TeleSéries
Review: Criminal Minds – Bloodline e Cold Comfort
20/10/2009, 09:26. Simone Miletic
Reviews
Criminal Minds
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Série: Criminal Minds
Episódios: Bloodline e Cold Comfort
Temporada: 4ª
Número dos Episódios: 78 (4×13) e 79 (4×14)
Data de Exibição nos EUA: 21/1 e 11/2/2009
Data de Exibição no Brasil: 6 e 13/10/2009
Emissora no Brasil: AXN
Pois não fui pisar na bola e atrasar com o review de um dos melhores episódios de Criminal Minds? Peço desculpas a todos, principalmente porque acabei com a oportunidade de discutirmos mais Bloodline, antes que Cold Confort tirasse um pouco do brilho. Enquanto Bloodline foi daqueles episódios de história densa, de segredos encobertos e final em aberto, Cold Confort foi um episódio mais lento. Interessante, mas, estranhamente, sem aquele apelo de urgência que sempre esperamos de um episódio em que o tempo está contra a equipe.
Achei interessante, principalmente, o fato de Bloodline trazer à tona algo que sempre disperta curiosidade no ser humano: ao crescermos aceitando algo como certo, mesmo que sejamos os únicos a acreditar nisso, alguém seria capaz de nos convencer do contrário? Mais que isso, seria o ser humano capaz de enxergar a maldade por traz de algo que é ensinado por seus próprios pais? Qual a chance que uma criança criada da maneira como aquele menino foi criado de se redimir, de se arrepender?
Gostei da escolha do Alabama como cenário para uma família decendente de ciganos que acreditam ter de escolher a esposa certa para seus filhos ainda cedo, e que matam os pais da menina para evitar que ela fosse procurada. O estado do Alabama é cheio de suas próprias lendas e costumes. Na verdade, acho que Criminal Minds sempre explora bem um aspecto muito particular dos EUA: cada estado, apesar do espírito de unidade que o país tem, carrega consigo uma história muito própria e particular. Vemos nas vítimas de cada crime ou na equipe de polícia que pede por ajuda isso, essa particularidade.
Outro ponto positivo do episódio: o foco na equipe, cada um juntando uma peça do quebra-cabeça ou usando de seu ponto forte para ajudar na investigação. Talvez isso tenha sido proposital: o desencaixe de Jordan acaba ficando mais evidente e fica mais natural sua saída da equipe. Mas, confesso, nem assim pude simpatizar mais com a personagem.
Prentiss funcionou muito bem em sua conversa com Cate no hospital, trazendo as lembranças da garota a tona de maneira a encontrar as pistas necessárias, mostrando um entendimento real do medo que a garota sentia; Hotch se saiu bem liderando o time e confortando um pai que precisava ouvir não ser responsável pelo que aconteceu com sua filha; Spencer junta peças de uma mitologia distante do dia a dia da equipe de forma a montar um padrão. Morgan é o agente de campo, aquele que corre e luta. Para ajudar tivemos a volta das sensacionais conversas, com direito a gracinhas, de Garcia com a equipe. Talvez Rossi tenha sido o mais apagado personagem, mas nada que prejudicasse o funcionamento da equipe.
E, quando você acha que tudo ficou bem, em que você sente algum alívio vem a bomba. O final em aberto: outras crianças serão sequestradas, outras famílias serão destruídas. Fica o gancho para um episódio futuro, em que as informações de mortes com tantos anos de diferença entre si possam indicar novamente o mesmo padrão.
Já Cold Comfort pode ser classificado como um bom episódio. Ele não compromete, ele tem uma boa linha principal – o assassino em série que revive algo de seu passado ao matar mulheres com as mesmas características físicas de sua babá. A participação especial de Cybil Shepard deveria trazer mais brilho, mas foi tão curtinha que acabei decepcionada.
Se não servisse para mais nada, e não estou dizendo que não serviu, pelo menos esse foi o episódio da volta de JJ. Agora mãe, a agente traz algo de diferente para carregar em seu dia a dia. É evidente que tratar de crimes que envolvam crianças será muito mais complicado, mas aqui o que marca é a empatia com outra mãe, é a necessidade de acreditar que tudo poderá acabar bem.
Era para ser um episódio com destaque para Rossi, mas confesso que não tenho gostado muito de suas participações ou do foco que têm sido dado ao seu personagem. Aqui ele se mostra intransigente quanto aceitar a ajuda de um médium para encontrar a última garota sequestrada. Entendo que Rossi tenha um passado que condena a prática, que ele carregue consigo a culpa por algo ter dado errado no passado porque ele deu mais crédito do que devia a um paranormal. Não quero que ele saia sendo o mais crédulo dos homens, mas algo em sua postura realmente não me desceu.
Talvez tenha sido isso, talvez seja aquele velho problema de suceder um episódio que foi grandioso. Cold Comfort dificilmente será lembrado por mim ao olhar para esta temporada no futuro.
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gostei de ambos episodios, o dos ciganos (apesar de que ciganos roubar criancinhas foi bem medieval) foi um episodio que faz a gente pensar em um monte de coisa, de culturas que estão espalhadas por ai e quem nem sempre são tão justas assim.
Eu gostei bastante do outro, não acho que o Rossi brilhou nesse episódio, mas também não acho que era para isso, acho que queriam contrapor duas vertentes tão escurraçadas pela ciencia. a psicologia, que muitos não adimitem ser ciencia por não poder ser comprovado e a parapsicologia, que, como muito bem dito, por mais provas que tenham, nunca irá ser o suficiente, sempre vai cair na coincidência. acho que a intenção eh fazer esse paralelo, fiz psicologia e vi muita discussão a respeito desse lugar no mundo da ciencia, os cientistas não aprovam e, muitas das vezes, os psicologos ignoram vertentes e pesquisas para que não fique ainda mais dificil conseguir esse lugar. Acho que o ponto do episódio era justamente esse.
Eu não suporto o Rossi, eu o acho arrogante e intransigente! Engraçado, a Jordan não me incomodava tanto assim!
Achei os dois bons episódios.
Gostei mais de Cold Comfort, talvez por cauda do conflito que a Bia citou.
Mas eu acho que mosquei em algum momento: no inícion o paranormal cita uma cor (laranja) e dois (acho eu) números (não me lembro quais). Não vi referência a essas citações até o final. Depois fiquei pensando: tá certo é Criminal Minds não Medium!
De qualquer modo: essas referências foram aproveitadas de alguma forma?
Eu adorei os dois episódios…
O primeiro dos ciganos, me deu uma agonia no final saber que tem mais deles por aí matando pais de família…é com certeza uma deixa para outro episódio futuro.
O segundo, que cara louco! e a mãe dele foi fria ein? Ajudando o FBI, em geral as mães são mais sensíveis.
Eu gosto do Rossi.
Gostei de Bloodline, mas Cold Comfort achei ótimo!Sei lá, foi um vilão tão perturbado, uma história tão louca,mas eu gostei,acho que pelo lado da psicologia. E eu ñ tenho nada contra o Rossi, gosto dele.Hum, CM tá cada vez melhor, não perco o episódio de hoje por nada nesse mundo!
Puxa, não tenho nada contra o Rossi. Eu não o considero essencial pra equipe, mas ele acrescenta. Talvez seja o problema do enfoque: ele já viu aquela situação antes e ele imediatamente se torna defensivo. Acho compreensível na situação dele. E, mais de uma vez, mostrou-se que as coisas mudam.
Bloodline foi excelente e aquele final foi de dar calafrios. Adoro as conversinhas da Garcia com a equipe. Essa química dos atores é fundamental, especialmente numa série tão densa que nem CM. Excelente temporada.
Excelente review para ambos os episódios.
Bloodline sem dúvida foi um grande episódio mas Cold Comfort eu também achei legal.No entanto também achei mal aproveitadas as presenças de nomes conhecidos como Cybil Shepard e Vondie Curtis-Hall.
O serial killer Ed Gein cuja história foi contada em Cold serviu de inspiração para cineastas e escritores em livros e filmes, tais como Psicose,Massacre da Serra Elétrica e Silêncio dos Inocentes.
Ai que medo da familia…….
Os dois episodios foram bons, mas o Bloodline foi bem superior.
E graças a deus JJ voltou.
Ainda bem que não precisamos concordar. Eu odiei Bloodline! Achei o pior episódio da temporada. Estória de ciganos romenos não me encantam.
Gostei muito mais de Cold. O Final foi bem sutil!
Eu gostei como sempre dos dois
Tbm achei o Rossi meio preconceituoso ..
Mas só o fato de ver a querida JJ de volta já alivia msm ela estando meio gordinha continua linda como sempre ..
Não fiquei encantado como mutos com o episódio “Bloodline”; achei muito forçado e relaxado, talvez, parece que realizado às pressas… faltou capricho no texto e na realização. O conflito que gera a ação é muito particular, mas não chegou a me despertar curiosidade. Até agora, considero o mais fraco da temporada. Gostei bastante do seguinte, mais elaborado e complexo, com um conteúdo mais universal, com questões mais abrangentes, com relevância muito maior. Gostei da personagem Jordan, que, em comparação a alguns outros personagens (da equipe ou não), mostrou ter sentimentos e traços de humanidade; ou seja, não foi gélida, fria, intocável e inabalável. Eu vou, SIM, sentir saudades. E gosto muito do Rossi, também, que, mesmo aparecendo pouco, sempre deixa sua marca. Isto graças, sobretudo, ao espetacular ator Joe Mantegna. Outra coisa que eu gosto e que foi ressaltada é a variedade de locais em que a ação se passa, a cada episódio, quase sempre em Estados e Cidades americanas variadas. Isso faz valer ainda mais a gente passar uma hora à frente da telinha, toda semana.
Parei de ler o comentário no terceiro parágrafo. “Disperta”, “traz”, “decendente”, “uma família… acreditam”.
Vocês, sempre tão preocupados com o Inglês, esquecem de tomar cuidado com o POrtuguês.
De qualquer forma, adoro o site de vocês.
Adoro a série.Pena q na quinta temporada Raid venha com menos açao,pelo fato de se machucar dançando.Amo todos os episodios e atores.Adoro o suspense,e a forma de como eles se interagem.