mas também porque tem sempre alguém julgando elas assim ou se beneficiando delas assim.
Se você chegar perto da gostosona inatingível, você vai ver que ela é mais do que essa imagem. Se você chegar perto do playboy, da feia, do gay afeminado, daquela que pisa nos outros, você vai ver que são todos humanos. Na vida real, ou na ficção. E “Ugly Betty” nos aproxima de humanos assim. Claro, a série mostra uma realidade deturpada e exagerada, uma hiperrealidade. Mas será que não precisamos dessa realidade demasiada para percebermos sentimentos que inibimos, como o preconceito.
Digo isso como homem, estudante de audiovisual, trabalhador de uma empresa cheia de pessoas que se encaixam em tipos. E pergunto sobre os homens que disseram que era uma série para mulheres: Será que esses homens acham mesmo que precisam de muita sensibilidade pra assistir a feia ou são incomodados por outros motivos ao assistir essa série? Convido vocês que assistem ou não à Betty e pensar sobre si mesmos e sobre as coisas que negamos para parecer politicamente corretos, mas extravasamos de alguma forma. Como lidar com essas coisas? Ainda não sei, mas escondê-las de nós mesmos não nos ajuda.
Temos um idiota residente por aqui. Misógimo, machista e homofóbico… Melhor esquecê-lo!
Porém o mais hilário, ridículo disso tudo, pra quem assistiu Ugly Betty ontem, foi ver a tradução que a Sony fez para BOOK, foi tão grotesco ler BONECO que eu nem consegui curtir o episódio, tenho que revê-lo.
Eu não sei..primeiro achei estranho, mas depois fiquei pensado em qual a forma que as revistas brasileiras chamam o livro. Como não entendo nada de moda ou mesmo de revista, a dúvida continua.
Muito bom vocês estarem acompanhando essa série! Quase nenhum outro blog está fazendo isso. Eu acho UB muito divertido, e vai ser legal seguir os comentários aqui.
Valeu pela resposta, Victor!
Bom falem o que quiserem ,mss são 39 comentários só nesse tópico de UB…Acho que isso diz alguma coisa sobre a popularidade da série não?
É aquilo: “Falem mal mas falem de mim”…
Logo, UB deve ter algum atrativo, e me atrevo a dizer, não apenas para as mulheres.
Eu adoro Ugly Betty. Não tenho TV a cabo, mas já tinha ouvido falar da série, e comecei a assistir pelo SBT desde o piloto. Achei incrível, muito engraçada a America Ferrera (a atriz que faz a Betty) e aquele sobrinho gay dela. Assisto todos os episódios. Para quem não tem TV a cabo também, a série passa toda quarta, mais ou menos 22h30, no SBT. Muito melhor que futebol e Chamas da Vida!
[…] Sony, tivemos a felicidade de publicar algumas resenhas da série assinadas pela Fer Funchal (a do piloto você lê aqui). O texto da Fer fez toda a diferença na minha compreensão da série – escrito uma temporada […]