TeleSéries
‘The Last Ship’ é a minha série favorita do verão
30/07/2015, 23:42.
Paulo Serpa Antunes
Reviews
The Last Ship
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O verão norte-americano, convenhamos, está morno. (Ou se preferir dá pra dizer que o inverno aqui no hemisfério sul não anda lá muito bom para quem gosta de se aconchegar diante da TV). Poucas séries estão realmente empolgando. Que dizer, tem uma que está arrebentando, mas esta pouco gente comenta: é The Last Ship.
O drama de ação militar da TNT (lá e aqui: nos EUA vai ao ar nas noites de domingo e no Brasil nas noites de segunda, às 23h15) vem entregando uma temporada realmente arrepiante. Até aqui foram sete episódios com bons momentos de tensão, grandes cenas de ação e um roteiro que, ainda que force as situações em alguns momentos, nunca compromete.
The Last Ship fez uma boa temporada em 2014, mas talvez não boa o suficiente para deixar sua marca. A jornada do navio USS Nathan James em busca da cura para um vírus mortal precisou de um tempo para dizer o que veio – não era uma série de sci fi, ainda que exibisse um cenário apocalíptico, e também não era exatamente um drama militar clássica, que é um gênero bem secundário na TV americana. The Last Ship se sustenta mesmo, e que assistiu a série sabe disto, como um thriller de ação.
Encerrado o principal arco da primeira temporada – a cura para a doença foi encontrada – a série ganhou força no segundo ano e se tornou ainda mais ágil. A meta agora é salvar a população, mas como atingir o máximo de pessoas, especialmente quando não há um governo constituído? The Last Ship, em alguns episódios, parece The Walking Dead: a tripulação se vê diante de grupos sociais que perderam a noção de ética, perderam os valores morais, desconhecem a solidariedade.
Neste segundo ano, o grande vilão é Sean (Brian F. O’Byrne), um lunático que acredita que apenas a população imune ao vírus deve sobreviver. Sean é um misto de líder religioso e de comandante de milícia, que detém um submarino nuclear. É uma trama difícil de engolir, certo? Mas é só deixar a suspensão de descrença te guiar que em pouco minutos de exibição do episódio isto pouco importará.
E os protagonistas? O comandante Tom Chandler (Eric Dane, já quase se descolando da imagem de McDreamy) segue insistindo em participar de todas as missões em terra (o que é um absurdo), mas pelo menos não é o único Rambo da série. Na temporada passada, Tex (o personagem de John Pyper-Ferguson) era o nosso anti-herói mulherengo. Ele não está mais só. Neste segundo ano temos mais dois bad asses que não vestem o uniforme da Marinha (o que deixa a série com um astral G.I. Joe): a israelense Ravit Bivas (Inbar Lavi, foto acima) e o australiano Wolf (Bren Foster, abaixo). As cenas de ação dos dois até aqui foram absolutamente demais!
Outro queridão da série, o XO Slattery (Adam Baldwin) segue focado no núcleo do navio. Mas ele também já teve seu grande momento na temporada. Na season premiere comandou o resgate do Nathan James incluindo uma cena de luta com um machado que ficará marcada na cabeça dos fãs – o major John Casey, seu personagem na saudosa série Chuck, teria ficado orgulhoso.
A ação tem sido um elemento tão envolvente na série que outros elementos que recebiam grande destaque na temporada passada ficaram em segundo plano – especialmente a tensão sexual entre Chandler e a doutora Rachel Scott (Rhona Mitra). Mas é isto que tem tornado o segundo ano de The Last Ship tão envolvente: o nível de ação física e tensão psicológica é tão alto que o espaço é pequeno para desenvolvimento de personagens, de relações, de romances ou para qualquer tipo de enrolação. The Last Ship funciona como um bom filme de ação seriado, aquecendo o verão morno dos americanos e dando um bom motivo pra nós aqui no sul nos aconchegarmos diante da TV.
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Atualmente está entre as séries q eu mais gosto da Tv.
Também gosto de TLS. Não vejo a hora de explodirem o submarino invisível, os bastards irlandeses e o abominável paciente zero, o Niels!
essa temporada está demais o/
é uma boa diversão acompanhada de pipoca