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Smallville – Patriot
24/11/2010, 22:44. Maria Clara Lima
Reviews
Smallville
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Série: Smallville
Episódio: Patriot
Temporada: 10ª
Número do Episódio: 10×09
Data de Exibição nos EUA: 19/11/2010
Sempre achei a história patriota demais. Para uma série famosa mundialmente, é certo que eles levam a sério o “american way” do slogan original do Superman. Não sei porque isso me incomoda, mas a verdade é que incomoda. Todos os símbolos, o uniforme vermelho e azul, a bandeira americana enfiada em cada esquina, nem parece um show filmado no Canadá. Acho que é por isso que eu dou uma risadinha besta toda vez que eles falam nos ‘mapple donuts’. Mas isso deve ser mais um problema da DC do que Smallville. Talvez, hoje em dia, a maldita chuva de meteoros kryptoniana teria acontecido em outro lugar, menos patriótico que o Kansas.
Apesar disso, ainda consigo enxergar umas espetadas no “American way” quando você vê o discurso sobre a “Lei de Registro dos Vigilantes” – que eu conhecia como a Lei de Registro dos Super-Humanos – durante essa temporada. Talvez, mas só talvez, seja muito democrata e menos universal.
Patriot conseguiu só conseguiu reforçar isso tudo. Todo aquele papo de lutar pela justiça, heróis de verdade, guerras e blá blá blá fez meu estômago embrulhar. Enfim, vocês não vieram aqui para falar de política, então vamos à review!
Quando assisti Checkmate na temporada passada, eu não gostei de cara. Foi preciso ver umas três vezes para tirar a má impressão. Acho muito ousado o jeito do John Chrisholm escrever. Isso não quer dizer ruim, apenas diferente do que nós vemos. Não sei vocês, mas geralmente demoro para me acostumar com o diferente.
Aconteceu o mesmo com Patriot. Devo admitir que preciso escolher melhor com quem eu assisto Smallville, uma má companhia pode estragar todo o meu senso crítico. Tive que assistir três vezes e meia para simpatizar com esse episódio! E ainda não estou certa no que tenho para falar. Ele foi assim… bom. Aliás, muito bom. Não foi ótimo, como Homecoming, nem esperado como o (fraco) Abandoned, um pouco forçado talvez, ou esforçado.
É que eu simplesmente não compreendo o que há de errado com os “heróis”. Por mais que eles argumentem que ‘defender a justiça com as próprias mãos’ pode ser algo anárquico, eles são… heróis. Isso está virando um jogo de militar x militantes, e não sei que eu gosto desse tipo de história, ainda mais na temporada final.
O início do episódio foi justamente isso: Os militares preocupados com a grande ameaça que são os Mutantes – desculpa, também sou fã de X-Men -, e por isso eles devem levar todos para Genosha – sim, não resisti. Então, AC e Mera cometem um ato terrorista, para que se justifique a preocupação dos militares e a necessidade de se obedecer a um código de honra. Por isso, Clark Kent e sua turma se juntam para emendar os dois lados da corrente, fazendo com que seus motivos sejam justos e justificados pela “Verdade, Justiça e o Estilo Americano”.
Claro, que para isso, é preciso algum sacrifício, porque grandes responsabilidades sempre vem com grandes sacrifícios, ou algo assim. Mas não entendo como o Clark pode se oferecer para os militares. Ainda bem que temos o bobo do Oliver.
Falando nele, morri de rir com a cena entre Oliver e Lois no Planeta Diário. Morri de rir, mas logo comecei a chorar com toda aquela besteira dela de se sentir fora do “time”. Que diabos… tem muitas coisas que não combinam com Lois, e reclamar é uma delas.
Ainda bem que nesse episódio mostraram ela fazendo seu papel de heroina sendo… jornalista! Lois Lane não precisa usar colante nem jaquetas bonitas para honrar sua pátria. É isso que eu não entendo em Smallville, e espero que essa história de levá-la para a Torre de Vigilância pare por aqui! Ser jornalista já é heróico o bastante. E como ela provou em Absolute Justice, seu ‘poder’ investigativo é bom o bastante para salvar qualquer um. Eles só não exergam isso.
Mas como no jornalismo, é preciso checar os dois lados da história, foi importante ver o lado de AC e Mera. Mas eu concordo com o Clark quando ele fala que não é preciso lutar contra os militares, mas lutar pelas pessoas. Mesmo assim, essa é a premissa da coisa toda: os militares estão em guerra e o Darkseid está por trás disso.
Para mim, o episódio acabou aí. Os heróis agora sabem que realmente há uma guerra e o inimigo é muito maior do que alguns republicanos.
Para o Alto e Avante
Apesar do roteiro confuso, Thomas Welling fez um ótimo trabalho como diretor. Ótimos enquadramentos e escolhas de interação.
Tess e Lois. Não sou fã do relacionamento entre as duas, como alguns por aí a fora são, mas tenho que admitir que quando se fala de poder, Lois Lane e Tess Mercer sabem o que fazer.
“Don’t ask, don’t tell”. Regra número um no exército americano.
“Eu sou homem e aço”. Ui!
Lois e Clark são parceiros! Isso a gente já sabe há anos, só preciam mostrar mais essa parceria.
A cena final foi interessante. (Tirando a parte que parecia que a Lois era parte da Liga da Justiça). Mas foi legal.
Coquetel de Kryptonita
Slade tinha que parecer com o John McCain? Um velhinho patético de cabeça pequena? Deathstroke não é assim.
Mera tinha que ser uma super vadia, atriz de terceira categoria?
AC tinha que ser chato assim? Parece que tem água na cabeça.
Hitler, Saddam Hussein, Che Guevara? Que diabos.
A lição é: A Liga permanece junta e forte. O líder é Clark. O inimigo é “o grande mal que estar por vir”.
O episódio foi fraco. O roteiro parecia fora do lugar. Apesar de ter tido boa ação e sim, um grande avanço na história. Até mesmo algumas frases (bregas) de efeito. Mas não foi dessa vez que eles conseguiram. Acho que ás vezes o drama acaba atrapalhando um pouco.
Mesmo assim, é surpreendente como eles conseguiram juntar as histórias do Esquadrão Suícida, Darkseid, e a baboseira militar, com pitadinhas kandorianas. Parabéns! E não vamos esquecer do super romance! Super Parabéns!
Mas alguém aí pode me dizer como o Clark saiu da prisão de kryptonita depois dela explodir (Essa é para o Túlio)? E porque ele não tentou salvar Slade como ele disse que queria? E como Clark pode considerar Tess pura de coração?
Patriot levantou 7 bandeiras (de 0 a 10).
Escrito por John Chrisholm.
Dirigido por Tom Welling.
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Nice review did like the Clois scene at the end though when they were at the porch…did put to translate :p
[…] This post was mentioned on Twitter by TeleSéries and Fernanda Rosa, Clara Lima. Clara Lima said: RT @teleseries: Smallville – Patriot http://goo.gl/fb/HiXKo #TV […]
Slade interpretado por Michael Hogan ficou parecendo o Coronel Tigh de BSG. Mas perai, não é o mesmo ator?
Então, sobre como o Clark escapou, eu ainda não engoli não terem mostrado, mas coloquei algumas teorias e considerações no meu texto lá no Guia.
Vc parece ter gostado do episódio, mas sei lá, achei estranho, pareceu mais um daqueles episódios das temporadas mais chatas, quando dão uma pequena informação p/ a história e ficam enrolando de resto.
Maria Clara,acompanho Smallville desde o início.Houve péssimos momentos e péssimas temporadas.Segui assistindo ao show porque sou fã de Superman e de sua mitologia.Ontem,a WB exibiu “Isis”.E finalmente Clark contou seu segredo a Lois.Foi do …(eu sei,censura livre).Toda a cena foi excelente.Na minha opinião,a melhor de todas as 10 temporadas.Posso cometer uma heresia,mas esta bateu a de “Superman II”,quando Lois descobre que Clark é o Superman.Para fechar,parabéns pelo seu trabalho.Seu estilo de escrever é muito,muito interessante.Abraços,Marcelo.
Marcelo, obrigada pelo carinho.
Também acho a décima temporada a melhor, nunca pensei que ficaria triste pelo fim de Smallville.
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