TeleSéries
Digerindo o Emmy
07/07/2006, 17:11. Paulo Serpa Antunes
Opinião
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Esta é a época do ano que eu mais levo pedradas. Tem o Prêmio TeleSéries, a minha lista dos Top 10 season finales e finalmente minhas opiniões sobre o Emmy. Porque eu sou admirador da Academia, acho que a lista dos seus indicados ao Emmy costumam construir um quadro amplo e lúcido da produção de ficção de TV americana – pelo menos um quadro mais realista e autêntico que o do Golden Globe e dos demais prêmios.
Mas o quê aconteceu este ano, que nos rendeu esta lista tão excêntrica? Bom, o que aconteceu este ano foi tudo culpa nossa (ok, não nossa, mas daqueles que são fãs como nós, só que vivem lá nos EUA).
A imprensa e o público sempre criticou a Academia pelo conservadorismo – representado pelo fato de que a lista de indicados mudava muito ano após ano e que os canais menores (WB, FX, Showtime não estavam representados nela). Dizia-se que os bons seriados pop, destas emissoras menores ou com audiência menor, não conseguiam nunca ser indicados. Em especial alguns programas queridos da crítica, como Scrubs, Gilmore Girls e mais recentemente Veronica Mars. E a crítica é antiga. Assim como hoje o público e a imprensa especializada está seduzido por Kristen Bell, nos 90 se exigia a presença da Buffy de Sarah Michelle Gellar nas premiações. E ela nunca era indicada.
Eis que fizeram a mudança. O resultado, no entanto, ninguém esperava.
Depois de muita pressão, a academia mudou as regras de votação das seguintes categorias: Melhor Série Drama, Melhor Série Comédia, Melhor Ator Série Drama, Melhor Ator Série Comédia, Melhor Atriz Série Drama e Melhor Atriz Série Comédia. Justamente as categorias que criaram polêmica.
A principal mudança, provável responsável por esta reviravolta no Emmy, foi que o sistema de seleção ficou mais sofisticado. Antes uma lista com todos os atores e séries que podiam ser votados era entregue para os eleitores da Academia. Os cinco mais votadores eram os cinco indicados. Simples assim.
Este ano, dos votos deste público chegou-se a listas das 10 melhores séries e dos 15 melhores atores (nas categorias acima). Na segunda etapa da votação, as produtoras selecionaram um episódio das séries de cada um destes indicados. Estes episódios foram exibidos para os eleitores, que votaram mais uma vez, elegendo os cinco finalistas que temos hoje em mãos.
A idéia era que a votação em dois turnos aumentasse a chances destes seriados que não são os franco favoritos das votações (como The Shield, ou Nip/Tuck).
E a exibição de um episódio seria uma forma deter grandes ações de marketing por parte dos canais (no ano passado todos os membros da Academia ganharam DVDs de Huff, em uma ação que garantiu sete indicações e dois prêmios para a série). O eleitor que não conhecia o trabalho que Treat Williams fez em Everwood, por exemplo, teria a chance de ser conquistado por ele. (Sim, há uma lista suspeita rolando por aí que mostra que Treat Williams estava no Top 15).
O que ninguém previu é que o resultado seria o oposto.
As séries da WB, UPN e dos canais menores de TV paga continuaram não seduzindo o eleitor, que votaram mais nas séries da HBO e das quatro grandes emissoras. Uma lição que ninguém se deu por conta: não é só a qualidade do ator, os recursos para produção influem muito na qualidade do texto e da produção de uma série.
Mas tem mais.
No novo formato, veteranos (The West Wing, Frances Conroy, Tony Shalhoub) acabaram se saindo melhor que as caras novas (Prison Break, Polly Walker, Jason Lee).
E como um único episódio acabou decidindo o voto do eleitor, série e atores de futuro (Everybody Hates Chris, Ellen Pompeo, Mary-Louise Parker) concorreram de igual para igual com outros que já estão fora do ar (Segura a Onda, Geena Davis, Lisa Kudrow). E perderam!
Cabe ainda mais uma observação: que raios de episódio teria sido exibido para os eleitores da academia? Esta é uma questão interessante e que talvez explique muita coisa.
Por exemplo, Martin Sheen pouco fez na última temporada de The West Wing. Mas nos poucos episódios que entrou em cena, não há quem discorde que sua atuação foi imbatível. Que chance teria Patrick Dempsey ou Matthew Fox (mesmo na melhor performance de suas vidas) contra ele?
Outro exemplo. A Stockard Channing fez um trabalho fantástico em Out of Practice (o tempo de comédia dela é fantástico). Há como comparar sua presença na tela com a de Marcia Cross em Desperate Housewives (que ao longo desta temporada beira mais ao dramático do que o cômico)?
Quer mais um exemplo? Chris Meloni. Alguém já viu um daqueles episódios de Law & Order: SVU onde ele perde completamente a cabeça? É fantástico. Nestes episódios sua performance é de fato muito mais interessante que a de Hugh Laurie em House. Na média de uma temporada, eu certamente votaria em Hugh Laurie. Mas, por um único programa…
E tem mais, assistir a um monte de episódios em seqüência deve ser ainda uma experiência curiosa – que coloca programas em comparação e que força uma série a se enquadrar dentro de seu gênero.
James Spader, por exemplo, é um tremendo ator. Mas o trabalho dele em Justiça sem Limites, dominado por cenas cômicas e frases irônicas, acaba não tendo a mesma carga dramática que o de Denis Leary em Rescue Me ou de Peter Krause em A Sete Palmos. Seguindo esta mesma linha, que séries são mais dramáticas, Grey´s Anatomy e House ou Lost e Galactica?
Acabou que este mesmo critério acabou definindo a balança em favor das sitcoms clássicas com três câmeras (não é que eu tinha escrito sobre isto esta semana?) do que nas comédias de uma câmera, especialmente aquelas que tem um humor mais cabeça (eis que Kevin James e Debra Messing derrubaram Jason Bateman e Lauren Graham).
A digestão deste Emmy vai ser difícil. Mudanças nunca são fáceis. Mas a verdade é que nós estamos colhendo o que plantamos. Ok, nós não, mas aqueles que, como eu, escrevem sobre TV nos EUA e aqueles que, como vocês, torcem, vibram e assistem a todos este shows.
Eu acho que preferia do outro jeito. Mas agora virou questão de se acostumar.
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Paulo, metade do texto ficou em negrito, hehe.
Itálico, hehehe.
Putz…o meu comentário também ficou assim! 😮
Agora foi!
Pelo menos, os argumentos são coerentes. Como (quase) tudo na vida, é possível concordar ou discordar. Trata-se de uma fórmula que pode ou não ser mantida para os próximos anos. A questão não é o que nós, habitantes da terra brasilis, pensamos, mas como o american way of life responderá a este resultado. Se é que isto tem alguma importância, de fato.
É muito interessante ver como são estruturados estes tipos de premiação. Mas independente da sistemática o resultado vai ser sempre polêmico. Pq nós, simples fãs, torcemos pelos nossos queridinhos, por mais que tentemos ser críticos.
Uma dúvida:
Pelo que eu soube, e que foi divulgado em vários sites, esse “segundo turno” seria realizado por um painel, ou seja, um número determinado de membros da Academia, uma espécie de amostragem do total de membros, e apenas esses receberiam e assistiriam o tal episódio escolhido.
Isso é verdade? Pois pelo texto parece que a segunda fase tb é de votação geral.
E os atores coadjuvantes, permaneceram com o estilo antigo de votação?
Sua análise foi muito bem feita, realmente esclareceu as razões dessas escolhas tão esdrúxulas.
Essa mudança de sistema ganhou alguns apelidos no meio do caminho: “o sistema Grahan” ou “o remendo Buffy”. Na verdade, eles estão tentando fazer com que o prêmio reconheça aqueles que TODOS (tá, exagerei, mas a grande maioria) gostaria de ver ganhando. Eu não tenho dúvida de que ano que vem vai mudar tudo de novo. Vejam bem, não é a Kristen Bell ou a Lauren Grahan que precisam ganhar um Emmy para ter seu trabalho reconhecido. Todo mundo coloca elas como as melhores atrizes dos últimos tempos, são elas que estão na “boca do povo”.
É o Emmy que precisa fazer com que elas ganhem para que ELE (o Emmy) seja reconhecido como um prêmio justo e sério.
(Bell e Grahan foram só dois exemplos, eu nem cheguei a assistir Gilmore Girls – mas serviu só pra ilustrar).
Embora eu concorde com o Paulo quando ele fala que o Golden Globe é mais pop do que cult, numa coisa o GG agrada mais. Ele distribui os prêmios para mais séries/atores. Todo mundo que saiu de cena sem um Emmy já ganhou GG: The Shield, SFU, Jennifer Garner, etc. E algo me diz que Kristen Bell será indicada ano que vem.
É, a polêmica é grande…
Puxa vida, esse tipo de exibição de um episódio para a votação veio um pouco tarde demais para os fãs de Buffy, né? Se nos “golden years” da Vampire Slayer entrassem no pário episódios como “THE BODY” e, principalmente, o brilhante musical “ONCE MORE, WITH FEELING”, os fãs sem dúvida teriam visto a série ganhar pelo menos um Emmy que não fosse de categorias técnicas…
Gostaria muito de ter visto a Kristen Bell ser a pioneira, quebrando o preconceito em relação ao rótulo de “Cult Teen”.
Verônica Mars e Gilmore Girls são programas bem escritos e de elenco fantástico, assim como Buffy foi.
“(Sim, há uma lista suspeita rolando por aí que mostra que Treat Williams estava no Top 15). ”
Queria saber onde tah essa lista…
E não adianta, nada tira do meu coração o rancor deles não terem colocado A Mary Louise Parker… ¬¬GRRRR
Não odiei essa lista do Emmy. Alias, acho que dá um banho na do Globo de Ouro.
Não ter Jason Lee e Hugh Laurie é um atentado contra o bom senso, mas pelo menos não tivemos Julian McMahon ou Pratick Dempsey. Nem Nip/Tuck como série dramática (se bem que Grey’s é pior, mas entre ter Grey’s ou as duas…).
E eu não culpo o Christopher Meloni pela não entrada do Hugh. Para mim Kiefer Sutherland(q
E eu não culpo o Christopher Meloni pela não entrada do Hugh. Para mim Kiefer Sutherland(que falhou onde Laurie obteve sucesso – impedir que seu personagem vire uma caricatura) é quem deveria ceder a vaga a Laurie.
Mas como House e TWW foram indicadas a melhor séries dramáticas, Alan Alda entrou como coadjuvante e pela primeira vez o casal SVU foi para o Emmy junto, estou feliz pela lista.
Apesar de que ainda não consegui perdoar a ausência de Jason Lee na lista (Aceitei Meloni como prêmio de consolação em troca de Laurie, mas mesmo Kevin James não é o bastante como brinde pela ausência de Lee).
a GRANDE questão é!
emmy distribui indicações pra séries finadas, isso é FATO. Desculpe, mas eu acho que essa academia não se dá ao respeito, e vem colhendo os frutos dessa pseudo mudança, sendo bombardeada pelos meios de massa americano!
FIM
Eu concordo com o comentário acima. Acho que muitos dos votantes escolheram aquelas séries que já assistem. Mesmo que seja distribuído um episódio de cada show, ainda assim, o eleitor já vai ter seu julgamento feito daquilo que acompanha durante o ano. Ninguém é imparcial!
Acho que o clima de fim de série, nostalgia e homenagens predominou nessa votação. Six Feet Under, Will & Grace, The West Wing, todas são séries muito respeitadas e queridas pelo público, pela crítica e que já estão no ar há bastante tempo. Quando Sex & The City acabou, todas as meninas foram indicadas, a série foi indicada e acho até que a SJP ganhou o prêmio.
Não estou dizendo que tenha sido só isso, mas creio que o final dessas séries fortaleceu o sentimento de “prestação de homenagens” e “adeus em grande estilo”. Agora sem Frasier, Everybody Loves Raymond, Will & Grace, quem sabe as outras séries de comédia não ganham um espaço.
Eu nao me conformo que ate hoje a Kelly Bishop nao ganhou nenhuma indicacao de coadjuvante por Gilmore Girls… Meu deus, como pode? To indignada.
Há uma grande contradição nisso tudo.
Muitos críticos chamaram a atenção para esse fato e eu concordo: como você indica um série, mas não indica seu ator principal. Entendam: House é uma série que se baseia somente no seu personagem principal. Se ela tem condições de estar entre o top 5 do drama, muito se deve a Hugh Laurie que está EM TODAS AS CENAS. O caso de Scrubs é parecido, com Zach Braff que é o narrador e o protagonista da série.
Uma pena My Name is Earl e JAson Lee não terem sido indicados, assim como rainn Wilson por The Office.
Só não entendi o que ALfre Woodward está fazendo na lista. Foi prêmio de consolação? Ah sim, os produtores de DH enviaram o único episódio no qual ela teve que trabalhar!
Só não entendo Patricia Arquette com uma constante e irretocável atuação não ser indicada.
PS: Acabei de ler num site que a Sony vai estrear em agosto Love, Inc., Sons and Daughters, Love Monkey e Crumbs.
O QUE HÁ COM A SONY!!! PRIMEIRO ELES TRAZEM AS JÁ CANCELADAS EMILY’S REASONS WHY NOT E TOMMY LEE GOES TO COLLEGE, ALÉM DE TAMBÉM CANCELADAS AOS SÁBADOS. AGORA ELES TRAZEM MAIS QUATRO, SENDO DUAS JÁ CANCELADAS, UMA NO HIATUS E OUTRA DO VH1????? O QUE QUE HÁ SONY???
Eu só não engoli a ausencia da Lauren. Mesmo os melhores episódios de GG serem os mais dramáticos, eu queria vê-la sendo pelo menos indicada. Fica pro próximo ano, que a justiça de series finale apareça e a reconheçam.
Normalmente eu tb reclamaria de trazer séries canceladas, mas dessa vez adorei!
Sons and daughters foi muito elogiada e até chamada de “o novo Arrested Development” (deve ser ezagero, mas não custa experimentar) e Love Monkey tb foi valorizada pela crítica.
Pelo menos não há nenhum reality sem graça, como o do Tommy Lee.
Foi mal… exagero
tudo bem, sou fã incondicional de desperate housewives. posso estar sendo totalmente parcial com a minha indignação pelo prêmio, já que não assisto a maioria das séries indicadas.
Mas me respondam, se somente Alfre Woodard foi indicada, porque desperate concorre como melhor elenco? A cademia só quis mudar para falar que mudou, pois não há dúida de que Marcia Cross e Eve Longoria estão melhor de Teri Hatcher no ano passado (e olha que Teri foi mega elogiada, embora o prêmio tenha ido à Felicity Huffman). A série que ganhou o Globo de Ouro (juntamente com Lost em outra categoria) não foi lembrada pelos críticos que reolveram dar uma de Cults e lembrar de séries que estão somente como coadjuvantes juntamente as veteranas.
Lost é outra série que não entendi o porque de ter sido deslocada. O Choque não é mais o mesmo do ano passado, mas temo de concordar que Terry O’Quinn fez um trabalho de mestre esta temporada .
É um consenso que Monk já anda mais prá lá do que pra cá nesta temporada.
E Kevin James só está lá para fazer onda, vamos dizer que, me perdoe o trocadilho, ele não é um concorrente de peso para os outros.
Mas o de sempre a gente gosta. Debra Messing mereceu, e demais, neste ano, assim como Alysson Janney e Sean Hayes.
Agora, a pergunta que não quer calar, Por que se muitos episódios e Extras estão indicados (inclusive com convidados especiais) a série que é fantástica não ganhou uma indicação nos prêmios maiores?
Uma certeza eu tenho. Por mais que o emmy deste ano tenha sido inovador em suas indicações, a premiação não deixará de ser conservadora.
quem realmente acha que Two and A Half Men – apesar de ótima-, ou Kevin James vão ganhar?
Ganha “The Office” e Steve Carell, acho.
Quando ouvi falar que haveria uma mudança no Emmy, imaginei que haveria uma possibilidade de de atores e atrizes que fazem parte de uma série sem muita expressão pudesse ter uma possibilidade de indicação. Pelo jeito não mudou nada!! Gosto do Meloni (SVU) que para mim foi uma surpresa, mas com certeza Hugh Laurie é melhor!!!Por essa forma de votação até Mariska Hargitay foi indicada novamente, não que não merecesse, pra mim ela é melhor que o Meloni, mas, devido à gravidez não teve muita participaçãp na série. Então, contunua tudo como antes, nada foi modificado, somente algumas surpresas apareceram, mas, todo ano é assim!!!
Eu sugiro a vocês que dêem uma olhada no site abaixo:
http://goldderby.latimes.com/
Esse é o site de Tom O’Neill, aquele mala que sempre aparece no E! para comentar e especular sobre as premiações, e aparentemente vive em função delas.
Ele está tomando as dores da Academia, defendendo ferrenhamente as indicações e atacando os críticos que estão inconformados com as escolhas, mas é interessante ler os textos dele para entender por que, por exemplo, Lost não foi indicado.
Se tivessem enviado aos eleitores o episódio sobre os sobreviventes da parte traseira do avião em vez daquele que revela o vídeo da Iniciativa Dharma, talvez a série tivesse ganhado a merecida indicação.
Tb senti falta da Mary-Louise Parker e da Patricia Arquette…Mas amei as indicações de Alisson Janey e Martin Sheen!!!!!!TWW merece todos os prêmios possíveis!Pra ser melhor só faltava terem dado mais espaço pro Richard Sciff nessa temporada pra ele ser indicado tb.
Mas senti falta principalmente da Lauren Graham que levou Gilmore Girls nas costas nessa temporada.Se o episódio que eles viram foi “Partings”…realmente o Emmy tá louco por não indicar.Só que o problema é que ela se destacou mais em cenas dramáticas esse ano.Então vem o velho problema de onde colocar Gilmore Grils nas indicações.E Kelly Bishop, como já falaram é outra injustiçada.
O saudosismo impera, é claro!Mas não posso ficar triste em ver indicações pra Debra Messing e pro Sean Hayes.
E o Kiefer tb já era…não concordo com indicações pra ele não.24 horas já tá repetitivo pra caramba e ele tb.
Quase esqueço…E Kira Sedwick????Fala sério.Tinha que ser indicada!