TeleSéries
Review: Fringe – White Tulip
04/06/2010, 12:32.
Ed Cavalcante
Reviews
Fringe
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Série: Fringe
Episódio: White Tulip
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 38 (2×18)
Data de Exibição nos EUA: 15/4/2010
Data de Exibição no Brasil: 27/4/2010
Emissora no Brasil: Warner
Não dá pra comentar esse episódio sem se lembrar de Efeito Borboleta, o filme do Eric Bress. O episódio foi bom mas carrega a mácula de ter sido totalmente baseado na premissa de uma obra já existente. Não entendo essas mancadas do J.J Abrams. Não é a primeira vez que a série se “inspira” em uma obra já existente.
O episódio The Cure (1×06), foi parecidíssimo com o clássico Scanners, de David Cronenberg. Depois que o filme O Código de Da Vinci popularizou a “Sequência Fibonacci”, esse ordenamento numérico passou a figurar no universo Fringe. Quando a “inspiração” é assim frequente, acaba dando na vista.
Em White Tulip o pano de fundo foram as viagens no tempo do cientista Alistair Peck (Peter Weller, Robocop). Na cena inicial, Peck aparece misteriosamente num vagão de trem. A cena seguinte mostra o cientista saindo do trem deixando para trás um rastro de morte. Antes do inicio das investigações do FBI, o episódio deu espaço para o drama pessoal de Walter. Consumido pela culpa, ele escreveu uma carta para o filho para contar toda a verdade sobre a experiência com o portal. Enquanto não se abre com o Peter, Walter nem sequer consegue olhar na cara dele.
Mesmo vivendo esse drama, Walter, junto com Peter e Olivia, inicia as investigações no vagão do trem. Do alto da sua onisciência, o Dr. Bishop infere que as pessoas morreram porque tiveram suas energias sugadas misteriosamente. O mesmo aconteceu com objetos eletro-eletrônicos em volta. Usando imagens das câmeras de segurança, o FBI chegou à lanchonete frequentada pelo suspeito. Um ticket do cartão de crédito usado por ele revelou sua identidade. A cena seguinte mostrou a casa de Alistair Peck sendo invadida.
A partir daí, o desenrolar do episódio provocou a inevitável sensação de “déjà vu” mostrando a luta do cientista Alistair Peck para voltar no tempo e salvar sua noiva, Arlette, morta em um acidente de trânsito. Ao menos o desfecho do episódio foi carregado de lirismo e criatividade. Depois que o FBI descobriu que Alistair Peck havia voltado para sua casa, armou uma operação para prendê-lo. Walter pediu a Olivia para falar com ele antes que o FBI invadisse a casa. Assim foi feito. Numa conversa franca, Walter tentou demover Peck da ideia de mudar o passado expondo as graves consequências. Um detalhe da conversa entre os dois cientistas foi determinante para o desfecho da história. Walter confessou que depois que trouxe seu filho de outra dimensão, passou a acreditar em Deus e pediu perdão pelo seu ato extremo.
Na sua relação com Deus, Walter usou uma simbologia: pediu que uma tulipa branca fosse enviada a ele como sinal do perdão de Deus. Peck ponderou que tulipas brancas não floresciam naquela época. Walter replicou:
Mas ele é Deus.
Durante a conversa, a sala foi invadida pelo FBI e Peck se teletransportou para seu laboratório. Antes de ir para o passado, ele escreveu uma carta para Carol Bryce deixando um envelope para ela enviar para Walter no dia 18 de maio de 2010, data do acidente de Arlette.
De volta ao passado, Peck reencontrou Arlette, segundos antes do acidente. Ele não mudou a história, resolveu morrer com sua amada. Na carta enviada para Walter, ele colocou o desenho de uma tulipa representando o perdão de Deus. O Dr. Bishop abriu o envelope pouco depois de queimar a carta que enviaria para Peter revelando sua história. O episódio terminou com Walter acreditando que foi perdoado por Deus e que esse perdão se estendia ao seu filho.
* * *
Texto publicado originalmente no weblog Post Séries.
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Sempre gostei de histórias com viagens no tempo, muito influenciado po Devolta para o Futuro. Esse episódio foi mais um dos de alto nível desta temporada. Agora que a temporada acabou, torço para que sejam postas as reviews de todos os episódios deste ano.
ED,
Tá parecendo alguem q faz uma review, sem quase exprimir nenhuma opiniao sobre o episodio, apenas resumindo-o…
Excelente episódio, mais um em uma irretocável e perfeita temporada; nada de mais ou de menos, com muita emoção e sensibilidade. E, se partiu de uma idéia já conhecida, como escrito acima, soube reciclá-la e reformulá-la com extrema criatividade. Está entre os meus episódios preferidos.
Essa idéia de viajar no tempo pra salvar a mulher já foi mostrada no remake da Máquina do Tempo (bom filme) e em Stargate (só pra citar alguns exemplos), mas o principal é que em ambos os exemplos acima, mantinha-se a linha principal, a busca da solução pela racionalidade e sem apelar a mistérios.
O problema é quando se começa a colocar ideias sem pé nem cabeça que não batem com o pensamento cientifico de um personagem. Ok, qualquer cientista pode passar de cético a crente, mas é jogar no lixo o principal instrumento da ciência, o método cientifico, e quando roteiristas vivem insistindo nessa idéia, eles sempre acabam ajudando a passar a ideia errada do que é ciência.
Desculpe se sempre pego no pé dessas coisas, mas essa mania de querer “ascender uma vela pra deus e outra pro diabo” não da certo.
“Walter confessou que depois que trouxe seu filho de outra dimensão, passou a acreditar em Deus e pediu perdão pelo seu ato extremo.”
Ele passou a acreditar em deus por que? porque lhe foi permitido ter um novo filho? mas com base no que ele tira essa conclusão? quem construiu a máquinha pra outra dimensão foi ele e como pode um cara que constroi uma máquina dessa capacidade ainda acreditar no sobrenatural? e porque ele agora um crente, não se pergunta por que deus então deixou o filho original dele morrer?
O problema dessas series que querem ser scifi mas gostam de ficar misturando assuntos pra puxar o saco do telespectador é esse, fazer as perguntas devidas elas não tem coragem e daí ficam nesse joguinho fazendo propaganda errada da ciência.
O que precisamos é de divulgação cientifica mais séria, principalmente num produto que já tem uma linha parecida. Desculpe qualquer coisa, fora esses detalhizinhos, Fringe está ótima.
Oi Flávio, essa coisa de escrever review é complicado. São muitos detalhes e se você emitir opinião sobre tudo, o texto acaba ficando longo e cansativo. Mas, obrigado pela obsevação, acatada.
Quanto a relação, agora estreita, entre Walter e Deus,isso ocorreu não pela fé do cientista e sim pela incredulidade dele. Perceba: diante da dúvida da existência de Deus, ele pediu uma prova (a tulipa branca). Sabendo da história, Peck resolveu interferir mandando a tulipa pro Walter para que esse acreditasse que estava recebendo um aviso de Deus. Em se tratando de um personagem carregado de lirismo como o Dr. Bishop, a história caiu bem. Sem falar que seria um tremendo lugar-comum um cientista ateu.
Abraço!
A segunda parte do meu comentário acima, claro, refere-se ao comentário do Eversmann.
Lindo episódio…essa temporada de Fringe foi mesmo incrível…
Ola, só corrigindo Robocop voltou pro laboratorio ue foi onde teve a conversa com Walter. EM SEGUIDA ele voltou para a casa onde o FBI ja parecia estar aguardando por ele.
A cada volta ao passado algumas coisas mudaram levemente, como Walter e não Peter descobrindo o certificado do MIT, descobrindo o endereço de Robocop pela impressão digital deixada no corrimão do trem ao invés de seguindo-o até a lanchonete através das cameras da cidade etc.
Deu a entender que Robocop reincorporava em seu proprio corpo a cada viagem, ou seja, quando ele morreu com a amada o “eu” dele que observava o balão sumiu (e por conseguinte não pode escrever o livro nem desenvolver a técnica de viagem do tempo).
Um excelente artigo sobre o tema:
http://scifibr.wordpress.com/2010/02/01/jornada-nas-estrelas-viagens-no-tempo/
Vale também o filme FAQ OF TIME TRAVEL, com Anna Faris, hilário.
Gostaria de saber onde estão as reviews dos eps 2×19 até o 2×23, não achei pelo TAG Fringe aqui no Teleseries.
Na falta de um review do 2×19 escrevo aqui. Atenção: contém spoilers.
A divisão Fringe mais uma vez demonstra que não tem pessoal suficiente. Mesmo sabendo os endereços onde Newton instalou antenas harmônicas nenhum agente foi lá retirar os equipamentos. E na ponte, o FBI chega mas ao invés de circular o lago para pegar Newton, perdem um agente e nada mais fazem.
Peter descobre a verdade após ver alguém (minha aposta: “Walternativo” atrás do filho) atravessando a ponte entre os universos, e foge do hospital e de Walter, após declarar que não era seu filho.
Finaliza com Newton cuidando do tal alguém, que ao que parece conseguiu fazer a travessia. Não é um soldado (saiu sangue e não mercúrio da picada da agulha).
Principal falha do roteiro: Walter usou um remoto portátil para fechar o portal do sr. James, mas aqui ele precisou de todo um aparato só para dar a oportunidade de Peter descobrir a verdade. Qualé roteiristas!?