TeleSéries
Reality Time: as estreias de Survivor – Heroes Versus Villains e do The Amazing Race 16
16/02/2010, 17:05. Bruno Piola
Spoilers
Survivor, The Amazing Race
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Nota editor: Que tal uma coluna semanal dedicada a reality shows no TeleSéries? Confira a seguir os textos de Bruno Piola sobre as premieres de Survivor – Heroes Versus Villains e do The Amazing Race 16 e deixe seu comentário! E se você quiser participar, escreva pra gente!
Survivor – Heroes Versus Villains: Slay Everyone, Trust No One (20×01)
Data de exibição: 11/2/2010
MVP: Rob Mariano (“Boston Rob”)
A edição comemorativa de 10 anos de Survivor, antes de sua estreia, era cercada de desconfianças por parte dos fãs. A maior delas por parte do elenco, que continha alguns vencedores (JT, Tom, Sandra, Parvati), vários que iriam participar pela terceira vez (Rupert, James, Colby, Cirie, Rob, Steph, Jerri e Parvati de novo), e algumas escolhas questionáveis (Danielle e Tyson, que não fizeram muita coisa em suas temporadas originais). Será que todos esse fatores iriam contribuir para uma temporada ruim? Afinal, a primeira edição All-Stars não obteve sucesso justamente pelos participantes parecerem amadores, confiando cegamente em cobras criadas como Boston Rob. Após essa premiere, posso dizer com certeza que NÃO. Por incrível que pareça, os jogadores voltaram mais afiados do que nunca, tanto no jogo físico quanto social. O especial de duas horas mostrou que ninguém voltou ali para brincar (o que muitos da edição All-Stars pareciam estar fazendo) e que a briga vai ser feia em Samoa, que serviu de locação para a temporada anterior.
A divisão das tribos, Heróis versus Vilões, também causou polêmica, já que o critério para colocar aquele jogador aqui ou ali foi muito subjetivo. Por exemplo, Candice, que ficou conhecida em sua temporada, Cook Islands, por ter abandonado sua tribo e ido para o outra na reviravolta do Motim, está na tribo “Heróis”. Dá pra entender? E Danielle, que é vilã? O que ela fez em Exile Island, mesmo? Apesar das escolhas questionáveis, a dinâmica funcionou perfeitamente na prática. Cada participante vestiu a camisa da sua equipe e a competitividade aflorou logo na primeira prova de recompensa, que consistia praticamente num “vale tudo” : uma dupla de cada tribo competia para levar um saco ao seu tapete correspondente primeiro. Briga vai, briga vem, dois jogadores saíram machucados: Steph com um ombro deslocado (!!) e Rupert com um dedo do pé quebrado (!!!).
Depois, pudemos ver os primeiros momentos nos acampamentos, a parte mais excitante do programa. Afinal, as provas só servem para decidir quem vence e quem perde, o melhor é ver os jogadores tramando e bolando planos! Vimos aqui como os times querem mesmo ganhar os desafios para ficar mais tempo no programa, com cada tribo esnobando a outra. Vimos várias personalidades aflorarem, com estratégias diferentes: Russell usou a mesma estratégia de Samoa e se aliou separadamente a Parvati e Danielle (a última é uma porta, mas a primeira já ficou com pé atrás com Russell – ele pode se dar mal dessa vez, porque ela é uma jogadora muito, experiente ao invés das antas que Samoa tinha aos montes), JT se mostrou mais esperto que em Tocantins e se aliou a James e Tom; participantes que jogaram juntos se uniram, como Steph e Tom e Cirie e Amanda… Mas o destaque é mesmo de Boston Rob, que logo assumiu o posto de líder da tribo dos Vilões ao fazer fogo apenas atritando pedaços de madeira, algo que nunca havia sido feito (apesar de vários terem tentado). Ele também não tentou nenhuma aliança precipitada, o que de certo modo foi sua perdição no primeiro All-Stars. Por saber exatamente onde pisa, Boston Rob é, por enquanto, o melhor jogador. Além disso, ele está simpático!
Chegamos à segunda prova, a que realmente conta no final: a de imunidade. Aqui, vale um adendo: as duas provas da premiere já apareceram em temporadas anteriores, mais precisamente às que os atuais jogadores participaram. Por que, numa temporada tão especial, não surpreender todo mundo e criar provas inéditas? Isso é possível, pois Palau, a décima temporada, ficou conhecida por várias provas inéditas e, por isso mesmo, emocionantes. Por isso, se houve alguma emoção na prova de imunidade (o convencional desafio físico – navegar um barquinho – mais quebra cabeça), deve-se apenas à rivalidade construída pelas duas tribos e não pelo desafio em si. Os vilões ganharam na segunda etapa, construindo rapidamente o quebra-cabeça. Já os heróis foram uma tragédia – Rupert não estava nem ajudando, limitando-se a contemplar o horizonte! Até achei bom, pois momentos antes, estes encontram um galo e três galinhas “perambulando” pela sua tribo! Tudo bem que em edições anteriores uma galinha ou outra foram encontradas, mas não quatro! Se isso fosse o BBB ou o No Limite, diria que sentiria cheiro de “boninhadas”.
Chegamos, então, à deliberação dos heróis: quem conquistaria a humilhante marca de ser o primeiro eliminado? Aqui vemos o diferencial das outras temporadas: em vez dos jogadores combinarem de tirar o mais fraco, como quase sempre acontece no começo do jogo, vários nomes vieram à tona: Cirie e Amanda queriam tirar Steph pela seu senso de estratégia e pela força, querendo poupar o alvo principal (Sugar) e assim tirar o seu da reta; Tom planejava se livrar de Cirie com medo das jogadas brilhantes da enfermeira; e o caubói Colby visou Sugar mesmo por ela ser irritante…e fraca. Apesar de demonstrar pouca preocupação com o jogo a longo prazo, o seu ponto de vista venceu e Sugar foi a primeira a ter sua tocha apagada. Decisão acertada, em termos, porque os heróis precisam vencer provas e Sugar não deixava ninguém dormir; mas os verdadeiros gênios do jogo continuaram.
As duas horas do programa pareceram pouco cansativas, tamanho o material que havia para ser explorado. A edição acertou em cheio, dando destaque para todos que tinham algo interessante a ser mostrado (nada de episódios totalmente focados em Russell, em Samoa, ou Coach, em Tocantins). Graças a ela, pudemos ver cenas como um possível romance entre Jerri e Coach (muito simpáticos, nessa edição – será que rola mesmo?); este tentando pegar cocos num coqueiro e Sandra e Rob apostando se ele iria cair ou não; os divertidíssimos e ácidos comentários de Courtney (“Quebra o braço dela!”), e claro, o melhor de tudo: Sandra desabotoando o biquíni de Sugar para ela não sair levando o saco na recompensa. Não adiantou, ela o pegou e o colocou no tapete de topless mesmo!
Cenas como essa me garantem que há muito mais por vir: um elenco diversificado (e, melhor ainda, motivado) como esse vai render várias outras situações memoráveis, principalmente na hora de montar estratégias e dar blindsides. Heroes Vs Villains está só começando, mas já me animou. E muito. Que venham os próximos episódios!
Eliminada:
The Amazing Race 16: Nanna is Kickin’ Your Butt (16×01)
Data de exibição: 14/2/2010
MVP: Jordan e Jeff
E começamos uma nova temporada de The Amazing Race. Infelizmente, a estreia não foi tão boa como eu esperava, apesar de alguns acertos. É que alguns erros cometidos pelo programa já existem de longa data, e pelo que vi hoje, parece que eles não serão consertados tão cedo.
Na linha de partida, pelo menos, o apresentador Phil Kheogan apresentou duas bem-vindas mudanças: essa temporada terá muitos desafios físicos pela frente (resta saber se a promessa será cumprida… alguém se lembra do anúncio de que as rodadas não eliminatórias “não existiriam” na 12ª edição?) e os times teriam que ir até o aeroporto via transporte público. Como isso significa a opção entre ônibus e metrô, temos um desafio interessante que antes não havia, com os carros.
Mas a partir daí, houve uma sucessão de erros. E não me refiro aos dos participantes, dos quais falarei mais à frente, e sim aos da produção. O primeiro foi o destino inicial: Chile de novo? Sempre que o programa vai para a América Latina, o país é lembrado, enquanto que há países que nunca foram visitados, como Colômbia, Venezuela, as Guianas, Suriname, etc.
Depois, foram as provas. Eu sei que no primeiro episódio tempo precioso é reservado para introduzir os times, mas não entendo porque não é possível colocar um Desvio rápido entre os desafios. Nesta estréia, tivemos o Bloqueio e uma Tarefa Adicional fuleira. E só. É muito pouco! Por que TAR não tem mais estreias de duas horas? Survivor, por outro lado, agora teve. Será que este reality é mais importante para a CBS? Parece que sim.
Não é de hoje que as tarefas do programa estão aquém do desejado. Com exceção da ótima 14ª temporada, as provas das edições mais recentes são simples ou fáceis demais, o que tira um pouco da diversão dos telespectadores. Essa estreia é um bom exemplo. O Bloqueio, que exigia atravessar uma corda do comprimento de um campo de futebol, prometia ser difícil de se cumprir, mas só se tornou um bicho de sete cabeças para um time (o que foi eliminado). Mesmo a Jordan, que parecia ser tão frágil, cumpriu a prova sem pestanejar. Se a temporada é a mais exigente na parte física, deve ser a partir do segundo episódio. E o que dizer da prova de pintar uma área de 30 por 30 (centímetros! Deveriam ser metros) de uma casa? Era só chegar e em 10 segundos você pintava. Que desafio, hein? Era difícil achar o local, já que vários times se perderam, mas porque não exigir um pouco mais dos times e fazê-los pintar a parede toda? É esse tipo de prova que o The Amazing Race precisa.
Por último, mas não tão importante assim, a edição foi confusa na segunda parte do episódio, não mostrando alguns times pintando as casas. Mas como geralmente esse deslize é cometido apenas na apressada premiere, não vou entrar a fundo na questão.
Agora, vamos falar dos times, outro acerto da produção. A seleção, ao contrário da última temporada, foi excepcional. Todos os times, sem exceção, parecem interessantes e tem algo a oferecer, porque brigam, porque são famosos, porque se dão extremamente bem, porque são competentes, competitivos, burros, etc. Tem pra todos os gostos! Acredito que os times têm muito a oferecer, e, se não tivermos provas tão boas (como eu acho que não serão, pra variar), pelo menos o elenco salva a edição. Como espero fazer sempre, pra terminar a review, abaixo comentei um pouco sobre cada time e minhas impressões iniciais, na ordem em que chegaram ao pitstop.
1 – Jordan e Jeff: Os dois, que participaram do Big Brother 11 dos Estados Unidos (com Jordan vencendo a temporada), venceram o trecho numa boa. Não brigando em nenhum momento e se divertindo, podem chegar longe na corrida. A Jordan arrasou no Bloqueio e acharam rapidamente a casa. Surpreenderam, porque a Jordan faz jus ao estereótipo “loira burra” (Dustin e Kandice devem estar dando um ataque na frente da TV).
2 – Monique e Shawne: Não esperava que elas ficassem tão bem colocadas. São competitivas, eficientes nas provas e divertidas. Além disso, todo time religioso que já entrou na corrida rendeu alguma coisa. Por que esperar outra coisa delas?
3 – Jet e Cord: Os caubóis erraram feio ainda nos EUA, ao trocarem dólares por REAIS (isso mesmo, a moeda do Brasil). Isso os atrasou no Chile, e só se recuperaram porque destruíram nos dois desafios. São simpáticos e merecem ficar mais um pouco.
4 – Steve e Allie: Outros que erraram, ao pintar uma casa que não era a da corrida (!!). Foi muito engraçado ver os pintores de verdade tentando pará-los e eles continuando. Se continuarem a errar assim, vão ser eliminados.
5 – Joe e Heidi: Ele parece ser o machista da temporada (infelizmente, sempre tem um). Mas parece que vai render segundo o preview, ao se aliar a alguns times e com isso dificultar a corrida de outros.
6 – Carol e Brandy: As lésbicas tem a minha torcida na temporada. A Brandy mostrou garra no Bloqueio, e ela se dá muito bem com Brandy. Mas se perderam no desafio de pintura, perdendo muito tempo. Pode ser um problema.
7 – Brent e Caite: Pra quem não sabe, ela é aquela Miss que não conseguiu responder porque os americanos não sabem achar seu país no mapa. E ela só provou que seu intelecto continua subdesenvolvido, porque não seguiram uma pista corretamente e foram penalizados, caindo de segundo lugar para sétimo. Mau sinal para os dois.
8 – Dan e Jordan: Irmãos briguentos, mas que se amam. Aww. O irmão gay pode render, com seus comentários maldosos e chiliques, além de ser muito engraçado.
9 – Louie e Michael: Os detetives ainda não mostraram a que vieram. Espero que melhorem na próxima etapa, ou serão eliminados.
10 – Jody e Shannon: São o time mais bonitinho da temporada, mas infelizmente não vão durar muito. A avó, apesar de atlética, não é páreo para os times mais novos.
11 – Dana e Adrian: Podiam ter terminado em terceiro se o Adrian, que tem medo de altura, não tivesse feito o Bloqueio. Erro crucial, que custou a corrida para eles.
Eliminados:
Nuvem de Séries
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Alguem sabe quando o axn vai passar a decima quinta temporada de the amazing race?
Desses realit acima, só assisto The Amazing race…..gosto bastante pelos lugares que eles mostram; Mas realmente uma mexida no programa seria ótimoooooooo;
A estreia de survivor fou muiito boa. Teve tudo o que um verdadeiro fã pode querer. Fiquei muito feliz com a volta do meu survivor favorito Boston Rob, espero que ele vá longe apesar de ser um alvo a abater.
Ainda bem que a Sugar saiu, não podia com ela…
Enfim fico a espera dos próximos episódios.
Eric, o AXN ainda não divulgou nenhuma data, acho que ele deve fazer o que costuma fazer, esperar essa temporada acabar nos EUA para exibir aqui no Brasil a 15 e a 16, uma atrás da outra.
Mesmo quando é apenas razoável, Survivor já é sensacional.
Quando é ótimo, como nessa premiere de Heroes vs Villain, aí já é covardia.
Só Candice e Danielle seriam desnecessárias nesse elenco, mas isso é decorrência de poucas mulheres serem marcantes na história do programa, já que a maioria sempre se esconde atrás de algum homem – mas poderiam ter chamado a Dani (vencedora de Guatemala) ou a Elisa (pela terceira vez) ou a Twila de Vanuatu.
De homens há pelo menos mais uns 10 que poderiam ter sido chamados – gostaria de ver o Earl que dominou Fiji tendo de enfrentar bons jogadores e o Shane do Panamá (que foi um dos cotados, mas, pelo que li, foi cortado pra entrar o Russel).
Minha torcida é por Boston Rob, Sandra, Russel e Parvati pelos vilões e Cirie (que de heroína não tem nada) e Tom pelos heróis – que, não por acaso, já se miraram mutuamente logo de cara, são os mais perigosos.
O ideal para eles seria Tom e Cirie se aliarem, chamando Amanda e Steph, que são suas perceiras, e mais o JT (de quem o Tom precisa, por ser o único outro vencedor) – aí teriam uma aliança de 5 que já faria a maioria na tribo e garantia vida fácil até a junção das tribos.
A expectativa pelos próximos episódios de Survivor até me fez esquecer de Lost.
Também gostei da estréia de Survivor. Por algum motivo, dessa vez, eu quero ver o Russel se dando bem =)
Discordo quando alguém diz que há poucas mulheres marcantes em Survivor.
Tina, Elisabeth, Teresa, Kathy, Shii Ann, Jenna M., Susan, Ami, Eliza, Twila, Angie (Palau), Amy (Guatemala), Peih-Gee, Tracy…
Em suma, Danni foi uma vencedora que *fuén* sendo que ela ganhou não por méritos, mas por todos estarem com mágoa de miguxa de Steph.
No mais, gostei da premiere, e fiquei tenso por Cirie estar sendo tão visada por Tom, que, aliás, está mais para Big Tom (Africa) do que o vencedor de Palau.
Comecei a acompanhar a temporada do TAR agora baixando ..
Gostei da etapa mas algumas coisas deixaram a desejar
No inicio achei meio forçado por fazerem os times corerem para pegar o 1º vôo e esse vôo do nada da falha e eles terem que trocar o vôo pra ir com os outros.
Outra falha foi o metro quadrado que eles tinham que pintar. Pow pra que 4 galôes de tinta mas uma escada para eles pintarem aquilo.
Mas mesmo com as falhas amo TAR e pretendo comentar as etapas a partir que for vendo.