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ESPECIAL MUSICAIS – E quando as séries viram palco!
17/08/2011, 15:05. Redação TeleSéries
Especiais, Notícias
Buffy The Vampire Slayer, Fringe, Grey's Anatomy, House, How I Met Your Mother, It's Always Sunny in Philadelphia, Pushing Daisies, Scrubs
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Episódios assim marcam a história de um seriado. Seja pela qualidade ou pela falta dela, seja pelo impeto criativo ou pela paspalhice, seja pela possibilidade de explorar as habilidades dos atores ou expor a plena falta delas… são muitos os motivos para chamarem a atenção de quem os assistem, não se pode ficar indiferente, pois sempre quando anunciam que a sua série preferida (ou não) vai ultrapassar a barreira das quatro paredes do estúdio e ir mais além, as reações são bem diversificadas. Uns lamentam, outros comemoram. Mas de certo, a curiosidade sempre vence.
O gênero foi sendo incorporado aos poucos em séries como Pushing Daises e Glee, e já não soa tão estranho aos ouvidos menos avisados. Filmes como Moulin Rouge e Chicago trouxeram às graças do público o gênero que ficou popular nos primórdios do cinema. Flertar com os musicais, desses tipo os da Broadway, parece mais uma brincadeira e não deve ser levado tão a sério. É o caso do musical politicamente incorreto de It’s Always Sunny in Philadelphia e Scrubs.
Mas, que tal ver o elenco de shows mais “certinhos” balançar e mexer os dedinhos? Já pensou nos médicos de Grey’s Anatomy entoando músicas ’emos’ e baladas pop? E depois, emendar no ritmo desajeitado e fantasioso de Fringe? são muitos os bons – e ruins – episódios musicais que já passaram em nossa telinha, mas a equipe do TeleSéries separou alguns para você relembrar e cantar – ou em alguns casos, lamentar.
Série: Buffy, the Vampire Slayer
Episódio: Once More, With Feeling (6×07)
Datas de Exibição nos EUA: 6/11/2001
Once More, With Feeling é para mim um dos melhores episódios de Buffy, e causou um impacto tão grande, que mesmo após tantos anos é um dos que eu mais lembro em toda a série. Walk Through the Fire, por exemplo, é tão poderosa, que me faz estremecer até hoje. Esse não foi apenas um episódio musical, foi uma história contada através da música, utilizando vários estilos, cada um adaptando-se melhor à natureza do personagem e ao período que este está vivenciando. Embora as vozes dos atores não sejam grande coisa, com exceção da belíssima voz de Anthony Stewart Head, de Amber Benson (e não por acaso muitas vezes suas vozes foram mescladas nas músicas) e de Hinton Battle, que interpretou o demônio causador da verdade musical. Talvez Buffy seja uma das poucas séries onde pode fazer sentido todo mundo começar a dançar e a cantar do nada, pois há sempre a explicação demoníaca para a coisa. Mas é particularmente interessante porque os personagens estão cientes do que está acontecendo. Eles sabem que estão em um musical bizarro (e muitas vezes, enquanto conversam normalmente, vemos os figurantes dançado ou representando ao fundo), mas não conseguem impedir. Eles falam o que não querem, abrem o coração, despejam suas verdades, como se houvesse de fato um público assistindo. E esta é uma fase bastante complicada para Buffy, recém ressuscitada, sofrendo por ter sido retirada do paraíso (tanto que deixou os amigos acreditarem que estava em uma dimensão demoníaca) e desenvolvendo um relacionamento doentio com Spike. E as coisas com o restante da ‘Scooby Gang’ não estão melhores, já que Willow também está enrolada em seus problemas, viciada em magia a ponto de apagar a memória de Tara, enquanto Xander e Anya, prestes a casar, são incapazes de lidar com a bagagem que cada um traz e os medos que os assolam. Joss Whedon sonhava em contar sua história através da música, e sem dúvida alguma conseguiu fazer um dos melhores episódios musicais da história da TV. (Mica)
Série: Grey’s Anatomy
Episódio: Song Beneath the Song (7×18)
Datas de Exibição nos EUA: 31/03/2011
Grey’s Anatomy é conhecida pela sua ótima trilha sonora. Shonda Rhimes sempre soube, como poucos, escolher músicas muito marcantes para momentos chave na trama, músicas essas que os fãs do seriado lembram com carinho – e lágrimas nos olhos. E eis que chegou o dia de Shonda realizar um antigo sonho: executar um episódio musical em Grey’s Anatomy. As opiniões sobre Song Beneath the Song dividiram críticos e fãs. Mas, deixando a polêmica um pouco de lado, vamos ao que realmente interessa: a introdução das músicas no episódio. Após um acidente de carro, e com danos neurológicos, Callie começa a se enxergar cantando com os demais médicos do Seattle Grace. E logo no início do episódio tivemos uma rápida referência à Cosy in the Rocket, do Psapp, cantada a capela por Ramirez (Callie Torres). E a coisa continuou em alto nível, com Chasing Cars, do Snow Patrol, – que nos fez relembrar a marcante cena de Izzie e Denny – , cantada por Ramirez, Kevin MacKidd (Hunt) e Chandra Wilson (Bayle). Na sequência, mais uma música bem executada, dessa vez por Chyler Leigh (Lexie): Breathe, de Anna Nalick (do famoso episódio bomba da 2ª temporada). Mas aí a coisa começou a piorar drasticamente. O primeiro momento vergonha alheia foi com os atendentes cantando How We Operate, de Gomez. Wait, do Get Set Go, também não ficou lá essas coisas. E o que falar sobre Running in Sunshine, de Jesus Jackson? Universe & You (KT Tunstall) e Grace (Kate Havnevik) foram totalmente dispensáveis. Mas Shonda ainda conseguiu salvar o final do episódio, com a clássica How to save a life, do The Fray, cantada por praticamente todo o elenco; e encerrou com chave de ouro, através da bela execução de The Story, de Brandi Carlile, interpretada pela Sara Ramirez. Ou seja: o evento musical de Grey’s Anatomy serviu para relembrarmos momentos queridos do seriado, e para ficarmos de queixo caído com o talento musical de Ramirez. Foi o melhor episódio musical de todos os tempos? Longe disso. A história do drama Torres-Robbins-Sloan ficaria melhor sem toda aquela cantoria? Com certeza. Mas, convenhamos: se tratando de Shonda Rhimes, poderia ter sido bem pior. Então, saímos lucrando. (Mariela Assmann)
Série: House
Episódio: Bombshells (7×15)
Datas de Exibição nos EUA: 7/03/2011
Apesar de ter alguns momentos de distração com o musical e as paródias de House e Cuddy, este episódio é bem sério e decisivo. Cuddy descobre que tem uma massa no rim e precisa fazer uma cirurgia, só que House fica um tanto quanto apavorado e não consegue apoiar a namorada no momento em que ela mais precisa. House e Cuddy estão muito peocupados, então começam a ter sonhos esquisitos: House tem um pesadelo meio Walking Dead quando todos os outros médicos se transformaram em zumbis e estão tentando matar Cuddy. Já Cuddy sonha com House, Wilson e Rachel em uma versão de Two and a Half Men. Ou também interpretando uma perfeita família feliz dos anos 50 e até mesmo em uma versão de Butch Cassidy and the Sundance Kid. Quando Cuddy vai para cirurgia e inala a anestesia, sonha com um musical com House cantando Get Happy, música que ficou eternizada na voz de Judy Garland em Summer Stock, nos anos 50. A performance impecável com dançarinos de branco e vermelho, fazendo uma alusão aos glóbulos sanguíneos, foi ao mesmo tempo bizarra e perfeita. Já sabíamos que Hugh Laurie já tinha uma carreira como músico, mas Lisa Eldeinstein surpreendeu, nos mostrando um ótimo desempenho como cantora. Inicialmente não percebemos que esses sonhos têm um papel muito importante no episódio e se tratam de um aviso do subconsciente de Cuddy. (Juliana Baptista)
Série: Fringe
Episódio: Brown Betty (2×20)
Datas de Exibição nos EUA: 29/04/2010
Walter está desolado, já que Peter descobriu toda a verdade sobre quem realmente é e fugiu. E, para suportar a dor, ele fuma ‘Brown Betty’, um híbrido de duas ervas. É claro que a mistura deixa nosso cientista mais fora de controle do que o habitual. E ao receber a visita de Ella no laboratório, Dr. Bishop decide contar uma história para a menina. A partir daí, desenrola-se uma trama policialesca em estilo ‘noir’, na qual Olivia é uma charmosa detetive em busca do desaparecido Peter, o ladrão de corações. E tudo isso permeado de muitas – e boas – músicas. John Noble (Walter) deu uma palhinha de Head Over Heels, do Tears For Fears, para as estupefatas Astrid e Ella. Na sequência, pudemos ver o excelente Lance Reddick (Broyles) ao piano, soltando a voz em Low Spark of High Heeled Boys, do Traffic (em uma clara referência a Casablanca). E enquanto o Walter do conto explica para a detetive Olivia como criou todas as coisas boas do mundo, cadáveres cantores cantam The candy Man, de Willy Wonka & the Chocolate Factory. Outra que soltou a voz foi Jasika Nicole (Astrid), que pleiteou um emprego entoando algumas frases (‘I Hope I Get It’). Para finalizar em grande estilo, Anna Torv (Olivia) cantou (ou melhor, quase declamou) For once in my life, de Stewie Wonder, em um momento fofo, no qual salvou a vida de Peter. E, além da qualidade das músicas executadas pelos atores, a produção teve uma atenção toda especial com a trilha sonora do episódio, que foi ótima. Enfim, Brown Betty foi um grande episódio musical. E, como diria Ella: ‘The End’. (Mariela Assmann)
Série: How I Met Your Mother
Episódio: Girls Versus Suits (5×12)
Datas de Exibição nos EUA: 11/01/2010
O 100º episódio da série tinha chegado e era preciso algo marcante para comemorar esse feito. A solução foi focar mais uma vez na misteriosa mãe, ao mesmo tempo em que Barney tinha um novo alvo em sua lista de conquistas. Quando vê a nova bartender do MacLaren, Barney decide conquistá-la, mas não contava que, por causa de relacionamentos anteriores, ela odiasse homens de terno. Poderia ele abandonar sua indumentária clássica? Bem, é o que tenta fazer durante o episódio, mas ficar tanto tempo sem usar terno não lhe faz bem, resultando em coisas como esfregar-se vergonhosamente no terno de Marshall. Falando nele, o advogado é o único que não acha grande coisa na nova bartender, para o desespero de Lily (que tenta fazê-lo mudar de idéia) e alegria de Robin (que estava enciumada por toda atenção recebida pela bartender). Enquanto isso, Ted está às voltas com Cindy, que é mais uma “mãe em potencial”, mas na verdade é colega de quarto da própria, mostrando mais detalhes do grande amor do arquiteto e deixando-nos ainda mais curiosos com a dona daquele pé que vemos de relance. Por fim, Barney recebe um ultimato da bartender: eu ou os ternos? Claro que nenhuma garota vale abandonar definitivamente os ternos e Barney faz sua escolha, mostrando em um musical toda a importância que os ternos precisam ter na sociedade. Apenas uma música, que é muito divertida e explora muito bem o talento vocal de Neil Patrick Harris, além de ter ótimas coreografias. Mas, pensando bem, a garota era muito gostosa e os ternos são abandonados…por uma noite. (Eddie Tertuliano)
E por aqui ficamos tentando imaginar, qual será a próxima série a encarar algumas notas musicais e coreografias.
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Sinceramente, de todos aqui, o episodio de fringe eh o melhor, apesar de que gostei tambem do house. e o que eh a buffy cantando, um horror!
Bia assistindo ao episódio todo não tem como não gostar, mesmo com essa vozinha da Sarah saindo assim
hehehehehehe
A Buffy cantando é de doer, mas as músicas são boas, a história faz sentido, não é apenas um bando de pessoas cantando do nada ou um sonho ou algo que no fundo não tem importância alguma, e isso foi o que eu mais gostei. Sem falar que tem alguns números musicais que eu amei, como o da Willow e da Tara, o dueto Tara e Giles, ou ainda o Giles cantando enquanto a Buffy treinava ao fundo sem se dar conta do que ele falava, mostrando toda a distância que estava tomando conta dos dois. Sem falar, é claro, do fantástico dueto do Xander com a Anya dizendo que nunca diria tal e tal coisa um do outro, mas sem conseguir parar de falar as verdades cantando. Ficou muito bom. E eu amo todos cantando juntos Walk Through the Firre. Aliás, tem como não amar o dueto Buffy/Spike?
Agora, pior do que a Buffy cantando é a Dawn. Senhor!!!
Mas, enfim, esse não é um episódio para mostrar como os atores podem cantar, muito pelo contrário, ele serve para os personagens tirarem de dentro de si todas as verdades ocultas, exorcizarem seus demônios.
E o melhor de tudo é ver a cidade inteira entrando no clima meio Broadway. Os cantores coadjuvantes eram muito bons, assim como os dançarinos. Eu me acabava de rir com o policial e a garota implorando para não levar uma multa, o grupinho dançando em coreografia nas calçadas… e a repercussão das coisas que são ditas no episódio é tão impactante e poderosa para os personagens e para a própria série que, como eu disse, eu lembro praticamente de tudo até hoje. E todo mundo sabe que eu tenho a pior memória da face da Terra, a ponto das pessoas me perguntarem por que eu me incomodo em ler e assistir séries e filmes se nunca, mas nunca mesmo, eu lembro do que aconteceu.
O episódio de Fringe eu gostei bastante também. Todos os outros aqui mencionados eu ainda não assisti 🙁
Vi todos os episódios mencionados, o de Grey´s foi um dos piores do seriado inteiro. =/
Quase desisto de assistir no meio.
Mas o musical da Buffy é clássico, Bia! Adorei na época!
Outro muito bom, mas que não entrou na lista, é o episódio de Scrubs, um dos meus favoritos.
Buffy é épico o/
logo que li o titulo da matéria imediatamente veio o episódio de Buffy ….. maravilhosas lembranças, obrigado Mica
infelizmente abandonei Grey’s e House
Fringe foi um agradável surpresa com esse musical, é complicado um musical num seriado de ficção-científica ainda bem que souberam fazer muito bem
Eu fujo léguas de episódios musicais! LÉGUAS!
Eu sinto muita vergonha alheia… não sei porque. Mas, enfim, adorei o vídeo do How I Met Your Mother, e me fez pensar, como teria sido um especial musical de Friends.
Gostaria de ver um musical de Bones, agora que as Queens me convenceram que a história daria um bom tango…
desses só vi house :o(
mas a imagem de chamada da capa tá espetaculosa de novo!
As imagens da capa são sempre TUDO. As mais lindas =D
Como assim, não viu Buffy!?
mica, eu tambem nao vi buffy, na epoca que saiu, eu nao tinha tv a cabo…
Eu comecei a ver Buffy na globo, só depois é que migrei para a tv a cabo. Tanto que até hoje ouço algumas vozes e falo ‘nossa é a voz de tal personagem, blablabla’, ou chamo a Xander de Xander mesmo e não Zander como é em inglês, ou o Giles de Guiles como era chamado em português e não Giles como é em inglês 😀 Agora estou reassistindo porque tudo o que é bom merece ser relembrado ^_^.
eu nem vi passar na globo, teve uma época na minha vida que eu não parava em casa, assistia a arquivo x gravado porque meu pai gravava em vhs!!! se foi na mesma época, tá explicado, porque realmente, estou fazendo força, mas não e lembro de saber que isso existia na globo.
Passava em algum dia à tarde, não lembro bem quando. Sábado, eu acho.
Também assistia Arquivo X gravado em VHS (na época que passava nas sextas-feiras na Record). Aliás, assinei TV a cabo justamente para assistir Arquivo X ao mesmo tempo que os meus amigos ^_^.
tou baixando agora!
O episódio?
tá, acabei de assistir ao episódio musical de buffy e… socorro! coelhinhos fofinhos!
:oD
agora serei obrigada a ver a série inteira.
ps: a tirada do coelhinho foi monty python, né? kudos pro roteiro.
Pode ver a série inteira sem susto que Buffy é muito bom, Naomi! E não tem pra Bill, Eric, Damon ou Stephan. Vampiro bom é o Spike! :o)
Mas não lembro mais da tirada do coelhinho… Já faz muito tempo, acho que vou acabar baixando esse episódio para rever mesmo.
Anya tinha pavor de coelhos ^.^
ah, flávia, paixonei pelo spike na primeira música que ele cantou! digamos que ele é o responsável por 85% da minha decisão de assistir buffy. :oD