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Rookie Blue: A Grey’s Anatomy com policiais deu certo?
15/11/2010, 13:21. Lara Lima
Opinião
Everwood, Reaper, Rookie Blue
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O Universal Channel encerra em duas semanas a primeira temporada de Rookie Blue. Nesta reta final, cabe fazer um balanço, até porque o show teve desempenho contraditório: teve passagem discreta na TV americana, mas fez sucesso no Canadá, assumindo o posto de programa canadense mais assistido em duas décadas e garantindo a renovação para uma segunda temporada. Mas posso afirmar, sem exagero, que a série é mais uma que não passou de uma promessa.
A história é simples: que tal acompanhar o início de carreira de cinco jovens que acabaram de sair da academia e começam suas vidas como policiais? Legal né? Pois é, em teoria pode até ser, na prática as coisas não funcionaram tão bem. O roteiro é raso e o elenco escalado para o papel dos cinco protagonistas, passadas semanas, não encontrou o tom – como se só tivessem tido contato com o texto uma única vez e ficaram sem entender seus respectivos personagens.
Além disso, a impressão é a de que a insegurança dos novatos não é porque são iniciantes, mas porque eles não tem ideia do que estão fazendo, são apenas cidadãos comuns brincando de policiais. Em outras palavras, eles são muito ruins! Não sabem como sacar uma arma, como abordar um suspeito, como conter uma briga de casal, enfim, só aprenderam na academia a conversar com o suspeito, a pedir desculpas enquanto está algemando alguém ou então a chorar toda hora (hey McNally!!) – o essencial e básico ficou para aprenderem na rua. É ou não é constrangedor assistir, por exemplo, um deles ligando para o pai pra saber quando tem autoridade pra entrar em um local? Isso é o mínimo que deviam saber!
Depois do terrível piloto, o segundo episódio não melhorou muito as coisas apenas mostrou que ao contrário de Meredith Grey, a mocinha aqui está dividida entre o policial Sam Swarek e o detetive Luke Callaghan; foi só lá pelo sétimo episódio, Hot & Bothered, que a série agradou mesmo a ponto do telespectador desejar pelo próximo episódio.
A grande falha de Rookie Blue e a primeira coisa que deve ser resolvida para a segunda temporada é o desenvolvimento de seus personagens sem que o foco fique apenas em Andy (Missy Peregrym, revelação de Life as we Know it, Heroes e Reaper, a atriz mais conhecida do elenco) – afinal, a série trata dos desafios de cinco policiais e tem sido difícil conhecer cada um deles.
Do pouco que conhecemos de longe Traci Nash (Enuka Okuma, com passagem por 24 Horas) é uma das poucas coisas que vale a pena na série. É aquele personagem que a gente gosta de cara. Mãe solteira, ela tem um caso com o também detetive Jerry Barber (Noam Jenkins que, aliás, andou dando as caras em Covert Affairs) cara simpático e correto que acabou de se divorciar da mulher. Toda vez que o roteiro se volta para eles dá certo.
Chris (Travis Milne) é lindo e o que ele tem de lindo tem de sem graça. Tinha uma namorada, mas terminaram depois que ela lhe deu um ultimato para casarem-se e ele acaba se envolvendo com Gail (Charlotte Sullivan), outra rookie, depois que os dois desvendam um homicídio. O rolo dos dois não dura muito depois que Chris e Andy descobrem algo sobre o parceiro do irmão dela.
O que sabemos de Gail é somente isso também, que a família dela é toda de policiais e que ela tenta desesperadamente provar que também dá conta do recado. Na maioria do tempo ela é insuportável, mas melhorou consideravelmente depois de seu envolvimento com Chris.
Dov Epstein (Gregory Smith) também não disse muito a que veio, pra decepção dos muitos fãs de Everwood, que aguardavaram nos últimos anos pelo retorno do ator à TV.
E por último a protagonista, Andy McNally. As médicas Grey e Yang, pra manter a comparação com Grey’s Anatomy alimentada pela mídia nos últimos meses, não aguentariam um dia ao lado dela com certeza! Ela quica quando fala e ela fala o tempo inteiro, é filha de um policial aposentado que hoje se entregou a bebida e a relação dos dois parece ser tranquila até ele dar vexame na frente dos superiores dela. Andy é a única novata designada para o mesmo policial de treinamento que por sua vez é uma das pontas do triângulo amoroso. Ela encanta em alguns momentos pela inocência até e por querer ajudar as pessoas, mas é igualmente irritante em outras vezes especialmente quando o roteiro força situações numa tentativa de humanizá-la e quando todas às vezes transforma seus erros em um final feliz para a mocinha com a prisão do suspeito e a resolução do caso. A única vez em que ela não foi tão ruim foi justamente em Hot & Bothered , quando finalmente agiu como policial. Mas o caminho é longo para tornar a protagonista palpável.
Rookie Blue não é ruim a ponto de a ignorarmos, contudo a boa audiência conquistada sem dúvida não é porque a série é um primor de qualidade. Vale a pena por três únicos motivos: primeiro na midseason não se tem muita coisa pra ver mesmo; segundo é muito legal ouvir ao final das designações de tarefas para o dia o coronel dizer: “servir e proteger” e completar a frase com algo do tipo: “e fazer um churrasco quando se aposentarem” e por último, a série é bem “aguinha com açúcar”, é bom pra relaxar numa tarde de domingo.
Ao final desta temporada a única pergunta que fica é em que serviu a comparação com Grey’s Anatomy se isso não é um elogio à Rookie Blue. Nada de bom foi copiado (e os fãs de Grey’s devem ter percebido que o piloto foi uma cópia descarada) e pelo menos até agora uma das marcas da série de Shonda Rhimes – a confusão sexual que vivia os cinco protagonistas – não foi abordada. Se isso é bom ou ruim não sei, só sei que os roteiristas precisam de uma sacada inteligente pra agitar um pouco a série já que em se tratando de um drama de ação é de esperar que exista “ação”. Quem sabe o que falta nela seja, sei lá, uma Addison Montgomery ou um Denny Duquette, né? É esperar e torcer.
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Vi o primeiro episódio por causa do Gregory Smith, sou fã de Everwood. Mas não passei do primeiro não. Muita cena que dá vergonha alheia…
Eu não aguentei mais do que dois episódios de Rookie Blue. Achei a série muito fraquinha e, sei lá, até o Gregory Smith, com sete temporadas de Everwood de experiência, não está bem. O personagem boboca que ele tem que interpretar certamente não ajuda.
A comparação com Grey’s é um elogio para RB porque a série da Shonda Rhymes pelo menos têm ótimos atores e um roteiro que funciona.
Eu já acho um erro fazerem uma série usando como modelo Grey’s Anatomy, o seriado mais superestimado da ultima década.
Tentei assisitr Rookie Blue mas acabei largando.Desisti depois dos três primeiros episódios.Achei tudo muito frio,falso,sem emoção.Parabenizo os heróis que continuaram acompanhando até o final da temporada.
De acordo com o texto a série começou a engrenar no episódio 7, mas eu não tive paciência pra aguentar até lá.
Por outro lado tive uma grata surpresa com The Bridge, série policial que também é canadense e assim como Rookie Blue procura focar no mundo dos tiras deixando em segundo plano os criminosos e os casos da semana.
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Saudades de “Anjos da Lei”!
Até gostei da série, mas “não é lá grandes coisas mesmo”
Não é nenhuma maravilha mas eu gosto de Rookie Blue .
Sobre a Andy tem horas que eu gosto dela mas ás vezes ela é irritante mesmo.
Não gosto da Gail. Chatérrima !!!
Adoro o Sam . Ele é tudo de bom ahahaha !!!
Eu levei a serie como piada , só diversão….sem me apegar….a série até dá para assistir, mas é ruim mesmo……mas como bem diz o texto, em midseason não tem muita coisa para assistir;Então está valendo
Eu só assisti três episódios, e a série não conseguiu me envolver de jeito nenhum. Prefiro “Blue Bloods”, que também tem um jeito meio “Grey’s Anatomy” de entrelaçar a história de policiais com os dramas familiares.
A série é engraçadinha. Dá prá assistir. E server de contraponto prás manjadas séries policiais americanas.
Ah, eu gostei… É uma série que dá pra passar o tempo, até que não é das piores não…
Eu adorei a serie…assisti ate o ultimo episodio e estou ansiosa pela 2a temporada…
[…] final da 1ª temporada, você acompanhou, aqui no TeleSéries, o Balanço da Temporada. A série conta a história de 5 novatos que acabaram de sair da academia de polícia e tiveram […]