TeleSéries
Teen Wolf – Co-Captain
07/08/2011, 22:42. Henry Akashi
Reviews
Teen Wolf
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Série: Teen Wolf
Episódio: Co-Captain
Temporada: 1ª
Número do episódio: 1×10
Data de exibição nos EUA: 01/08/2011
Sometimes the people closest to you, are the ones holding you back the most
Após alguns eventos do episódio passado (a paranóia de Jackson com seu machucado na nuca; a revelação da identidade do lobisomem alfa; e não tão relevante, porém divertidíssimo, a descoberta da homossexualidade de Danny), confesso que fiquei bastante animado e até ansioso com o que veria neste décimo episódio que pela ‘preview’ se mostrava bastante promissor. Acredito que felizmente tivemos um saldo extremamente positivo ao fim de Co-Captain; houve a ação necessária, um roteiro bastante agradável e, sim, um momento romântico que Scott precisava desesperadamente.
Mas vamos comentar parte a parte, não é mesmo. Para que haja certa coesão em minha exagerada emoção (positiva) no fim deste episódio.
Já começo dizendo que fiquei muito feliz pelo episódio ter se iniciado com o fim da partida de lacrosse, pois não sou muito fã do esporte e seria apenas uma forma deles ocuparam preciosos segundos da série. Agora convenhamos, esse vestiário está protagonizando momentos maravilhosos na série; o local é um labirinto por si só e permite o uso de momentos bastante sombrios; se bem que a essa altura do campeonato, utilizá-lo em todos os episódios fará com que em breve os momentos sombrios se tornem previsíveis e monótonos. Não foi o caso agora, felizmente. Jurava que a qualquer momento Peter Hale apareceria (em sua forma humana), mas para a minha surpresa e espero que para de muitos, foi Derek que primeiramente se apresentou como o mais novo aliado de seu tio.
Sinceramente, achei muito repentino e suspeito essa lealdade de Derek para com seu tio Peter Hale; quem é que em sã consciência perdoaria o assassinato da própria irmã em questão de uma hora? Até o momento não compreendi e muito menos aceitei. Porém, por meio do ‘flashback’ que Scott teve sobre o passado de Peter (que aliás teve uma edição muito competente), pudemos perceber que foram, na verdade, as decisões de Kate que o tornaram no psicótico vingativo que estamos conhecendo agora.
Ainda em se tratando de Peter; apesar de previsível, sua decisão em sair com a Sra. McCall nos proporcionou o momento mais tenso e ao mesmo tempo mais cínico do episódio; eu até queria rir, mas não conseguia. A criação do personagem Peter Hale foi brilhante e uma adição mais que bem vinda e positiva para Teen Wolf. A passagem em que Scott atende a porta e Peter lhe dá uma lição de moral:
Se me permite interromper sua lista das 5 coisas mais ameaçadoras, por um momento, tente lembrar que estive em coma por 6 anos. Não acha que eu gostaria de jantar com uma linda mulher? Ou talvez, acha que vim com uma ideia, de como seria fácil convencê-lo a ser parte do bando se sua mãe também for
Só por este momento o episódio já merecia cinco estrelas, mas os roteiristas nos presentearam com inúmeros momentos relevantes e prazerosos (dos quais, alguns, infelizmente, não poderão ser abordados nesta ‘review’ para não torná-la entediante e excessivamente longa e descritiva).
Mas voltando o foco para Scott, achei muito maduro seu discurso para Stiles e Jackson sobre ele não poder proteger todo mundo o tempo todo. É um trabalho árduo uma vez que ele é um lobisomem e não um vampiro que pode correr extremamente rápido e chegar onde quiser em um piscar de olhos. Sua vida social foi praticamente dizimada quando foi transformado e esse drama tem sido muito bem trabalhado ao longo desta temporada, em minha opinião. Sua maturidade em assumir a responsabilidade nos momentos de perigo só nos mostra o quão bem o personagem vem sendo construído; sempre que posto a prova, suas decisões me parecem certas. Sua brilhante ideia em fazer Stiles acidentalmente bater no carro de Peter a fim de salvar a Sra. McCall das presas e garras de Tio Hale nos rendeu no mínimo boas risadas (o que não é de nos surpreender já que Dylan “Stiles” O’Brien estava no comando; com seu ‘timing’ impecável para o humor).
Agora, Jackson! Faça-me o favor de não protagonizar outra cena tão vergonha alheia como a que fez ao praticamente implorar pela sua vida aos pés de Derek. Foi um deleite presenciar esse momento, porém é de sentir muita vergonha que alguém que se mostra tão valente e destemido se torne num chorão. Como sempre, desde o início da temporada criei certa antipatia pelo personagem, pois o cara é o tipo que sempre estará praticando o ‘bullying’ sem qualquer remorso. E concordo plenamente quando Derek diz “aposto que não teve um dia em toda a sua vida que você não tenha sentido medo de algo”, pois pessoas como Jackson só querem acreditar que são bem vindas neste ou naquele círculo, quando na verdade são a escória.
Esta penúltima passagem foi igualmente intensa e pôde trazer, acredito, a performance mais convincente de Tyler “Derek” Hoechlin nesta temporada quando diz a Jackson o quanto insignificante ele é. Mas já que o foco agora está em Derek, porque não dizer o quanto estou confuso com suas intenções. A princípio se mostra uma ameaça; então se revela um guardião e professor para Scott; no começo deste episódio nos dá a entender que sua lealdade mudou de lado, mas então quando seu protegido é baleado, fica todo preocupado. Fico me questionando se esse interesse é só pelo fato de querer McCall no bando ou se realmente sua preocupação é fraternal.
Por último quero comentar sobre a sonolenta, mas não menos importante, ‘plot’ de Alisson neste episódio. Após descobrir que Scott realmente fez tudo o que fez na escola apenas para protegê-la, a garota pôde ter certeza de que o sentimento que existe entre eles é real; mas isso não quer dizer que seja sincero. Na verdade, creio que é difícil encontrar uma relação tão bem balanceada. A ex-namorada de Scott começou o episódio mostrando que dará mais uma chance para o mais novo capitão do time, mas isso estava fadado acontecer uma vez que a garota não pára de ter sonhos eróticos com o menino lobo todas as noites; sonhos estes que me trouxeram até calafrios (que bela montagem fizeram para representar esse desejo que ela ainda mantém por McCall).
Para ajudar a trazer ainda mais transtornos para a vida amorosa do casal “Scottson”, Alisson descobre ainda mais segredos sobre sua família e podemos dizer que começa a compartilhar com sua amiga Lydia, que acredito que ainda fará seu nome ser lembrado por algo (ainda não me esqueci de quando os professores estavam dando os perfis dos alunos e ao falar de Lydia, a descreveu como uma garota extremamente inteligente que age sempre com um propósito). Só me pergunto se com a cena que encerrou este episódio – a revelação da existência de lobisomens feita de Kate para Alisson -, a cumplicidade entre essas duas garotas continuará a mesma.
Mas se a intenção dos roteiristas ao exibirem essa cena no final era nos fazer discutir o assunto, eles não poderiam ter escolhido pior. Digo isso porque, pelo menos para mim, não me importa saber, no momento, como a sobrinha de Kate lidará com a revelação que sua tia fez; mas sim entender o que o chefe de Scott, o veterinário, quis dizer quando revelou ao seu funcionário que só cuida de cães e gatos em 90% do seu tempo. O que será, então, que ele faz nos demais 10% de seu tempo? Eu poderia ficar especulando durante parágrafos e parágrafos, mas prefiro não arriscar. Já foi cogitado, e muitos acreditaram na possibilidade (inclusive eu), que o veterinário pudesse ser o Alfa, mas agora que sabemos que Peter Hale é o tal lobisomem que assassinou inúmeros figurantes durante toda a temporada, resta perguntar: quem é o veterinário que salvou a vida de Scott McCall?
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Eu sempre desconfiei desse veterinário. Ele deve ser lacaio do Alpha.
Também achei muito suspeita essa aliança entre Derek e o tio. Com certeza tem alguma armação contra o tio.
Esperando pelos próximos episódios.
[…] Em Co-Captain tivemos um clima excelente que caminhava para um final de temporada’ mais que agradável, mas em Formality o ritmo deu um diminuída focando mais no puro entretenimento do que no desenvolvimento da trama principal. Estava em dúvida se essa baixa adrenalina se dava para ganhar fôlego no último episódio ou se a trama realmente estava se perdendo ao tentar encontrar os ’cliffhangers’ necessários para um final satisfatório. Para a nossa surpresa, Teen Wolf ganhou o fôlego todo de volta e mais um extra para nos entregar um roteiro amarradinho e com pouco suspense; mas suficientes para me agradecer por esta ótima primeira temporada. […]