TeleSéries
Review: One Tree Hill – We Three (My Echo, My Shadow and Me)
06/12/2009, 08:00. Vinícius Silva
Reviews
One Tree Hill
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Série: One Tree Hill
Episódio: We Three (My Echo, My Shadow and Me)
Temporada: 6ª
Número do Episódio: 117 (6×11)
Data de Exibição nos EUA: 17/11/2008
Data de Exibição no Brasil: 2/12/2009
Emissora no Brasil: Fox
One Tree Hill é uma série que já se consolidou dentro do cenário teen televisivo. Podem existir controvérsias quanto a isso, mas não é qualquer um que consegue chegar a seis temporadas, tendo ousadia para ainda buscar inovações, renovações e reinvenções dentro do próprio gênero. Eis aqui um episódio especial, com uma história completamente isolada do que vem acontecendo, se passando na década de 40 e roteirizado por Chad Michael Murray, o Lucas Scott. Segundo ele, esta era uma idéia que há muito tempo vinha sendo desenvolvida, mas o produtor executivo Mark Schawhn não conseguia achar o timing para encaixar uma história tão pretensiosa. É claro que existia o medo da recepção dos fãs e da própria emissora. Mesmo sendo um episódio isolado, o roteiro de Chad não deixou passar as características principais dos personagens da série, além de pontos que ligam passado e presente.
Lucas Scott, nesta história, herdou da o Karen’s Cafe, depois que ela resolveu fugir com a morte de Keith Scott. Nathan é o barman do clube, que se apaixona pela cantora Haley James que, antes de começar a tocar ali, era a estrela do Comet Club, gerenciado por Dan Scott – aqui tendo uma função importantíssima como um gângster cruel e que não mede esforços para conseguir os seus objetivos ou silenciar aqueles que querem se meter no seu caminho. Skills é o melhor pianista da cidade de Tree Hill. Peyton está diretamente ligada a Dan, uma vez que ele e a sua mãe tiveram uma história e ele jurou protegê-la. Brooke Davis tem um sonho de ser uma grande costureira, mas aqui funciona mais como uma biscate. E, por último, Mouth é um jornalista fracasado que vive uma vida boêmia.
Além do roteiro ter esse foco nas particularidades da época, ele também não deixa de lado a guerra que estava acontecendo. E isso pode ser observado na maneira como é construído o amor entre os casais. Haley James ganha o status de uma Satine (a personagem de Nicole Kidman em Moulin Rouge). Tendo todos os homens aos seus pés e sempre sendo a estrela da noite, ela se apaixona pelo barman Nathan, que lembra o poeta Christian (o personagem de Ewan McGregor). No entanto, o amor dos dois dura apenas uma noite, porque Nate é chamado para se apresentar ao exército norte-americano e lutar na Guerra. Além de lembrar Moulin Rouge, a história também tem muito da premissa de Cold Mountain, quando o amor entre Nicole Kidman e Jude Law é interrompido pela guerra e, os dois, mesmo sabendo que isso iria acontecer, vivem aquela paixão, uma vez que o medo de não vivê-la poderia atormentá-los profundamente caso não se vissem mais.
Enquanto isso, eu diria que Lucas Scott e Peyton Sawyer relembram os amores impossíveis tratados em romances como Romeu e Julieta, Tristão e Isolda. Este é um tema muito recorrente, mas eram esses amores que faziam com que as pessoas se apaixonassem, com que eles se aventurassem para terem a mulher amada. O roteiro deixa isso claro, haja vista que Lucas e Dan disputavam a clientela para atrair o público da cidade. Posso dizer que adorei a forma como One Tree Hill encenou a década de 40, personalizando bem os fatos com o que já foi mostrado na série, além da trilha e do visual meio obscuro da cidade.
Além disso, o final (voltando para a realidade) também só fez com que os seus telespectadores ficassem ainda mais entusiasmados para o próximo episódio, uma vez que agora todos nós queremos saber o que de fato está acontecendo com Peyton Sawyer.
* * *
Texto publicado originalmente no weblog Sob a Minha Lente.
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Com um episódio desses, francamente, entusiasmo para ver o próximo episódio é a última coisa que tive.
Mas como vc disse no começo, a série está bastante consolidada comigo a ponto de eu aturar isso (como já fiz com piores coisas nela antes) e seguir pro próximo episódio.
Chad Michael Murray como roteirista, tem sorte por ser bonitinho…essa é a minha opinião
PArticulamente, achei o episodio bem peculiar, as vezes é bom fugir um pouco do padrão, e como você mesmo disse a essencia dos personagens não foi perdida.
Só mais uma coisa, eu gosto muito do Back onde ficam as imagens com “TeleSéries”, bem que podia ter uma para One Tree Hill. 😀
Resposta do Paulo: João, pra não parecer que aquilo é publicidade, nós só colocamos ilustrações/logos no site de séries canceladas, por isto OTH não ganhou ainda sua imagem.
um episodio sem gancho, sem grandes entusiamos, mas muito bem escrito, poderia melhorar os dialogos, mas uma boa trama. gostei.
Bom, vou destoar dos comentários. Não gostei nem deste, nem dos outros 2 últimos episódios… Quanto a saber o que a Peyton tem, realmente fiquei bastante curiosa.
Também não gostei desse episodio. NUNCA gosto de episodios que não tem nada a ver com a realidade das séries, como o último episódio da 4ª temporada de Bones, por exemplo. A única coisa bacaninha foi a música.
Os atores, pelo que li, adoraram e deve ter sido divertido mesmo, mas pra mim foi pura perda de tempo.
Curiosidade ao ver o sofrimento da Payton no final? Mas isso já é tão clichê desde que a série nasceu que mais um sofrimento para ela nem chega a surpreender.
Pra mim esse episódio só foi a prova do egocentrismo de Chad Michael Murray,eu achei muito cansativo de assistir.
Os anos 40 de Smallville em 6.20 Noir(apesar de não ter acrescentado nada pra história da temporada na época),foi muito mais legal.