Spoiler: And In the End… a despedida-tributo aos 15 anos de ER

Data/Hora 06/04/2009, 11:00. Autor
Categorias Opinião, Spoilers
Tags


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/single.php on line 28

ER - And In the End...

John Wells e Rod Holcomb fizeram um trabalho fantástico com o último episódio de ER. Para quem não recorda, Holcomb dirigiu o piloto de ER há 15 anos. E John Wells, ao lado de Michael Crichton (que infelizmente faleceu esse ano e não pode ver o desfecho de sua criação), foram os responsáveis pelo roteiro. E, claro, nada ali foi coincidência. Primeiro lugar, a abertura. Eu já comecei a chorar ali. Ver o Benton dando o soco no ar foi emocionante. E ainda tivemos Lydia acordando Morris exatamente como acordou Mark em 1994.

O episódio se passa em 24 horas e com direito a hora aparecendo para nos situar no dia. Tudo muito similar ao ER do início mas ao mesmo tempo atual. Com direito a novos candidatos a internos conhecendo o hospital. Quem diria: Dr. Pratt apresentando o hospital a Dra. Greene. Um pena não termos Greg e Mark para assistir. Cada cena me fazia sorrir ao lembrar do passado e ao mesmo tempo fui ficando curiosa em relação ao presente. E muitas vezes a ficha não caía que não haveria um “futuro”.

Em paralelo ao que acontecia no County temos a inauguração do Centro Médico que Carter criou após a morte de Joshua, seu filho com Makemba. Primeiro temos John mostrando o centro a Weaver e Susan. E depois temos o discurso dele com presença de Benton e Reese. O filho de Benton. E foi muito legal ver o ator que fazia Reese crescido. E o grupo resolve se encontrar num bar e Corday junto com Rachel Greene juntam-se a eles.

Foi impressionante que até mesmo as personagens que eu não simpatizava ultimamente – ou desde de sua chegada – estavam ótimos nesse episódio. O Gates, por exemplo, estava perfeito. E, talvez, se ele tivesse sido assim desde sempre teria sido uma personagem interessante no final das contas. A única que por cinco segundos me fez torcer o nariz foi a Sam. Mas não por muito tempo.

ER - And In the End...

Dentre as participações especiais tivemos Alexis Bledel (para muitos pra sempre Rory Gilmore). Adorei a sua Dra. Wise. E se a intenção de Wells era fazer pensar: ‘como seria a trajetória dela’, comigo funcionou. Não o suficiente para achar uma boa idéia um spin-off ou uma 16ª temporada.

Se eu fosse descrever cada cena, cada bloco, esse texto ficaria mais longo que um discurso do Fidel. E eu também confesso que não sou muito competente em descrever com precisão um episódio porque para mim é complicado ter um pensamento linear principalmente em algo que mexe muito com a minha emoção.

Para mim o que fica desse episódio de ER é a sensação que os 15 anos que passei acompanhando cada episódio valeram muito. E mesmo aqueles anos em que eu não reconhecia o que estava sendo feito ou apenas não gostava não importaram tanto assim. O saldo final foi mais que positivo. John Wells e toda a equipe pode dormir sossegado com a sensação de dever cumprido. Confesso que já estava conformada em ter Old Times para lembrar e fui pega de surpresa com um episódio tão bem cuidado, tão bem dirigido. E com muita emoção e ao mesmo tempo diversão. Eu pelo menos gargalhei com a sogra e a nora brigando e o pobre do noivo no meio sem saber o que fazer.

ER chega ao seu final com cara de recomeço. E vai ser estranho sabe que quando as novas temporadas retornarem pela primeira vez não terei minha série predileta para acompanhar. A cena final com a tomada em aberto do hospital foi perfeita. Sempre imaginei um final em aberto. Porque ER mas que um seriado médico, era um seriado que tratava de vida. E dos erros e acertos. E enquanto temos vida ela pode mudar. Não há final. Há sempre um recomeço.

ER - And In the End...

Dê a sua opinião »

Trackback |
Deprecated: Function comments_rss_link is deprecated since version 2.5.0! Use post_comments_feed_link() instead. in /home1/telese04/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
RSS 2.0

  1. Thiago Sampaio - 06/04/2009

    Ainda estou esperando pelo anúncio da 16ª temporada na NBC… E isso é ótimo. Melhor um “gostinho de quero mais” do que “já foi tarde”. E com esse final, 15 anos não parecem ter sido suficientes…

    Bem, agora é esperar pela Warner =/

  2. anderson - 06/04/2009

    Eu vi o episodio na quinta e me retirei dos sites de series ate hoje.
    Fikei muito feliz com a audiência final (embora merecesse mais) e com a sapatada q deu em CSI.
    Desde de o fim prematuro de Everwood um final de serie nao mexia assim tanto.
    Fim de uma era na TV.
    Embora meio triste pq nao teremos mais ER, tb to feliz pq acaboud e maneira digna.

  3. Carlos T. - 06/04/2009

    Que episódio fantástico! Fechou com chave de ouro os 15 anos de uma das melhores séries já feitas na televisão.

    O começo com a vinheta antiga, Lydia acordando Morris igual o piloto e… a ABERTURA já me deixaram mais do que satisfeito!

    Foram tantos momentos, referências ao passado… Só vou dizer que os três minutos finais foram espetaculares: Carter chamando a Dra. Greene me deixou muito emocionado e em seguida começa a tocar o tema da abertura e pela primeira vez a gente vê o prédio do hospital.

    Parabéns a John Wells e Rod Holcomb que fizeram um episódio inesquecível.

  4. Tati Leite - 06/04/2009

    Eu acabei deixando de fora do texto. O John Wells é tão ‘cruel’ que fez o Peter flertar com a Corday e o Carter fazendo questão de dizer para o Frank o quanto a Susan estava linda. Eu ria muito. Pensei: ‘o safado deixou até possibilidades de triângulos amorosos novamente. Não acredito’.

  5. Daniele - 06/04/2009

    Eu amei este último episódio e assisti chorando até o final!!! É uma despedida para uma série que para mim é uma das melhores!
    Sou uma orfã novamente!

  6. Mica - 06/04/2009

    Sim, Tati. Eu pensei especialmente em Carter e Susan, principalmente porque ficou bem claro que as coisas não vão se acertar entre ele e Kem, e a Susan menciona que não está mais com o Chuck e está só curtindo ultimamente.

    Confesso que chorei quando vi a abertura. Embora tenha gostado do episódio inteiro, essa foi a única parte que realmente chorei (a ponto de ter que limpar o óculos que ficou todo molhado). Fazia tanto tempo que não tinha a abertura, que fiquei emocionada, e assim como você, sentia muita falta do soco que Benton dava no ar.

    Gostei muitíssimo de rever a Rachel e saber que ela será médica foi muito tocante. Também gostei bastate da participação da Alexis Bledel. A sua Julia era toda eficiência, hehehe. Embora a garota estivesse muito magra e branca na minha opinião.
    Mas senti falta da Daria. O Andrew teve seu fechamento no episódio da Neela, e a loira (que não lembro o nome) apareceu o episódio inteirinho. Mas e a Daria? Custava aparecer um tiquinho?

    De resto, só tenho mais uma coisa a dizer: 15 temporadas foi muito pouco para o meu amor por ER. Acabou, mas acabou com qualidade e isso recompensa a dor de não ter mais a série todas as quintas-feiras.

  7. Tati Siqueira - 06/04/2009

    Nossa Tati, que texto lindo e emocionante, me deu vontande de baixar ER, mas como ando sem tempo, vou aguardar a Warner, por mais que demore; Nossa vc descreveu com uma emoção impar a série, Er mereceu um final digno. A altura de 15 temporada e + de 300 episódio;

  8. Flávia - 06/04/2009

    pessoal! eu só acompanho as séries pelos canis pagos e estou agoiada p/ a Warner passar a última temporada de ER. alguém já sabe quando isso vai acontecer?

  9. Ana - 06/04/2009

    Ah, meu Deus…
    Foi lindo, dá até um desespero porque eu não vou baixar mais nada no fim de semana, mas acho que esse fim foi um dos melhores.

  10. Eduardo - 06/04/2009

    Duas horas inesquecíveis! E ainda por cima me fazem desejar por uma 16ª temporada!

    Wells escreveu e produziu exatamente de acordo com que eu já esperava. Não foi melodramático e não teve eventos chocantes. Foi apenas um episódio seguindo tocando o hospital.

    Depois que eu adivinhei que Holcomb dirigiria e acabou dirigindo o 17° da temporada, apostei minhas fichas nele dirigindo o final, no lugar de Chris Chulack. Fez sentido, já que Chulack estaria ocupado com o piloto de Southland. Holcomb deu o tom final realçando velhos detalhes do piloto levantados por Wells.

    Parabéns pra Alexis Bledel. Amei a presença dela nessa noite. Mais um motivo pra eu desejar uma 16ª temporada. Foi a melhor novata há muito tempo (até melhor que Lucy Knight, na minha opinião).

    Detalhe interessante: a mulher do útero sangrando que morreu na mesa de operação havia sido operada por uma Dra. Zwerling. Referência à pediatra, produtora e roteirista Lisa Zwerling.

    Também antecipei que Wells traria de volta a abertura original. Quando Zabel aboliu ela no 13º ano, ele dizia que era para melhorar o ritmo dos episódios, desculpa que nunca acreditei. Mas é estranho terem 11 pessoas numa abertura tão curta. Achava estranho no 6º ano e continuo achando 9 anos depois. A sequência não comporta mais do que 8 pessoas naturalmente.

    Destaque pra aparição de Cara Buono, a Grace de Third Watch nesse episódio final. Mais um crossover de atores nesse final. Só ficou faltando o Carlos e o Sully (cujo ator chegou a dirigir dois episódios de ER).

    Adorei o fato de Carter e Kem não terem tido uma resolução feliz. Mantém o realismo e afasta o fedor insuportável de final feliz de novela. Isso vale para Sam e Gates, que também tiveram o final perfeito sem ficar consumado.

    Nunca concordei com a mudança de atrizes pra Rachel. Até hoje não entendo porque dispensaram Yvonne Zima. De qualquer forma, Hallee Hirsh dá conta do recado, apesar de que a Rachel não teria 22 e sim 20 anos, ainda mais se ela tinha 5 no piloto.

    Adorei que trouxeram Matthew Watkins de volta para interpretar Reese Benton. Já Elizabeth Corday deu um show ao lado de Peter Benton.

    Os pacientes foram variados, e as cenas de trauma tiveram execução impecável. O estilo de direção documentário aperfeiçoado por Rod Holcomb, Chris Chulack e Mimi Leder nunca perde o apelo visual. Adoro o hospital movimentado, e esse foi um dos mais movimentados desde 21 Guns.

    Finalmente Carter teve uma resolução pra um de seus problemas mais marcantes nesses 15 anos, mesmo que não tenha sido a mais evidente. O centro de atendimento Carter é uma forma dele botar o fantasma do irmão no passado, e lidar com o fato de que ele possui grana e é capaz de mudar o mundo pra melhor com ela. Adorei o fato da recessão ter acabado com a fortuna dos Carter e dos pais ficarem isolados no Caribe.

    Fiquei satisfeito com a resolução do resto do elenco, incluindo Banfield e Morris que se resolveram no penúltimo episódio, deixando o final mais livre.

    Dou destaque especial pra Martin Davich, que escreveu a seqüência musical mais brilhante de toda a série em seus minutos finais. Meu sonho era que ER terminasse com um desastre resultando em inúmeros traumas, inundando o hospital. Wells ouviu meus pensamentos e implementou o final mais genial (posso dizer foda?) que se podia imaginar pra ER!

    Wells usou a história da intoxicação alcóolica tratado pelo Gates com base no mesmo caso que ocorreu com sua sobrinha de 17 anos. ER mantém o realismo sempre a um passo de distância.

    Onde quer que Michael Crichton esteja, ele ficaria orgulhoso desse final. Parabéns para todo o elenco de 26 atores nesses 15 anos, e principalmente pra todos os roteiristas, diretores e produtores.

    O hospital abriu faz 111 anos, e vai continuar com as portas abertas por mais 111, mesmo que a gente não esteja assistindo na TV.

    Por final, obrigado a Christopher Chulack, John Wells, David Zabel, Joe Sachs, Lisa Zwerling e Rod Holcomb, por essas duas horas finais.

  11. Eduardo - 06/04/2009

    Um detalhe final: se incluir todo o elenco de apoio, acho que esse fica sendo o episódio com o maior número de personagens já produzido.

  12. Giselle - 06/04/2009

    Parabéns Tati !!!!
    Achei o seu texto ótimo.
    Ainda estou esperando ER passar na Warner mas como eu sou muito curiosa não resisti e acabei vendo três episódios desta 15a temporada. Como não baixo assisti todos ao vivo pela net.
    E este último episódio foi um deles . Não podia deixar de assistir afinal assisto ER desde a primeira temporada e não iria perder este de jeito nenhum.

    Adorei o episódio. Achei perfeito.
    Um final digno para esta série que eu adoro.
    Muitas referências aos primeiros episódios.
    Achei isto muito legal. Já me emocionei com a volta da abertura original. Outro momento que me fez chorar foi ver o Carter , Susan, Elizabeth , Weaver e principalmente o Benton ( que eu adoro) juntos. E foi muito bacana ver o Reese . Como ele está lindinho !!!!!!
    Também gostei da volta da Raquel Greene. Foi perfeito.

    Adorei a participação da Alexis Bledel. Estava ótima. O Morris não teve muito destaque mas estava bem assim como o Brenner.
    Achei excelente o final que deram pra Sam e o Gates. Muito sutil e maduro. Nada de final novelesco . Sobre o Gates é um personagem que eu eu sempre gostei mas talvez se tivessem introduzido ele de outra maneira as pessoas não odiariam tanto o personagem que melhorou muito já na 14a temporada. Destaque também para a cena do Carter e o Gates jogando basquete. Na hora me lembrei do Doug e do Mark. AH !!! E a Makemba continua uma chata .

    “ER chega ao seu final com cara de recomeço”.
    Frase perfeita . Foi isto o que eu senti.
    Aquela cena final foi maravilhosa e me fez desejar uma 16a temporada.
    Estou triste porque acabou mas estou aguardando a boa vontade da Warner então ER pra mim não terminou ainda .

  13. Nat - 06/04/2009

    Simplesmente amei o último episodio!!!!!
    Me fez lembrar de quando a série passava na Globo nos domingos a noite com o nome de Plantão Médico.
    Foi muito melhor não terem tentado prolongar ainda mais a série, o que geralmente resulta em finais decepcionantes e indignos.
    Agora falta só a Warner tomar vergonha na cara e honrar os seus assinantes, exibindo esta última temporada incrível!!!!

  14. Andressa - 06/04/2009

    Pra quem passou parte da infancia indo dormir tarde nos domingos pra ver Plantao Medico na Globo, ver o final de ER é, no minimo, estranho…

    Por diversos motivos, deixei de acompanhar a serie apos a saida de Antony Edward na oitava temmporada, assistindo apenas alguns episodios, e recentemente o 14 e 15 anos…

    O episodio final foi emocionante… ainda mais se voce assistir o piloto e depois este, sao tantos detalhes, tantas coisas que mudaram e ao mesmo tempo permaneceram as mesmas, que me fazem pensar que, por mais que o tempo passe, algumas coisas nunca mudam…

    Confesso que o que mais me emocionou foi ver a Rachel de volta… e como estudante de medicina… alguem lembra da lista que o Mark fez em “On the Beach”?? e qual era o ultimo topico da lista?
    – “To Fix Rachel”…

    Sempre gostei demais de Mark e Carter, e ver o antigo pupilo ensinando a mais basicas das licoes a filha do antigo mestre (uma cena hilaria do piloto mostra o quanto Carter sofreu para aprender) foi como se um ciclo se fechasse…

    Inigualavel e indescritivel o desfecho que foi dado ao seriado…

    A cena final foi perfeita…

    ER ja deixou saudade…

  15. Eduardo - 07/04/2009

    Vale lembrar uma das melhores falas do episódio, porque explica como ER sempre foi fundada no realismo de suas atividades ao invés de outras séries como House ou Grey’s.

    TRACY: Enfermeiras detestam serem chamadas por esse título.

    RACHEL: Por que?

    SAM: Vai ver é porque temos nomes próprios.

    DAWN: E porque somos mais espertas do que estudantes de medicina.

    SAM: E do que os estagiários.

    DAWN: E do que a maioria dos médicos.

    Divertido, bem orquestrado, e reforça o fato de que uma emergência é mantida pelas enfermeiras, apesar dos médicos ganharem os holofotes.

  16. Luciana Coutinho - 25/04/2009

    Boa noite a todos…
    Acompanhei a série pela Globo e só pude acompanhá-la novamente muitos anos depois pela warner.
    Lembro que naquela época, eu trabalhava dentro de um hospital e via os médicos comentarem, nas segundas, o episódio que assistiram no dia anterior, os procedimentos adotados pelo incrível ER. Era sensacional ver que eles tb ficavam impressionados com o realismo da série e acompanhavam as dores e amores dos personagens por quem eu já estava completamente rendida e apaixonada.
    Mesmo assim, peguei as 10 primeiras temporadas p/rever e ver o que não tinha visto ainda.
    Estou “um caco” de tanto chorar em vários episódios.
    P/mim, mais do que para quem assistiu com o passar dos anos, é muito chocante ver em tão pouco tempo os personagens saindo, morrendo, sendo decepados, etc…
    Sei que essas situações aconteceram durante anos, mas fico com a sensação de q td é muito rápido.
    De qq forma, ainda estou na 10ª temporada e já sinto saudades infinitas só de pensar que acabou.
    Por isso, estou eu aqui, lendo spoilers, me informando sobre coisas que ainda nem “vivi” e chorando copiosamente com a notícia de que Rachel tornou-se Dra. Greene. Quanta emoção ainda vou sentir…
    Por enquanto, só consegui os dvds até a 10ª temporada, por isso, gostaria de saber onde posso conseguir os demais.
    Alguém pode me ajudar? Não posso, não consigo viver sem ER. Tenho certeza de que ainda vou rever esta série por – no mínimo – mais 15 anos.
    Foi a primeira série pela qual me apaixonei e tornou-se ao longo do tempo, amor de verdade e incurável vício.
    Desde já agradeço à todos e deixo aqui minhas saudades de algo que me acompanhou durante anos.

  17. O TeleSéries nasceu em 2002 e fechou as portas em 2015. Temos nos esforçado para manter este conteúdo no ar ao longo dos anos. Infelizmente, por motivo de segurança, os comentários nos posts estão fechados. Obrigado pela compreensão!