Review: True Blood – I Got a Right to Sing the Blues

Data/Hora 31/07/2010, 11:01. Autor
Categorias Reviews, Spoilers
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True Blood - I Got a Right to Sing the Blues
Série: True Blood
Episódio: I Got a Right to Sing the Blues
Temporada:
Número do Episódio: 30 (3×06)
Data de Exibição nos EUA: 25/7/2010 na HBO
Data Prevista de Exibição no Brasil: 1/8/2010 na HBO

Eu a-do-rei este episódio!

Pela primeira vez em muito tempo, as partes que gostei superaram as que me deixaram indiferente [oi, Jason; oi, Crystal] e as que me deram raiva. Por onde começo…? Bom, na dúvida, pelo começo, né?

Russell e os capangas Were chegam à mansão do rei arrastando Sookie e Bill atrás de si. Do hall a ação se divide em quatro linhas:

[1] Bill foi flagrado traindo o rei e Russell não é o tipo de pessoa que releva uma coisa assim, por isso ele incumbe Lorena de matá-lo. As cenas que se seguem, envolvendo Bill e Lorena, são as melhores do personagem de Stephen Moyer desde sempre; Lorena mexe com ele, obriga-o a se deparar com ambos lados de sua personalidade, o humano e o monstro. A atriz Mariana Klaveno tem uma expressão facial fantástica que expressa todo o sofrimento e prazer na tortura daquele por quem é obcecada, a loucura dessa obsessão. Ambos deram o melhor de si nessa sequência e dá gosto assisti-los!

[2] Russell é obrigado a cumprir suas “funções matrimoniais” para acalmar as suscetibilidades de Talbot [que está na TPM, parece]. É o humor típico da série de livros da Charlaine Harris sendo bem explorado, eu ri muito quando Talbot explode de novo porque Russell convidou Eric para acompanhá-lo numa reunião de negócios: “Você nunca me leva a lugar nenhum!” É a crise dos 700 anos, dear. Afeta qualquer casamento.

[3] Russell interroga Sookie e essa tem sido a linha mais fraca da temporada até agora. Uma protagonista sem carisma por quem não consigo criar empatia, que não tem inteligência, bom senso, curiosidade por aprender mais sobre o submundo do sobrenatural, egoísta, manipuladora [veja como ela agiu com o Alcide]… Ela não tem nem mesmo o elemento fofo da personagem literária, que permite ao leitor relevar a maioria das suas falhas. Quanto ao auto-escárnio, então, nem sinal. Ela é boa em escarnecer dos outros: já imitou o Bill dizendo “Sookeh” e agora imitou o discurso do Eric. São meros relampejos do potencial subexplorado da personagem e da atriz. Voltando ao interrogatório, pouca novidade saiu dali.

[3.1] Sookie exige que Eric salve Bill sem tomar consciência das pistas que o nosso viking gostosão emite pela linguagem corporal e pelo discurso. Ela é aprisionada num dos quartos-cela da mansão, é empurrada pelo Were, grita por Bill duas vezes e se senta na cama esperando que alguém a salve *pra variar*. E o socorro vem mais uma vez, só que desta vez não é um outro macho dominante, e sim a amiga Tara. Já disse isso uma vez e repito agora: das transições livro -> TV, a da Tara é uma das que mais gostei. Ela ganhou força de caráter e complexidade e isso ficou bem claro neste episódio. Tara também demonstra inteligência e pensamento rápido com o plano de fuga e resgate [e a ideia de se comunicar usando a telepatia de Suck, digo, Sookie], e muita coragem. Adorei a sequência toda e aacho que vem coisa boa pela frente [não para a Tara]. Ou você acha que alguém que usa pijamas de cetim se desvanece assim tão fácil?

[4] Russell convida Eric para acompanhá-lo numa missão de negócios [tá pensando que é mole ser rei?] que acaba por se revelar ser o pedido de casamento à Sophie-Anne. Posso pular a parte em que a rainha dos vampiros da Louisiana está de quatro no chão, raspando bilhetes de loteria? Brigada, é uma imagem que quero apagar da mente o mais rápido possível. A invasão à mansão da rainha foi possível porque muitos guardas não sentiram fidelidade o bastante para morrer defendendo-a. Eu te disse. Quanto à fidelidade do Eric, ele tem uma pauta pessoal e secreta pra cumprir e isso tem prioridade sobre qualquer outra coisa. É esse o tema que me parece mais interessante nesta temporada e o bom é que não tem nada a ver com a Sookie!

True Blood - I Got a Right to Sing the Blues
Enquanto isso, em Bon Temps…

Jason e Crystal estão em vias de fornicar e travam mais um dialoguinho tolo e sem sentido igual os do Jason com a periguete bicho-grilo da primeira temporada – como era o nome dela mesmo? De qualquer forma, fomos poupados de ver o traseiro do Ryan Kwanten mais uma vez [mas não do traseiro do QB One]. Pensando bem, o traseiro é o melhor talento artístico do Ryan Kwanten. Pelo menos evita mostrar a cara de pateta dele. Os personagens de Hotshot não têm nada a ver com os do livro, mas nem assim me ficaram mais interessantes.

Calvin e seus primo-irmãos são traficantes de droga muito burros e preconceituosos. Em Pedra Lascada tem umas famílias assim, só se casam entre eles e acabam ficando coas ideias fracas. São ladrões também.

Tentaram roubar o carro do Lafayette anteriormente, tomaram uma coça do Eric e decidiram vandalizar o carro por vingança. De quebra, interromperam o interlúdio romântico entre Lafa e Jesus [e tomaram outra coça, mas gente burra tem mais é que apanhar mesmo]. Só fiquei chateada com o final do relacionamento mais romântico e sem segundas intenções da série até o momento. 🙁

Baby Jess pegou o jeito da coisa e conseguiu se alimentar sem matar a vaca. Graças a ela, sabe que até tou detestando a Arlene um pouco menos? Não que ela tenha se tornado uma pessoa melhor, mas serve como escada para a Jessica demonstrar o quanto a nossa babyvamp é superior.

Finalmente, chegamos ao subnúcleo do Sam… Eu confesso que meus chutes sobre o relacionamento tenso entre Tommy e Joe Lee fossem de natureza sórdida, mas em outra direção. Ao descobrir que Joe Lee abusa da capacidade metamorfa do filho em rinhas de cães – pior ainda, que ele explorava Melinda igualmente e ela ainda o apoia – me deixou doente de nojo. Não apenas porque há humanos que promovem rinhas de animais, um ato cruel e covarde [vão pras gaiolas vocês mesmos, seus bundões], mas também porque existem pais que usam os filhos pra ganhar dinheiro, seja esmolando na rua, em concursos de mini-miss, etc.

De modo geral, eu sou contra a pena de morte. No caso dessas pessoas penso que uma temporada no calabouço do Eric ou no estábulo do Russell [com a Lorena] seria uma punição adequada, você não acha?

Fechando o círculo de volta no Russell, gosto do enfoque político dos direitos civis que volta a fazer parte do background da trama. O potmortem desta semana, por exemplo, é o debate entre a porta-voz vampira Nan Flanagan e um político republicano antipático à lei dos direitos dos vampiros, que passou um pedaço na cena em que Sam e Tommy conversam.

Isso me lembrou muito do primeiro e do segundo filme dos X-Men, com o Russell Edgington equivalendo ao Magneto [não tem um Professor X em True Blood].

Fritadas de milho da Melinda Mickens

1 lata de 425g de milho [reserve o líquido]
2 ovos
1/2 colher [sopa] de sal
1 xícara [chá] ou 230g de farinha de trigo
1 colher [sopa] de fermento em pó
1 colher [sopa] de açúcar
gordura de bacon ou margarina para fritar

Escorra o líquido do milho enlatado e reserve 60 ml desta água. Descarte o resto. Misture o líquido com os ovos numa vasilha média com um batedor de ovos ou fouet [ou dois garfos; basta que fique bem misturado]. Adicione o sal, a farinha, o fermento e o açúcar. Misture bem até ficar sem nenhuma pelota. Adicione o milho escorrido e misture de novo. Coloque duas colheres de gordura de bacon ou margarina numa chapa de ferro ou frigideira grande e leve ao fogo médio. Quando estiver bem quente, é hora de colocar as fritadas. Cada fritada equivale a 1/4 de copo da mistura [60 ml], frite 3 ou 4 de cada vez. Frite como panquecas, virando quando o lado de baixo estiver moreno e crocante. Elas cozinham mais lentamente do que panquecas, porque são mais grossas. Quando estiverem morenas dos dois lados, transfira para um prato e coloque mais gordura na chapa para fritar o resto da massa. Esta receita rende 8 ou 9 fritadas. [Receita do blog Loving True Blood in Dallas, tradução livre]

Eu adoro milho, tou querendo testar essa fritada logo. *nham*

Postmortem Season 3 Episode #6

Truebies & Newbies [Eric & Russell]

* * *

Resenha gentilmente cedida pelo weblog Pensamentos de Uma Batata Transgênica.

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  1. CAZ - 31/07/2010

    Muito divertido este episódio; o melhor da temporada até agora. Estou gosrando muito da temporada, acho que está rendendo muito, principalmente devido à grande diversidade de situações e temas abordados.

  2. Mica - 31/07/2010

    Eu gostei particularmente desse vídeo da Flanagan e do republicano. Ela dizendo que ele já tinha provado V foi impagável.

    Eu gostei muito do episódio, mas gostei particularmente da Lorena. Se bem que eu gosto da idéia que tenho da personagem, então sempre fico feliz de vê-la em tela.
    Achei legal a Tara finalmente reagir. Nunca gostei dessa personagem, mas nesse episódio ela fez por merecer o meu respeito (embora eu creia que se fosse eu no seu lugar, não conseguiria morder Franklin daquele jeito….e se fosse eu também, teria cortado a cabeça dele fora e não esmagado).

    Quanto ao Tommy, sempre achei muito interessante a forma como as pessoas que sofrem abuso se comportam. O pior é que os outros ao redor não entendem porque eles se sujeitam aos abusos, às agressões, como se fossem fracos e quisessem aquilo, mas no fundo não é nada disso. São poucos os que entendem como é difícil sair dessa condição de sujeição. Gostei de abordarem este assunto na série.

  3. Domingueiras « Pensamentos de Uma Batata Transgênica - 01/08/2010

    […] review do episódio I Got a Right to Sing the Blues [True Blood] foi publicada no TeleSéries, um dos favoritos de Titia […]

  4. Fernando dos Santos - 02/08/2010

    Eu gostei muito desse episódio, teve muita ação e um ritmo vibrante.Também achei o melhor da temporada até aqui.E provavelmente o mais longo, foram mais de cinquenta minutos de duração.

    Novamente tivemos muitas coisas acontecendo em um único episódio, assim como ocorreu nos anteriores.A diferença é que nos primeiros episódios da temporada tudo acontecia de forma atabalhoada e agora a trama finalmente começa a tomar um rumo.

    Estou gostando também da forma como a Tara vem sendo trabalhada nesta temporada.No segundo ano ela foi muito mal aproveitada e até ficou uma personagem chata mas esse ano os roteiristas estão corrigindo isso.

    Gostei também da cena em que a Rainha foi humilhada pelo Eric e pelo Rei.Eu acho a Rainha uma personagem muito chata e irritante por isso gostei de ver ela tomando um corretivo.

    Uma coisa que não gosto na série e(isso vem desde o ínicio) é a maneira bidimensional,caricata e maniqueísta usada para retratar os ativistas e as lideranças políticas que se pronunciam contra os vampiros.Em geral são fanáticos religiosos como a Irmandade do Sol ou políticos republicanos ultra-conservadores.
    Eu acho que o medo que os humanos sentem dos vampiros é plenamente compreensível.Eles são mesmo retratados como criaturas cruéis pelos roteiristas.
    O que os vampiros fizeram com a Jessyca por exemplo foi de uma crueldade extrema.Ela foi sequestrada e vampirizada contra sua vontade.

  5. Marcos - 02/08/2010

    A cena que mais gostei foi da Tara esmagando a cabeça daquele vampiro doido. Foi muito Bom.

  6. Vania M. - 02/08/2010

    Naomi,
    Só agora que assisti ao episódio pela HBO é que comento. Você me fez ter vontade de ler os livros.
    Muita coisa para se pensar e observar, ótima resenha.
    Qual será o mistério de Cristal? Lafayete, um dos meus preferidos, não merece ser feliz? Sookie, não consigo falar mal dela, no momento, nem bem, indefinível, preciso mesmo ler os livros e conhecer ela melhor. Jessica, uma gracinha. Sam, que revolta daquela família, ele estava melhor sem, coitado do irmão dele, e sim, que revolta de todos os humanos que maltratam os animais. Tara, bem, Tara é Tara.

  7. eugifran - 02/08/2010

    eu discordo de voce da sookie…
    ela é sim o elo fraco ate agora… até a tara ta superando ela….
    masssssssssssssssssssssssssssssssssss
    ela cresceu um pouco….
    pelo menos ela ta tentando mostrar uma atitude….
    no começo ela so gritava e enchia a paciencia….
    acredito que ela vai crecer um pouco….
    eu tbm acho o irmão da sookie um ator ok….
    nao chega a ser a mina que torturou o bill(grammy para guest star????)
    fora essas coisas uuahuahauhauh exelente review
    muito bom mesmo….
    espero que pelo menos isso fique funcionando enquanto o site estiver em hiatus….
    esse episodio me deixou o tempo inteiro tenso, a historia evoluiu apesar de nao termos aprendido nada de novo, mas nossa foi muito muito bom…
    melhor episodio desde a primeira temporada 🙂
    e agora é assistir o proximo….

  8. Cassia - 11/08/2010

    Concordo com todos… A unica coisa que esta faltando agora e um duelo entre eric e alcide pela chata da sookie..fui!!!

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