TeleSéries
The Good Wife – Poisoned Pill
21/12/2010, 09:55. Luiz Marcelo
Reviews
The Good Wife
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Série: The Good Wife
Episódios: Poisoned Pill
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 2×06
Data de Exibição nos EUA: 9/11/2010
Data de Exibição no Brasil: 15/12/2010
Emissora no Brasil: Universal
Não dá para negar que o grande nome neste episódio foi Michael J. Fox. Eu gostei muito de vê-lo atuando e também de como sua condição foi usada em seu personagem. Não o colocaram como um “coitadinho” ou alguém que sempre que aparecesse despertaria pena no telespectador. Na verdade por vezes seu personagem chega a ser engraçado, mas principalmente muito manipulador. Ou seja: um advogado. Nas cenas do tribunal você não consegue distinguir exatamente até onde vão os sintomas de sua doença ou se ele está “valorizando” em certos momentos para ganhar a simpatia do júri. Às vezes quando Alicia ou Diane faziam sua inquirição, sempre prestávamos atenção nele para ver suas reações assim como os jurados faziam.
Desde o momento onde ele engana Alicia, que chega atrasada para a seleção do júri, até a sua revelação de que na verdade quem saiu ganhando foi ele com o acordo firmado, sua atuação ao lado de Julianna Margulies certamente foram os momentos mais preciosos do episódio. Também foi ótimo ver a guerra que ambos travaram no tribunal, onde cada lado adequava suas histórias para ficarem mais apelativas e com isso receberem maior atenção do júri. Deu para perceber como Will se deliciava em criar um ardil que fosse mais eficiente do que de seu oponente para manipular o veredicto. Assim como a verdade pode ser manipulada, você pode ser manipulado por fatos então desconhecidos como aconteceu com Alicia e com Eli. Ambos pensaram terem saído vencedores, mas na verdade saíram derrotados devido as reais circunstâncias e não apenas parte delas.
Outra parte interessante foi, novamente, a bobeada fantástica que Eli Gold cometeu ao tentar ridicularizar sua oponente. Para um cara que se apresentava na primeira temporada como um grande trunfo em qualquer campanha política, agora Eli parece um chefe de campanha mediano. Por sorte, a sua tentativa de difamar Wendy Scott-Carr acabou abalando a campanha de Glen Childs. Mas acabou sendo uma vitória vazia. Porque os votos agora vão para ela, que sai fortalecida deste episódio. E sinceramente não entendi a atitude da Grace aparecendo em público apoiando a maior rival do seu pai. Mas o que faltou mesmo foi a presença de Peter no episódio. Com tudo isso acontecendo, principalmente com o envolvimento de sua filha, cabia ao menos mostrar um diálogo entre os dois. Ficou um pouco incompleta essa parte. Nem o diálogo dela com Alicia suavizou este vazio na história.
Mas nem tudo foi perfeito neste episódio. A história de Kalinda por enquanto não faz muito sentido. O medo que ela tem que descubram que ela possa ser gay nos dias de hoje é completamente infundado. Sinceramente o personagem começa a perder a atração que provocava na 1ª temporada devido ao seu mistério, com uma história tão frívola. Portanto, acho que deve ter algo mais por trás disso, por que seria decepcionante pensar que esse era seu grande segredo que ela se esforça tanto para guardar. Por outro lado, a história de Blake fica interessante. Se no episódio anterior ele roubou uma pessoa que estava sendo investigada, agora ele coloca outra no hospital. Afinal quem é ele? Um investigador ou um bandido que usa sua profissão para cometer crimes?
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Adoro quando Julianna Marguilies e Alan Cumming interagem em cena, os dois são ótimos juntos. É muito engraçado ver Eli tentanto conversar com a “boa esposa”, tentando conseguir a ajuda dela. E achei que pela primeira vez ela soube conversar com os filhos; no caso de Grace aqui, eu dou o desconto que ela é adolescente, mas que deu raiva da ingenuidade dela, ahh deu.
Eu não acho que Eli Gold seja mediano como chefe de campanha. Na verdade eu vejo como falta de sorte, além disso, ser chefe da campanha de um político que depende da aprovação de uma esposa como Alicia não é lá um trabalho fácil. Em outros tempos Peter estaria disposto a tudo, mas dado aos acontecimentos, a importancia da família dele e de Alicia não ser mais tão bobinha (ou inerte) o jogo dele é um tanto quanto limitado. No caso da cirurgia plástica da concorrente, até que no final ele se saiu bem, foi, novamente, sorte. Ainda assim, ele é responsável pelos melhores momentos.
Também gostei bastante do caso da empresa farmacêutica e claro, Michael J. Fox deu um show e foi ótimo vê-lo. E aquele final, quando ele diz que Alicia foi matemática básica enquanto ele foi trigonometria avançada – foi sensacional.
A parte chata mesmo foi Kalinda. Nao dá pra acreditar que toda essa richa com Blake é porque ela é lésbica. No início do episódio ele mesmo pergunta por qual motivo alguém guardaria um segredo como esse e eu não consigo parar de pensar o que ele ganha se Diane e Will descobrirem. Aliás, o que ele tem com isso, alguém me explica??? Coisa mais chata isso. Até porque parece que essa antipatia dos dois surgiu do nada. Com certeza tá faltando alguma coisa aí.
Desde o início da série, quando todo mundo questionava a sexualidade da personagem, eu me pergunto que diferença faz, considerando que hoje isso nao é novidade pra ninguém, ela ser hetero ou não.
Ahh, também acho que Peter deveria ter aparecido.
Kalinda sempre foi uma personagem forte e determinada, mas com reservas. De repente, se tornou uma pessoa preocupada e se sentindo ameaçada. Estão desconstruindo toda a minha admiração. Ninguém tem nada a ver com a sexualidade dela. Também concordo que há algo mais nessa relação Kalinda/Blake.
O caso foi fantástico!!! Michael J Fox foi brilhante. Junto com Julianna, estavam totalmente afinados. E o Eli com mais um furo, sinto pena dele.
Concordo com o Luiz Marcelo: também não entendi essa virada (ruim) que os roteiristas deram no personagem de Eli Gold…. Da cena em que ele ameaça Becca (1ª temporada) para essa figura que não consegue sequer descobrir que a Wendy Scott-Carr teve cancer e, por isso, colocou silicone, há um abismo inexplicado (pelo menos até agora). Quanto a Kalinda, espero que esse drama todo não seja só por ela ser lésbica…. hoje em dia, ainda mais nos EUA, isso não afeta mais ninguém.
Um abraço e um feliz natal a todos
Sou neófita no que tanje a comentários sobre essa série. Estou assistindo há pouco tempo e estou simplesmente ADORANDO. O episódio foi excelente, Michael J. Fox arrasou com seu desempenho e a cada episódio mais eu admiro a atuação de Juliana Marguiles. Acho que ela construiu muito bem seu personagem, fazendo de sua Alícia Florrick uma mulher madura,sofrida, contida, mas também sábia e competente,e por isso mesmo sedutora.
Quero parabenizar o Luiz Marcelo pelo seu brilhante comentário, ele disse muito em poucas palavras, e pedir permissão para discordar apenas em determinado aspecto: eu entendo perfeitamente o medo da Kalinda em expor sua sexualidade. Entendo que não é fácil. mesmo nos dias de hoje, alguém sair do “armário”. O preconceito existe, em qualquer lugar do planeta e, com base em relatos pessoais, é algo sofrido, doloroso. Apesar do avanço e da flexibilização dos costumes, ainda somos arraigados a tradições , convenções morais e padrões de comportamento. A homossexualidade ainda causa constrangimento no trabalho, na vida pessoal. E, ao contrário do que a Adriana imagina, ele é ainda mais forte nos Estados Unidos,uma sociedade conservadora, cuja religão predominante, o protestantismo, a torna ainda mais reticente no que tange a transgressão daquilo que se convencionou ser o correto. Para muitos, homossexualismo ainda é pecado, é amoral, algo condenável a abjeto.
concordo co a opinião acima…..e entendo perfeitamente o personagem de Kalinda…..sou lesbica também e assim como Kalinda sou feminina e vejo que realmente é complicado se expor no trabalho….ainda há muito preconceito.
Adorei a personagem….existe muitas Kalindas por ai.