17/06/2009, 08:00. Simone Miletic
Notícias
Life

Programa: Life
Episódio: 5 Quarts
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 30 (2×19)
Data de Exibição nos EUA: 25/3/2009
Data de Exibição no Brasil: 10/6/2009
Emissora no Brasil: AXN

5 Quarts é um daqueles episódios que nos mostra que, na maior parte das vezes, o que faz com que uma série seja boa é um conjunto de coisas e que, na maior parte das vezes, quando uma parte deste conjunto falta o resto não é capaz de compensar essa diferença.

Dito isso, fico pensando que Sarah Shahi não poderia ter engravidado em pior momento – coitada, olha eu julgando a vida dela aqui. Sua ausência, por mais que os roteiristas acertassem na criação de um novo personagem para ser parceiro, pode ter sido o tiro de misericórdia de Life e a audiência registrada nos últimos episódios do seriado demonstra isso.

O começo do episódio foi ótimo, o crime da noite dos mais estranhos – um legista morto em pleno necrotério e que teve todo o seu sangue retirado após a morte – Charlie tendo ótimas tiradas. Mesmo da vilã eu gostei – apesar de achar que eles poderiam ter sido mais felizes em sua construção.

Seever. Bem, o único momento em que eu realmente consegui criar alguma empatia com a personagem foi após ela ter dado o seu primeiro tiro. Foi o único momento em que ela não pareceu um robô e ficou mais crível.

Como sempre, são as estranhezas do episódio que deixam Life melhor, como a morte do legista, o pessoal “gótico” fazendo festa no necrotério, a namorada do legista, toda estranha, o apartamento mantido pela fotógrafa. Pena que, só isso, não salva o todo.

E o Ted? Bem, eu adoro o personagem, mas eu odeio vê-lo completamente alheio as tramas principais. É como se Life não precisasse desse tipo de alívio cômico e, mais que isso, o personagem fosse desperdiçado.

O melhor do episódio acabou sendo um conjunto de cenas que não somam nem cinco minutos: a investigação da morte do chefe de cozinha chique, que morreu com uma estalactite na cabeça – sério, virou um crime perfeito, a arma não deixa pistas, não fica com as digitais do assassino, some, evapora. Adorei a sacada!

Ah, mas eu também gostei muito quando Dani, lá no FBI, e Crews, lá no seu armário, deixam de lado as desconfianças de seu parceiro. A ceninha final, Dani no carro com aqueles dois estranhos caras, é que não me desceu muito bem. O FBI vai torturar ela agora? Me poupem.

Mas, vejam você, essa é mesmo a questão: um cena com Crews e Dani separados ainda é melhor que todas as cenas dele com sua nova parceira.

Músicas do episódio:
“Don’t You Worry” com Jim Noir
“Meditation” com The Rooks
“La Wally, Act I: Ebben? Ne andro lontana” com Miriam Gauci
“Tosca: Vissi d’arte” (Giacomo Puccini) com Alexander Rahbari e Nelly Miricioiu
“High Roller” com The Crystal Method
“Skin” com The Beauty Above
“Now You’re Gone”, com Secret Machines
“Finnish Girls” com Ketamine Suns
“Fiery Crash” com Andrew Bird
“Fall From Grace” com Hillmisters