TeleSéries
Review: Criminal Minds – Zoe’s Reprise
27/10/2009, 09:24. Simone Miletic
Reviews
Criminal Minds
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Série: Criminal Minds
Episódios: Zoe’s Reprise
Temporada: 4ª
Número dos Episódios: 80 (4×15)
Data de Exibição nos EUA: 18/2/2009
Data de Exibição no Brasil: 20/10/2009
Emissora no Brasil: AXN
Não deixa de ser engraçado o fato de termos um episódio centrado no personagem de Rossi depois de tanta gente ter falado que não era muito fã do personagem – alguns, inclusive, poderiam se ver livre dele sem maior peso na consciência.
Pois não é que o episódio funcionou muito bem? Acho que gostei de uma série de coisas – o assassino em série que imita outros assassinos enquanto não encontra o “seu jeito”de fazer as coisas; a fã de Rossi que usa o que leu para identificar crimes tão disparatados como obras de uma mesma pessoa; a descoberta final dos corpos que faltavam, através das fotos na parede e do depoimento da namorada – mas acho que, principalmente, o episódio serviu para me comprovar algo: Rossi está longe de ser o cara cerebral que tenta parecer.
Se avaliarmos bem, Hotch é o único membro da equipe que consegue manter-se “afastado” da realidade que cerca a equipe. Os demais, uma hora ou outra, em alguns casos em uma hora e outra, acabam por se deixar afetar pelo que testemunham ou pelas atrocidades que descobrem.
Rossi só tem uma pose de experiente, só tenta parecer racional, mas, no entanto, é um dos que mais deixa se afetar. Foi assim no caso dos irmãos cujos pais foram assassinados pelo maluco do parque de diversões e que o perseguiu por anos a fio (Damaged, 3×14). É assim com a morte de Zoe e ele jamais deixaria a cidade de entender o que aconteceu.
Me surpreendi com a ideia de um assassino em série imitando outros e acho que isso foi o alicerce principal para que o episódio funcionasse, pois criou a expectativa quanto a investigação em si, quanto a como a equipe conseguiria relacionar os casos e fazer a ligação necessária.
E o personagem do assassino foi cuidadosamente criado, foi natural entender porque ele agia daquela maneira, foi natural seguir as pistas que levariam até ele. Engraçado é que, algumas vezes, eu nem o considerei perigoso de verdade, o que o tornaria mais perigoso ainda. De novo o homem que parece comum e passa despercebido.
Após conseguirem as provas necessárias que permitiram achar os corpos que não tinham sido encontrados, tivemos três importantes fechamentos com JJ assumindo para Rossi que foi por causa de seus livros que ela se tornou uma agente; Rossi conversando com a mãe de Zoe no cemitério e o assassino colocando em palavras aquilo que é o mais assustador em qualquer assassino, seja ele um assassino em série ou não: o porquê de eles ultrapassarem a linha que nos impede de matar uns aos outros.
No caso dos assassinos em série, mais que isso: por que não se sentem satisfeitos e estão sempre a procura de uma nova vítima que lhes dê uma satisfação indefinível.
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Adorei esse episódio. Ótimo como toda a quarta temporada. E sempre gostei do Rossi, talvez por eu ser fã do ótimo Joe Mantegna. É um luxo ter um ator com o talento dele em uma série de tv.
E dá-lhe, Rossi!!! Parabéns, Joe Mantegna, perfeito na atuação, elevando o personagem ao máximo de humanidade possível; poucos conseguriam transmitir tanto, num texto muito bem lapidado, mas perigoso, pois qualquer escorregão poderia fazer perder toda a credibilidade. E Mantegna se superou, perfeito, perfeito, perfeito!!!
Episódio ótimo. Essa temporada tá bombando!
Nunca achei que os agentes ficassem impassíveis diante de uma tragédia. Pelo contrário. Ontem mesmo passou um episódio em que tanto o Morgan quanto o Reid mostram certa perturbação. Eles são profissionais e imagine conviver com gente que nem esse assassino todos os dias?
É, tambem gosto do MAntegna, principalmente depois do joan of arcadia. o episodio foi ótimo. eu acho que o rossi tenta fazer a transposição do emocional para o racional o tempo todo, mas foi a emoção que o trouxe para essa área, e eh o que o faz permanecer nela.
Otimo review e episódio muito bom.Não há mais duvida, o Hotch é mesmo o unico na equipe que consegue algum distanciamento dos casos.
Eu gosto muito do trabalho do ator Joe Mantegna e isto desde os tempos de sua parceria com o cineasta David Mamet nos anos 80.No entanto, não considero o Rossi um personagem muito interessante e acho que o Mantegna é pouco aproveitado na série.
Seu antecessor Mandy Patkin tinha muito mais destaque na trama além do Gideon ser um personagem mais bem escrito que o Rossi.Pelo menos essa é a impressão que eu tenho ao fazer uma comparação entre ambos.
Quanto a Zoe’s Reprise eu acho que merece destaque a precisa construção de um psicopata feita pelo roteiro.Todas as matérias e documentários que já vi sobre o tema dizem que eles são mesmo daquele jeito.Pessoas desprovidas de qualquer emoção, seja alegria ou tristeza, amor ou ódio, enfim verdadeiros robos que só experimentam algo proximo de um sentimento quando transgridem a lei, não necessariamente matando mas cometendo outros tipos de crimes também.
O pessoal costuma comentar que uma das coisas mais legais de Criminal Minds é o fato de incorporarem nas tramas elementos típicos dos locais onde as histórias são ambientadas.Concordo e por isto mesmo achei meio estranho a trama de Zoe’s ser tão genérica,poderia até ser situada em qualquer outra cidade.Eu li que Cleveland é um dos maiores centros industriais dos EUA e ao assistir o episódio não vi nada que sugerisse isso.Não que isto tire o brilho da trama, apenas senti falta desta característica da série.
Nossa Si está inspirada para escrever, adorei o texto, e realmente o Rossi de todos( e olha que o Reid é um bebe perto dele)é o que passa mais “inexperiencia”, mas tbém é o que mais se abala com tudo….