TeleSéries
Review: House – Painless
08/03/2009, 09:00. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Painless
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 98 (5×12)
Data de Exibição nos EUA: 19/1/2009
Data de Exibição no Brasil: 26/2/2009
Emissora no Brasil: Universal
Outro episódio interessante com muitos toques das primeiras temporadas, mas… ‘Tá sendo só isso agora. Eu gostaria muito de ver um episódio realmente bom para voltar a ter esperanças reais. Após um capítulo espetacular, estes funcionariam melhor. Poxa, até a Thirteen deixou de irritar tanto, agora só sua exposição excessiva que está me matando. E não que o paciente não tenha sido muito bom e todo seu paralelo com House. Mas falta algo.
The Thirteen show
Aqui eu começo com o que me irritou. O projeto para a Thirteen se tornar a protagonista da série, ao lado do House, continua a todo vapor. Ela ganhou até uma personagem regular só para contracenar agora. Bom, mas meu problema neste episódio especifico é o tempo excessivo gasto com ela. Ainda que fosse interessante seu negócio com o Foreman, mas não estou nem ligando para isso também.
Paciente da Semana
Um cara que sente tanta dor, mas tanta dor, que resolve se matar por fazer isso passar. Sua esposa e seu filho o salvam e ele acaba chegando às mãos de House. Via Cameron. A antiga pupila fez algo para o doutor e cobra esse favor, com a esperança que o caso traga alguma luz para os problemas de House. Mas fica melhor lendo a interação dos dois:
Ele consultou sete especialistas diferentes em mais de três anos, nenhum diagnóstico ou alívio.
Já estou fascinado. É como tratar a mim mesmo. Ele se cura, e eu aprendo uma valiosa lição sobre bondade humana.
Se achasse que você pode aprender algo, não pediria demissão.
E depois de meses a perna do House voltou a doer. Um das coisas que mais gostei no episódio é que o paciente está num estágio além do doutor na compreensão da dor. Isso gerou alguns diálogos bem interessantes, como esse iniciado pelo sujeito:
Lembro de quando as drogas ainda deixavam tolerável. Ainda pensava que restavam bons dias pela frente.
Acontece que precisa viver para descobrir.
Não tem família, não é?
Deixei todos em Krypton.
Você é só. É por isso que consegue lidar com a dor. Não precisa disfarçar, para ser o que todos querem que seja.
Tivemos também algumas cenas bem fortes, como a do garoto fingindo que estava com dor para dar tempo de seu pai se suicidar. O moleque foi ótimo aqui e deu para sentir o desespero que ele sentia ao ver o pai chegar ao ponto aonde chegou.
Depois de muitos diagnósticos e exames e de fazerem isso até a exaustão, todos entregam os pontos. Desistem de encontrar a solução. Na verdade acreditam que não há uma. Mas eis que um homem coça seu saco e o paciente tem a sorte de o House ver isso. Com esse insight, o doutor mata que o paciente tem epilepsia e que as convulsões estão ligadas aos nervos dos testículos. O suspense foi forte, mas todos ficam felizes no final.
Um Dia a Casa Cai
A parte divertida do episódio ficou por conta da casa do House, que literalmente cai na sua cabeça – lhe dando um banho de água. Mas quando ele chama o pessoal do seguro da casa, eles dizem que está tudo certo e que isso só ocorreu porque alguém deve ter se pendurado nos canos.
Após algumas tentativas frustradas de tentar burlar o seguro, como botar fogo na cozinha, o doutor resolve subornar o cara responsável pela perícia para que eles paguem por isso. O curioso é que ele paga mais do que gastaria normalmente. Mas o melhor fica para o fim, quando House acaba descobrindo que é ele que se apóia no cano para entrar na banheira.
Ainda sobre o doutor, ele usa o nome de um advogado para intimidar a seguradora. Porém o mesmo descobre e invade furioso a sala de diagnóstico e ameaça processá-lo. House diz para todos em sua volta:
Podem me culpar? A última vez que isso aconteceu, o cara atirou em mim.
Cameron é a nova Cuddy?
Aos trancos e barrancos, com fraudas do bebê escondidas até dentro de sua bolsa, Cuddy consegue passar na inspeção do Departamento da Família e tem sua adoção aprovada. Porém, com House e todo o hospital para cuidar, ela precisa delegar funções. Wilson a ajudou a perceber isso. Além de ter levado um ursinho de pelúcia gigante para ela, numa atitude adorável.
E finalmente chegamos a coisa mais interessante que aconteceu no episódio. Finalizando o review, ficamos com a pergunta que a Cuddy faz a Cameron:
Você gostaria de ter meu emprego?
Música do episódio:
Ray LaMontagne – “I Still Care For You”
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O “Caso Thirteen” é a prova de que o elenco faz a série. A atriz Olivia Wilde foi alçada à uma posição da qual ela não deu conta do recado. No caso, por imperícia. É o mesmo que você montar um time de craques e escalar um centroavante que não faz gols. À ela foram dadas inúmeras oportunidades de “brilhar”, mas a atriz refugou em desempenhos sofríveis ou próximos da mediocridade. Mesmo assim, Olivia Wilde não é uma atriz embaraçosa (se comparado com os atores de Heroes). Porém, sua atuação, efetivamente, constitui num ruído dentro da série. Por isso eu até acho importante essa clivagem que os roteiristas criaram com um arco com Foreman, pra separar a história de “evolução” da Thirteen com a história de House e sua equipe. É uma forma de não “contaminar” o que existe de melhor na série, que são as investigações dos diagnósticos diferenciais. Além disso, parece óbvio que Thirteen terá um desfecho trágico (ou tragicômico, se você a odiar).
Ótima review, Anderson, parabéns! Eu achei esse episódio muito bom.
Quanto à Foreman e Thirteen, o que é irritante é que antes, na série, não se dava tanta ênfase num relacionamento como estão fazendo agora. Até Chase & Cameron era uma coisa bem rápida e sempre em meio a diagnósticos.
O paciente da semana foi, como diria o House, interessante. Eu fiquei agoniada quando o filho dele começou a gritar. O garoto se saiu muito bem nessa cena. Quando o House disse que deixou todos os familiares em Krypton, me matei de rir. É por isso que o Dr. é meu personagem preferido de todas as séries! Agora a parte do House ficar vendo o cara coçar o saco foi muito gay! Hilário.
Quanto à parte que o advogado entrou na sala, eu entendi que o House disse “podem me culpar? A última vez que isso aconteceu, o cara atirou em mim.” Foi porque, quando o advogado perguntou quem era o Dr. House, o House falou: “O negão lá atrás”, algo do tipo. Ele falou que o Foreman era o Dr. House, caso o cara fosse atirar não seria nele.
Por último, essa não podia deixar passar, o que foi o Wilson com aquele ursão enorme na casa da Cuddy! O cara é muito fofo. A Cuddy está esperando o que para pegar?
Gente, essa implicancia com a thirteen ja ta ficando tao irritante para a gente, como a thirteen esta para vcs. esse episodio nao deram enfase ao casal thirteen e foreman e sim, o que ninguem falou, ao dilema etico que surgiu ou vai surgir no proximo episodio, tenho uma certa dislexia para lembrar o que acontece em cada episodio.
bem, deixando a thirteen fazendo o trabalho dela, bom ou mau, temos um questionamento muito interessante, o papel duplo da mulher na atualidade. muito bem resumido pelo Wilson, nao da para ser uma excelente mae e profissional se nao podermos contar com a ajuda de alguem, como eh desgastante essa dupla jornada. e ele aflando isso para ela, querendo fazer de tudo e mais um pouco para dar conta do recado. maravilhoso isso.
Se dependesse desses indivíduos que implicam com a Thirteen, ela sequer participaria dos episódios.
Boa idéia, João, tomara que os roteiristas te escutem, hehehe.
Brincadeiras de lado, eu só gastei 5 linhas para falar dela com o Foreman. No resto do texto eu nem falei nada sobre. Isso que eu fiz foi pegar no pé ou só falar o que eu achei? Porque eu não gosto dela e vocês gostam e a vida continua.
Edson, boa colocação sobre o caso da Thirteen. Espero que tu esteja certo e que consigam chegar até o fim dela de uma forma decente.
Camila, quanto a parte do advogado, foi isso mesmo. E essa cena do garota foi agoniante também.
biamafra, teve essa ótima conversa da Cuddy com o Wilson e se tocarem no assunto melhor no próximo, com certeza irei falar bastante sobre. Preferi aqui focar no tema do episódio, que foi sobre a dor.
Gostei muito deste episódio; tocou em vários aspectos da dor: dor física (House) e dor emocional (13, Foreman e Cuddy). Apesar de o enfoque ter sido uma analogia entre a dor do paciente e a dor do House, fiquei especialmente tocada pela dificuldade da Cuddy em associar a vida profissional e a vida de mãe, o que me faz lembrar as maravilhosas palavras do Wilson e ver a dor que ela sente ao se ver dividida entre 2 obrigações: ser profissional e ser mãe.
E, só uma correção: o que Wilson leva para a Cuddy não é um ursão, é um patão!!!!! (Wilson, deixa aqui em casa…)
Só passei aqui porque vi que tem gente que tá odiando essa 13 que nem eu.
E após cada episódio dessa temporada, eu me faço a seguinte pergunta: o que seria da série se a Amber fosse escolhida pro time e a 13 tivesse namorado o Wilson e “morrido” mesmo?????????
Seria outra série sem dúvida. Primeiro porque a Amber é muito melhor atriz que a 13 e depois porque House teria uma competidora à altura.
Em pensar que isso não aconteceu porque os criadores (e o público)tinham medo que Amber brilhasse que o House.Que ironia???
Ainda vou ver escrito em algum lugar que a Olivia Wilder tá namorando alguém da produção da série. A única explicação prá essa guria “tomar conta” é o teste do sofá.
Anyway, House baixou o nível. Só tá faltando aparecer um traveca, um evil twin, um alien, um lobisomem, um transformer, um serial killer …
Vai longe o tempo que House me emocionava.
Silvia_05, esses dois últimos episódios foram bem bons, até para o padrão antigo da série. Isso, é claro, se tu tirar a Thirteen da equação.
“E após cada episódio dessa temporada, eu me faço a seguinte pergunta: o que seria da série se a Amber fosse escolhida pro time e a 13 tivesse namorado o Wilson e “morrido” mesmo?????????”
Já me fiz essa pergunta 95644646874 vezes, mas achei uma resposta outro dia: Nao teriamos um final digno na quarta temporada. Ou vcs acham que se a 13 fosse a Amber, a morte dela teria conseguido tocar tanto? Sério, eu lembro que nesse dia eu estava em um hotel, no Rio, logo depois de a Alemanha ter vencido Portugal na Euro, feliz da vida, e, quando eu vi esse episódio, chorei que nem uma crianca. E essas dupla de episódios foi tao boa, que ganhou o Emmy de direcao. Tenho certeza que a interpretacao da Anne Dudek foi um grande fator pra isso acontecer.
Ainda sou a favor do Spin Off. Já estou até esperando o anuncio “Fox anuncia Spin Off de House: irá se chamar Thirteen”.
Quanto ao episódio, o que mais me fez rir foi o caso do cano, e eu concordo plenamente com o House em relacao a seguros.
Bem, abracos
Ah, perdi esse episódio e perdi a reprise também. Obrigada pelo relato, está ótimo.
e continuo repetindo, mais irritante do que a thirteen eh cada post que se le a afirmação odeio thirteen. nao acho ela uma excelente atriz, nao acho o melhor personagem, gostava mais quando estava obscuro o passado dela e esperava algo mais sujo, mas nossa, vcs nao tem outro comentario.a cho que o povo so nao ta gostando dessa temporada por causa da thirteen. house nao eh so isso. engraçado que antes da thirteen era um show do odeio a cameron e agora nego pede para ela voltar. va entender.
E se tirarem a Thirteen e colocarem outra vai acontecer a mesma coisa.
Se a Amber Volakis (Anne Dudek) não tivesse morrido temporada passada, e tivesse se juntado à equipe do House, teria sido ela a vítima (ou bode expiatório) das críticas esta temporada.
não lembro se comentei nos reviews anteriores, mas como acompanho pela internet…House está melhorando ao passar dos episódios. Claro que (com pensamento similar em número, genero e grau do Anderson sobre a 13)ainda deixa a desejar em algumas coisas, mas é assim mesmo, esperar pra vê até onde vai…
Taí a partir do episódio passado tenho me lembrado, ainda q discretamente, dos maravilhosos tempos de house!! Tiradas ótimas, embates q fazem o House pensar, cenas engraçadas e o insight q nuna tem nada a ver com o caso!!!! Sem contar q House estava errado (a culpa do cano quebrar era dele, sim!).
Anderson, parabéns!!!Seus reviews são sempre coesos e adequados (adoro qdo vc coloca quotes, era o q sentia mais falta em seus posts recentes (mas compreendo perfeitamente a situação)).
Todas as (poucas) vezes que a Cameron aparece, mais eu fico com raiva dos roteiristas.
Os poucos minutos dela em cena e contracenando com o House são mais do que suficientes para mostrar que ela sim, é muito melhor que a 13.