TeleSéries
Review: Fringe – The Dreamscape
19/05/2009, 09:00.
Paulo Serpa Antunes
Opinião, Reviews
Fringe
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Série: Fringe
Episódio: The Dreamscape
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 9
Data de Exibição nos EUA: 25/11/2008
Data de Exibição no Brasil: 12/5/2009
Emissora no Brasil: Warner
Aos poucos Fringe vai encontrando o seu caminho e The Dreamscape indica qual será o rumo. A série está se tornando palatável, mas eu ainda tenho muitas queixas pra fazer!
Os personagens começam a ganhar vida privada – Olivia até se produziu para uma festa (só faltou comparecer) e Peter tem problemas pessoais com agiotas, ou coisa pior. E a mitologia da série começa a engrenar – aqui Olivia volta a ter visões John Scott (e fica aberta a possibilidade de termos algo mais do que as memórias dele no seu inconsciente), ela retorna ao tanque do episódio piloto e a Massive Dynamic volta a ser suspeita de atividades ilegais.
Mas The Dreamscape é um episódio Denorex. Ele parece bom, mas não é. É ordinário.
A trama da semana é promissora, começando com borboletas assassinas que, felizmente, não são borboletas, mas alucinações tão fortes que fazem a vítima somatizar seus medos. A parte procedural da série flui bem. A sequência de ação foi boa também, foi divertido ver os agentes do FBI e o suspeito presos no trânsito – afinal estávamos em Nova York.
Os problemas de Fringe neste ponto, que infelizmente chegam a comprometer o episódio, são dois:
1. A Olivia é uma protagonista difícil de se suportar. Eu começo a achar que o problema é mesmo com a personagem e não com a Anna Me Estorva (ou, como chama o meu colega Osório, a CigAnna Igor Torv). A personagem é estúpida: quase morre como cobaia do Walter mas quer repetir; quer se livrar das memórias de John, depois quer relembrar; ela prende um suspeito, que pede proteção, em meio a um caso que envolve uma droga mortal, mas não desconfia que ele pode morrer; e ainda decide peitar Nina Sharp, sem ter nenhuma prova.
2. A conclusão das tramas da semana de Fringe são geralmente frustrantes. É irritante ver que em oito de nove episódios a Olivia não atinge seu objetivo, mas ainda assim Broyles (disparado o pior personagem da série) geralmente termina dando um tapinha no ombro e parabéns pelo bom trabalho realizado. Fringe seria melhor se não se levasse tão a sério, se tivesse mais humor (e não só o humor das cenas de alívio cômico do Walter, mas senso de humor no desenvolvimento da história) e se beneficiaria de finais abertos, espertos, irreverentes – mais ou menos como os de NCIS.
Falando em alívio cômico, encerro a coluna com uma fala do Walter. Best quote from Fringe ever:
I just got an erection. Oh, fear not, it’s nothing to do with your state of undress. I think I simply need to urinate.
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Paulo, Você é sempre tão mordaz, mas eu adoro este site e os seus comentários. Apesar de você eu continuo gostando de Fringe.
Beijos,
Heheh acho justamente o contrário: o espectador é que não pode levar a ‘série a sério’, pois se nós formos nos irritar com as bobagens e/ou conclusões ridículas de Fringe é melhor assistir SVU! 😀
Não sei se é nesse episódio que Olivia vai (mais uma vez) acusar a Nina e, por causa de sua ausência em outro lugar, acontece… um spoiler. INFAME!
Mas mesmo assim eu já tenho um par romântico pra Anna Estorvo: o Tom Welling. Embate de titãs da atuação!! rs
Em outros tempos eles poderiam bater lá na casa do Lex (como da Nina Sharp) e acusar o cara de tudo.
O pior é que estou me divertindo pacas! 🙂
Eu não estou tão esperançosa assim de que a série realmente termine a temporada de forma que nos agrade. Série ruim é série ruiim, não tem jeito não. E Fringe prova isso a cada episódio. Se fosse pra melhorar que acontecesse logo, não é?
Mas enfim, continuo acompanhando, já que perdi meu tempo até aqui quero ver se eles vão mesmo conseguir afundar a série, como Heroes.
E difinitivamente o Walter salva a série, gosto muito da interação Walter-Peter, acho a relação deles fofa com o Walter lembrando de momentos da infancia do filhote. A parte da ereção foi muito engraçada mesmo.
E quanto a Olivia, não acho que seja implicancia sua não. Aqui em casa ela tem o carinhoso apelido de “cara de bolinho” devido a sua expressão facial inexistente” xD
Vocês não acharam Tess meio “velha” para o Pacey? E para um cara com QI 190 “avisar” que estava na cidade machucando o outro cara mas deixando-o vivo não pareceu-me muito inteligente.
Quanto a Olivia, que não sabe do envolvimento de Broile com o Comitê, peitar a MD foi realmente fora de contexto e apenas mais uma falha de roteiro para deixar a testemunha sozinha pronta pra morrer.
Quando ao Garganta Profunda John Scott enviando e-mail, o “HD” copiado da cabeça dele deve ter entrado na Matrix…
Por sinal, lembro vagamente de um episódio de Arquivo X onde tinha alucinações somatizantes e outro de computador com consciência de gente integrada (a bela InvisiGod).
PELO MENOS a Olivia aprendeu a não ir sozinha a campo, mais uma vez acompanhada do agente Francis.