TeleSéries
Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Self Made Man
01/03/2009, 12:30.
Mica
Reviews
Terminator: The Sarah Connor Chronicles
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Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Self Made Man
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 20 (2×11)
Data de Exibição nos EUA: 1/12/2008
Data de Exibição no Brasil: 24/2/2009
Emissora no Brasil: Warner
Das séries que estão no ar atualmente Terminator é uma das minhas preferidas.
Eu sou fã, mas não sou cega. Sei que a série tem seus defeitos, caso contrário não estaria agonizando mesmo nas noites de sexta-feira nos Estados Unidos. Apesar disso, fiquei viciada desde o primeiro dia e simplesmente não consigo deixar de amá-la. Gosto é uma coisa muito particular e principalmente sem sentido. Quantas vezes não amamos algo ou alguém justamente por seus defeitos? Por isso não me importo muito com toda a propaganda negativa: amo Terminator e provavelmente sempre irei amar.
Mas andei pensando no motivo da série não ser muito bem recebida semana após semana. Creio eu que é por ser um sci fi de drama disfarçado de ação. Quero dizer, levando em consideração a sua origem, era de se esperar que Sarah Connor Chronicles viesse recheada de explosões, lutas, correria e, não um exterminador da semana, mas algumas situações que nos mostrasse que John tem cacife para ser o futuro líder da humanidade. Mas não foi isso o que recebemos. TSCC é sobretudo um drama que apenas ocasionalmente nos mostra alguma ação (e geralmente não muito boa).
O problema? Bom, fãs de sci fi ação não são exatamente fãs de sci fi drama. E fãs de dramas normais não se arriscam em séries de ficção científica. Dito isso, dá para entender melhor o motivo da série não emplacar. E Self Made Man é o típico episódio calmo e pacato, feito para analisar os personagens e que perde algumas excelentes oportunidades de colocar um recheio mais cheio de vida e agitação. Eu adorei, mas entendo se alguns torcerem seus narizes.
Duas coisas distintas ocorrem no episódio. Temos a oportunidade de ver o que Cameron faz durante suas noites (e aqui a série nos surpreende, pois até então todos supunham que as noites da exterminadora eram dedicadas simplesmente à proteção dos Connor, mas parece que não é somente isso), e também de ver como Riley está fechando o cerco em John.
Pelo visto, Cameron tem aproveitado seus momentos livres para investigar. Não algo específico, mas o passado, que é tão importante para a construção do futuro e principalmente para se manter vivo. Eu gostei da forma como conduziram as descobertas acerca do exterminador que foi parar por engano em 1920. E ficamos sabendo de pelo menos uma coisa importante: as máquinas usam o sistema de três pontos específicos no céu para triangular o momento exato no tempo em que algo deve acontecer (ou devem voltar). Considerando-se a obsessão de Sarah pelos três pontos, é uma informação no mínimo curiosa.
Fora isso, a saga de Myron Stark (vulgo Exterminador vindo do futuro) serviu apenas para nos mostrar o modus operandi das máquinas quando em missão. Não importam os contratempos, eles sempre dão um jeitinho de cumpri-las, a menos que sejam desativados.
A missão de Stark era matar o Governador em 2010 (por que é o que não posso deixar de me perguntar), mas como foi parar algumas décadas antes, teve que improvisar de forma que estivesse no local certo 90 anos mais tarde. É claro que ele não contava com Cameron impedindo-o, mas o plano até que era bom. E embora eu ame a exterminadora mais do que qualquer outro nesta série, está na hora deles melhorarem suas cenas de ação, pois capacidade a Summer Glau já está careca de mostrar que tem. Custava terem coreografado uma luta um pouco mais empolgante? A cara de assustado de Todd Stashwick não ajudava para dar credibilidade para o seu exterminador, e a luta entre Stark e Cameron não ajudou nadinha em sua imagem.
O que eu gostei foi da ligação entre Cameron e Eric. A forma como a exterminadora respondia as perguntas do rapaz eram no mínimo hilárias, especialmente por nós que sabíamos o que de fato aconteceu por trás daquelas simples explicações. Também gostei de como ela se preocupou com Eric a ponto de alertá-lo sobre o câncer. É verdade que ela não teve nenhum tato ao jogar a bomba de que o câncer voltou, mas não deixou de ser tocante a preocupação genuína da exterminadora.
O ponto negativo nessa história foi a facilidade com que os dois encontravam todo tipo de informação. Não sei a diferença entre as bibliotecas ou arquivos históricos dos Estados Unidos e do Brasil, mas acho pouco provável que fossem encontrar facilmente aqueles registros policiais, relatos da garota que esteve no incêndio, entre outros. Documentos talvez, mas gravações de voz e imagem? Sei não…
E enquanto Cameron teoricamente lavava a roupa suja, John era engambelado por Riley. A primeira vez que assisti esse episódio fiquei muito irritada com a atitude da garota e ainda mais com a passividade de John. Mas dessa vez achei mais interessante esse drama dos dois. Agora que sabemos que Riley não é a mocinha inocente que aparentava ser, vemos suas ações sob uma nova perspectiva.
Nessa noite, acredito que a garota estava simplesmente testando quão sólida era sua relação com John, ou melhor, até onde ia seu poder sobre ele e por isso o submeteu a algumas situações nada agradáveis. E, pelo visto, suas garras estão bem firmes na carne do garoto.
O interessante é que por mais que aparentemente John demonstre estar apegado em Riley, eu não enxergo essa profundidade nos sentimentos dele. Para mim, o que acontece ali é que John está se rebelando contra sua mãe, seu destino e seus sentimentos conflitantes por Cameron. Isso ficou bem demonstrado na hora que ele encontra a exterminadora após voltar da noite com Riley. É como se mesmo na insanidade que é estar com Riley, ele fosse mais normal do que quando abraça quem realmente é, e por isso ele insiste em continuar, independente das consequências.
E só para finalizar, deixem-me tocar em um assunto que mencionei semanas atrás. Agora que sabemos que Riley veio do futuro e, portanto, conhece exterminadores e sabem bem como é viver com medo das máquinas, não parece um pouco estranho sua atitude tranquila diante de Cromartie naquele episódio que o ciborgue foi até a casa dos Connor em busca de Cameron (e John)?
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Excelente review.
Quanto a este trecho do review:
“Agora que sabemos que Riley veio do futuro e, portanto, conhece exterminadores e sabem bem como é viver com medo das máquinas, não parece um pouco estranho sua atitude tranquila diante de Cromartie naquele episódio que o ciborgue foi até a casa dos Connor em busca de Cameron (e John)?”
Creio que é porque a personagem é uma boa atriz, como fica óbvio, já que ela tem enganado o John desde o início. Ela mente para todos os outros que ela conhece no mundo atual (afinal ela omite que veio do futuro, e o passado dela no mundo atual é obviamente inventado), então não acho que seja problema ela ter uma atitude tranquila diante de Cromartie. Ela provavelmente sabe o que esperar de Terminators, e ela já deve ter criado o hábito em mentir.
Parabéns Mica mais uma vez um otimo review,também sou louco pela série e me deixa muito triste saber que provavelmente a série não passara da segunda temporada,sempre me perguntei porque os americanos não davam muito importancia pra série,talvez seja realmente isso que vc disse,Terminator não é só tiros e explosões(de uns tempos pra cá a série tem diminuido muito nas cenas de ação),mas Terminator tem sim uma ótima historia e um bom drama,e talvez a mistura dos dois não seja bem uma combinação perfeita para algumas pessoas.
Sobre o episodio,poderia assistir ele por umas três horas seguidas,foi otimo,sempre fico na expectativa pra vêr o quanto de destaque os roteiristas vão dar pra Cameron,e esse foi um dos melhores da temporada,a amizade da exterminadora com o paralítico foi muito bonita,e é engraçado porque embora Cameron mostrou se preucupar com ele,ela ainda não sabe como se expressar ao falar com as pessoas,e como a verdade pode ser dura para algumas pessoas assim como foi pra Sarah saber que também morreria de cancêr,agora porque Cameron não divide suas descobertas com os Connor,e porque esse individualismo e essas investigações escondidas?
Sobre as cenas de lutas,sei que podem melhorar e dar mais destaques a Cameron,Summer Glau tem muito potêncial,até porque ela é bailarina profissional então pra ela é facil fazer uma boa cena de luta,mas enfim,Foi um dos episodios mais marcantes pra mim!
Mica, sou fã de ficção científica, portanto, gostei muito do episódio pelas enormes possibilidades que a presença daquele viajante do futuro podem ter criado na própria história dos Connors. Alem disso, gosto muito da série da HBO, “Em Terapia”, que mostra que, muita ação pode acontecer onde nenhuma ação parece não acontecer. Pena que, como voce mesma diz, TSCC foi vendida como série de ação e, por isso, pelo que não entrega, é que vem amargando queda.
Eu já acho a Riley extremamente irritante. Nossa, dá vontade as vezes de entrar na tela só pra dar uns tapas na cara da moça. (rs) Pra mim, é uma personagem totalmente dispensável.
Adorei a Cameron com a o Eric. Interessante ver o relacionamento dela com alguém de fora “da turminha”.
O quê John vê em Riley?Vejamos, tem 16 anos, virgem,tem todos os seus movimentos monitorados por uma mãe control freak e uma máquina sherlock holmes-cibernética…
O tadinho quer zexo!
O que me faz perguntar, Cynthia: os dois já chegaram nos finalmentes? Quando ele a leva para o México eu tive inicialmente a sensação de que sim, mas as atitudes dela meio que contradiziam as dele. E agora, no carro, fiquei com a sensação de que a coisa começava entre os dois e não que já algo estabelecido.
Como eu disse algum tempo atrás, eu gostava da Riley até que ela começou a mostrar uma certa tendência depressiva ou melhor, autodestrutiva. O que o John precisa nessa fase da vida é alguém que o faça ver como a vida vale a pena e não alguém mais ferrado que ele emocionalmente.
Agora, nada me tira da cabeça que a Cameron tem um agenda própria que ela não divide com os Connor.
Nada a acrescentar de novo! Super bem ponderada review!
(Menti):D
– Me senti uma porta ao não perceber que a triangulação das estrelas é feita com os tais 3 pontos!
– Não concordo que a Cameron tenha ‘se preocupado’. Ela… observou. No gênero ‘vc está com a calça suja’, pois pra ela deve ter o mesmo peso que ‘vc vai morrer de câncer’. Tanto que ela o avisou pra procurar médico, algo lógico, mas não apenas humano.
– Riley = posso colocar ela no moedor de carne? Deixa! Só os dedinhos! A história do isqueiro e do flerte com o garoto meio gângster foi ‘REDÍCULA’, ‘oh eu sou adolescente, eu roubo coisas que brilham e quero dar pra desconhecido’. Ela é corvo ou avestruz por acaso??? Só pra enganar o Johnzinho mesmo.
– Voto que o John já ‘conheceu’ a Riley, no sentido bíblico, naquela estrada escura com estacionamento estratégico hehehe
– E a coisa mais mega-bold-plus problemática: ao salvar o político, o futuro será mudado BESTIALMENTE. Alguém viu se ele era liberal ou republicano? Pode ter a ver com o estímulo à pesquisa de I.A.
Mica,
exclente review, e como disse no twitter, talvez seja esta explicação para séries de sci-fi não fazerem tanto sucesso.
veja só, Battlestar Galactica que é muito elogiada por critica, e um pedaço do publico, também é criticada pelos fãs de sci-fi mais xiitas, principalmente a partir da terceira temporada onde a série aborda com mais profundidade o comportamento dos humanos e dos cylons. Pra mim é uma obra prima, mas quantas vezes ja li que a série se perdeu pq nao tem mais tantas batalhas Cylons x Humanos?? vai entender.
Lost é outra, leio algumas pessoas falando que o roteiro está bom, q isso e aquilo, mas essas mesmas pessoas nao gostam do rumo q a série ta tomando, pq quando a série era mais sobre o drama daqueles que caíram na ilha era boa, qndo começou a explorar (mais) o sci-fi, a série tem criado um desconforto ate mesmo naqueles q gostavam dos misterios. infelizmente, o publico em geral(com exceções) se tornou mimado, se a série não é como ele imagina, não presta. há mta coisa ruim sim na Tv aberta, mas há mta coisa injustiçada tb, e os nortes americanos parecem sofrer de atrofia mental(expressão criada por mim, eu acho =D) pq só isso explica esse desinteresse por tudo que seja um pouco mais complexo. o pior mesmo é que vejo que aqui no Brasil muitos vão na onda, nem pensam, nem questionam, apenas compram a ideia vendida
E Terminator se enquadra na série q aborda aquilo que fascinava nos filmes, mas que parece que uma boa parte do publico não tinha se tocado. Sim, foram ótimos filmes de ação, mas um dos grandes baratos dos filmes era perceber o drama daqueles que tiveram sua vida completamente mudada por atos que ainda iriam acontecer. se a série fosse igual aos filmes, poderia ter mais audiência, mas não exploraria este universo corretamente, coisa q tem feito. sim, há erros na série, mas qual série n tem? uma pena mesmo que a série talvez seja cancelada, apesar de que vem a nova trilogia aí no cinema. arrisco a dizer que este filme que sairá este ano será a chance da série dar certo ou nao, eu realmente espero q sim
Mas é justamente isso que me cativou na ´serie a qual comecei a acompanhar recentemente (vi uns 7, 8 epis). Achei q ia me deparar com tiros, explosões e efeitos em massa, mas percebi que junto com a ação havia personagens tridimensionais..varios dramas pessoais e…a maravilhosa Summer Glau.
Adorei esse episodio..
O John do futuro devia aparecer na série.e quem devia interpretá-lo na minha opiniao pessoal seria Michael Edwards o actor que interpreta o Jonh do futuro no início do segundo filme da saga.