Review: Lost – Across The Sea

Data/Hora 14/05/2010, 10:39. Autor
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Lost - Across The Sea

Série: Lost
Episódio: Across The Sea
Temporada:
Número do Episódio: 117 (6×14)
Data de Exibição nos EUA: 11/5/2010 na ABC
Data Prevista de Exibição no Brasil: 18/5/2010 no AXN

As pedras branca e preta são um simbolismo de Lost que sempre me causou um incômodo particular. Provavelmente eu não sou a melhor pessoa para processar os conceitos de bem e mal absoluto, culpem a curiosidade precoce e os livros de filosofia e psicologia ao meu alcance. Então, quem leu algumas das minhas reviews com certeza se lembra das constantes (e irritantes, aposto) divagações em relação a natureza de Jacob e Falso Locke. Eu não comprei as roupas claras e escuras, o discurso supostamente otimista de Jacob contra o cinismo brutal de (F)Locke ou a história de bicho-papão que a saída de (F)Locke da Ilha será o fim do mundo.

Certamente suas ações contra os sobreviventes e, principalmente, Desmond, não me fizeram sentir especialmente simpática a causa do homem de preto, mas como bem sabemos toda história tem seu começo, e o contexto desse ponto de partida é geralmente o lugar para onde eu vou querer olhar. E em Across the Sea, nós olhamos.

Contemplemos o nosso próprio mito da caverna. Provavelmente uma alegoria já usada e reusada por inúmeros críticos de Lost, porém, na minha opinião, mais relevante do que nunca. É a própria essência do conto de Across the Sea, que por sua vez é o princípio pelo qual toda a série pode ser pautada.

Assim como muitas outras estórias em Lost, esta começa com uma chegada trágica e inesperada a Ilha. Mais uma pessoa que não imaginaria que jamais sairia viva da caverna. Claudia, a mãe possivelmente romana (era latim que ela falava?) de Jacob e (F)Locke, interceptada por Alison Janney, cuja personagem eu vou chamar de Eva – do que mais poderia chamá-la? Mãe louca do Jacob e do (F)Locke? É poético que eles não tenham nomes, mas não exatamente facilita o trabalho de escrever reviews.

Eva, que invocou imediatamente em mim a idéia de uma sacerdotisa, está metaforicamente acorrentada a Ilha, assim como sua mãe antes dela e seus filhos adotivos após. É muito fácil dizer que essas correntes são sua total ignorância e medo do mundo, e é obviamente o é, mas não é apenas aquilo que ela desconhece que lhe impede de deixar a sua caverna. É aquilo que ela conhece. É sua crença profunda de que ali, sob seus cuidados, reside toda a razão do mundo e da humanidade, e ela precisa protegê-la.

Continuo não tão certa de que de fato a Ilha precise de um guardião, principalmente depois do final desse episódio (me pareceu que ela dá conta de se defender sozinha), mas é inegável que a solitária Eva precisava daquela função, e o fato de sua missão ser a serviço da própria vida, a torna ainda mais fundamental no plano metafórico. Nós temos nossos Deuses e em sua Ilha, Eva tem sua luz. É o seu sagrado, aquilo que estará sempre fora de seu alcance não importando dentro de quais regras sobrenaturais ela viva e ao mesmo tempo, provêm o mais substancial de sua existência. Então ela se comprometeu em proteger a luz da impureza da humanidade a qualquer custo e manteve em curso a tragédia particular dos arbitrariamente escolhidos.

Infelizmente para si mesmo e para os vários candidatos que viriam com o passar dos anos, Jacob era o filho obediente e mesmo quando finalmente descobriu a verdade sobre sua origem, continuou fiel a Eva. Enquanto (F)Locke estava destinado a ser aquele que quebraria os grilhões e tentaria, por toda a eternidade e com a mesma determinação desesperada e egoísta da mãe, escalar o muro separando-o da civilização.

Contudo, as cavernas de Lost podem ser duas, ou pelo menos uma caverna com duas saídas. Aquela além do oceano, e a tão secreta caverna literal, com sua luz dourada. Pensando por esse lado, (F)Locke foi muito mais esperto que Jacob, deduzindo que em todos os sentidos, a caverna era a porta para sua iluminação e libertação. Pena que Jacob, apesar de já condenado a ser o eterno protetor de todo aquele poder, possuir uma certeza tão grande de não ser merecedor dele (e sua insistência em dizer que a mãe preferia (F)Locke demonstra isso), que ele tenha abraçado a repulsão a qualquer forma de curiosidade. Para mim, ele contou a Eva sobre a fuga planejada do irmão de forma deliberada, selando de vez a guerra eterna entre eles. Para mim, apesar de sua aparente ingenuidade e fé nas pessoas, Jacob é um controlador e a razão para (F)Locke não poder deixar a Ilha é que, assim como Eva, ele detém o jogo e ele, por razões mesquinhas, fez as regras de maneira a não permitir.

O que obviamente não torna (F)Locke em uma figura heróica ou benigna. Ele encarna com perfeição todos os perigos que o ser humano representa a si mesmo: a ambição desmedida, a curiosidade desenfreada, a necessidade de vingança. Eu não sei se a série jamais responderá se a caverna sempre criará monstros de fumaça de pessoas que caiam lá, mas eu prefiro imaginar que não. Prefiro imaginar que ela apenas liberou todos os traços mais assustadores que existiam dentro de (F)Locke, e sua fúria destruidora o condenou a ser uma criatura do caos.

Caim e Abel, Seth e Osíris, novelas mexicanas a perder conta, não podemos fingir que a trama de Across the Sea é exatamente original ou revolucionária, porém me pareceu uma maneira justa de encaminhar a narrativa da série para seu derradeiro fim, nos lembrando de que há sempre muito mais além do que nossas palavras expressarão, mesmo quando acharmos que estamos sendo honestos. E é por isso que as respostas sempre gerarão perguntas. Qualquer um poderia contar a estória, a verdadeira e completa estória da Ilha e de todos que algum dia já foram tragicamente atraídos para ela, muitos sem imaginar que seria seu destino final, e nunca esta estória seria a resposta definitiva.

Lost - Across The Sea

Observações:

• Apesar de todo o belo simbolismo da caverna e sua luz, achei a caverna de fato extremamente cafona. A explicação que Eva tenta dar para Jacob, mais ainda. E definitivamente ver o monstro saindo de lá de dentro não foi meu momento preferido. Acho que podíamos ter passado melhor sem jamais termos visto nada disso, deixando que ficasse apenas na nossa imaginação. Outra coisa que achei desnecessária? O flashback da primeira temporada. Se alguém precisava mesmo que eles desenhassem aquilo, então não mereciam mesmo uma resposta. Não é um fato obscuro, os esqueletos são algo de qualquer fã da série se lembra, e caso não lembrasse, a Lostpedia existe para isso.

• “Eu olhei dentro dos olhos da Ilha, e o que eu vi…foi lindo.” Lembram-se disso? Eu sem querer lembrei. O monstro bem que tentou arrastar Locke para dentro da caverna, e aparentemente Jack de fato o salvou de um destino bem ruim, mas pelo menos ele teve rápido acesso ao maior segredo da Ilha, e hoje sabemos mesmo que John sempre foi muito especial. Ele pode, assim como tantos outros, ter morrido de forma banal, mas ele foi o primeiro a poder contemplar a luz. E assim como Jacob, ele encarou a grandeza, se deduziu pequeno, e morreu lutando contra suas próprias dúvidas a respeito do seu merecimento e valor.

• A medida que vamos conhecendo mais sobre Jacob eu volto a questionar se todas aquelas ordens que Benjamin diziam que eram dele e que com o tempo fomos descartando como mentiras, não vinham mesmo do guardião. Faria sentido, de uma forma macabra, que Jacob achasse válido raptar crianças quando foi exatamente isso que sua mãe fez, né? Talvez assim como Eva ele simplesmente acreditasse que crescer com as demais pessoas fosse corrompê-las.

• Talvez porque tenha tido contando com essa humanidade dos personagens tarde demais, talvez porque não tenha conseguido empatizar o suficiente com os atores desde o começo, mas outro ponto negativo do episódio para mim foi uma sensação de distanciamento da trama. Eu não conseguia torcer, me comover, ficar chocada, triste ou feliz, e isso sempre afeta bastante minha cotação de um episódio, mesmo um tão rico como este. Talvez não tenha sido a melhor idéia colocá-lo depois de um episódio tão emocional quando o anterior.

• E por último, alguém mais achou um truque meio baixo só tornar (F)Locke simpático aos nossos olhos depois que já sabemos que seu sucesso é condicional a morte de todos os Losties. Eu queria vê-lo sair de sua prisão, mesmo em sua atual forma monstruosa, mas não posso torcer para que seu plano dê certo. Ao mesmo tempo, não consigo torcer para Jack, Sawyer ou Hurley tenham o mesmo destino de Jacob e fiquem presos naquela Ilha eternamente protegendo a luz. Mas se tivesse que dar um palpite, diria que entre a busca pela redenção e sua personalidade, Jack é o candidato que melhor serviria.

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  1. Claudemir - 14/05/2010

    Parabéns, Simone: perfeita, perfeita, perfeita. Fiquei chocado e emeocionado ao assistir o episódio e, novamente, ao ler o que você escreveu. Grande obra essa série, não me arrependo de nunca ter desistido dela. Não sei como vou fazer para assistir a estes últimos episódios, mas sei que não deixarei de fazê-lo. Quando será que vai surgir algo tão belo e complexo, criativo e estimulante como o foi (é) “LOST”? Muita saudade, desde já, de tudo: história, imagens, efeitos e personagens.

  2. Claudemir - 14/05/2010

    Ops, perdão, Thaís, te troquei pela Simone; ela levando uma fama indevida: a culpa é da beleza do episódio.

  3. @giprj - 14/05/2010

    Ótimo review Thais!
    Realmente não me recordava da frase do Locke, mas faz todo o sentido.
    E apesar de ser a opção mais evidente no momento, tb concordo que Jack parece ser o candidato ideal ao posto de guardião da Ilha.

  4. André - 14/05/2010

    O que mais tem me irritado em Lost nem é a série, mas sim os fãs preencherem lacunas com suas idéias e espalhar isto como verdade e dizer que quem não enxergou o mesmo não entende a série.
    Como você mesmo disse, “Acho que podíamos ter passado melhor sem jamais termos visto nada disso, deixando que ficasse apenas na nossa imaginação.” Esta frase poderia se encaixar em varias situações do episodio, afinal, para que perguntar porque fulanos não podem se matar, se é para responder com resposta tosca que não explica nada? Não exijo respostas de Lost, mas já que assumiram logo a resposta de fé e magia no lugar de razão, era melhor nem tentar responder com “Porque é assim”, que não cola. Deixava cada um criar suas teorias e espalhar com verdade definitiva.

  5. anderson - 14/05/2010

    “Acho que podíamos ter passado melhor sem jamais termos visto nada disso, deixando que ficasse apenas na nossa imaginação.” Fala sério, se tem respostas reclamam, se tem reclamam.

    “Caim e Abel, Seth e Osíris, novelas mexicanas a perder conta, não podemos fingir que a trama de Across the Sea é exatamente original ou revolucionária” seguido de “E por último, alguém mais achou um truque meio baixo só tornar (F)Locke simpático aos nossos olhos depois que já sabemos que seu sucesso é condicional a morte de todos os Losties. Eu queria vê-lo sair de sua prisão, mesmo em sua atual forma monstruosa, mas não posso torcer para que seu plano dê certo. Ao mesmo tempo, não consigo torcer para Jack, Sawyer ou Hurley tenham o mesmo destino de Jacob e fiquem presos naquela Ilha eternamente protegendo a luz” MEIO CONTRADITÒRIO NÃO?

    Tanto Jacob e Homem de preto carregam o bem e o mal dentro de si, reduzir isso tudo a branco e preto, bom ou mal é “mexicanilizar” a trama. Quem chegou até aqui ja deveria saber que Lost não é uma série de respostas mastigadas e de papeis bem definidos. Em NENHUM momento da trama nos foi dito que Jacob era um santo, nós interpretamos assim. E isso é fruto da narrativa, perfeita e original, que nos causa essa surpresa. Estamos a três horas do fim e não sabemos a quem torcer, ou melhor não sabemos se haverá realmente um lado vencedor. Desculpe nao vi novelas mexicanas assim até hoje.

  6. Flavio - 14/05/2010

    Você encontrou a palavra que eu estava procurando para definir a caverna…cafona…achei bem isso mesmo heheheh
    Sei lá, concordo com você quando diz que poderíamos ficar sem essa.
    Não foi o melhor episódio, mas foi bom também e adorei descobrir quem eram Adão e Eva, eu pensava q eram a Rose e o Bernard…sei lá, depois de tanta viagem no tempo!

  7. Luciano Cavalcante - 14/05/2010

    FlashForward cancelada: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u735120.shtml.

  8. mauricio - 14/05/2010

    Isso Anderson defenda com unhas e dentes todos os defeitos da série. Hehehehe….

  9. Sophia - 14/05/2010

    Isso ai Anderson!!Eu sou do time que QUERO as respostas,onde já se viu ,não quero ficar na frente da tv assistindo a final de Lost e ficar pensando depois que perdi anos acompanhando pra nada.

  10. anderson - 14/05/2010

    mauricio oq vc chama de defeito eu chamo de diferencial da serie. quer algo com lógica, começo, meio e fim bem definidos e onde vc saiba quem eh po mocinho e o bandido?? tem CSI de monte na TV

  11. Lucas Castro - 14/05/2010

    Esse episódio é 6×15 galera ;D

  12. Ângelo Romão - 14/05/2010

    Sei que estou correndo um grande risco ao dizer estas próximas palavras antes do último episódio da série, mas que assim seja…

    O maior problema de LOST foi (e continua sendo) a falta de foco em estabelecer um núcleo narrativo bem desenvolvido. Eles começam com uma série de conceitos geniais e os abandonam, cheios de vácuos, que os fanáticos preenchem como bem querem e pregam como o óbvio.

    1ª Temporada: Essa é um série sobre pessoas atormentadas por seus demônios interiores que passam a experimentar catarses e a vivenciar epifanias após serem isoladas em um lugar místico. De maneira bem executada e poética, conhecemos todos aqueles personagens e os momentos cruciais de suas existências, que os moldaram até aquele ponto. Excelente.

    2ª Temporada: Descobrimos que a ilha é uma espécie de “Juarassic Park”, e a leviandade do homem moderno o levou a querer colonizar aquele lugar e a “brincar” com suas propriedades especiais. A Iniciativa DHARMA foi introduzida na estória. Mais uma excelente ideia.

    Aí vem a primeira grande falha da série. Com um grave problema de ritmo e direção, nós nunca obtivemos um panorama satisfatório sobre a DHARMA. Sabemos apenas que ela chegou lá, se instalou, seu trabalho deu errado e muita gente morreu. Mas e o resto? Cadê os criadores da DHARMA? Eles simplesmente esqueceram da ilha desde então? A 5ª temporada teve a chance de nos fornecer todo o background da DHARMA e não o fez. Introduzida como um gigantesco elemento na trama, ela virou um mero detalhe com o passar dos anos.

    3ª Temporada: Com muitas lacunas sobre a DHARMA, agora a série é sobre os Outros, pois, por mera reinvindicação de território, aquelas pessoas são os verdadeiros donos daquele pedaço de terra e os sobreviventes são pentelhos que se meteram onde não deviam. Mais uma vez ficamos sem informaçãoes cruciais: qual a origem daqueles que já estavam lá antes de Ben, Juliet e os demais chegarem? O problema da fertilidade, tão importante no arco envolvento a gravidez da Claire, também não ganhou uma base sólida. Também ficar ouvindo “Jacob fez isso, Jacob fez aquilo” sem nenhum contexto até o final da 5ª Temporada foi dose de aguentar…

    4ª Temporada: A essa altura, os sobreviventes eram apenas vítimas casuais do fogo cruzado entre os Outros e um tal de Charles Widmore. Tudo o que eles queriam era ir embora daquele lugar e retomar alguma espécie de vida no ‘mundo real’.

    5ª Temporada: Agora todo mundo quer voltar para a ilha (alguns por motivos bem rasos) e por causa de um vago “destino”. Mas não é possível, pois agora entramos num jogo de física quântica, viagens no tempo, wormholes e o escambau. Com as ridículas viagens no tempo, pelo menos os produtores tiveram uma chance de ouro de nos mostrar os primórdios da ilha, a hierarquia da DHARMA e etc. Mas não…

    6ª Temporada: Depois de 6 anos sabendo somente que aquele é um lugar especial, cheio de coisas especiais, povoado por gente especial com um propósito especial; e que a ciência, a DHARMA e a física quântica pouco foram além de elementos de retardamento do desfecho da trama, somos apresentados a Jacob e seu irmão. Duas “deidades” em pé de guerra que ficam brincando com aquelas pessoas, que agora são peças de xadrez num jogo metafórico cheio de simbolismo barato com cara de tese filosófica ultraintelectual.

    LOST foi revolucionária? Sem dúvida. Foi genial em dezenas de momentos? Sem dúvida. Mas seu desenvolvimento pecou tanto quanto outras muitas séries e Damon Lindelor, Carlton Cuse e JJ Abrams não criaram a 8ª maravilha do mundo.

  13. Miguel - 14/05/2010

    Será que é a “Eva” a responsável por não nascerem crianças na ilha??

  14. anderson - 14/05/2010

    Angelo, assista CSI junto com o Mauricio.

  15. André - 14/05/2010

    Angelo
    Em entrevista recente, os produtores revelaram que a ideia de Jacob so passou a existir a partir da terceira temporada. Isto mostra que a historia que vemos hoje está bem longe e distante de ser a historia que existia no começo. Por isto tudo que vc disse faz sentido. Eles so pegaram as brechas que podiam juntar e juntaram com Jacob e o resto deixaram de lado dizendo que “não são necessarias para a trama”.

  16. rosangela - 14/05/2010

    Ângelo, estou com vc!!!!
    pensei a mesma coisa!!
    tudo bem, não precisava dar tantas respostas, mas também complicar ainda mais já tá de sacanagem meesmo!!!
    naada ali das outras temporadas disse a q veio!
    e Anderson não queremos torcer, só queremos entender o fio da meada, q até agora as outras temporadas ficaram sem razão de ser!!! rsrsrs

  17. André - 14/05/2010

    Para entender Lost, basta assistir o piloto, o final da terceira temporada e a sexta. O resto se você tirar da trama não faz diferença nenhuma no atual enredo.

  18. richie - 14/05/2010

    discordo completamente do comentario do flashback da 1 temporada….
    eu achei muito bom… e foi ali que eu percebi o quão bem montada a serie está…
    assim que ele chegou com o corpo na caverna eu ja sabia que eles eram o adão e eva….
    mas o flashback deixou claro para aquele telespectador casual…
    lost não é só feito para fãs….
    e acho que a serie tem que dar o maior numero de explicação, e nao nos fazer ir no lostpedia procurar….
    seu review está quase perfeito, salvo esse comentario infeliz sobre os FB 🙂
    parabens

  19. mauricio - 14/05/2010

    Ângelo Romão, assino embaixo. Vc colocou em palavras exatamente o que eu pensava sobre a série. Sem dúvida é muito boa e teve sua importância, mas não aguento o argumento dos fanáticos de que é a série mais incrível e inteligente já criada e que quem não aceita isso é “burro” e deve ver CSI.

  20. Everton - 14/05/2010

    E sabe o que é pior ? Vão se esconder atrás do fraco argumento “sabíamos que não iríamos agradar a todos…”

    PS – Ângelo disse tudo….

  21. anderson - 14/05/2010

    André, esse seu argumento valeria pra quem infelizmente soh ve lost pra saber respostas. Pra quem se interessa no desenvolver dos personagens e suas transformaçoes é necessario ver tudo. Os Flash-if de hj não teriam tanto significado se nós não soubessemos oq cada personagem ja passou.
    O q falta colocar na cabeça desse povo q soh caça resposta pronta é que Lost é uma série de personagens, não uma sci-fi pura.
    Mas tudo bem, hj acaba a novela, o mauricio pode ver com quem a mocinha termina no final,quem era o assassino e todos felizes dando tchau na ultima cena.

  22. André - 14/05/2010

    É interessante ver estas transformações para no fim os produtores não saberem mais que destino dar para os personagens secundarios e matar todo mundo. Lapidus apareceu na trama e não serviu para nada. Poderiam ter colocado que o Sayid sabia pilotar e ja resolvia o problema.

  23. Sophia - 14/05/2010

    Retiro o que disse ,Angêlo você disse tudo,e mais um pouco…

  24. junior - 14/05/2010

    o angelo falou tudo já.
    Só assisto pra ver qual vai ser o final dessa porcaria.
    Começou tão bem pra acabar pior que novela do SBT.
    Lixo total.

  25. Luca - 14/05/2010

    Tb acho que o comentário sobre a cena da 1ª temporada foi extremamente infeliz, além de arrogante! Às vezes as pessoas se concentram tanto nos seus pontos de vista que esquecem que o que é ruim pra um pode ser bom pra outro… E por mais fanáticos que os apreciadores de Lost são, uma GRANDE parte assiste simplesmente como uma série de TV que gera um entretenimento… tenha certeza que muitas pessoas nem conhecem a Lostpedia, os blogs especializados, Lost Experience, etc… se vc conhece tudo isso e acha a coisa mais normal do mundo, ótimo! Mas é preciso saber que o público de Lost é muito grande e muito diferenciado pra se resumir a um determinado grupo de pessoas.

  26. isaac - 15/05/2010

    Quando Richard ordenou a Ben o fim dos integrantes do DHARMA, já ficou claro para mim que Jacob não era flor que se cheire, visto Richard obedecer cegamente as ordens dele.

  27. anderson - 15/05/2010

    André, Lapidus como vc disse é secundário. não tava na primeira temporada, e nao tem relevancia agora nos flash if. O mais importante que pode acontecer é com ele é morrer mesmo.

  28. Mica - 15/05/2010

    Correndo o risco de ser taxada de ignorante, eu confesso que não fiz a ligação das mortes com Adão e Eva logo de cara. Acho que é pq eu tinha quase certeza que os esqueletos eram de Rose e Bernard (se bem que eles devem ter voltado para o presente junto com o restante, não?). Quando vi a cena nem lembrei que tinha esqueletos na tal caverna (pra ser bem sincera, só sabia dos esqueletos, pq na época das viagens do tempo todo mundo comentava…eu já tinha esquecido completamente desse achado lá da 1ª temporada). Eu demorei alguns segundos para fazer a ligação, principalmente pq lembrava menos ainda que eles tinham encontrado as pedras preta e branca junto dos esqueletos -_-.

  29. JM - 15/05/2010

    Lost cagou no pau DEMAIS pra mim, achei esse episódio um cúmulo. trash, ridículo, mal contextualizado, HORRÍVEL. se essas são as respostas que Lost tem a oferecer, então ela simplismente não é uma série de qualidade. estou MUITO decepcionado e só quero que isso acabe de uma vez por todas.

  30. Eduardo - 15/05/2010

    Eu fiquei bem dividido nesse episódio. Um lado de mim queria respostas mais diretas, tais como a origem da ilha. Me senti meio traído pelo fato de Jacob e seu irmão não serem a origem do misticismo de Lost. A própria personagem de Allison Janney deixou claro: responder perguntas leva a mais novas perguntas.

    Mas ao mesmo tempo me senti bastante satisfeito com o que foi mostrado. O uso de simbolismo visual e narrativo foi excepcional. Titus Welliver e Mark Pellegrino tiveram performances sublimes, e foi bastante ousado pra Carlton Cuse e Damon Lindelof criarem um episódio inteiro sem um único personagem ou ator principal nele.

    Achei um pouco forçado demais apresentar aquela cena dos esqueletos antiga no final. Era óbvio que eram a mãe e o filho, assim que as mortes deles foram mostradas.

    Tucker Gates merecia dirigir uma minisérie de época. Com esse episódio e Ab Aeterno, esse diretor sabe conduzir episódios no passado.

    Foi uma bela dose de mitologia, e realmente respondeu algumas questões essenciais, além de deixar o contexto da série mais interessante ainda. E foi uma escolha interessante colocá-lo logo após as mortes de Sayid, Sun e Jin.

    O episódio finalmente transformou Jacob e seu irmão em personagens que o público pode sentir simpatia e se identificar. Era evidente que isso não podia ser um retrato simples de bem contra o mal, estilo bíblico. O fato do vilão ter problemas com a mãe, após anos de Lost com heróis tendo problemas com pais, foi bastante irônico.

    Só espero que algumas das minhas dúvidas e receios ainda sejam esclarecidos, faltando apenas 3 horas e meia de Lost. Entendo como que um episódio desses divida opiniões.

  31. Daniel Faria - 15/05/2010

    Muito bom o texto. Mas em vez de discutir sobre a caverna, maniqueísmo e etc, tenhpo que ressaltar algo que eu não vi comentado em nenhum site: o rapto das crianças!

    Acho que você matou a charada,deve ser isso mesmo: Jacob mandava elas serem raptadas para que elas nunca fossem corrompidas pela sociedade.

    Agora, parem e pensem: vocês preferem uma respota assim, ou queriam que algum personagem olhasse pra camera e explicasse tudo?

  32. Claudio Rodrigues - 15/05/2010

    Olá

    Não costumo me meter nessas reviews, mas acho que é uma boa hora.

    Eu assisto Lost por causa dos personagens e suas jornadas. Não gosto muito do lado ficção da série, até topo quando é mais uma SciFi, mas quando vira fantasia, aí é não é pro meu gosto e e quase não acompanhei Lost só por causa das aparições do monstro da fumaça preta. Até acho o conceito interessante, mas para outra série.

    Por falar nisso, que não sou obcecado por respostas e concordo que se vai pra fantasia, a resposta não é tão importante quando se fosse resolvido de forma um pouco mais natural (em oposição ao sobrenatural), mas já que explicaram assim, porque não explicar se a fumaça preta é o próprio “Abel” metamórfico ou ele é só mais um que entrou na orgia que aquilo virou no atual momento e que foi liberado pela entrada daquele corpo na caverna?

    Eu gostei do episódio individualmente, mas acho que ele destoa do que EU ACHO que a série. Acho que todos podemos ter nossas opiniões e ninguém está errado porque pensa diferente. É uma pena ver algumas pessoas menosprezando a opinião das outras e achando que são donas de Lost.

    Eu espero que a conclusão seja melhor do que indica ser. Porque todos esses episódios ou parte de episódios que enfatizam Jacob e sua turma, na minha humilde opinião, contribuem para fazer Lost deixar de ser a melhor série dramática de todos os tempos, com uma qualidade acima da média para uma série de ficção, se torne apenas uma execelnete série comparada às malhores já produzidas, ou seja, com manchas no seu curso.

    Acho até que esse episódio resume bem a temporada, é mais um episódio bom que não ajuda muito a série como um todo, apesar da sua qualidade individual. E é claro que não estou falando dos flash sideways, que acho que foi a salvação da temporada e que torço muito (infelizmente já não tenha tanta certeza) que serão fundamentais para a boa conclusão da série.

    Eu fiquei revoltado, parece que como a maioria, por que essa temporada parace estar sendo jogada. Me gera um sentimento de que os produtores já estão em outra e estão se livrando da série. E fico um pouco revoltado porque eles venderam muita coisa que não estão entregando (não, não estou falando de respostas). Tudo indica que davam declarações para manter audiência e não que acreditavam no que diziam.

    E uma das coisas mais óbvias dessa temporada é que não souberam administrar os personagens, principalmente achando a hora de matá-los. Vou dar um desconto porque certamente eles queriam fazer algumas coisas que foram inviabilizadas por causa da disponibilidade dos atores. Resumindo ficaram muitas pontas soltas que são normais em qualquer série, mas não na melhor série de todos os tempos.

    Eu concordo com quase tudo o que o ângelo Romão disse.

    Lost pra mim sempre será a 1a. temporada. Concordo que a Dharma deveria ter sido melhor explorada e talvez ser o centro de toda a estória.

    Curioso como hoje começo considerar a 3a. temporada, boa. Acho que ela tinha o problema de enrolar demais e fazia Lost se parecer como qualquer série que em determinados momentos enrola demais. Acho que a percepção de ser uma temporada ruim vinha do fato que ela fazia Lost se parecer como qualquer outra série. E mesmo sem saber quem ou o que era Jacob, não engolia essa estória.

    Ao mesmo tempo que hoje acho a 3a., um pouco melhor, acho a 4a. temporada, uma forma de dar um tempo a mais para a série. Achava que tinha dado um novo gás, mas hoje vejo que tudo aquilo poderia ter sido um pequeno arco de uma temporada. (imagine o que eu acho do arco do templo esse ano)

    Nem sou um grande fã das viagens no tempo, mas foi um expediente necessário por falta de uma solução melhor, mas acho que os erros foram não explorar bem a Dharma e o tempo gasto com a volta deles pra ilha. Apesar dos muitos bons momentos fornecidos, isso lembra Prison Break que era sobre PRISÃO até os produtores esquecerem disso e botarem eles pra fora.

    A série encerra com momentos muito bons, que fazem valer o tempo gasto, mas com um ar de mediocridade.

    Alguns conceitos diferentes, algumas coisas mais bem amarradas e uns 20 e poucos episódios a menos talvez tivessem transformado Lost na 8a. maravilha.

    O triste é que não acho que encontrarei coisa tão boa nos próximos anos.

  33. Cristiane Martins - 17/05/2010

    Eu gostei muito de Across the Sea, pelo fato de desmitificar Jacob e seu irmão, hoje revendo a 3. temporada que passa no AXN, vejo que muito das ações de Ben Linus foram realmente idéias de Jacob, como o rapto das crianças que ficavam protegidas no templo.
    Elas são o futuro da ilha e na concepção de Jacob, era necessário que elas ficassem purificadas do mal da humanidade, tudo se encaixa de maneira perfeita.
    Acho que a cena do flasback da primeira temporada era esencial, devido a confusão que muito fãs estavam fazendo achando ser Rose e Bernard que estavam ali, mas quem conhecia o simbolismo das pedras brancas e pretas????Os precursores da ilha, a mãe louca e seus dois filhos adotivos, se colocassem a cena sem passar o flasback, teria fã falando que os produtores estavam errados, como sempre!!!
    Analisando o que Tais disse no seu review, de Jack ser a melhor opção para o posto de guardião, acho que é fato a escolha de Jacob ter sido pensada desde o ínicio, quando o avião 815 caiu, os losties passaram por várias provações, testes, escolhas, dúvidas e questionamento, até que Jacob tivesse certeza que deveria existir apenas 6 candidatos ao posto.
    No episódio Substitute, Dark-John mostra os números que cada lostie corresponde, além de várias pessoas com nome riscado na caverna, não seria o caso de Jacob ser um vidente que já sabia de sua morte por Ben Linus, e saiu da ilha para avisar Ilana e Widmore que só tinha seis candidatos, que deveriam ocupar o seu lugar e que a ida de Desmond tenha sido idéia do própio Jacob.
    Vejo que Jacob é um grande manipulador, que tinha tudo planejado por estar cansado de proteger a ilha, e viu nos sobreviventes daquele avião a oportunidade de passar o bastão para outro, quem é mais merecedor do Jack, o médico atormentado, que teve a chance de ser feliz por duas vezes com Sarah e Kate, que sempre duvidou de John Locke, conseguiu sair da ilha, mas se viu num vazio pior do que estava quando foi parar nela.
    Acho que esse episódio é um divisor de aguas, pois muitos fãs cansaram de Lost, mas revendo ele, vejo que muito das atitudes de Jacob e Dark-John, fazem mais sentido para mim.
    Só um detalhe que eu não gostei do episódio ele deveria ser, logo apos o Desmond, assim ficaria claro os própositos de Jacob e seu irmão.
    Depois que lí o episódio 16, acho que não deveriam ter colocado o episódio tão importante como esse, após o trágico fim dos nossos adorados Sayid, Sun e Jin, mas eu amei Across the Sea.

  34. eugifran - 18/05/2010

    eu respeito a opinião das pessoas, e creio que a grande maioria dos fãs de lost respeita tambem. mas o que nao da, é pessoas esperando que a kate olhe para a camera e fale, “aha- jacob pegava criancinhas para nao corromper elas”…
    nao dá….
    lost sempre teve respostas nao mastigadas. lost sempre deixou a gente pensar. isso que é legal…
    lost é falha? definitivamente. até hoje me irrito quando lembro da ideia do jack de criar um exercito com ana lucia nao ter ido pra frente…
    acho que lost tem muitos falhas, mas que serie com mais de 5 temporadas nao tem? citem uma por favor!
    a diferença é que lost vou ficanto intelectual e mais dificil para o tele espectador menos, ligado.
    eu sou um deles, nao me entendam errado, so reparei na ligação do rapto das crianças depois que li a teoria aki.
    eu nao procuro saber de tudo, nao kro saber como a ilha, foi criada, ou pq ela cura os ferimentos misticamente.
    mas kro saber sim, o que vai acontecer com sawyer, hurley, kate, e jack, nao com quem eles vão ficar, mas sim oq vai acontecer…
    lost sempre foi uma serie sobre os personagens, e talvez por isso, tenhamos episodios como os da tattos do jack.
    acho que lost cresceu muito, acredito que quando acabar, as pessoas vão odiar o final… mas assim como o final de buffy/angel(para mim), depois de feita a digestão, tudo fará sentido.
    tenho certeza que quem reclama, vai assistir tudo de novo e ai sim… tudo fará sentido…
    tem gente que demora mais a sacar as coisas, e tem gente que pega no ar ja.
    faltam apenas 3:30mim de episodio.
    1h dessa vai hoje a noite.
    então vamos descobrir what they died for, e nos preparar para essa series finale, que deve ser as 2:30 mais agoniantes das nossas vidas em bastante tempo.

  35. Fabiana - 18/05/2010

    Também concordo com o comentário do Angelo e confesso que gostava mais da estória quando o mistério envolvia a Dharma e suas experiências, a introdução do Jacob na história, para mim não foi a melhor escolha, mas por outro lado, será que a série teria folego para as seis temporadas sem essa estória do Jacob e sua turma?
    Também concordo que a série se perdeu justamente por deixar essa questão da Dharma de lado, os mistérios eram muitos e eram o gancho que chamavam a atenção, tanto é verdade que na Quinta Temporada quando as viagens no tempo mostraram o passado no Dharma a série deu uma guinada, eu confesso que essa Quinta Temporada é uma das minhas favoritas.
    Apesar disso, eu nunca pensei em parar de assistir, os mistérios das primeiras temporadas e a curiosidade em ver os destinos de personagens tão bem construídos nunca me deixaram sequer cogitar essa hipótese.
    Acho triste as pessoas pensarem que perderam tempo em assistir seis anos de série. É entretenimento. Eu me diverti muito nesses seis anos e mesmo que o final seja péssimo (o que não acredito) sem dúvida a série ficará marcada para sempre em minha memória e até o momento como a melhor de todos os tempos.
    Mas voltando ao episódio Across the sea, também não foi dos meus favoritos mas acho que era necessário sim, eu quero pelo ou menos algumas respostas, rs. Realmente a cena da caverna ficou meio “cafona”, mas analisando o episódio em relação à série, assim como Ab eternum (será que escrevi direito?) é relevante.

  36. eversmann - 19/05/2010

    Bom o que sempre achei estranho em Lost é o fato de querer convenientemente sempre misturar misticismo com ciência, (um físico trabalhando junto com um cara que fala com mortes?! E tudo numa boa, sei…) e até hoje sempre me senti uma ilha no assunto, pois era raro ler comentários sobre essa questão (pelo menos do pouco que acompanho).

    Por isso é muito bom saber que outros também pensam isso, afinal é até normal em alguns casos, uma série, um filme, apresentar certas questões que não podemos ter uma explicação, mas tudo tem um limite, essa máxima absurda que a Eva falou me revirou o estomago: “ responder perguntas leva a mais novas perguntas.” WTF?! E daí? Vamos tentar explicar a outra pergunta borra, principalmente se quem está nos apresentando os argumentos são roteiristas de uma série de tv e não a natureza real.

    Se a série coloca temas de ficção cientifica, se os roteiristas se metem a falar de viagens no tempo, universos paralelos, pelo menos que tentem explicar alguma coisa de forma mais racional, por exemplo:

    Aquela energia que derrubou o avião, era eletromagnetismo ou a energia mística da caverna, as duas coisas ao mesmo tempo é complicado.

    Por que a luzinha amarela precisa de alguém vigiando ela? Ela é carente?

    Qual é esse “mal” ou “conhecimento especial” que a luzinha amarela detem que já não existe no mundo real fora da ilha? Até onde sei as pessoas são as mesmas na Ilha e fora dela, então, aonde está o propósito? Ela gera seres especiais? Então coloca o Hurley lá e teremos um Superman da bondade.

    Por que a ilha se move? Se os roteiristas colocam um gancho poderoso desse na trama, tem que explicar, senão vale tudo né?

    Como o MIB conseguiu criar uma máquina do tempo, só dizendo pra mãe que “ ele era especial”. O cara só jogava dados até ontem, e em 30 anos cria uma máquina do tempo ou um veiculo sei lá pra deixar a ilha.

    O que tinha de divindade nos moleques, até o momento que o MIB cai na caverna, eles eram somente dois piralhos pra mim, não vi nada de sobrenatural neles, a não ser a “curiosidade” de um deles.

    Até onde pude ver, a sra. Eva agia por conta própria, não vimos nenhuma divindade interagindo com ela, e isso é que me deixa p da vida… pra que colocar essas coisas em vez de tentar explicar as coisas melhores.

    Como encaixar viagem no tempo com deidades brincando com seres humanos? Isso bagunça todo o sistema.

    A caverna me lembrou a caverna em que o Luke entra em O Império Contra Ataca e sabendo como os caras são fãs dos filme do Lucas, ficamos sem resposta, por que com temas místicos é sempre assim, você apresenta um conceito, e simplesmente diz: Isso não tem explicação, é maior que o ser humano, não precisa ser explicado.

    Em Battlestar Galactica, fizeram uma dessa com a Starbuck, sem nenhuma necessidade diga-se de passagem.

  37. Flávia - 19/05/2010

    Só vi o episódio ontem – acompanho pelo AXN – e tenho a opinião dividida: por um lado, achei fantástica a forma como Jacob e MIB foram desconstruídos e toda o maniqueísmo que pensávamos se encerrar nos personagens foi jogado para o espaço; por outro, aquela caverna iluminada me irritou profundamente… Tudo bem, ela meio que explica os poderes sobrenaturais da água que ressuscitou o Sayid, mas que coisa mais brega… Parecia uma ideia tirada de um seguidor sem talento de Tolkien… E realmente sinto falta da iniciativa Dharma nessa história toda. Afinal, para que ela serviu??? Esqueceram que ela existiu??? Adoro Lost, mas gostaria que tramas importantes não tivessem sido abandonadas pelo caminho.

  38. eversmann - 19/05/2010

    O MIB não pode sair da ilha porque seu corpo original morreu, se entendi direito é isso. Mas pra ele sair da ilha tem que usar o corpo especifico do Locke? então por que o Jacob ressuscitou o John lá atrás num episódio que não lembro direito?

  39. Mauricio - 19/05/2010

    Será que os 3 finais alternativos serão exibidos pelo AXN? Quando?

  40. Marlene Freitas - 19/05/2010

    Sabem o que é mais importante nesta série desde que ela surgiu? O constante desafio para a audiência acompanhá-la… e os infinitos debates dos ‘porquês’ disso ou daquilo.
    Depois de LOST, assistir a uma série nunca mais será a mesma coisa e, eu espero, que criar novas séries daqui em diante, também não seja mais do mesmo. As pessoas querem se emocionar, ficar intrigadas, sentir raiva, identificar-se com um personagem, “botar a massa cinzenta para funcionar”!
    As considerações do Angelo Romão são bastante pertinentes, mas creio que não dá para ‘rotular’ cada temporada, pois como toda obra em aberto, vai se modificando ao longo do caminho.
    Que algumas questões ficaram sem resposta, ficaram: Iniciativa Dharma, mulheres que não conseguiam conceber, necessidade de um “guardião”, Charles Widmore e sua obsessão pela Ilha…
    O magnetismo que foi o responsável pela queda do vôo 815 da Oceanic não seria a luz se projetando da caverna??? Que grupo de pessoas descobriu essa propriedade em primeiro lugar??? “Responder perguntas só leverá à formulação de novas perguntas”!
    No contexto da série, este episódio não foi particularmente excitante mas… porque mastigar tudo se existem mistérios ainda a serem esclarecidos? Particularmente, não achei satisfatória a explicação para Adão e Eva, mas… queria saber quem era essa “mãe” adotiva dos garotos Jacob e … (notaram que ele NÃO TEM NOME?) e em que época esses irmãos nasceram!
    Que privilégio poder acompanhar o encerramento de uma série tão envolvente quanto esta!

  41. Bruno - 19/05/2010

    Se MIB quebrou a garrafa do vinho em Ab Aeterno como Jacob vai passar o poder de viver pra sempre pro seu sucessor? Ahhh então é por isso que Richard também não envelhece… ele tomou o mesmo vinho!

  42. Mauricio - 20/05/2010

    Ele pode pegar mais vinho, “batizar” com a “santa agua” da caverna luminosa e… VOILÁ!!! Elixir da imortalidade de pronta entrega!!! hehehe

  43. Claire - 21/05/2010

    Sou obrigada a concordar com qse tudo que Ângelo Romão disse…
    Adoro Lost, mas gostaria que tramas importantes não tivessem sido abandonadas pelo caminho.[2]

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