Reality Time: The Amazing Race, Survivor e American Idol


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Está no ar mais uma edição da coluna Reality Time, comentando o que de mais interessante aconteceu esta semana em The Amazing Race, American Idole no Survivor. Temos chucrute e cerveja, heróis massacrados e duas grandes injustiças – confira a seguir!

The Amazing Race 16 - We Are No Longer In The Bible Belt

The Amazing Race 16: We Are No Longer In The Bible Belt (16×04)
Data de exibição: 7/3/2010
MVP: Michael e Louie
LVP: Jordan e Jeff e Brent e Caite

Bom, pelo menos o episódio manteve a qualidade do terceiro episódio, pelo menos em quesito provas. Mas ainda está anos-luz de ser uma boa edição de TAR: por enquanto, a temporada está mediana para ruim – está parecendo mais do mesmo, tudo que vemos na tela já aconteceu em várias outras temporadas. Seria uma boa hora para aquele aviso do Phil no primeiro episódio (de que seria uma temporada difícil fisicamente) passar a valer, mas até agora, nada…

Mais uma vez o programa visita a Alemanha, que já foi cenário do programa outras quatro vezes. Se eu estivesse fazendo a rota da corrida, passaria por outros países europeus que nunca foram visitados, como muitos da parte oriental, mas estamos falando de TAR, um reality que não corrige seus erros passados, ou pior, que nem considera esse tipo de escolha um erro…

A decisão de reviver o interessante Cruzamento (a junção de dois times) não deu em nada, pois cada quarteto só tinha que se unir em um Bloqueio, que consistia em dois deles pularem de um bungee-jump juntos. E só! Por que não repetir o sistema das outras temporadas e forçar os times a trabalharem juntos no Desvio também? Se fizessem isso, poderiam ter tirado algum proveito da situação… mas limitar o Cruzamento a um pulo de bungee-jump (que nem foi tão extraordinário quantoo bungeee da Áustria, no TAR 14) foi mais um equívoco da produção. Pelo menos, tivemos depois um Desvio decente, que deu certo trabalho para vários times e proporcionou alguma diversão aos espectadores: acertar pênaltis em cinco áreas delimitadas do gol e comer uma grande porção de chucrute antes que uma música de polca terminasse. Finalmente algo positivo, não? E a última prova era uma tarefa adicional, que vem ficado cada vez mais rara nessas últimas temporadas: beber cerveja de uma bota de vidro! Interessante, proporcionou bons momentos cômicos.

Mas se o Desvio e a Tarefa Adional foi um pró, os times foram um contra. Pra mim, Jet e Cord continua sendo o único time que não é nem apagado nem irritante: os outros já estão começando a cansar, inclusive Carol e Brandy, que de competitivas passaram a chatas. Agora, difícil de engolir mesmo são os casais Brent e Caite e Jordan e Jeff, que são totalmente incompetentes e não acrescentam nada à corrida desde a estréia. Vamos, então, falar dos malfadados times:

1 – Louie e Michael: Finalmente, depois de três etapas em que quase foram eliminados, deram a volta por cima ao conseguirem o melhor vôo: era a vantagem que precisavam, e voaram pelas provas. Mas, mesmo com mais tempo na edição, não se mostraram um time interessante ou torcível.

2 – Steve e Allie: também apareceram mais, mas não se destacaram nem um pouco. Pelo menos são competentes nas provas.

3 – Joe e Heidi: Depois da polêmica no segundo episódio, passaram de apagados e agora burros. Por que escolheram o Desvio do futebol se o Joe estava com o joelho machucado? Eles precisam tomar decisões melhores…

4 – Jet e Cord: os caubóis continuam esbanjando simpatia e competência (apesar do pequeno erro de terem usado o metrô e não táxi para a tarefa da cerveja, que os fez cair duas colocações). Eles são o time que mais tem airtime no programa desde o segundo episódio, e com razão: são ótimos personagens.

5 – Carol e Brandy: as lésbicas não discutiram nesta etapa, mas a Brandy está muito chata: fica reclamando das provas de minuto em minuto. Já cansaram, e creio que logo o público canse delas.

6 – Dan e Jordan: Estão sempre nas últimas colocações, e neste episódio ficaram nesta posição delicada desde que pegaram o último vôo para a Alemanha. Podem ser eliminados a qualquer momento, e se isso acontecer, será ruim, pois são engraçados ocasionalmente.

7 – Brent e Caite: Cometeram muitos erros hoje, como demorar para achar o desafio da cerveja (ficaram procurando a esmo em vez de chamar um táxi). A Caite é uma desvantegem para o time: hoje cometeu mais um erro grave, ao se perder no caminho para o Bloqueio. Podem sair que não farão falta.

8 – Jordan e Jeff: Pena que foi uma rodada não-eliminatória e teremos que aturar esses dois mais um episódio! Depois do ótimo desempenho na estreia, decaíram demais com más escolhas (principalmente neste episódio), como no Desvio e na escolha de ficar em um táxi que dava todos os sinais de que estava perdido. Ah, e a Jordan já chegou a me irritar com suas burradas-mór. Novamente, podem sair que não farão falta. (Bruno Piola)

American Idol - Top 8 Girls Perform Live

American Idol: Top 8 Girls Perform Live (9×19), Top 8 Guys Perform Live (9×20) e 4 Semi-Finalists Eliminated Tonight As The Top 12 Are Announced (9×21)
Data de exibição nos EUA: 9, 10 e 11/3/2010
Data de exibição no Brasil: 14/3/2010
MVP: n/a

O que seria a formação de um Top 12 se não houvesse injustiças? Há uma semana, eu estava comemorando o que parecia ser um American Idol distante. Neste ano, embora centenas de espectadores calorosos jogassem pedras e mais algumas coisas para cima dos candidatos, eu estava feliz. Tínhamos um grupo que, como Simon disse à Crystal Bowersox, eram ‘músicos sérios’. Eram artistas quase ‘lado-B’, meio alternativos, fora do grande mainstream. Além dela, eu falo de Lacey Brown, Lily Scott, Alex Lambert, Casey James, Siobhan Magnus e Didi Benami. Eles são os que mais têm para acrescentar à música. Mas dois destes foram embora, infelizmente.

Quando digo ‘acrescentar’, neste caso, não se trata de apresentar algo inovador, chocante, polêmico e necessariamente diferente. É simplesmente ser real, de verdade, ou como tanto dizem Ellen e Kara, algo que ‘venha do coração’, no sentido mais brega mesmo. Lily Scott e Alex Lambert ofereciam isso. Os caras não eram algo que nunca se havia visto. Lambert, por exemplo, era incessantemente comparado ao excelente músico britânico James Morrison. Eles eram bons, só isso. E ‘isso’, aqui, quer dizer tudo. De qualquer maneira, na próxima semana, os shows no grande palco, com eliminação semanal de um candidato, começam com bons nomes, como Andrew Garcia e Lee Dwyze, além dos que eu já citei.

Katie Stevens, que forma com Paige Miles a dupla mais fraca das mulheres, conseguiu seu espaço no Top 12. Assim como Aaron Kelly. Uma pena. Porque Lily Scott e Alex Lambert, seja pelo fator refrescante que traziam à competição, seja pela simpatia tímida ou ainda simplesmente porque eram músicos de verdade, não mereciam sair. Que seja pelo bem deles, porque, no mundo da música, com tanta plastificação e cantores mais preocupados em parecer bonitos e desejáveis do que de mostrar a arte que de fato têm a compartilhar com o mundo, os dois eram oásis que mostravam que, nesse deserto, havia algo mais do que areia e vento quente. (Rafael Maia)

Eliminados:
American Idol - Top 8 Girls Perform Live  e Top 8 Guys Perform Live

Survivor – Heroes Versus Villains: Knights of The Round Table (20×05)
Data de exibição: 11/3/2010
MVP: não teve
LVP: JT

Survivor - Heroes Versus Villains - Knights of The Round

Survivor provou com esse episódio que não é preciso ter um blindside ou uma jogada brilhante para continuar sendo uma série interessantíssima de se assistir. A temporada está excelente, e espero que continue assim.

A prova de recompensa, originária de Survivor Samoa, prentendia acirrar ainda mais a disputa entre Heróis e Vilões. Mas conseguiu seu intento apenas num contexto particular: Jerri bateu com a cabeça em uma cerca graças a Rupert (um movimento covarde por parte dele, que é muito maior que a moça – cadê o Rupert gentil e simpático de Pearl Islands e All Stars?). Fora isso, apenas James se machucou (e sozinho, diga-se de passagem) mas se recuperou parcialmente.

Os Vilões venceram, e achei estranho não ter outra pista pro Ídolo de Imunidade. Tá certo que a essas horas Russel já o havia encontrado (foi o QUARTO ídolo que ele já acha, se colocarmos Samoa na conta), mas mesmo assim, as pistas tem que continuar surgindo, como foi nas outras temporadas. Não gosto de regras instáveis… Mas, felizmente, não teve mais nada decepcionante no episódio.

Vimos as estratégias mais uma vez evoluírem, nas duas tribos. Na dos Vilões, os lados estão claramente se formando: o time Rob e o time Russell. Enquanto o primeiro quer tirá-lo por achar que ele possui o Ídolo, o segundo está recrutando aliados através do apetrecho. Foi ridicularmente cômico Coach se unindo a ele fazendo alusão aos Cavaleiros da Távola Redonda (com Russell, fazendo o papel de rei e o “nomeando” cavaleiro – claro que a idéia foi de Coach e claro que o arrogante Russell concordou em fazer papel de rei!).

Obviamente, o maior airtime foi para os Heróis, que perderam mais uma vez a imunidade. Já está ficando vergonhosa essa sucessão de derrotas: os Heróis sempre perdem porque não se entendem na hora de pensar – nas provas de Survivor, isso quase sempre corresponde a resolver quebra-cabeças. Mas, com a prova perdida, eles tiveram que decidir quem sairia a seguir. JT, que estava apresentando um bom jogo estratégico, nesse episódio jogou pelo ralo todas suas chances de vencer o programa. Ao eliminar Cirie no último episódio, ele perdeu a confiança de sua aliança, e agora, ao eliminar Tom, ele mostrou a todos que apenas se alia com quem tem o poder no momento. Uma pessoa vira-casaca nunca ganha o jogo, por ter traído todos uma vez ou outra.

Com a traição de JT, Tom e Colby fizeram o melhor que podiam em termos de estratégias, mas não foram bem-sucedidos: o primeiro foi sumariamente eliminado. A escolha da tribo não poderia ter sido mais equivocada: Tom é forte e inteligente, seria muito mais útil que James, que além de burro, agora está com a perna imobilizada. Será que James vai conseguir se recuperar totalmente e ajudar os Heróis a vencerem desafios? É quase certeza que não. E com isso, eles vão continuar a perder. Melhor para os Vilões e para nós, já que esta tribo tem personagens muito melhores que os Heróis. (Bruno Piola)

Eliminado:
Survivor - Heroes Versus Villains - Knights of The Round

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  1. robfarah - 14/03/2010

    Concordo 100% com a análise de American Idol.
    E porque não tem MVP no Idol? É só escolher as melhores apresentações (Crystal e Big Mike na minha opinião).

    Em Survivor o MVP foi Russel, pelo menos foi o único que conseguiu alguma vantagem nesse episódio, consolidando a estratégia com PArvati e ainda atraindo Coach.

    Meus favoritos na tribo dos Heróis eram Cirie e Tom, agora podem perder todas que não me importo.
    E JT pode ter errado nesse episódio, mas isso ainda pode reverter a seu favor.
    Os dois mais perigosos da tribo dos Heróis saíram e há várias opçôes de voto antes dele.
    Se ocorrer a união das tribos, aposto que ele será procurado pra ser o swing vote tanto por Rob quanto por Russel.
    E não esqueçam que até hoje ele mantém um jogo 100% desde Tocantins, nunca foi votado e recebeu TODOS os votos do Conselho Final.

  2. José Roberto - 14/03/2010

    Gostaria de saber se algum de vocês sabe qual é a música-tema(trilha sonora) do filme BEETHOVEN – A CORRIDA PARA A FAMA, estrelado por Jennifer Finnigan (ex-Close to Home).
    Agradeço a atenção.

  3. Ivan Guevara - 14/03/2010

    Faço das palavras do Rafael, as minhas. Mas ainda acho essa a temporada mais fraca das do American Idol que eu assisti.

  4. Paulo Serpa Antunes - 14/03/2010

    Já escrevi no Twitter, repito aqui: os dentes da Crystal Bowersox me intrigam, rerere.

  5. Roberta - 15/03/2010

    Em relação a Survivor, acho que o Russel está se arriscando demais. Ele tem a minoria. São 3 contra o resto, que está a favor do Boston Rob.

    A estratégia dele deu certo em Samoa, porque nniguém sabia que ele tinha o ídolo. Agora, todos sabem… ou pelo menos têm uma forte desconfiança.

    Se ele não recrutar mais gente com urgência, ele vai ficar com a corda no pescoço e vai ser obrigado a usar o ídolo…

  6. Aristóteles - 28/03/2010

    Russel sempre tem uma carta na manga..
    O povo pode até não gostar dele, agora quem acreditava q em SAMOA ele eliminaria todos os GALU até sobrar o Brett???
    Agora na S20, tô doido pra ver é o júri…

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