Sete opiniões sobre The End, o episódio final de Lost


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Lost - The End

Série: Lost
Episódio: The End
Temporada:
Número do Episódio: 119 e 120 (6×17 e 6×18)
Data de Exibição nos EUA: 23/5/2010 na ABC
Data de Exibição no Brasil: 25/5/2010 no AXN

Vinicius Silva:

No livro “A Pequena Ilha”, a escritora britânica, Andrea Levy, começa o seu romance falando de um personagem que desejava sair de uma Ilha para conhecer o mundo. Andrea Levy estava se referindo ao jamaicano Gilbert Joseph que, após combater na Segunda Guerra Mundial pela Força Aérea Britânica, volta à Inglaterra para tentar viver uma vida melhor ao lado de sua mulher, Hortense. O que realmente interessa é que a descrição deste personagem jamaicano poderia muito bem ser a mesma utilizada para o “Homem de Preto”, de Lost, tão sedento por sair daquela Ilha que ele se mostra capaz até mesmo de destruí-la.

É neste espírito que chegamos ao último episódio de Lost. Seria a última vez que iríamos ver aquela entrada com o nome “Lost” vagando pela tela. E este clima seguiu por todo o episódio, principalmente para aqueles que acompanham a série desde o começo. Os espectadores passaram a acompanhar a jornada de redenção destes personagens, recheados por um passado que os condenavam. Destino ou mero acaso? Um estudo da Fé ou da Razão? Os 18 personagens que eram tomados como protagonistas passariam a se tornar intímos de espectadores aniosos para descobrirem o que era a Ilha.

Fico a pensar como o escritor isralense, Amos Oz, poderia caracterizar esta história de Lost caso ela fizesse parte do seu livro “E a História Começa”. Se eu tivesse que dizer sobre o que J.J Abrams, Carlton Cuse e Damon Lindelof criaram, seria falar basicamente dos personagens.

O elenco cresceu de forma brilhante, personagens passaram a ganhar mais espaço conforme o tempo e muitos foram se descobrindo e aparecendo para o público quando se menos esperava. Valeu a pena acompanhar as seis temporadas. Pelos mistérios, pelo universo criado, pelo debate, pelo conhecimento a partir de outras obras que foram usadas como complemento em relação à história. Lost terminou, mas as teorias ainda vão continuar.

Lost - The End

Lucas Bonini:

Eu nunca me importei para a quantidade de respostas que teria nesse final da série, pois o fator mitologia nunca foi o que me prendeu em Lost, mas sim a sua estrutura (o nível de roteiro, edição e direção nessas seis temporadas foi espetacular) e, obviamente, seus personagens, que são justamente o motivo pelo qual eu ter gostado tanto desse fim.

Quando vemos que a série nada mais foi do que a jornada de redenção de tantos personagens, principalmente do principal, Jack, aquele fim, aonde eles estão “seguindo em frente”, não poderia ter sido mais apropriado. Porém, o que realmente funcionou nesse episódio final, e por consequência temporada, foi o foco nos flashsideways, que se tornaram uma das melhores sacadas dos criadores, mesmo sua explicação ter sido simplória, porém com tantos personagens que gostamos, quem realmente se importa se aquilo era o limbo, purgatório, porta para o céu, etc?

Foi a emoção que comandou essas duas horas e meia, e desde o episódio de Desmond, quando Charlie disse que tudo se tratava sobre o amor, já estava mais do que certo que o melodrama (um dos melhores aspectos da série, e por consequência das séries da ABC), seria o grande trunfo do episódio. E funcionou. Lágrimas saíram dos meus olhos e fiquei grato por ter acompanhado a série por tantos anos.

JulietLost - The End

Thais Afonso:

Eu me lembro que não há tantas temporadas atrás eu era um membro convicto do grupo que achava que o foco de Lost não deviam ser os romances. É no mínimo chocante chegar a essa season finale tendo em mente que a única coisa que importava era que meus casais favoritos pudessem encontrar seu final feliz, em qualquer uma das timelines.

Ver as memórias e as emoções tomarem conta de Jin e Sun, Charlie e Claire e Sawyer e Juliet (os demais também, mas em menor intensidade) me proporcionou uma sensação de realização tão grande que confesso estar mais que disposta a ignorar qualquer dúvida que ainda tenha restado na minha mente.

Em especial Jin, Sun, Sawyer e Juliet, que todas as cenas em que contracenaram me deixaram com um sorriso cúmplice quase maníaco. Foi tão bom o momento em que Jin e Sun lembraram o nome de sua filhinha, e o que dizer da alegria amiga de Jin em ver James era policial? Mas o ápice foi definitivamente a reunião do meu casal favorito: Juliet e James (tá, empatado com Des e Penny). Tão dolorido e assustador foi seu reencontro, como só poderia ser lembrar-se de uma morte violenta daquelas, mas ao mesmo tão cheio daquele afeto discreto que fez eu me apaixonar por eles. E eu só consegui chorar. E ver de novo. E chorar de novo. E essa é a imagem de Lost que eu escolhi carregar no meu coração para sempre, junto com algumas outras. Imagens que não redimem os ocasionais erros da série, mas que para mim, compensam. Eu não preciso de mais nada.

Lost - The End

Mica:

Fazia muito tempo que o encerramento de uma série não me fazia chorar como Lost o fez. E não foi por estar acabando, mas sim por me dar a oportunidade de ver os personagens que amei e acompanhei durante seis longas temporadas finalmente encontrando a felicidade. Eles mereciam aquela alegria, mereciam recordar e viver esta nova vida sabendo por tudo o que passaram e como chegaram ali.

Para mim, há muito tempo Lost havia deixado de ser apenas sobre a Ilha, a Dharma, os Outros, os mistérios (embora cada um desses elementos continuasse a me instigar) e se tornado a trajetória dessas pessoas cheias de falhas, mas que foram se superando e surpreendo a cada um de nós semana após semana. E foi por isso principalmente que eu adorei a sexta temporada. Porque pude conhecer uma realidade onde os personagens eram tudo aquilo que eu sonhei que fossem. Uma temporada que me apresentou a verdade sobre Jacob e seu irmão e me fez amá-los tanto quanto eu já amava aos outros.

E é exatamente por este motivo, por eu ter me importado tanto com cada um deles, que me indignei com a conclusão de Lost. Porque transformaram essa felicidade em algo vão e irreal. Em um pós-vida. Inútil e sem sentido.

Eu me senti traída, porque torci pela segunda chance de Sawyer, Juliet, Claire, Charlie, Kate, Hurley e tantos outros e me emocionei profundamente com suas lembranças apenas para descobrir que nada daquilo era real, era apenas uma muleta.

Desculpem os que gostaram, mas para mim não foi um final digno para o que estava tão próximo de ser perfeito.

Lost - The End

Paulo Fiaes:

Minha relação com Lost é um pouco diferente do que vejo o povo comentar por aí. Enquanto muitos amavam a série na primeira e segunda temporada, foi na terceira que a série de fato chamou minha atenção, e mais pela ousadia da equipe criativa, em algo que em meus quase 30 anos de vida nunca havia visto até então. Ir contra ao que publico pedia.

Com Jack também foi diferente. A parte chata que todos falam que ele teve na série foi a parte que mais me chamou a atenção (textos do Villaça e do Vinicius ajudaram a entendê-lo) e nada mais justo de entendermos a ilha do que vermos o motivo pelo qual a maioria morreu. A ilha foi o local que redimiu todos eles, em maior ou menor grau, e não sei quanto a vocês, mas eu morreria por algo que me ajudou.

Continuando com as metáforas, a jornada de jack em seus minutos finais dentro da ilha se resume exatamente a ele entender que um sonho perfeito (o flash-limbo) é apenas o mais bonito dos pesadelos, e tudo que aconteceu com todos importa.

E o flash-limbo seria de fato um pesadelo? Sawyer continuaria a procura pelo assassino dos seus pais, Jin e Sun ficaria fugindo do pai dela, Locke viveria com o “poderia ter sido” dentro dele até seus últimos. Sayid ainda se culparia pelo seus tempo de guerra, e por ai vai.

Não dá para apontar uma verdade, pois o final é interpretativo. Apenas soou poetico pra mim que o que abre a mão disso é quem aparentemente tinha “tudo que sempre quis”.

E a série terminou em aberto, a ilha foi salva, e teve guardiões antes de Jacob, guardiões depois de Hurley e Ben. Sawyer, Kate, Miles e Lapidus conseguiram sair da ilha. e todos aqueles que vimos no flashsideways (flash-limbo, conversa para boi dormir, escolham o que quiser) vão seguir adiante. Para onde? Apenas para o passo seguinte, e cada um imagine como quiser como será este próximo passo.

Lost - The End

Thiago Sampaio:

“Finais são difíceis. Qualquer mané com um teclado pode criar um começo, mas finais são impossíveis. Você tenta não deixar pontas soltas, mas é impossível. Os fãs sempre vão reclamar. Sempre haverá falhas.”

A metalinguagem usada no season finale de Supernatural é mais do que apropriada para a minha abordagem sobre o series finale de Lost. Porém, o que não me sai mesmo da cabeça, enquanto escrevo esse texto, é o final de The Sopranos: durante uma conversa com a família num restaurante cheio de “dicas de assassinato”, a câmera foca o rosto do protagonista Tony Soprano e tudo fica preto de repente. Aí a série acaba. “Em aberto”. Achei genial. Tal qual o final de Lost.

O último episódio de Lost não foi tão abrupto, mas esse The End, com algumas pontas soltas, serve para dar uma sobrevida à série, assim como aconteceu com The Sopranos. Se por seis anos nós fãs quebramos a cabeça sobre o que Lost tinha de melhor (seus mistérios), por muito mais tempo nos divertiremos da mesma maneira: indagando.

O flashsideway ser um limbo/purgatório foi algo difícil de digerir e com o centenário de Chico Xavier as piadas vão ser inevitáveis. Porém, fãs que cegamente queriam respostas dadas de maneira didática (certos blogueiros deveriam ter vergonha e atuar mais como formadores, não destruidores de opinião) deixaram escapar que, graças a Hurley e Miles, Lost sempre abordou vida após a morte (ou seja: nada muito abrupto) e que durante todo esse tempo, os mistérios sempre foram muito melhores do que as soluções.

E apesar dos pesares, a idéia de que “aqui” nada vale a pena, e que em “outro plano” vamos nos reunir em sintonia com os que “aqui” amamos (talvez a única coisa importe a se fazer em vida) funciona para se aceitar melhor o fim de Lost. A forte dose de emoção daqueles que tiveram flashs diante de seus olhos, e reconheceram entes queridos, serviu para os fãs também. Foram seis anos de lindas histórias, mistérios de quebrar a cabeça… e agora vida que segue. E da melhor maneira: indagando e teorizando os mistérios de Lost.

Lost - The End

Paulo Serpa Antunes:

Lembro que o finado site JumptheShark.com tinha uma enquete que perguntava se Lost havia pulado o tubarão em algum momento. Isto há umas quatro temporadas atrás, antes mesmo do Paulo e da Nikki aparecerem (ah, se o Santoro aparecesse naquela Igreja eu ia rachar tanto o bico!). Na época Lost ainda era um sucesso quase unânime, logo a grande maioria dos votantes alegava que Lost nunca havia pulado o tubarão. Mas lembro que o segundo item mais votado da enquete apontava que Lost pulou o tubarão quando a Fumaça Preta apareceu para o Mr. Eko (ausência inexplicável nos flashsideways da temporada, certo?).

Domingo, assistindo na maratona do AXN ao insuportável Across The Sea, e esta terça, vendo Desmond, Jack e Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado ao encontro da Luz, tudo o que eu sonhava era com um flashsideway que me levasse a uma outra Lost – onde as explicações fossem científicas, a fumaça fosse um dinossauro descontrolado da Dharma e o Ben fosse novamente um badass e não este bundão do series finale.

Mas um drama serial é uma saga. Uma saga é uma história. E a história que Cuse e Lindelof quiseram nos contar foi uma história sobrenatural. E de vida após a morte. E não importa muito como termina, o que realmente deveria importar é como eles nos conduziram aqui – com alguns tropeços, mas com muito estilo e com alguns truques nunca antes visto na história da teledramaturgia (o último deles foi genial – me fez odiar por muitas semanas os flashsideways mas, no final, me fez ansiar pelos flashsideways e ficar sem paciência para as tramas da ilha).

É, valeu a pena. Ou não? Acho que preciso dormir. Fechar os olhos, como o Jack. Quando (e se) acordar eu decido.

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  1. Tweets that mention Sete opiniões sobre The End, o episódio final de Lost » TeleSéries -- Topsy.com - 26/05/2010

    […] This post was mentioned on Twitter by TeleSéries, Paulo Serpa Antunes. Paulo Serpa Antunes said: Estão no ar as resenhas de Lost do @teleseries. A minha ficou totalmente nonsense, admito. A ficha não caiu. http://bit.ly/cRnm5E […]

  2. Josias de Carli - 26/05/2010

    Só faltou a Melinda de Ghost Whisperer aparecer na hora que aquela porta da igreja abre. Mais enfim, acabou e ainda vai dar muito o que falar esse final.É o que os produtores queriam.

  3. claudia - 26/05/2010

    Que raiva,essa suposição de que estavam todos mortos já vinha na 3ª temporada.
    E eu queria tanto ver um happy end …e depois de ver o final pensei: quanta besteira, que decepção… The end Lost!

  4. Reinaldo - 26/05/2010

    Ótimos reviews. Nos fazem relembrar das cenas do último episódio. Thais, só discordo de você numa frase : “imagens que não redimem os ocasionais erros da série”. Para mim, redimem sim, pois no final era tudo o sobre o amor. Lost se foi, mas deixou a mensagem sobre o que realmente importa no final da vida, para cada um de nós.

  5. Bruno - 26/05/2010

    O final, foi bom, mas foi ruim. Foi bom dentro do que eles estavam apresntando, sem mostrar soluções e ignorando os mistérios que eles criaram e foi ruim justamente por isso, por terem se perdido na história e não terem conseguido resolver os mistérios, não digo que todos precisavam ser resolvidos, mas alguns mais importantes que levavam a gente realmente a discutir com os amigos no dia seguinte.

  6. DIMAS (Goiânia) - 26/05/2010

    Cara Cláudia, assista novamente o último episódio. NÃO ESTAVAM TODOS MORTOS! Pelo menos não na realidade da Ilha, ou seja, nada a ver com suposições de temporadas anteriores.

  7. anderson - 26/05/2010

    Paulo Fiaes, concordo com vc, Lost me fisgou na terceira temporada,no final, quando tudo mudou. O fim da terceira temporada é o melhor season finale de todas as séries que já existiu. Foi quando Lost deixou de ser uma promessa e se concretizou.
    Achei o final da série incrível e seguindo a linha do que Lost sempre foi. Eu nunca desconfiaria que eles estavam mortos nos flash-if. E o legal era que muita gente achava que a ilha era o purgatório. Boa sacada.
    E mesmo sabendo que era numa realidade alternativa, foi incrível vermos Jin e Sun juntos com sua filha. Sawyer novamente com Juliet. Charlie e Claire, e até Jack e Kate. Foi uma maneira original e brilhante de nos dar um final feliz, mesmo sabendo que na realidade muitos tiveram que se sacrificar pela ilha sem ter tido o final feliz propriamente dito.
    Lost foi original em sua concepção e foi ousada no seu final. Foram 6 anos beirando a perfeição. Obvio que tivemos momentos ruins e episódios imprestáveis. Que série não tem? Mas eu fico muito feliz por essa jornada, que é uma obra viva ainda, e que será discutida por muito tempo.
    Quem não gosta ou se incomoda com os fãs me desculpe, vocês perderam uma parte da história da TV sendo escrita bem diante de seus olhos.

    Resposta do Paulo: Anderson adorei o teu insight de que a ilha não era o purgatório. É verdade, neste detalhe, a finale realmente surpreendeu.

  8. bia mafra - 26/05/2010

    Bonito final, mas me senti enganada!!!! enganada porque foi dado pistas que nos encaminhavam para outros lados, achei forçado o final, bonito, emocionante, mas forçado. do tipo, todos morrem, mas morrem felizes para sempre!!!!
    e as várias explicações não dadas, as várias faltas, cadê o Walt? o que ele tinha de tão especial??? como o jack morre se ele tava na fonte da cura? se morre, por que nao virou a fumaça negra?? deu ainda mais perguntas e nao respondeu todas.
    um bonito final, emocionante, cheio dos elementos que todos procuram nos finais, os tais finais felizes, finais felizes para quem já morreu e já tinha arrasado a gente. mas me senti enganada.

  9. Ricardo Maurício - 26/05/2010

    Parafraseando um cara que comentou lá no Omelete: o final de Lost deixou muita gente…Lost.

    Agora na boa, Lost teve lá seus méritos, mas daí comparar Lost com a fantastica The Sopranos é demais.
    Outro coisa absurda é dizer que Lost fez história na TV só pode ser piada, por algum acaso ela fez a maior audiência da história da televisão americana? Não!! O quê essa série com pessoas presas numa ilha com um monte coisas bizarras trouxe de relevante para TV?? Nada!
    Qualquer idiota pode criar mistérios e no final dá como resposta que eles já estavam mortos, que era uma realidade alternativa, caramba até o meu priminho de cinco anos consegue ser mais criativo que isso.
    Na boa, Lost nunca se vai superar séries que marcaram época como ER, THe Sopranos e Seinfeld.

  10. Bruno - 26/05/2010

    No final os flashsideways eram flash-heavens, achei genial, enganou todo mundo, até mesmo juliet e desmond que achavam que tinham visto outra vida em que o avião nunca tinha caído, e ele achou que poderia ir para aquela vida e levar jack e companhia.

    A história de lost/ilha começou com nascimento de jacob e terminou com a morte de seu irmão, depois veio a adminstração de hurley na ilha que talvez tenha durado 50 ou 100 anos, até que ele achasse o substituto, e enfim encontrar os companheiros de ilha no caminho para o céu.

    Afinal em lost “Dead is Dead”, dar uma segunda chance para todos em vida seria para mim mais absurdo que o encontro deles no pós-vida.

  11. Lizzie - 26/05/2010

    Thais concordo super com você. Amava muito os dois casais, mas principalmente, Julier e Sawyer. Eu tbm chorei na cena deles. Eu amo Lost e um vazio vai ficar em mim, pois dediquei quase cinco anos da minha vida com esta série. Pensando como eram os mistérios, vivendo os momentos, assisitindo várias vezes. Eu gostei do final de Lost. Não sei dizer ao certo se foi bom ou não, mas foi a cara de Lost. Foi, na minha opinião, o que tinha que ser.

  12. eversmann - 26/05/2010

    O que mais me chocou é que fomos enrolados durante seis anos com uma história que no final é uma mistura de comédia romântica/novela das oito com filmes do tipo o Sexto Sentido, Os Outros e por ai vai. LAMENTÁVEL.

    Amor eterno? Alma gêmeas? O amor supera tudo? Feitos um para o outro? O amor além da vida…cacetada!!!!

    O que pensar de uma história em que os caras (eles colocaram isso na história), apresentaram idéias de Viagem no tempo, ilha que se desloca no espaço, universos paralelos, fonte superpoderosa de eletromagnetismo que derruba avião e depois….não explicam nada….e correm pra idéia medieval de que somos importantes no universo a ponto de termos um cantinho especial no “limbo” para uma “redenção” de nossos erros.

    O que era aquela papagaiada no final da 5 temporada onde a Juliet detona a bomba H e depois morre? Não foi ali que surgiu o universo paralelo? Não, nunca houve um universo paralelo….

    O Desmond tinha a capacidade de viajar no tempo? Por que ele era tão importante para o Wildmore?

    O que era a luzinha amarela?

    Uma ilha sustentada por uma rolha de poço? Heheheheheheheheh é brincadeira!

    Tantas questões e o pessoal acha charmoso não responder nada, deixar um “mistério” no ar. O interessante é que quando um filme faz dessas, o pessoal baixa a lenha, mas uma série tão popular, ganha status de inteligente.

    Já me senti um pouco traído por BSG, mas lá ainda houve uma certa coerência, mas Lost pra mim foi uma decepção pela opção por um desfecho óbvio.

  13. Leandro - 26/05/2010

    Decepção. Não entendo o que o pessoal acha de tão bonito. A única coisa que prestou foi a cena final de Jack morrendo e fechando os olhos remetendo ao series premiere. Não tinha o porquê a 6ª temporada ter seguido por este rumo tão bobalhão. Notamos até os atores com um ligeiro desconforto em suas interpretações nos flashsideways. Desnecessário. Esses roteiristas filosofam demais numa coisa que deveria ser mais simples: resolverem os mistérios que eles próprios levantarm e não souberam responder.

  14. claudia braga - 26/05/2010

    Eu amei o final, claro fiquei sentindo falta de certas coisas/respostas, mas depois até me esqueci do que era.
    Lembrei que no começo da série eu assistia pela Globo, ficava acordada esperando o jornal passar e ia dormir quase 2h da madruga alerta, sem um pingo de sono, chocada com aqueles epis e tinha que me levantar às 6h pra trabalhar…o que me fez fazer uma assinatura de tv, depois a partir da 3ª temp esfriei, mas continuei vendo, acho que vi 100% da série.
    Me indignei com muita coisa, mas acho que é isso mesmo, se explicassem tudo didaticamente seria documentário não ficção.
    Fiquei feliz que terminou assim, em grande estilo, achei genial, nunca vi tanta criatividade nessa minha vida de televisão.

  15. Jorge P. - DF - 26/05/2010

    Ainda falta eu ver 1 hora do finale, mas posso dizer com certeza que nunca, jamais, em tempo algum, eu pude ver um final de série melhor que The shield. Houve coerência do primeiro episódio até o último, mostrando que os seres humanos não mudam seu perfil principal, apenas algumas atitudes. Lost virou Ghost Whisperer com muitas perguntas. Lamentável.

  16. Paty - 26/05/2010

    Eu concordo totalmente com a Mica.
    Me senti traída. Foi bonito, mas não me convenceu. Ainda não decidi se gostei ou não
    O reencontro do Sawyer e da Juliet me emocionaram muitíssimo.

  17. Márcia - 26/05/2010

    Eu não gostei.Eu sabia que muitas das perguntas seriam esquecidas mas…Por favor,isso foi demais!
    Fiquei também com a sensação de estar vendo o último capítulo de uma novela.Só faltou um casamento.
    Se foi emocinante?
    Foi com certeza.Mas meu lado racional não aceita as várias(e não foram poucas)questoões que foram esquecidas.Acho que nós merecíamos mais!

  18. Camila - 26/05/2010

    Adorei! muito bom ler tantas opiniões… Gostei do series finale apesar de nao ter todas as respostas, foi realmente emocionante.
    Agora tem que por um banner topo de Lost!

  19. lu - 26/05/2010

    Eu gostei, me satisfez, e eu já nem lembro que respostas eu esperava porque elas não importavam.
    Mas vir dizer que ‘estavam todos mortos’ é idiotice. Akele flashsideway, sim, lá todos estavam mortos, mas porque todos morreram um dia e foram parar lá pra ‘ir pra luz’ rsrs
    eu acho que quem sabe a essência da série, deve ter gostado mais do episódio do que quem esperava respostas cientificas

  20. Rodrigo Xavier - 26/05/2010

    Finalzinho medíocre. Um tempo atrás eu disse que Lost não ia resolver os mistérios e tá aí a conclusão. No fim assistir 6 temporadas de mistérios foi perda de tempo, era só assistir a 1ª e o final. Os produtores apelaram para a solução mais fácil em um episódio idiota estilo dramalhão com final de novela espírita. Os produtores deveriam é escrever Greys Anatomy.

  21. HELCIO JOSE FIGUEIRA - 26/05/2010

    O que fica em finais seja de filmes, novelas ou séries e a sensação que flatou algo, alguns personagens foram esquecidos no finale. Mas aí os principias que levaram a trama até o final com galardia e profissionalismo forma mostrados. Minha esposa se emocionou muito, no final o romance imperou.. Até um dia.. sera?

  22. Pedro Ortega - 26/05/2010

    Me senti ludibriado. Por acaso os roteiristas e produtores de Lost são fãs de novelas brasileiras? Que final babaca, piegas, moralista, anti-clímax.

    Lost valeu por muita coisa, mas esta última temp. só vi no automático, me esforçando pra não zapear…e o final foi $%*&&@.

  23. Tadeu Mascarenhas - 26/05/2010

    “I see you in another life brother”.
    Lost com certeza vai entrar para história, mas realmente a cena final foi estranha, eu não entendi esta cena final, a unica resposta seria a de que todos estavam mortos. Sei lá eu não entendi.

  24. Pedro Ortega - 26/05/2010

    E o Ben hein? De grande vilão virou um babaquinha, serviçal do Hurley, por sua vez Guardião da Ilha após beber uma H2O? Caraca!!

    E como bem lembrou a Claudia Crotoir..Walt, Michael, Mr. Eko, Ana Lucia e Libbie não mereceram o Céu ou Purgatório ou “A Luz” da Melinda? Thats a shame!

  25. Pedro - 26/05/2010

    Rááaá!!! Pegadinha do Mallandro!!!
    Só faltou essa frase no final de Lost.

  26. Rafael de Souza(São Vicente SP) - 26/05/2010

    E-mail enviado para o canal AXN

    Eu enviei o seguinte e-mail para o canal AXN.
    Quando estréia bo Brasil a 3 temporada da série Damages?

    Quando estréia no Brasil nova série Breaking Bad ?

    Nos EUA a série já esta na 3 Temporada.

    Após exibir a 1 temporada da série o canal emendara com a 2 temporada?

    Quando estréia no Brasil a 9 Temporada da série Lei & Ordem Criminal Intent?

    Quando estréia no Brasil a 3 Temporada da série In Plain Sight?
    Esta foi a resposta do Canal.
    Breaking bad estreia dia 01 de junho às 21h

    Já a nova temporada de Law & Order: Criminal Intent estreia dia 03 de junho às 22h

    Infelizmente ainda não temos previsão de estreia das demais séries

  27. anderson - 26/05/2010

    Ricardo Maurício, na boa. Não força. Não precisa bater recordes de audiência para estar na história da TV. Cara até minha vó de 77 anos tava falando de Lost. Foi um evento mundial esse fim, e gerou discussão. Aliás gerou e discussão assim como o fim de The Sopranos. Então querido, Lost, Friends, Seinfeld, The Sopranos, ER, The West Wing são o exemplo de séries que marcaram na TV, por méritos diferentes. Lost está nesse panteão, quer você aceite ou não.

  28. Tadeu Mascarenhas - 26/05/2010

    Não sei se alguém reparou mas a igreja da cena final tem simbolos de praticamente todas as maiores religiões do mundo, não sei se isso significa alguma coisa, mas de Lost a gente pode esperar de tudo.

  29. Renata S. Braga - 26/05/2010

    Sempre acompanhei Lost desde o primeiro episódio até o final e não tive como não ficar desapontada, totalmente perdida, enfim eu não gostei. Nós (os fãs da série) merecíamos mais, muito mais.

  30. O que vou assistir hoje na TV – quarta, 26/5/2010 » TeleSéries - 26/05/2010

    […] também elogiar o que eles fazem de bom. E o que eu não disse ontem na resenha coletiva de Lost (leia aqui), preciso declarar aqui: o AXN foi impecável na exibição da […]

  31. Thiago FLS - 26/05/2010

    Inicialmente, assim como Mica, eu me senti traído quando revelaram a verdade sobre a realidade alternativa. Porém, quando comecei a pensar sobre todos os lemas que nortearam a série, em especial o “whatever happened, happened”, percebi que seria uma traição muito maior se os “flash-sideways” fossem reais, pois significaria que todos os sacrifícios que aconteceram na ilha “não valeram”.

    Como Christian Shephard disse, a parte mais importante da vida dos personagens foi o tempo que eles passaram juntos na ilha, e ao evitar a solução de apagar tudo o que aconteceu e substituir aquela realidade por outra, Lindelof e Cuse foram extremamente coerentes com tudo que desenvolveram ao longo da série.

    Em termos de pura emoção, nenhum final de série que eu vi bate o de Lost, e quanto mais eu o revejo (já foram 3 vezes), mais admirado eu fico.

  32. Reinaldo Matheus Glioche - 26/05/2010

    Muito legal a ideia de vcs de vários colaboradores repercutirem o final da série. Eu gostei. Achei digno. É lógico que não foi o final esperado, Lost já não tinha mais como amarrar todas as pontas e corresponder todas as expectativas, mas foi um final digno, emocionante e, francamente, superior as minhas baixas expectativas.

  33. Marco Cals - 26/05/2010

    Olha… é tão engraçado ler tudo isso… vcs não tem idéia! 🙂

    Pra mim… foi tudo LINDÍSSIMO E TÃO SIMPLES… todos morreram qdo o aviao caiu (o que deixa claro qdo Jack “morre” do mesmo jeito que caiu na ilha, com cachorro do lado e etc e tb com as imagens dos destroços do avião nos letreiros – deixando claro que tava tudo ali. Ninguém arrumou nada e tal. Tava do jeito que caiu no piloto), a ilha é apenas um lugar onde cada alma procura redenção lutando contra seus monstros pessoais (pode se chamar de purgatório, limbo, qq parada… mas acho que lutariam onde fosse que o avião caísse. Se caísse na Disney, iam ficar lutando lá entre o castelo da Cinderella e o Pato Donald… já que a imagem que fica é do último lugar que vc viveu e aí se adicionam os medos pessoais e suas idéias levando-se em consideração local e etc…) e o FlashFoward seria uma idéia de uma vida melhor e mais concreta. Onde vc poderia ser mocinho, ter filhos, casado, etc… vc escolhe… mas sempre com uma sensação de: “SERÁ??”.

    Logo, isso tudo foram viagens pessoais num coletivo pós-morte e, apenas qdo cada espírito alcança sua PAZ INTERIOR (da forma que for e na ERA que for – pq no pós morte não existiria noção de tempo/espaço), que tem condições de pular pra próxima fase… e nada melhor que fazer isso junto com quem vc se importou e quem se importou com vc nessa busca interior-pessoal-e-intransferível (por isso até não vimos aquela gentalha toda que caiu lá e que já tava na Ilha, enfim, na Igreja. Esses cantaram pra subir com a galera deles!).

    É complicado colocar em palavras. É um final pra ser sentido que explicado. Como uma amiga disse uma vez: Na vida todo mundo, no fundo, é igual. Todos querem APENAS amar e serem amados. O problema são os caminhos tomados nessa busca.

  34. Dr. Cesar Watanabe - 26/05/2010

    Nunca uma série provocou tanto impacto em mim. Realmente causou-me emoção o reencontro dos casais.

    Realidade alternativa? Nem tanto, pois eles se lembravam do que tinha acontecido, então não era uma alternativa, tinha realmente acontecido.

    Perguntas:
    – Por quê aquela Sra. não queria que o Desmond juntasse a turma?
    – Estavam realmente todos mortos?
    – Walt, Michael, Mr. Eko, Ana Lucia – por quê não apareceram? Questões contratuais dos atores com os produtores?
    – Faltou coerência, físico Faraday poderia ter dado pelo menos mais comentários…

    Apesar de tudo, gostei da emoção e principalmente, da mensagem de AMOR universal, redenção.

  35. Marco Cals - 26/05/2010

    PS1> Isso de amarrar todas as pontas… não precisa já que tudo foi criação individual coletiva pós morte (pra mim). No momento que se encontra a PAZ… NADA IMPORTA!

    PS2> ALGUÉÉÉÉÉÉÉÉÉM ficou pra ver o final de Heroes no Universal? ÓBVIO QUE NÃO, NÉ?????? HAHAHA

  36. Aky - 26/05/2010

    Para quem quer saber sobre o Walt… Em um vídeo da Kristin (E! Online) com fãs que viram último episódio ela responde algumas perguntas e diz que a história dele será contada no DVD.
    Hum, americano é craque para ganhar $$$ hehehe

  37. Marco Cals - 26/05/2010

    HAHAHA! MALDITOS!

  38. Fernando dos Santos - 26/05/2010

    Eu faço da turma que esperava explicações científicas para todos os mistérios da ilha, usando uma abordagem bem sci fi.No entanto acabei gostando desse final mais sobrenatural.

    Por um breve momento cheguei a pensar equivocadamente que eles estavam todos mortos desde a queda do voô 815, mas depois ficou claro que apenas os eventos ocorridos no flashsideway se passavam após as mortes dos personagens, e que todo o resto havia acontecido de verdade.Inclusive muitos dos personagens devem ter morrido varios anos após a morte do Jack, conforme foi dito pelo pai dele.

  39. Fernando dos Santos - 26/05/2010

    Correção:”Eu faço PARTE da turma que esperava explicações científicas”

  40. Rafa Bauer - 26/05/2010

    Tadeu Mascarenha: significa que todos os cães merecem o céu.

    Dr. Cesar Watanabe: – Por quê aquela Sra. não queria que o Desmond juntasse a turma? Porque ela iria se separar do filho dela, que também iria “para a luz”.
    – Estavam realmente todos mortos? Sim, cada um morrendo a um tempo diferente, e NÃO NA QUEDA DO AVIÃO;
    – Walt, Michael, Mr. Eko, Ana Lucia – por quê não apareceram? Questões contratuais dos atores com os produtores? Porque ia ser muita gente. Fora que alguns deles “não estavam prontos”: a Ana Lucia demonstrou ainda não merecer a luz, e o fato de ela ser corrupta na realidade paralela mostra isso; o Ben também não se achava digno de ir para outro plano, resolveu ficar um pouco mais para alcançar a paz.

    Por fim, gostaria de dizer que há alguns anos, Stephen King deu uma versão do que seria seu final de Lost: “Eu pegaria o personagem principal, Jack – a primeira cena da série foi um close de seu olho, certo? O significado dela para mim foi que, a partir daquele momento, o espectador veria tudo pelos olhos do médico. Então, no episódio final, faria um flashback mostrando o aeroporto no momento do embarque do vôo 815, com Jack sendo levado de lá por pessoas que queriam saber mais a respeito dele. Eu faria com que essas pessoas o pusessem em uma máquina ou algo parecido, ou dessem drogas a ele, e revelaria que toda a série foi uma alucinação de Jack, composta por fragmentos de sua vida real – pessoas de seu passado, do aeroporto, seu pai e, é claro, os números. Tudo seria um mosaico dessas lembranças, e eu faria essa versão funcionar. Seria complicado, mas eu faria”.

    Uma outra possibilidade interpretativa do final, agora minha, pessoal, é a de que toda a história da série não passou de uma fração de segundo antes de o Jack morrer. Não necessariamente da queda de uma avião. Pode ser de uma facada, ou whatever. Nessa fração de segundo a mente dele misturou diversas pessoas que passaram por sua vida, e vários aspectos de sua própria personalidade, personificando-os. Essa fração de segundo foi o suficiente para ele alcançar a paz e poder morrer. Isso casaria com a primeira e última cena serem no olho dele (mostrando que estamos na mente dele), e aspectos ambientais, como o cachorro latindo perto dele, no momento em que ele abre e fecha o olho.

    Mas essa é só uma viagem minha, com base na criação do King.

  41. Ângelo Romão - 26/05/2010

    O que mais me chateou não foi aquele final, mas o fato de a série ter se resumido àquele final.

    A analogia do purgatório é a essência da primeira temporada: pessoas isoladas num lugar místico que passam por provaçãoes espirituais ao batalhar contra seus demônios interiores na busca por evolução/redenção. Esse é um elemento-chave da série, não há duvida. Mas depois disso muita coisa aconteceu…

    Seria ridículo esperar respostas racionais a respeito do que é a ilha ou das características sobrenaturais que ela apresenta. Não faço questão dessas informações. Mas foi decepcionante ver vários enredos posteriormente construídos serem descartados ao longo da série ou ignorados pelo episódio final.

    LOST não foi só a primeira temporada. Para manter o interesse da audiência, os produtores criaram um complexo emaranhado histórico-científico para a ilha que, se não eclipsou a proposta original, veio a competir de igual para igual com ela.

    Durante anos, o que foi debatido sobre a série se dizimou:

    -Os messiânicos Walt e Aaron foram esquecidos.
    -A relevância da DHARMA foi a de somente decorar as locações da ilha.
    -Esqueça os números, a infecção, a vacina, a infertilidade, as referências egípcias, a física quântica, as viagens no tempo.
    -Os outros se resumiram a uma sociedade vaga que nunca ganhou uma identidade ou um propósito.
    -E o tremendamente mal desenvolvido arco final com a guerra de Jacob e o monstro de fumaça foi a última pá de terra sobre toda a rica mitologia humanista estabelecida nas temporadas 2,3,4 e 5.

    Foi uma grande falha e, pior, um tremendo desrespeito retirar a relevância de 90% que constitui o miolo da série em virtude de uma guerra entre dois seres mágicos com propósitos mal estipulados e da vaga necessidade de proteger algo do qual não sabemos nada sobre.

    E o mais frustrante foi ver uma série tão detalhista e cerebral como LOST tentar nos empurrar goela abaixo a inutilidade de se fazer questionamentos pois “uma pergunta sempre leva a outra”. Meu Deus, a curiosidade e a inquietação são a essência humana!

    Nesse sentido, Jacob perdeu toda a minha empatia por causa de sua passividade perante tudo o que o cercava. E a Escolha dos candidatos, apresentada como a revelação mais crucial da série, contém tanots furos e contradições que poderiam me levar horas apontando-as.

    Se The End foi uma celebração de todos os personagens que seguimos e amamos durante seis anos, ele pecou em esquecer um tão importante quanto aqueles: A Ilha.

  42. Thiago Sampaio - 26/05/2010

    Dr. Cesar Watanabe:

    -Sra. Widomore sabia que estava morta, e como em vida ela “fez de tudo” pra matar Faraday, estava aproveitando esse ‘limbo’ pra ficar do lado dele… e deixá-lo ser um músico. E como não estava pronta ainda, ela não queria que Desmond revelasse isso pra ele e o levasse embora.

    -Sim, no flashsidway todos estavam mortos, mas não morreram no episódio piloto. Jack morreu na última cena, Kate e Sawyer fugiram e não sei quando morreram.. Fica o mesmo pra Claire, Ben, Hugo… o pai de Jack explicou isso pro filho.

    -Michael apareceu para Hugo na ilha e os dois falaram sobre os sussuros: são das pessoas que nao conseguiram aceitar a morte e ficaram presas na ilha. Ou seja: todos os que apareceram para o Hugo, ainda não estavam prontos. Casos de Michael e Ana Lucia. O Walt não aparecia pq o ator estava já adulto e sem o pai não teria sentido. O Mr. Eko pediu 4 vezes mais pra voltar, então…

    -Já tivemos as explicações físicas necessárias, não? =T Faraday estava errado e a bomba não impediu nada. Na verdade, ela provocou o incidente. O máximo que ela fez foi levar os lostis para o ‘presente’.

  43. Fernando dos Santos - 26/05/2010

    Quase esqueci de comentar que nessa ultima temporada e principalmente no episódio final Lost me pareceu ter retornado as suas origens, usando uma abordagem que pende mais para o sobrenatural e o fantástico.
    Lembro que na primeira temporada a série também estava mais próxima desse tipo de história.Porém a medida que foram sendo feitas revelações sobre o passado da Iniciativa Dharma e suas diversas experiências cientifícas na ilha, Lost tomou uma direção mais próxima da sci fi.
    Esta temporada final veio resgatar os tons mais sobrenaturais presentes no início da trama.O uso do flashsideway como uma espécie de purgatório ilustra bem isso.

  44. mauricio - 26/05/2010

    Gente, foi igual final de novela da Globo. Eles reúnem todos os personagens em um só lugar. E todos formam casais!!!! KKKKKKKKKKK.

    A realidade paralela virou um flashlimbo/flash-heavens!!!!! Francamente!!!! Só faltou aparecer a Alanis Morissette entrando na igreja e dizendo: “Sou Deus”. Seria hilário!!!!!

    [Eu faço PARTE da turma que esperava explicações científicas]- 2

  45. bruno - 26/05/2010

    Os que escaparam da ilha, swayer, kate, lapidus, miles, alpert (que finalmente vai envelhecer após a morte do seu chefe), e crazy claire (quem diria que no final ela seria uma das poucas a sair viva da ilha), e desmond (com certeza, hurley como novo chefe deixou o bhotha ir para casa), ou seja, dos originais so 3 sobreviveram pra contar a história.
    outra coisa que reparei foi o rosto de satisfação de jack nos momentos finais, de quem achou seu lugar e que conseguiu cumprir seu destino quando viu o avião dos seus companheiros indo embora, ele acordou naquele mesmo lugar perdido, e morreu ciente de seu papel e de si mesmo e com o dever cumprido nesta vida, um fum digno e heróico para o personagem.

  46. mauricio - 26/05/2010

    “Uma ilha sustentada por uma rolha de poço? Heheheheheheheheh é brincadeira!”

    Adorei essa eversmann.

  47. Rafa Bauer - 26/05/2010

    Bruno: Não foram só 3 que saíram não. Não esqueçamos do Aaron e do Walt, que já estavam fora de ilha desde temporadas anteriores.

  48. Rodolfo Milet - 26/05/2010

    Achei o final razoável, esperava muito mais e com a grande maioria, das explicações de pelo menos alguns dos mistérios, só explicou o motivo deles na ilha. Agora reparei que na maquina de bombons do hospital, o Sawyer queria o numero 23, um dos numeros daquela sequencia: 4,8,15,16,23 e 42, hehehe.

  49. giba - 26/05/2010

    Contraditório pra mim esse final…talvez a única certeza é que os produtores conhecem tudo de marketing….Uma série que mistura ciência com espiritualidade só poderia terminar assim – contraditoriamente e com a certeza de que nem os produtores sabiam como terminar. Respeito os produtores porque souberam ganhar dinheiro como poucos, agora eu não perco mais meu tempo lendo nada do que eles possivelmente venham a escrever. Estou me sentindo muito burro por não ter entendido nada; em vários fóruns que li tentando entender o que não tem explicação ficou claro pra mim que quem entendeu tudo no fundo tem vergonha de dizer que não entendeu nada; é fato que a série não respondeu a quase nada. Por favor simplista demais sintetizar a série afirmando que só importam as perguntas; e me senti enganado sim!

  50. aline - 26/05/2010

    Adorei…………. vou sentir mta falta de lost

  51. Rodrigo Jorge - 26/05/2010

    Primeiramente, minha opinião quanto à emoção, é que estavam certos os produtores, roteiristas e atores. Não faltaram emoções nos reencontros dos personagens e na principal lição – é isso mesmo – o mais revolucionário seriado do século XXI é uma lição de vida e moral – o amor, que rompe as barreiras do tempo, do espaço e é eterno. Mas a despeito da explicação simplista e existencial – as escolhas que fazemos durante a vida são responsáveis pelo nosso destino aqui e pós-morte, eu acho que tudo poderia ser explicado em uma só temporada e concordo que grandes temas científicos e histórico-culturais como viagem no tempo, iniciativa Dharma, influência dos mitos na história, deslocamento no espaço, existência de animais desconhecidos ou em lugares inóspitos e outros tenham sido ofuscados pela doutrina espírita da Reencarnação. Toda o possível embasamento científico e o embate diacrônico entre fé x ciência, intuição x razão, destino x escolha se resumiram na explicação óbvia desde o sumiço do corpo de Christian Shepard, a cura de Rose e Locke de que todos morreram sim com a queda do avião. Os tópicos finais com os destroços do avião na ilha deserta provam isso, hipótese corroborada já na terceira temporada, se não me engano, quando Charles Wildmore iniciara uma busca pelo avião da Oceanic e descobrira que não houve sobreviventes. A ilha seria uma espécie de purgatório ou coisa que o valha, onde as pessoas que morreram teria uma segunda chance de se redimir pelos erros da vida passada, desde que atendesse e entendesse o chamado da Ilha. Absolutamente todos tiveram uma vida isolada e infeliz antes da queda do avião e puderam na ilha encontrar o que não conseguiram na terra. Os que não aceitaram a nova provação ou a chance de redenção, ficavam presos na ilha, como Michael, Ana Lúcia, Eko. Á medida em que chegavam ao estágio ideal, eram promovidos a uma nova esfera: a vida dos flashsideways, espécie de Limbo onde todos tinham consciência de que tinha passado pela Ilha e se mostravam evoluídos espiritualmente, aptos a seram chamados para o Paraíso, onde somente no último capítulo se encontraram. Mas que algumas perguntas mereciam respostas mais detalhadas, sem dúvida nenhuma! Como:
    1 – Se todos estavam mortos na Ilha, pq Jack avista um avião sobrevoando o local antes de morrer? Seria o avião pilotado por Lapidus ou apenas outro que passou e não caiu na Ilha
    2 – Por que Locke morreu tantas vezes no seriado? Só pra enfatizar a reencarnação?
    3 – Jacob e o Homem de Preto seriam mesmo metáforas de Bem x Mal ou Cristo x Diabo?
    3 – Walt sumiu só pq cresceu?
    4 – Aaron seria o único ser da História que nasceu duas vezes e ainda após a morte?
    Sei não, como todos, minha sensibilidade se emocionou, mas minha razão ficou Lost! Há mais mistérios entre o Céu a Terra do que sonha nossa vã filosofia, disse muito bem Camões!

  52. aline - 26/05/2010

    REALMENTE NA IGREJA TINHA MTOS SIMBOLOS DE VARIAS RELIGIÕES, COMO DISSE UM COMENTARIO ACIMA. EX: SIMBOLO DE BEM x MAL

  53. aline - 26/05/2010

    Representa o equilíbrio entre as forças contrárias: negativo e positivo, bem e mal, preto e branco. O bem e o mal são a mesma coisa, apenas são vibrações altas ou baixas. Assim, a Nova Era afirma que Deus e Lúcifer se completam, pois as forças opostas são partes da mesma perspectiva divina. O Yin Yang é o símbolo do Taonismo, religião da China. O Yin está associada à escuridão, à água e ao feminino. O Yang à luz, à atividade, ao ar e ao masculino.

  54. claudia - 26/05/2010

    Gente, é muita comentario para ler!!!
    Bateu o recorde de ER, só sei que desde ontem Lost não me sai da cabeça, acho que vamos ficar um bom tempo ainda tentando decifrar o que foi que aconteceu.

  55. FernandoC - 26/05/2010

    Ângelo Romão, ótimo post!

  56. Lu - 26/05/2010

    o avião que o jack vê antes de morrer é o que estava saindo da ilha com os sobreviventes: lapidus, sawyer etc.

    O novo nascimento do aaron é apenas simbólico: chance de redenção para claire(que na vida “real” da ilha não pode curtir a maternidade). Assim como o filho imaginário do jack foi parte de sua caminhada para a redenção – ser pai fazendo com que ele compreendesse melhor a paternidade e seu próprio pai.

    Para quem se dispuser é possível imaginar que os personagens como walt, michael e mr.eko não estavam na igreja pq ainda não estariam prontos para seguir em frente – o walt poderia, por exemplo, ainda estar vivo em algum lugar.

    As pessoas precisam aprender a usar imaginação e a fazer abstrações. Finais em aberto são interessantes para se usar a criatividade.

  57. anderson - 26/05/2010

    Sim é muito comentário, e essa era a intenção acredito. Ja pensou se entregassem um final mastigadinho e a gente estivesse aki falando “ahh era isso?” Não seria Lost.

  58. Thiago Sampaio - 26/05/2010

    Hey! O review do final de ER teve 135 comentários
    Ainda falta um cadin pra bater o recorde huahuahuaha

    E anderson:
    “Ja pensou se entregassem um final mastigadinho e a gente estivesse aki falando “ahh era isso?”
    Perfeito! vivo falando isso: esse foi um ótimo final para a série

  59. Paullo kidmann - 26/05/2010

    Episódio muito bom, não vou mentir mais aqueles ultimos minutos foram p lá de confusos…heheheh
    Valew apena acompanhar 6 temporadas? Para mim valew, o final não foi o q eu “esperava” mais valew acompanhar meus personagens queridos por 6 anos…
    chorei quando Juliet e James se lembraram foi lindoo…
    Saudades…

  60. Mônica A. - 26/05/2010

    Eu vi Lost assiduamente até o dia em que o Charlie (minha personagem favorita) morreu. Aí larguei a série de mão e vi alguns episódios, ou parte deles, de vez em quando.

    Resolvi assistir ao recap e ver se me animava a ver o episódio final. No especial deu pra entender muita coisa e resolvi que seria bom assistir ao The End. Mas não sei se foi tão bom assim.

    Como muita gente, me emocionei com o final e adorei ver meu casal preferido (Charlie e Claire) juntos novamente. Mas fiquei sem entender um monte de coisas.

    Algumas pessoas aqui acham que todos morreram na queda do avião e outras acham que tudo o que aconteceu na ilha foi verdade e que apenas os flashsideways não foram reais. No meu entender todos morreram na queda e os flashsideways eram o limbo ou mesmo o Paraíso, enquanto a ilha era o purgatório. Sei que todos os flashbacks aconteceram mesmo, mas e os flashforwards? Aquilo foi mesmo verdade ou era outra espécie de limbo? Se foram de verdade e tudo o que aconteceu na ilha foi real por que alguns voltaram? O que aconteceu com o Aaron? Repetindo algumas perguntas do Rodrigo Jorge, se todos estavam mortos na Ilha, por que Jack avista um avião sobrevoando o local antes de morrer? Seria o avião pilotado por Lapidus ou apenas outro que passou e não caiu na Ilha? Por que Locke morreu tantas vezes no seriado? O Walt só sumiu porque cresceu? Alguém mais qualificado em Lost me explica, por favor?

    Eu me identifiquei com o review da Mica porque foi mais ou menos como me senti. Será que todos eles não mereciam realmente uma segunda chance? Tiveram todos que morrer pra encontrar a felicidade? Não gostei disso, apesar da última cena ser linda.

    Realmente, há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia. Mas acho que essa frase é de Shakespeare.

  61. Taciana - 26/05/2010

    Também estou frustrada pelas várias perguntas sem resposta e por algumas que foram respondidas sem lógica nenhuma, mas aquela última cena me ganhou. A atuação perfeita do Mathew Fox, a música, a reconciliação de Jack e Christian, Jack “dying alone”, a felicidade dele quando o Vincent vem lhe fazer companhia e quando vê que os amigos conseguiram fugir e o olho dele se fechando. Foi tudo filmado de forma tão poética, que mesmo sem responder aos mistérios e ainda criando outros, eu amei o final. Na minha opinião, só ER e Angel tiveram finais melhores, sendo que apenas ER e Lost conseguiram me fazer chorar e rir ao mesmo tempo.
    Então, sim, apesar dos pesares, valeu muito a pena acompanhar Lost por esses seis anos!

  62. Taciana - 26/05/2010

    A propósito, fazer a review sob sete diferentes pontos de vista foi genial!

  63. marília - 26/05/2010

    eu sei é que chorei. e que não tinha entendido metade do que o povo já explicou por aí, mesmo tendo visto todos os episódios da série.

    acheio meio novela, meio estranho, mas senti que tava me emocionando e entendo que esse final funcionou pra mim que não acompanhei a série por causa da dharma ou dos números.

    acompanhei pq jack, locke, kate, sawyer, claire, hurley, desmond, the kwons me prenderam por 6 anos interessada em suas jornadas.

    então posso até me lamentar das não-respostas e whatever, mas sofreria mesmo é se esse pessoal não aparecesse como foi nesse final, dos seus melhores jeitos, jack cabeça-dura e o jack da fé, o bom e velho locke, o sarcástico sawyer, o fofo hurley, a corajosa kate, e especialmente me emocionando com seus encontros. A quem eu quero enganar mesmo? nem sou fã de scy-fi/sci-fy, aliás o curioso é que o mais próximo que eu dizia gostar de sci-fy era LOST que acabou nem sendo. ha.

    e bom, pra ganhar de E.R vai ser dificil né Thiago? depois daquele review sensacional…

  64. Gessy - 26/05/2010

    Sinceramente adorei o final,chorei horrores e curti cada minutinho… não me senti incomodada com as dúvidas e perguntas não respondidas não, aceitei o fim com um gostinho de quero mais q. no meu ponto de vista é vital pra afirmar q. valeu cada temporada assistida!
    Ótimas reviews!!

  65. TANIA - 26/05/2010

    que bom que vocês também tiveram muitas dúvidas.
    a emoção foi a tônica do The End, mas confesso que fiquei muito confusa com tantas realidades paralelas, limbos ou flashes sideways, seja o nome que tenham todas essas situações.
    Emocionantes reencontros…. mas a sensação final de que eu queria e esperava mais….muito além da luz.

  66. Claudio Rodrigues - 26/05/2010

    Estou ficando fã do Ângelo Romão. Ele tem escrito mais ou menos o que eu escreveria, assim como outras pessoas, mas ele não ficou no óbvio. A única coisa que não concordo com ele é que a série não sobre A Ilha. É sobre pessoas e coisas que acontecem numa ilha. Se fosse sobre A Ilha, a série só poderia ser sobrenatural, porque é a única forma de uma ilha ser personagem.

    Sou dos que preferiam respostas científicas, mas isso devria ter sido feito de 1 ano pra cá. No final da temporada passada ficou claro que essa resposta não viria e nem espereva isso mais.

    Acho que ficaram algumas perguntas pendentes que deveriam ser respondidas, por confirma a sensação que eu vinha tendo ao longo dessa temporada que os produtores estavam quase se livrando da série e deixando de lado tudo o que construíram ao longo da série e que mereciam um desfecho melhor nos momentos adequados. Fechando coisas, não necessariamente respondendo, no lugar de colocar o Jack soltando pipa (como os próprios produtores reclamaram) e outras coisas do gênero como os acontecimentos no templo esse ano que no mínimo foram arrastados. Senti a falta de bons fechamentos nas estórias, não de respostas. Mas reforço, tudo isso deveria acontecer antes.

    Teve gente que não tá entendo nada do que aconteceu. Bom, isso está claro que é porque a pessoa está vendo coisas inexistentes e não está prestando atenção aos diálogos.

    Teve gente dizendo que Ana Lucia não estava preparada porque ainda se corrompia. Já que Lost nos faz pensar um pouco mais sobre as coisas, inclusive sobre religião que eu sou contra, mas respeito e curto isso em Lost porque não sou radical e sei que a bíblia tem umas estórias bem legais (só não deveriam ser levadas à sério como muita gente faz), se Ana Lucia era corrupta, Desmond e Hurley também eram e Sayid e Kate no mínimo seriam coniventes. O dia que a maioria das pessoas entenderem o que é corrupção, o mundo fica melhor, inclusive por Lost falou muito de corrupção mesmo quando não se fala de dinheiro. As pessoas se corrompem independente do dinheiro, vemos isso todo dia e em especial no momento atual de nosso país.

    Lost tem forte influência de outras estórias que cativam os geeks, como Star Wars por exemplo, cuja referência não foi esquecida no final, embora muita gente não tenha percebido. SW foi uma saga especialista em usar a religião como base para a estória. Lost é para o Carlton e o Daemon, o que SW é p/ o George Lucas. Eles tem consciência disso e sabem que provavelmente nunca mais farão nada próximo do que é Lost.

    Para finalizar, apesar de tudo, achei o episódio final fantástico, e não podia esperar nada muito diferente. Acho que algumas críticas são desmedidas. As críticas podem ser feitas mais ao miolo da melhor série dramática que assisti na vida (e assisti muita coisa de todos os tempos), apesar de suas inúmeras falhas que toda série tem.

    Vou guardar para sempre essa experiência única e estou, com dificuldade, me preparando para seguir em frente.

  67. antonium - 26/05/2010

    Uma ilha sustentada por uma rolha de poço? Heheheheheheheheh é brincadeira!”
    só faltava a ilha afundar porque tiraram a rolha e então começava a entrar água e ela afunda feito um navio com um furo no casco….:)….é claro que o final deveria ser “emocionante”pois todo seriado fala de personagens e não de ilhas,realidades paralelas,isso são só “desculpas” para criar situações de conflito como acontece nas novelas.
    a questão de se utilizar a religião judaico-cristã é simples:é mais fácil da maioria das pessoas assimilar,já que é uma religião que é a base de nosso ideário ocidental de bem x mal,e outras dualidades e conflitos morais.
    a igreja e a luz no final já eram uma prova de que o além vai ser sempre baseado nessa religião predominante ainda mais se for um seriado americano.
    a ciência foi colocada como pano de fundo só para despistar e trazer os aficionados por sci-fi,li essa teoria que eles estavam mortos e que a ilha era um limbo/ceu etc logo depois da primeira temporada,no final isso foi meio previsível.

    afinal vocês queriam uma tese de doutorado sobre o sentido da vida?

    mas tudo que eu disse não é um desrespeito a serie só uma tentativa de tirar da serie uma “aura de divindade” que só quem vive ou morre na ilha de Lost tem..:)…mas isso também não tem muita importância porque agora para os fãs é ficar fazendo perguntas e mais perguntas sobre fatos que nunca existiram pois estavam apenas nas “intenções” dos roteristas…:)

  68. Claudia Aguiar - 26/05/2010

    Eu vi que muita talvez não tenha entendido…ao meu ver.
    Eu dou graças a deus aos livros sobre vida após a morte que li….me ajudou.
    Eu tenho uma crença….e acho que nada é por acaso. Concordo com o Claudio….o episodio foi fantastico.
    Qdo o pai do Jack diz que lá não existe o “agora” e que “não morremos sozinho”…eu na minha opinião…acho que qdo morremos não há tempo certo. Cristian mesmo disse que uns morreram antes dele(na ilha) e outros como os que sairam da ilha…morreram depois. Depoois da morte, na minha crença, o tempo é relativo..e que levamos conosco as lembranças mais marcantes qdo estavamos vivo.

  69. Claudinha - 26/05/2010

    Concordo com minha xará….Kda um morreu na sua hora. Na minha opinião…os fatos que ocorreram na ilha tornou o momento tão especial que eles levam da vida. E o encontro foi a ocasião certa para eles seguirem sua jornada.
    O fato deles se encontrarem foi o que eles precisaram pra ir em frente. Só que para kda um o tempo que eles se encontraram na verdade era o momento de que qdo kda um morreu…e como o pai do Jack disse…o “agora’ deles é diferente. Mas no final todos precisavam se encontrar pra seguir uma nova vida.

  70. Silvia_05 - 26/05/2010

    Faltaram explicações??? SIM.
    Teria um final diferente desse??? NÃO.

    Gostei do episódio, mas o “happily ever and after” não foi coerente com o clima da série.

    Meu descontentamento (baixíssimo) com Lost é muito mais com essa última temporada, do que com o episódio final.

    Faltou equilíbrio entre a ação (viagens temporais, mortes, intrigas) e a filosofia da série (amores, amizades, perdão). Perderam tempo com episódios pífios como o da Kate e o do Jack (minha opinião).

    Esse foi o pecado de Lost. Inserção exagerada de subtramas e personagens secundários, além da valorização dos aspectos científicos. Isso fez muita gente acreditar que a série se tratava só disso. Então, esse final parece ter caído de para-quedas, mas não foi.

    Foi extramamente coerente com a filosofia da série, mas atrasado. Acredito que os roteiristas tiveram “medo” de explicitar esse final muito antes para não estragar a surpresa. E “o preço a ser pago” é a frustração de muitos.

  71. ASC - 27/05/2010

    Li e ouvi muitas opiniões, para validar as afirmativas de quem gostou ou não gostou e para tentar convencer uns aos outros. Todos inferiram teorias, situações e respostas para questionamentos que ficaram no ar, sempre com interpretações múltiplas. Até aí, Uau!

    Mas, baseado no princípio lógico da Navalha de Occam (Lei da Parsimônia) parafraseada como “Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor”, digo que Lost foi uma “enchessão de linguiça”, tanto para os que a viam como espetáculo sci-fi, como para aqueles que a viam como anfi-teatro de discussões filosóficas.

    Traduzindo em miúdos, este final não necessitava de seis temporadas pra ser revelado e a série poderia ser dividida em duas: A novela “A Viagem” e “Arquivo X”.

    Os autores não conseguiram tornar esta mistura homogênea e inventaram várias estórias paralelas para despistar o que muitos telespectadores já haviam percebido: Estamos a falar de purgatório e redenção dos pecados terrenos, o que foi desmentido por eles mesmos no início da série.

    A série valia pelos vários mistérios e poucas explicações, por vezes bizarras, discutidas nos ônibus, internet e mesas de botecos, de eventos que fugiam a compreensão e nos remetiam a criação de teorias fantásticas ou a um estudo, por vezes aprofundado, de mitologia, religião, física quântica e afins. Mesmo que não se resolvessem todos os enigmas, a ligação entre eles deveria existir. Foi o que buscamos.

    Como grande parte destes eventos ficou sem resolução, ou pior, foram jogados fora e traduzidos na coleção de sonhos (obviedade banal) da vida “pos morten” de Jack e de outros, valeu o princípio que acima citei. A finalização baseada na tríade simplista “Morte, purgatório e redenção” venceu.

    Se disso, muitos já tinham desconfiado em algum momento, pra que nos cozinhar com tantas passagens irrelevantes?

    Para uma série da magnitude de LOST, foi um argumento infantil, digno do final feliz clichê das novelinhas de televisão ou de contos como Chapeuzinho Vermelho.

    Não encontrar respostas é frustrante sim, e muito. Perceber que “um lobo fala” e não questionar, não é imaginação, é aceitação cega. Não vejo necessidade de passar isso às crianças do século XXI. Procurar o que há de real no mundo imaginário é uma premissa humana, senão nunca chegaríamos a lua.

    – Ah, se o produtor/roteirista fosse o Tarantino…

    Concluo que esta salada espírito-filosófico-científica que foi jogada na série teve o intuito de enrolar pra faturar por seis anos em cima de quem a acompanhou e colecionou. Pra mim, isso estragou todo o tempo gasto na frente da TV. Poderia ter lido “n” livros bem melhores. Só assisti até o fim por que confiava na série, no desfecho, nos roteiristas e até no Lostzilla.

    A rede ABC acertou em cheio, faturando em cima da decepção alheia, usando de um sentimentalismo barato que nós brasileiros já estamos acostumados nas novelas e mini-séries.

    Acredito que a venda de DVDs da sexta temporada vai ser bem menor que as anteriores. Não ter a última temporada é até uma boa idéia para um grande final:

    “Na esperança de evitar a queda do avião, a bomba explode, todos morrem e a série acaba aí. Vidas num jogo manipulado por Jacob e MIB”…

    Um final mais digno pra nossa inteligência já que, segundo as opiniões de quem adorou, não importava se os mistérios seriam desvendados. Seriam apenas mais alguns mistérios: Os Losties foram para o céu? Todos viveram felizes para sempre?

    Pensando melhor, pra que tanta elocubração se a explicação banal já foi dada? Parto dessa premissa e não vou mais discutir LOST, não pretendo rever e vou apagar do meu HD. Deixo para quem não se incomoda em saber, por exemplo, por que Aaron e Walt eram tão importantes, mas se dá por satisfeito em ver meia dúzia de casais vivendo um finalzinho do tipo “e foram felizes para sempre…”

    LOST não foi apenas o nome da série, mas também a criatividade dos roteiristas, que se perderam no caminho e nos levaram, de reboque, a lugar nenhum.

    Num aspecto concordo com muita gente. Esta série realmente foi e será um marco: “A maior enganação coletiva que se tem notícia”.

    ASC

  72. Cristiane Martins - 27/05/2010

    Parabéns ao autores de seus reviews, cada um disso o porque se apaixonou e odiou o final de Lost.
    Mas gostei da opinião de Thais Afonso e Paulo Fiaes e Lucas Bonini, vocês conseguiram sintetizar bem como eu me senti vendo o último episódio.
    Eu vejo a série desde a primeira temporada e amo Lost demais, e mesmo achando que poderia no fim mostrar a ilha com o seu novo protetor, afinal ela sempre foi um personagem, fiquei feliz com o desfecho.
    Pelo simples fato dos Daltons terem me deixado completamente surpreendida, nunca imaginei que todos estavam mortos???Quem já viu um filme, novela ou série matar todos os protagonistas no final????????Eu não e por isso que achei ousado, e muito criativo, nos trazendo um lincença poética que só os grandes podem se permitir, os flashsideways eram vidas perfeitas criadas pelos losties para esquecerem de suas mortes, e Desmond ciente da situação trouxe todos de volta a sua vida na ilha, para seguirem a sua jornada.
    A ilha foi um aprendizado para todos, e esquecer que ela existiu, era a negação que os espíritos fazem quando não aceitam a sua morte, e foi atraves do reconhecimento de seus pares Juliet e Sawyer, Jin e Sun, Charlie e Claire, que eles se lembraram de tudo que tinham vivido.
    Apenas Jack não tinha reconhecido a verdade em seu par, mas eu seu pai que ele não consegui enterrar e sempre carregou a dor da culpa pela sua morte, e ter o seu insight através dele foi fantástico.
    Mesmo Benjamin Linus, se tornou uma pessoa melhor no final, ele sempre foi o Darth Vader da ilha, até sua m´usica em momentos de maldade lembravam o tema de Vader, e nada mais justo depois de Dr.Linus que ele tenha realmente saido do lado negro da força e tenha ido para o lado da força, sua exclusão da igreja dependia do perdão de duas pessoas Alex e Rosseau que não tinham consciência de sua morte, por isso ele fica sentado no banco vendo todos entrarem na igreja.
    Mesmo o fã que esperava resposta não pode negar que foi lindo ver o Dr. Jack marchando para à morte entre o bambuzal,caindo onde acordou ao chegar n a ilha, e entre sua agonia olhar para o céu ver seus amigos fungindo da ilha, sorri feliz por ter feito seu melhor, e se entregar `a morte fecando seus olhos ao lado de Vicent.
    Essa cena é memóravel e icônica, e ela que vou guardar na memória desse final sublime de LOST e digno de um Emmy.

  73. Rafa Bauer - 27/05/2010

    Cristiane: na verdade, tem uma série que mostra todos os personagens morrendo no final ,cada um a seu tempo. Não vou contar pq seria spoiler pra quem não viu, mas é uma série excelente e famosa da HBO…

  74. anderson - 27/05/2010

    Pois é Rafa Bauer, mas na tal série em questão,(quase falo o nome tb) eles não estavam todos juntos em uma realidade e descobriram estar mortos.

  75. Henrique Martins Henriques - 27/05/2010

    O final de Lost é interpretativo. Isso dito, minha interpretação é que sim, que eles estavam mortos e eu, certo há seis temporadas; como dizer que nao gostei disso? Bom, eu não gostei.
    Não gostei simplesmente porque uma coisa é “jogar a bola” para a audiência, a outra é usar isse recurso para tapar os buracos no roteiro.

  76. Vincent - 27/05/2010

    No desenho Caverna do Dragão os personagens descobrem no final que todos eles já estavam mortos, tanto é que muita gente na internet está comparando o final de Lost com o final de Caverna do Dragão.
    Na minha opinião os melhores finais para mim foram em Senhor dos Anéis, The Shield, The Sopranos e Evangelion(anime).

  77. Renata S. Braga - 27/05/2010

    Não gosto de finais interpretativos ou que ficam em abertos, sem respostas. E se tratando de Lost era crucial que alguns mistérios da ilha fossem esclarecidos e optar por não mostrá-los, só demonstra incompetência total por parte de seus criadores.

  78. Rafa Bauer - 27/05/2010

    Anderson: É, foi diferente. Mas a Cristiane tinha falado em uma série que mata todos os seus protagonistas no final. Isso Lost tem em comum com a dita série.

  79. Eduardo - 27/05/2010

    Não há o que eu possa mais falar de Lost que já não tenha sido falado.

    Mas digo uma coisa: já esperava um final assim.

    Quando eu assisti Across the Sea, ficou evidente que não haveria forma de resolver os mistérios principais e as grandes questões que haviam sido levantadas. O foco realmente seria a resolução dos personagens e a trama principal da ilha.

    Apesar de ter ficado dividido entre esse dilema, fiquei bastante satisfeito com o resultado final de The End. Damon Lindelof e Carlton Cuse fizeram um trabalho esplêndido de resolver a trama de Lost, mesmo sem esclarecer tudo que ficou em aberto. O final ambiguo foi aceitável.

    Quem realmente deu um show foi Jack Bender, em seu trabalho final como diretor da série. Esse foi o primeiro episódio há muitos anos que realmente pareceu um filme. O uso da tempestade na luta final entre Jack e Locke criou um resultado épico!

    Já imaginava que eliminar o poder místico por trás da ilha provavelmente faria do Homem de Preto mortal. Bati palmas quando Jack acertou ele, derramando sangue pela primeira vez. Essa era uma resolução que eu sabia que tinha que acontecer. A morte da fumaça era uma diretriz desde o início de Lost.

    Fiquei surpreso com a revelação desse universo metafísico espiritual. Foi uma bela forma de reunir os personagens para um final que saciasse a vontade do público. A resolução de Jack com o pai foi merecida.

    No fim das contas, somente 6 pessoas do avião original sobreviveram (de um total de 71 sobreviventes originais), e apenas 3 deixaram a ilha no fim (Claire, Sawyer e Kate).

    A resolução de ter Hurley como o novo Jacob, e Ben como o novo Richard também foi surpreendente. Comecei a suspeitar da natureza dos flash-sideways quando fizeram aquele comentário na porta da igreja.

    As cenas finais de Jack na ilha também me impactaram. A forma como ele cambaleava, sua vida se esvaindo a medida que ele se aproximava do bambuzal onde tudo começou, e a aparição de Vincent. Foi absolutamente perfeito!

    Apesar de tanta coisa ter ficado em aberto, fico muito feliz como tudo terminou. Com o fim de Lost e 24 Horas, eu agora estou orfão.

  80. mauricio - 27/05/2010

    A ilha não é importante. Porque ela precisa ser defendida é irrelevante. As viagens no tempo não significam nada. A mitologia da série criada durante seis anos não é o mais importante. Toda a discussão científica apresentada, as noções de física quântica, realidades paralelas… também não importam. Quem precisa de mais informações sobre a iniciativa Dharma? Ninguém de certo?
    Realmente, nada disso é importante?

    A única coisa que todos queriam ver no final eram os personagens juntos, indo para alguma lugar melhor e ponto final? Não posso acreditar nisso. Os defensores ferrenhos de Lost, que endeusavam a série como o grande marco da tv realmente concordam que nada daquilo é importante. A mitologia da série não é nada!!!! O que importa é o ALÉM? É difícil de engolir.

  81. anderson - 27/05/2010

    è FICÇÂO científica, se quiser todos os eventos científico explicados vira o mundo de Beakman.
    queria saber quais sao as grandes perguntas não respondindas. Afinal, soubemos oq é a ilha, o envolvimento da dharma, quem era jacob e o q ocorreu com os personagens. Sim pequenas pontas ficaram abertas, mas qual a GRANDE questão não respondida?

  82. mauricio - 27/05/2010

    O que é a ilha então Anderson? Porque ela precisa ser protegida? Qual a natureza de suas características místicas?

  83. mauricio - 27/05/2010

    Complementado:
    Acho que essa é a GRANDE questão não respondida.

  84. Rafa Bauer - 27/05/2010

    Tem tanta gente com umas dúvidas aqui que não tem cabimento. Achei esse texto num blog, que é a reprodução de uma resposta dada no blog Legendado. Aliás, se ainda persistirem dúvidas, melhor esperar o DVD, que estão dizendo que vai ter um epílogo de mais de 10min.

    “Essa é minha tentativa de dar uma interpretação sobre cada uma das grandes questões de Lost.
    IMPORTANTE: Tudo aqui é MINHA interpretação da série. E ao que consta, fiquei muito feliz que uma de minhas séries preferidas me deu um fim críptico, misterioso e aberto a interpretações (exatamente como a série sempre foi). Tinha muito medo de não gostar do final; achava que estragariam tudo com algo mais focado nos mistérios inexplicáveis da realidade peculiar da série do que na melhor coisa dela: os personagens. Tive uma grata surpresa.

    Assim que Jack fechou os olhos pela última vez, fiquei meio pasmo – muitas dúvidas, tudo muito rápido, muita informação pra digerir de vez. Mas as questões continuaram girando na minha cabeça, as conexões (muitas vezes óbvias, é verdade) continuaram sendo feitas.
    No fim das contas, a verdade é que eu considero um fim perfeito para a obra prima que é Lost. Na minha opinião, claro – como todas as respostas a seguir.

    • O que é a ilha?
    A ilha é onde fica a “luz”. Então a pergunta é: o que é a “luz”? Isso é fácil, respondido na própria série: é a fonte de toda a vida. Segundo Jacob, tem um pouco da luz dentro de cada pessoa – isso, na minha interpretação, é uma alegoria para o que se convencionou chamar de “alma”. Sendo a localização da luz, a ilha tem propriedades bem peculiares, que incluem características de cura, ressureição, imortalidade, distorção do eixo espaço/tempo etc, além dela ser um “hub” de energia eletromagnética. Claro, essa fonte de vida não pode ser deixada à toa, sem um guardião. O que nos leva à próxima pergunta…

    • Quem são Jacob e o “Homem de Preto”?
    Irmãos, ambos nasceram humanos, mas foram “adotados” por uma personagem sem nome, chamada apenas de “Mãe”. A “Mãe” era a divindade guardiã da luz. Antes dela, provavelmente existiram inúmeros outros guardiões, sempre passando adiante a função de proteger a ilha quando sua hora chegava. Essa é uma discussão bem ampla, e tentar adivinhar quem foi o guardião original é o mesmo que discutir quem criou o universo. A Mãe adotou Jacob e seu irmão para achar um “sucessor”, quando a hora dela se licenciar de sua função finalmente chegasse. Circunstâncias mostradas no episódio “Across the Sea” levaram a Jacob ser o escolhido, herdando a função da mãe e se tornando efetivamente uma divindade. O “Homem de Preto”, ao ser preterido, se tornou uma espécie de “sub-divindade”, com poderes sobrehumanos e imortalidade (ambos dados a ele pela própria Mãe), mas sem o papel de “árbitro” dado a Jacob. Quem quer simplificar, pode dizer que Jacob ocupou a função do que se convencionou chamar de “Deus”. Note-se que essa versão de “Deus” não significa bondade absoluta ou mesmo onipotência. O próprio episódio “Across the Sea” nos mostrou que essa noção maniqueísta de “bem e mal” não se aplica a Lost. Da mesma maneira, Jacob não parece ser onipotente. Ele tem o poder de arquitetar diversas coisas (como a queda do avião, por exemplo), mas não parece ter capacidade de mudar todos os detalhes (existiam pessoas no avião que não precisavam necessariamente estar na ilha).

    • Por que o “Homem de Preto” não podia deixar a ilha?
    O “Homem de Preto” optou pelo livre arbítrio, renegando a função preparada pra ele pela Mãe e escolhendo conhecer o mundo além-mar. Porém, sua mãe havia feito dele o seu candidato preferido a ocupar a função de guardião, e por isso não permitiu sua saída da ilha (mais uma vez, uma demonstração de um Deus imperfeito). Uma vez que Jacob herdou o posto de guardião, ele teve atitudes que fizeram seu irmão morrer (vejam, por exemplo, os corpos do Homem de Preto e da Mãe, que viraram o “Adão e Eva” mencionado por Locke). Porém, uma parte dele sobreviveu – o rancor e o sentimento de vingança que ele sentia no momento de sua morte. Assim, nasceu a “fumaça negra”, é uma a personificação dos sentimentos ruins. Sendo originária do “Homem de Preto”, ela mantinha o desejo de deixar a ilha. Porém, são óbvias as implicações de se ter uma personificação dos sentimentos ruins andando livremente pela Terra. Para ele sair da ilha, a “luz” teria que ser destruída, o que provavelmente destruiria a vida e a realidade como a conhecemos.

    • Por que o avião caiu na ilha?
    Essa também foi respondida com todas as palavras na série. Jacob, como “árbitro”, os trouxe até a ilha para escolher entre eles o seu sucessor. O próprio Jacob explicou, no penúltimo episódio (”What They Died For”) a razão por ter escolhido aquelas pessoas específicas – todas elas eram solitárias de alguma maneira, como ele próprio, e precisavam de um sentido maior em suas vidas.

    • O que eram os números?
    Jacob tinha uma lista com os nomes de todos os seus possíveis sucessores. Porém, conhecendo o erro da Mãe em escolher ela própria um sucessor, Jacob escolheu deixar o livre arbítrio atuar. Vários nomes foram sendo riscados da lista ao longo do tempo, porque o próprio livre arbítrio dos donos desses nomes os levavam a outros caminhos. Os seis números eram os números atribuídos aos seis últimos candidatos na lista de Jacob – Jack, Sawyer, Kate, Locke, Hurley e “Kwon” (não se sabe se era Jin ou Sun). Alguns desses foram riscados depois – Locke porque morreu; Kate porque virou mãe, e assim deixou de ser uma pessoa solitária. Porém, como o próprio Jacob esclareceu, bastava Kate escolher por livre arbítrio ocupar a função para que ela fosse novamente uma candidata. A lista era um “guia”, e não um livro de regras propriamente dito.

    • O que era a “realidade paralela”?
    Mais um tópico explicado com todas as letras na série. resposta curta: é o purgatório. Resposta longa: basicamente, é algo que aconteceu muitos anos no futuro, quando todos já estavam mortos. É uma realidade criada coletivamente pelas mentes de todos que estavam na igreja, para que eles pudessem se reencontrar e seguir em frente. No universo da série, só se consegue “seguir em frente” e deixar o “purgatório” juntamente com as pessoas que estiveram presentes nos momentos mais importantes de sua vida. No caso dos que estavam na “igreja”, esse momento era o que aconteceu, muitos anos antes, na ilha. Juntos, puderam seguir em frente. importante notar também que é por isso que personagens randômicos dos 6 anos de série subitamente apareciam na realidade paralela. Eram personagens que tinham a ver com todas as mentes que criaram aquela realidade.

    • Então, por que Michael, Ana Lucía e outros não estavam presentes? E porque Ben não entrou na igreja?
    Todos esses personagens não seguiram em frente pelo mesmo motivo: ainda tinham assuntos pendentes. Todos cometeram atos cruéis em vida, e ainda não tinham conseguido a redenção por esses atos. Resumindo, eles ainda têm tempo a pagar no “purgatório”. Como disse Desmond, “ainda não estavam prontos”.

    • E Daniel Faraday, porque não entrou na Igreja? E Miles? Charlotte?
    Porque esses personagens não fizeram parte da maioria dos momentos que levaram aquelas pessoas a estarem juntas na igreja. Eles provavelmente tinham outra “igreja” pra ir, se encontrar (inclusive com Lapidus, talvez), “lembrar e seguir em frente”.

    • Por que Desmond conseguia viajar no tempo?
    Desmond tinha uma caracteristica peculiar: ele era resistente à energia eletromagnética. No universo da série, esse tipo de energia é o que controla o eixo temporal. Por ser aparentemente um bolso de energia eletromagnética (daí a sua resistência à mesma), Desmond conseguia ter espasmos de viagem no tempo. Porém, como ele mesmo disse inúmeras vezes, “o que está feito, está feito”, o que significa que ele não pode alterar nada no eixo temporal. Isso inclusive ocasionou o melhor episódio da série pra mim, “The Constant”.

    • O que isso tem a ver com a capacidade de Desmond em descer até a “luz”?
    A resistência à energia eletromagnética fez de Desmond uma peça-chave nos planos dos dois irmãos, porque só alguém com esse tipo de resistência poderia descer até a luz sem ser morto. O “Homem de Preto” precisava de Desmond para descer até a luz e apagá-la pra sempre. Jacob precisava dele para apagá-la por um momento, para que o Homem de Preto perdesse sua imortalidade e pudesse ser finalmente morto (no caso, por Kate e Jack). Feito isso, Jacob precisava de alguém para se sacrificar, voltando até a luz apagada para reacendê-la. Esse mártir veio a ser Jack.

    • Por que Desmond conseguia ver a “realidade paralela”?
    Isso é nada mais do que algo que Desmond fez a série inteira: ele tinha visões do futuro. Porém, ele não entendia exatamente o que era aquela outra realidade e, como os telespectadores, acreditava se tratar de uma realidade paralela, para onde ele podia levar todos ali. Ironicamente, Desmond achava que, descendo até a “luz”, ele acharia o caminho até essa outra realidade. Ele realmente achou, mas não da maneira que esperava.

    • E as pessoas que só existem na realidade paralela? Exemplo: filho de Jack?
    O filho de Jack, pra mim, simboliza um desejo que ele nunca pôde realizar. E olha só quem era a mãe: Juliet. Que também nunca pode realizar esse desejo. E que teve um pequeno início de relação com Jack, que também jamais pôde florescer. Coincidência?

    • E Walt? CADÊ WALT?
    Sinceramente, nunca entendi essa obsessão com esse personagem. Ele era um pirralho paranormal, que foi à ilha com seu pai, mas saiu muito antes de todos os outros, nunca participou dos eventos verdadeiramente grandes na ilha, e teve uma vida inteira pela frente, com seus próprios grandes momentos. Jamais foi de grande importância para a mitologia da série. O que, exatamente, resta de mistério com relação a ele?

    • Tá, e o que a realidade paralela tem a ver com a ilha?
    Parece que tudo o que aconteceu na ilha em seis anos de série, no fim das contas, não serviu pra nada.?Essa é mais uma questão que eu não entendo. As pessoas, por alguma razão, se sentiram lesadas pelo fato de que a realidade paralela acontecia, na verdade, em um futuro muito distante. A sua única ligação direta com a ilha era a memória dos seus participantes. Isso, pra mim, é ter TUDO a ver com a ilha. A ilha é o centro da vida de todas as pessoas que estavam dentro da igreja. Tudo o que aconteceu na ilha, em seis anos de série, serviu para que aqueles personagens tivessem participado de eventos cataclísmicos juntos, desvendando mistérios sobre a própria natureza de tudo que existe. Esse elo fortíssimo entre os personagens é o que levou a cena final, onde todos têm que se reencontrar. Se não fosse o que aconteceu na ilha, a “realidade paralela” jamais precisaria acontecer.

    • OK, mas eu esperava que as realidades fossem se intercalar de alguma maneira (tirando Desmond, que sempre pôde ver o futuro mesmo).
    Justamente. Eu também. E foi isso que me deixou boquiaberto ao perceber que não era bem assim. Um plot twist. Os roteiristas levam você por um caminho, para no fim jogar uma revelação que muda tudo. Um dos utensílios mais comuns na arte de se contar uma história. Nada de novo aqui.

    • Pelo menos o final poderia não ter sido tão feliz.?Última cena: Jack, vendo o avião se salvar com seus amigos (e o seu amor), fechando os ollhos e finalmente morrendo. Nós, telespectadores, sabendo que ele não vai poder ter uma vida ao lado de Kate, que só vai reencontrar todo mundo ali em muitos, muitos anos. Rapaz, se isso é final feliz, eu não sei o que é fim triste.

    ****
    Percebam que tudo o que eu escrevi aqui tem uma ligação muito nítida: os personagens. A ilha, os mistérios, a origem da vida – tudo isso sempre foi um pano de fundo fantástico para o real ponto forte da série, que é a história pessoal de cada um ali, e como elas se intercalam.

    Foi muito gratificante descobrir a resposta pra cada mistério. Porém, mais gratificante foi ver como Jack, originalmente um mártir covarde, fraco e adepto da ciência, se manteve um mártir, mas se tornou corajoso, forte e deu pelo menos um pouco de crédito à fé. Ou como Locke, mesmo com todas as mudanças na sua vida, sempre foi enganado e subestimado em toda a sua vida, até mesmo quando ele imaginava ser realmente especial. Ou como Charlie, originalmente o rockstar presunçoso e cheio de si, demonstrou ser uma pessoa de coração bom e morreu pra salvar a mulher que amava. Ou Richard Alpert, aparentemente um imortal frio e calculista, foi revelado como um sobrevivente de história tristíssima. Não vou nem entrar no mérito das inúmeras redenções de Sayid, ex-torturador do exército iraquiano, ao longo da série.

    E o que dizer de meu personagem preferido, Desmond Hume? Pra mim, a verdadeira epopéia que ele sofreu para conseguir estar ao lado de Penny, amor de sua vida, é muito mais significativa e importante do que qualquer explicação que pudessem dar sobre sua resistência ao eletromagnetismo, suas viagens no tempo, e qualquer outro detalhe que tenha a ver com os grandes mistérios da série.
    Desenvolvimento dos personagens > explicação detalhada de mistérios sobrenaturais.

    Isso é o que eu acho. Fico feliz que Calton e Damon pensaram, aparentemente, da mesma maneira, e conseguiram dessa maneira me dar uma série que provavelmente é a melhor que eu já vi

    E como tudo em Lost é aberto a interpretação… qualquer um, claro, tem todo o direito de discordar.

    Ricardo Longo.”

  85. _Dudu_ - 27/05/2010

    Se eu fosse o Chris Rock já estaria fazendo piadas por terem “esquecido” o cara negro no final (Michael) pra não falar de muitos outros personagens…

    Na boa galera, eu preferia que essa 6ª temporada não tivesse existido e que a série fosse cancelada na 5ª porque aí ao menos continuaríamos sem respostas como estamos agora mas não precisaríamos ter o desgosto de ver os caras terminarem a série nas coxas e cheia de furos!

  86. Antonio Carlos Vianna Braga - 27/05/2010

    Perdi 6 anos de expectativas num final banal, conformista e religioso. Realmente coisa de americano republicano. É o mercado deles, não há a menor dúvida, mas conforma o Abrams como destruidor – vide o que fez com Star Trek.

  87. anderson - 27/05/2010

    Maurício, o que é o universo? de onde viemos? se existe deus quem o criou? existe céu e inferno? existe alma? o que é um buraco negro? quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? serão os deuses astronautas? pq o céu é azul? porque a agua congela a 0 graus e ferve a 100? enfim nehhhh

  88. Vinícius - 27/05/2010

    Memorável
    Enfim,Lost nos proporcionou viver uma experiência unica em nossas vidas no quesito esperança x redenção.Chegar ao final e ver que tudo o que aconteceu na ilha foi e sempre será verdadeiro me deu paz de espirito ( assim como aos personágens no desfecho final).Ter em mente que 6 anos de minha vida não foram tragados por uma “rolha mágica” que destruiria toda base formada durante anos.Inicialmente crer em uma ilha dopada de poderes ocultos facinou e abriu um grande leque de possibilidades quanto a sua real existência,porém a trama que cativou durante tempos quanto ao conteúdo científico, se perdeu neste capítulo final…Esperava um pouco mais de algumas icógnitas criadas sobre toda cultura errante na ilha.O misticísmo criado,uma coisa muito boa que elevou o conceito de a “Ilha”,não ser apenas uma “ilha” de náufragos,sem mistério,sem passado,até mesmo em ser uma terra virgem,ou seja sem história!Fato este que nos prendeu irradiados a esta força magnética,tentando e ficando descabelados e com a “cuca” quente de mais em tentar desvendar seus mistérios.Pois bem gostei muito deste lance, mais gostaria que os diretores dessem mais relevância de tudo aquilo que os próprio construirão durante todas as temporadas,que realmente ficou em tremendo “LOST”.
    Um dos pontos que me intrigou nos estantes finas da série (na parte mística da ilha)foi quando Jacob entrega a Jack uma água exorcizada por palavras que vão além de nosso entendimento mortal,e o entrega dando a ele a responssa do cargo,e o mesmo quando ele entrega ao Huley não prediz as mesmas palavras? (algo espiritual e sagrado ao guradião) intrigante não?
    Pois bem,gostei do final quanto ao reencontro no suposto Limbo, em que todos viviam fora da ilha,tentando esquecer a vida passada,e que fora arrebatados a surpresa da descoberta de suas próprias mortes!
    O bom que a série mostra,como o Pai do Jack mesmo diz: Que a ilha mesmo existiu.Aqueles que se salvaram da ilha (esta parte final quando Jack ver o avião de seus amigos que conseguiram, indo embora)viverão, e que no final cada um morreu em seu tempo!
    Uma boa sacada dos produtores foi mostrar que no final aquilo os unia durante a vida não foram apenas reles momentos ou mesmo coleguinhas,o que motivou viver uma experiência extra-corpórea em conjunto foi saber que suas vidas foram mais do laços do destino imperando sobre suas próprias vidas,mais o laço do amor que nos une a ‘morte”,final este que nos redime,nos liberta,nos aproxima,nos retira do poço,revelando para cada um de nós a “luz”eterna que nos espera e aguarda.Não um inferno temeroso ao qual o “monstro de fumaça” nos prende e nos destroi.
    Lost vai deixar saudade e ja está deixando,agora, – O que veremos adiante? Qual o próximo passo?
    Isso tudo vai depender de nossas escolhas:daquilo que ousamos querer em nosso futuro!!!
    Gente um grande abração a todos.E desculpe pelo texto grande,foi meu desabafo diante deste destemido final.

  89. mauricio - 27/05/2010

    Nossa Anderson, parabéns pelo seu comentário!!!

    “Maurício, o que é o universo? de onde viemos? se existe deus quem o criou? existe céu e inferno? existe alma? o que é um buraco negro? quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? serão os deuses astronautas? pq o céu é azul? porque a agua congela a 0 graus e ferve a 100? enfim nehhhh”

    Entendi tudo agora. Porque uma série deve explicar o inexplicável se o próprio universo é um mistério?

    Essa é um boa dica para as próximas séries que se proporem as levantar questões semelhantes. Imagine como seria?

  90. George Dantas - 27/05/2010

    Rafa Bauer,

    Muito bom o texto que você postou e bate perfeitamente com minha interpretação do que nos foi apresentado no último episódio. Apesar de respeitar os adeptos da teoria do purgatório (que todos morreram na queda do avião), tenho a sensação de que é querer enxergar chifre em cabeça de cavalo. Os autores optaram por não esclarecer todos os mistérios ligados às origens da ilha, mas deixaram muito claro o que foi a jornada dos personagens principais.
    Um colega meu citou que a teoria do purgatório virou a explicação mais comum para as histórias que não tem um fim. “Em caverna do dragão todos já estavam mortos e aquele mundo era o purgatório” Isto nunca foi confirmado, como muita gente quer acreditar, e essa lenda só persiste até hoje pois não houve um episódio final que mostre os personagens voltando pra casa. De algumas coisas tenho certeza: os autores de Caverna do dragão sabem o final e há muito tempo o final purgatório deixou de ser original. Na minha opinião, algo parecido aconteceu com Lost. Cuse e Lindelof OPTARAM por não esclarecer os mistérios científicos e místicos da ilha, mas fizeram questão de deixar claro o destino dos personagens que, segundo eles mesmos, são o foco do seriado. Ou seja, Os roteiristas-produtores não se preocuparam em explicar o que era a ilha, e sim o que eram os flash (backs, forwards e sideways). Talvez pra render mais discussão, eles propositalmente deixaram muita coisa em aberto, o que serve de munição para os fãs que não aceitam a explicação mais simples e direta e buscam qualquer evidência pra corroborar que todos estavam mortos desde a queda, ou que nada aconteceu na nossa realidade. Pra quem ainda não entendeu meu argumento, a explicação mais simples e direta é dada por Christian Shephard para Jack: “Alguns morreram antes de você, outros muito tempo depois de você”. Ainda precisa ser mais claro que isso? Parece que para algumas pessoas sim.

    E quanto as cenas dos créditos finais com os destroços do avião, seguem algumas considerações:
    – No recap final muitos citam as cenas do primeiro episódio como um dos momentos mais marcantes da história da TV: destroços perfeitos de um avião numa praia paradisíaca com um barulho ensurdecedor etc. Nada mais natural do que reverenciar este momento nos créditos finais da série.
    – Nas cenas aparecem várias pegadas, ou seja, teve gente que saiu andando.
    – Se todo mundo morreu, cadê os corpos?

    Ou seja, pra mim foi um tributo à produção do seriado e não uma confirmação (forçada) da teoria do purgatório.

    Mas lembrando que é uma interpretação, e como tal válida… até que um autor abertamente esclareça que ela é errada e não corresponde à história que eles queriam contar. Quem sabe eles resolvem lançar um filme: Lost Origins e faturar mais grana ainda com a outra parte da história!

    E pra finalizar, assino embaixo das palavras de Eduardo:
    “Apesar de tanta coisa ter ficado em aberto, fico muito feliz como tudo terminou. Com o fim de Lost […], eu agora estou orfão.”

  91. Giselle - 27/05/2010

    Gostei muito do final de Lost.
    Achei perfeito e digno.
    Muita gente reclamou que não foram dadas muitas respostas. Este texto que a Rafa Bauer postou está perfeito. É isto mesmo. Todas as respostas foram respondidas na série.
    A única coisa que me deixou na dúvida foi aquela última cena do avião nos créditos finais mas depois eu li que foi a ABC que colocou para relembrar que tudo começou com o voo da Oceanic caindo na ilha. Depois que eu soube desta informação tudo ficou claro pra mim.

    As cenas finais de Jack na ilha também me impactaram. A forma como ele cambaleava, sua vida se esvaindo a medida que ele se aproximava do bambuzal onde tudo começou, e a aparição de Vincent. Foi absolutamente perfeito! [2]
    Concordo !!!!
    Que cena linda !!!
    Chorei demais !!!
    O Matthew Fox trabalhou muito bem.
    E por falar nele muita gente não gostava do Jack mas eu adorava ele. Jack, Saywer e Hurley meus personagens preferidos.
    Engraçado eu não gosto da Claire e do Charlie mas confesso que aquela cena dos dois depois do parto me emocionou demais.
    Enfim foram seis anos acompanhando esta série e vou sentir muita falta.
    Lost forever brotha !!!

  92. Mariana - 27/05/2010

    Da onde veio o avião em que Kate e cia sairam da ilha?
    Jake se sacrificou pela ilha. E agora? A ilha ainda tá lá? Quem é o guardião dela? Pra arranjar novos guardiões várias gerações passaram por essa experiência na ilha após a turma de Jake e cia?

  93. Reinaldo - 27/05/2010

    Algo que eu tinha notado nos últimos minutos deste episódio, logo antes da morte de Jack, mas que não tinha visto nenhum comentário e agora encontrei algo no Youtube : em certo momento a câmera mostra Jack cambaleando no bambuzal e em primeiro plano é mostrado um pé de tênis todo esgarçado e corroído. Segundo este mesmo comentário, no 1º episódio da série este calçado também é mostrado, totalmente novo. Não sei se esta cena tem algum significado especial, mas fica aqui o registro.

  94. Reinaldo - 27/05/2010

    Quanto ao meu post anterior, veja a imagem em : http://twitpic.com/1rmlnc

  95. Claudio Rodrigues - 27/05/2010

    Esqueçam a cena final dos destroços na praia. A ABC já confirmou que fora colocada a revelia dos produtores para “suavizar” a passagem para o telejornal que viria em seguida.

    É isso mesmo, executivos conseguem pisar na bola nesse nível.

  96. anderson - 27/05/2010

    mauricio, obrigado, sabia q vc entenderia. 50 pontos pra grifinória agora.

  97. raoni - 27/05/2010

    olha o que eles fizeram foi uma palhaçada, ele tinham um compromisso de revelar os misterios. nao me conteti com esse final pois nao faz sentido , apesar de algumas resposta ja forem dada faltava varias outras.
    e olha parece q os cara… pois so algora eles resolveram da um final enao sabia o q fazer e fizeram todos irem po ceu lindo ne q merda nao me contento com pouco mereciamos um final digno e nao isso

  98. eugifran - 28/05/2010

    o problema com a finale de lost, foi o jeito que ela foi montada….
    eu tive que explicar pra muitas pessoas que eles nao morreram, nao na ilha, nao todo mundo….
    pq a kate saiu…. o sawyer tbm…
    ja o jack nao….
    achei a finale de LOST epica….
    uma finale digna para a serie….
    a maioria dos misterios foram respondidos(pelo menos os que omportavam pra mim)….
    com escessao do Aaron…. ele nao era super importante para a mitologia?????? pra mim ele teve a mesma importancia do vicent……
    tirando isso, lost deixou um vazio mto grande com o seu fim….
    so espero que quem nao entendeu, assista de novo e pare de reclamar.

  99. eugifran - 28/05/2010

    pra quem quer saber oq e a ilha eu tenho uma pergunta muito boa.
    oq e Deus? alguem tem prova de que ele existe?
    nao? sim????
    nao quero dizer que a ilha seja Deus, e sim que existem coisas na vida que nao tem explicacao, e a gente simplesmente aceita o fato dela existir. a ilha existe(no universo da serie), ela tem poderes e uma pessoa pode viajar no tempo.
    se voce aceitou isso, pra que voce quer mais?
    ou vcs precisam que alguem aparece na frente da tv e diga, a ilha foi criada por elvis para ele ter o retiro espiritual dele! isso faria voce mais feliz?
    aceite que existem coisas que nao podem ser explicadas. acho que isso estava claro desde a 4 temporada.

  100. Vincent - 28/05/2010

    anderson respondendo ao seus questionamentos:

    o que é o universo? É local onde ficam as galáxias

    de onde viemos? Das nossas respectivas mães

    se existe deus quem o criou? Se ele tivesse sido criado ele deixaria de ser um deus.

    existe céu e inferno? resposta é sim, vá para rua e olhe para cima e você verá o céu(levando-se em conta que você não seja cego) e com relação ao inferno ele também existe, porém os humanos o conhecem por outro nome: casamento.

    existe alma? sim, uma prova disso é que durante o sono, muitas pessoas (eu inclusive) tem às vezes sensação de saírem de seus corpos..

    o que é um buraco negro? É um vórtez que surge no espaço quando uma estrela desaparece.

    quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? O ovo

    serão os deuses astronautas? Você quis dizer aquilo que chamamos de alienígenas

    pq o céu é azul? Por causa da refração da luz nas gotículas de água no ar.

    porque a agua congela a 0 graus e ferve a 100? isso acontece porque a pressão atmosférica interfere no estado físico da água.
    Espero ter esclarecido suas dúvidas.

  101. anderson - 28/05/2010

    Vicent, as perguntas do buraco negro e ceu azul você respondeu cientificamente.
    A do universo, vagamente e bem amplo.
    a de Deus, baseado numa suposição sua
    A do céu e inferno, com irônia
    Ovo e galinha foi chute.
    Deuses astronautas, respondeu uma pergunta com outra pergunta.

    Conclusão. Você daria um ótimo roteirista de Lost. ehehhehe
    e considero um elogio.

  102. Renata S. Braga - 28/05/2010

    No mundo real certas coisas não podem ser explicadas mesmo e até aí tudo bem, só que Lost não é o mundo real e sim uma série que foi construída em torno de seus mistérios. Mistérios esses que não foram respondidos coisíssima nenhuma e os que foram(com a escolha dos candidatos, por exemplo), com bem disse o Ângelo Romão está cheio de furos e contradições. Nós(os fãs) temos todo o direito de reclamar sim e o quanto quisermos, é um direito nosso.

  103. Ana - 28/05/2010

    (estou sem acentos no teclado)
    Vincent
    ” existe alma? sim, uma prova disso é que durante o sono, muitas pessoas (eu inclusive) tem às vezes sensação de saírem de seus corpos..”

    Isso nao e uma prova.
    Quando sonhamos, assim quando entramos em transe em uma sessao hipnotica, nossa mente desliga o consciente, que e responsavel pela nossa interacao com o ambiente e navega no subconsciente, por isso a sensacao de sair do corpo.

  104. Eversmann - 28/05/2010

    “Porém, mais gratificante foi ver como Jack, originalmente um mártir covarde, fraco e adepto da ciência, se manteve um mártir, mas se tornou corajoso, forte e deu pelo menos um pouco de crédito à fé.”

    É justamente isso que me deixou fulo da vida.

    Vejam a quantidade de gente aqui batendo palmas pros roteiristas da série.

    Ah, o mundo é cheio de mistérios! Não sabemos de nada! O que sei é que nada sei! e por aí vai.

    Ou seja, o legado de Lost é semear pensamentos da idade média numa galera do século 21. Parabéns JJ e cia. Tomara que não aprontem uma dessa com Star Trek.

    Mistérios existem para serem resolvidos, imagine se até hoje ainda achassemos que um raio é fruto da ira de um deus?

    Quando o Jack era racional baixavam a lenha no cara, quando ele ficou um “homem de fé” todos o amam, porque ele passou a acreditar. Isso parece coisa da Disney.

    “quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?”

    Nenhum dos dois veio primeiro, o ovo ou a galinha. A natureza usa a seleção natural para desenvolver a vida, possivelmente o que veio primeiro foi o dinossauro, antes dele outros seres até chegarmos ao inicio da vida nesse planeta.

    Em pleno século 21 a série mais popular e preferida é sobre o limbo e uma luzinha branca.

    Este ano a frota de ônibus espacial se aposenta. Uma nova era começa.

    Fabricada a primeira bactéria sintética
    Com DNA montado totalmente a partir de informações vindas de computador, ela ganha vida e passa a se replica.

    http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/fabricada_a_primeira_bacteria_sintetica.html

    A vida pode ser muita bela sendo racional e cético, não se precisa acreditar em redenção pra ser feliz. Infelizmente, a midia, continua com seu mundinho medieval.

  105. Bianca Cavani - 28/05/2010

    => Rafa Bauer, comentário 84:
    Seu comentário foi como um bálsamo para mim, ferida que estava com tanta ausência de reflexão (sim, é um eufemismo para burrice).

  106. Rafa Bauer - 28/05/2010

    Bianca, não se esqueça de que os comentários ali não são meus, eu retirei de um outro site, de uma pessoa chamada Ricardo Longo. 😉

  107. Luiz Milagres - 28/05/2010

    Renata Braga,
    Que outra explicação poderia ser dada pros canditados??
    Não há!
    Foram eles e pronto, eles precisavam estar na ilha e pra lá foram levados!
    Outras pessoas no mundo tb poderiam ter ido pra lá e encontrado sua redenção, mas não foram, foram eles!!!

  108. Renata S. Braga - 28/05/2010

    Foram eles e pronto? Simples assim? Desculpe Luiz Milagres mas essa é duro de engolir. E Eversmann parabéns pelos seus comentários, estão ótimos.

  109. anderson - 28/05/2010

    ai esse povo que confunde ficção com vida real. tsc tsc

  110. Bianca Cavani - 28/05/2010

    De fato, Rafa Bauer, não formulei bem meu comentário. Eu deveria ter escrito “o seu comentário, anexando a análise do Ricardo Longo”. Mas foi bom, assim eu aproveito para elogiar novamente – os dois.

  111. Adolf White - 28/05/2010

    Pq os roteiristas excluiram os crioulos da cena final? Eko, Michael e Walt. Seria Abrahms um adepto da força da raça ariana?

  112. Aelson Maximiana - 29/05/2010

    Criança de 4 anos pergunta pro pai…

    Papai porque o céu é azul?
    Porque Deus quer filho.
    Agora sim papai…

  113. Claudio Rodrigues - 29/05/2010

    A Kristin do E! escreveu em seu blog alguma coisa sobre o conteúdo do epílogo que estará presente no DVD.

    Ele cobrirá rapidamente a gestão Hurley-Ben e dará mais detalhes sobre o Walt.

  114. Vincent - 29/05/2010

    anderson, eu postei esse comentário só para ver a sua reação e a do pessoal, não queria que vocês levassem ele tão a sério, até porque eu fiz só para descontrair um pouco, mas obrigado pelo elogio, hahaha.

    Sobre a resposta do universo minha intenção foi ser simples e direto.

    Bem sobre a resposta com a relação a Deus, pense bem: se ele foi criado não poderia ser um deus, pois ele passaria a ser uma criatura e não mais um criador.

    A do ovo e da galinha, eu esqueci de explicar: supõe-se que duas espécies diferentes se cruzem, daí a fêmea coloca um ovo daí surge à galinha, nesse caso o ovo veio primeiro.
    Acho que isso é até viagem minha, mas até que tem certa lógica.

    A do céu e inferno, eu fui irônico mesmo, mas acho que num fundo cada um de nós cria o seu próprio céu (passar no vestibular, ser promovido, se divertir com os amigos…) e inferno (sogra, chefe mala, ficar doente…), agora se céu e inferno na concepção religiosa existem mesmo, só depois de morto para saber.

    A dos deuses astronautas, eu não entendi o que você quis dizer com isso, por isso respondi com outra pergunta.

    Ana, eu disse aquilo, pois além da sensação eu tive a impressão de ter visto o meu próprio corpo deitado enquanto eu estava dormindo, foi algo bem estranho mesmo, por isso para mim é indicio que existe alma sim, mas confesso que não gosto de lembrar dessa experiência, no fundo espero que você tenha razão e que tudo não tenha sido minha mente dando uma peça em mim, mas é dificil de não acreditar que aquilo não tenha realmente acontecido.

  115. anderson - 29/05/2010

    Vicent, não levei a serio, achei bem engraçado. a se o povo aki soubesse debater assim. Seria tao mais legal.

  116. Lucas - 29/05/2010

    RIDICULO ESSE FINAL, GASTEI 6 ANOS DA MINHA VIDA PRA NADA

  117. Edilaine - 29/05/2010

    Sim, eles estavam Mortos na ilha.
    No episódio “The Brig”, o 19ºda 3ª temporada, a Naomi conversando com Desmond e o Cooper (pai de Jonh Locke) falando com o Sawyer deixam isso claro, leiam:

    Naomi conta a Sayid muitas coisas sobre a busca de Desmond. Quando ele pergunta sobre notícias do Vôo 815 ela diz que o avião inteiro foi achado na costa de Bali em uma fenda oceânica de 4 milhas de profundidade. Robôs sub-aquáticos exploraram os destroços com câmeras, que mostraram que todos os corpos estavam no avião.

    Sawyer pergunta como ele chegou à ilha. Cooper conta que estava dirigindo na rodovia I-10 perto de Tallahassee quando alguém bateu na traseira do carro, fazendo-o atingir o guard-rail a 130 km por hora. Diz se lembrar ter sido transportado a uma ambulância, onde um dos paramédicos sorria para ele. Depois, acordou estava amarrado a uma cadeira e com uma mordaça na boca.Ele ouviu uma porta abrir e deu de cara com seu filho morto, Locke. Sawyer pergunta se ele achava que o filho estava morto por ter empurrado ele da janela do oitavo andar de um prédio. Cooper diz que isso apenas tinha deixado Locke paralisado, não morto. O que o matou foi a queda de um avião no Pacífico.

    Resposta do Paulo: Edilaine acho que você não entendeu muito bem as duas cenas…

  118. tiago - 30/05/2010

    me senti enganado…

    pq a fumaça não podia matar os sobreviventes da oceanic?
    o q o walt tinha de tão importante?

    acreditava seriamente q o ultimo episodio seria uma explicação melhor ao menos….

    decepção total

  119. Silvio Guedes - 31/05/2010

    A minha teoria de múltiplas timelines (uma para cada personagem) era melhor que esse final. Mas deixa pra lá, tomara que Fringe não me decepcione também.

    Outras dúvidas que ficaram no ar:

    Jacob visitou os “Candidatos” em determinadas situações nas vidas deles (como quando Locke caiu de um prédio, Sawyer no enterro dos pais, Kate quando roubou etc), certo?
    Bom, se ele teve que visitá-los, então ele tinha que sair da ilha. Saindo da ilha, quem ficou lá guardando a poderosa luz amarela da vida?

    Como é que Jacob já sabia quais seriam os prováveis candidatos, antes deles irem para a ilha?

    Como Jacob aprendeu a falar tantas línguas (principalmente russo e coreano) sem sair da ilha e sem nenhum livro ou um curso de idiomas?

    O que era a “cinza” que o monstro da fumaça não poderia se aproximar ou ultrapassar?

    Em um determinado episódio, houve uma entrega de mantimento vindo de um helicóptero ou algum tipo de aeronave, se eu não estiver enganado. Será que existiam outras pessoas da iniciativa Dharma no continente? Como elas encontravam a ilha?

    E os ursos polares?

    E o cavalo de Kate que apareceu de repente no meio da floresta da ilha?

    No início da sexta temporada, vimos que na “realidade alternativa” a ilha estava afundada. Então se a realidade alternativa na verdade é o purgatório em que os personagens estão no futuro, então quem afundou a ilha depois que Ben e Hurley foram mortos?

    Se todas as pessoas que eram importantes nas vidas dos personagens estavam indo pro céu com eles, então porque Juliet não foi junto com a irmã dela que era a pessoa que ela mais tinha saudade quando estava na vila com os outros?

    *Além de outros personagens que não foram juntos para o céu com seus familiares.

    A iniciativa Dharma pesquisava o quê mesmo?

  120. Cristiane Martins - 31/05/2010

    Ao Rafa Bauer e Anderson:
    Eu não ví a série que vocês falaram, mas quando eu disse que nunca tinha visto uma série ser tão ousada em matar todo elenco, falava do fim de Lost, mesmo que isso já tenha acontecido em outra série, é ousado.
    Afinal durante 6 anos ficamos torcendo por muitos personagens de Lost, se eles conseguissem a felicidade em vida, será que teria o mesmo impacto no público????
    Acho que não, eu continuo afirmando que o recurso que os roteirista usaram nessa sexta temporada, foi criativo e muitos até hoje não entenderam absolutamente nada.
    Parabéns Rafa Bauer, pelo artigo que você publicou, mesmo não sendo o autor, espero que tenha ajudado as pessoas que ainda estão falando do Walt.

  121. Senhor X - 31/05/2010

    fiquei curioso sobe uma parte de lost eu acho que não entendi direito mais não quero repassar o episodio de novo pois estou muito puto com o final de lost sem responder pergunta nenhuma.
    Mais ai vai a duvida em uma parte da série a médica (Julie Burke) aparece ao lado do filho de jack e os dois sai como se ela fosse mãe do guri ai eu me pergunto, como é que ela mãe filho de jack se os dois se conheceram na ilha.???!!!!!!!

  122. Mariana - 01/06/2010

    O comentario que o Rafa Bauer postou é bem interessante e ate faz a gente entender mta coisa. mas ainda sim tem muito oq ser explicado…

    Oq era exatamente a inciativa Dharma?? Como e porque eles foram p a ilha?? Qual a verdadeira relevancia do Charles Whitmore na historia toda??? Pq Jacob deixou os “6” sairem da ilha p depois voltar?? Pq o fumacinha nao atravessava aquela cerca magnética??? Oq eram aquelas cinzas que o pessoal do templo usava p se proteger do fumacinha??? De onde veio a “mae de criacao” do Jacob e do seu irmao??? Geraçao espontanea da ilha?? Ainda nao entendi oq eram os numeros e sua relevancia. Oq o richard era afinal de contas?? Nem ele sabia dos designos do Jacob!!! Etc!

    Eu sinceramente fiquei mto decepcionada com o final. A serie começou prometendo uma historia diferente, voltada para questoes cientificas interessantes, amplas, mta ficção tb obviamente, mas que se encaixava na trama. O final de “espiritismo” realmente nao me convenceu. Nao foi oq a serie se propos durante esses 5 anos.

    Achei o final confuso, inacabado e uma explicaçao mto simplória para questoes que sao bem mais complexas. “Ame o proximo e seja feliz na outra vida”, ah fala sério!! Foi ridiculo! Um insulto a inteligencia dos fãs que viam na serie um diferencial, um enredo totalmente novo que prometia misterios cientificos, questionamentos e racionalidade, e nao “fé”!!

    O pessoal que gostou q me desculpe, mas eu sou do grupo que precisa “ver para crer” e nao o contrário!! Nao acho q a serie tinha nada a ver com essa historia de rendençao etc, foram por esse caminho pq nao conseguiram mais sair da incruzilhada que arrumaram. Chegaram no limite e nao tinham mais respostas lógicas, e fizeram oq o ser humano faz desde os primórdios quando um fenomeno maior e inexplicavel aparece a sua frente, remete-o a um deus!

    O que responde a pergunta do amigo mais acima: “Se deus existe, quem o criou?”: Deus existe pq quem o criou foram os homens para explicar aquilo que nao era possivel ser explicado. Desde os raios e as forças da natureza, até a existencia da própria vida, sao todos fenomenos que em algum momento foram remetidos a deus porque o homem ainda nao podia cientificamente explica-los!

    E o final de lost foi exatamente isso! Criam enigmas demasiadamente inexplicaveis e sem saida, colocaram “a culpa” numa entidade superior!

    Nao engulo essa! para as mentes racionais do sec. XXI foi uma decepcao total!!

  123. jurandi - 09/06/2010

    faz tres dias que nao consigo tirar o final de lost da minha cabeça,sem sombra de duvidas uma obra de arte inovadora como se nunca viu antes e creio que dificilmente ira se ver em relacao a series e filmes.veio para marcar historia,dificilmente alguma outra serie ira me marca como essa marcou eu tambem esperava mais respostas ao final da serie mais pra foi o sificiente essse final…

  124. Juliano Raffini - 12/01/2012

    Não gostei nem um pouco do final. Mas, pudera, a série foi tão longe q bolar um final mais inteligente ainda seria uma façanha… 

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