TeleSéries
The Good Wife – The Line
30/09/2014, 13:02.
Gabi Guimarães
Reviews
The Good Wife
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Série: The Good Wife
Episódio: The Line
Número do Episódio: 6×01
Exibição nos EUA: 21/09/2014
Dizer que a quinta temporada de The Good Wife foi espetacular se tornou um lugar-comum e uma bela redundância durante toda a última Fall Season. Em seus 22 episódios, a série soube se reinventar como poucas, saindo de sua tão criticada zona de conforto enquanto transformava os seus rumos de forma drástica e definitiva. Foram tantos plot twists que, a certa altura, nada mais era capaz de nos surpreender (será?). Robert e Michelle King, criadores da série, foram pegos de surpresa ao final da quarta temporada com o pedido de demissão do ator Josh Charles – intérprete de Will Gardner, e portanto, um dos pilares da série – e sabiam que tinham apenas 15 episódios para preparar o palco para a sua saída e dar um final digno à um personagem ao mesmo tempo tão essencial para a série quanto querido pelo seu público cativo. Mas o fizeram com tamanha maestria, que é justo dizer que a série apenas ganhou com o duro golpe da saída de Josh. Mais do que uma decisão corajosa e ousada, a controversa morte de Will se mostrou uma decisão acertada (e como é dolorido perceber isso!). Depois de ver Alicia trocar a Lockhart & Gardner – e, com ela, a confiança, amizade e lealdade de Will – pela incerteza representada pela Florrick & Agos, no brilhante Hitting the Fan (5×05), foi difícil testemunhar o ressentimento de Will em The Decision Tree (5×10), e a busca de Alicia por respostas após a sua morte. A ideia de que Will possa ter morrido magoado e decepcionado com ela era muito mais do que Alicia poderia suportar. The Last Call (5×16) foi a hora mais cruel, triste, e ao mesmo tempo bela de toda a série. E esse “ano estranho” terminou com Eli – sempre ele! – questionando Alicia: “o que você acha da ideia de concorrer à Promotoria?”.
E agora, Alicia?
Fim da digressão.
Como não poderia deixar de ser, trago comigo enormes expectativas em relação ao sexto ano da série. E a season premiere não decepcionou.
Duvido que o desdém de Alicia pela proposta insólita de Eli dure por muito mais tempo, até porque é uma ideia genial. A constatação é óbvia: Peter não é ninguém sem Alicia. Desde o escândalo em que esteve envolvido no já longínquo episódio piloto, ficou claro que o todo-poderoso governador de Illinois e suas ambições políticas não iriam a lugar algum sem o apoio incondicional de sua “boa esposa”. Eli sabe bem disso, e vê-lo manipulando Peter com suas “pesquisas de intenção de voto” não só foi impagável, como também me lembrou um pouquinho de Frank Underwood (sdd, House of Cards). Alicia tem um bom desempenho tanto com eleitores liberais quanto com os conservadores, numa combinação tão única quanto poderosa em qualquer cenário político, o que acaba por transformá-la em um instrumento de manobra no governo Florrick. Mas… Será que “Santa Alicia” toparia o desafio e mergulharia de cabeça numa carreira política? E o que isso significaria para a Florrick & Agos?
E nesta equação, entra Diane. A season finale da quinta temporada nos trouxe Mrs. Lockhart, enfraquecida dentro de seu próprio escritório após a morte de Will e encurralada por David Lee e Louis Canning, oferecendo seus serviços – e sua clientela de 38 milhões de dólares – à Florrick & Agos. Não pensem que a ironia desta situação passou despercebida aos olhos de Alicia, que, em uma cena impecável, chega a mencionar a “familiaridade” que tem com a situação agora vivida por Diane. Como não amar, minha gente? É, o mundo dá voltas… E agora é a vez de Diane virar a mesa e sair da LG sem olhar para trás. O que foi uma traição imperdoável por parte de Alicia, agora parece ser a única saída para ela. Hipocrisia? Talvez. Mas o instinto de sobrevivência de ambas fala mais alto. O luto pela morte de Will, aliás, teve esse efeito (in)desejado: reaproximar Alicia e Diane, que se viram obrigadas a deixar de lado as diferenças e a rivalidade entre seus escritórios para lidar com a bagunça inesperada e inoportuna deixada por ele em suas vidas.
Mas, ao que parece, nada disso importa muito por enquanto. Cary foi preso por envolvimento com tráfico de heroína (!) e, enfim, sofre as consequências de ter um cliente como Lemond Bishop e uma sócia que, por acaso, também é a primeira-dama do Estado. Por ora, todas as atenções e esforços estão voltadas para ele (e David Lee sabe disso, claro, contra-atacando Diane ao destruir a reputação já fragilizada do rapaz).
Castro e Polmar já deixaram claro: assim como a “ajuda” de Bishop, não irão facilitar a vida dele. Agos corre um grande risco, e isso só ficou realmente claro para mim quando ele precisou cortar a própria mão para provar sua lealdade. Como diabos Cary vai sair dessa quando a única linha de investigação que poderia provar a sua inocência é justamente aquela que eles não podem seguir (sob pena de irritar Bishop)?
Os inesgotáveis poderes investigativos de Kalinda, aliados à sua falta de escrúpulos e de um compasso moral, serão suficientes para salvar Cary desta manobra política? Aliás, chantagear e ameaçar a pessoa que minutos antes a protegeu parece um pouquinho demais, até para ela. É incrível como Kalinda consegue me encantar, irritar e assustar, tudo-ao-mesmo-tempo-e-agora. Mas se Kalinda quer, Kalinda consegue… O resto é só dano colateral, certo Cary? Será que desta vez ela terá uma carta na manga para salvá-lo de si mesmo?
The Good Wife será capaz de nos presentear com mais uma temporada impecável? Ainda é cedo para dizer. As expectativas são grandes, e a season premiere foi promissora. Os King disseram, em entrevista recente, que esperam encerrar a série em uma eventual sétima temporada. Até lá, muito ainda vai rolar. Fato é que, com ou sem Will Gardner, TGW provou que sabe se reinventar e sair da sua zona de conforto como poucas antes dela conseguiram. Eu estou ansiosa por embarcar nesta jornada, e fico feliz de anunciar que, a partir de agora, serei responsável pelas reviews semanais da série por aqui. Vem, gente!
PS: Menção honrosa para a Marissa, filha de Eli. Alguém PELAMORDEDEUS contrata ela como personagem regular? PRE-CI-SO. Melhor personagem DA VIDA (junto com Elsbeth Tascione, claro)! Despachada, me fez gargalhar com TODOS os diálogos dela no episódio, em especial na cena memorável da estagiária sem calcinha. Marissa pra Presidente, por favor! Nem é pedir muito, vai?
PS2: Com um pai como o do Cary, quem precisa de inimigos? U$8 mil? Sério?
PS3: Julianna Margulies RAINHA ganhando o Emmy (que, aliás, Josh também deveria ter ganhado). Mais que merecido! Aliás, não existe justificativa plausível para a ausência de TGW entre as melhores séries dramáticas do ano…
PS4: Saudade, Josh Charles. #RIPWill
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Amo a série, The Good Wife. Espero que a sexta temporada seja surpreendente. Sem dúvida, a quinta temporada foi impecável, apesar da ausência de Will no final. Esse primeiro episódio da atual temporada já foi bem dinâmico e cheio de meandros para que os próximos nos instigue a assistir cada vez mais a série.
Oi Amanda!
Obrigada pelo comentário! Tb tenho muitas expectativas em relação à sexta temporada. Se a quinta servir como parâmetro, estaremos bem servidas! Acho que o Will sempre fará falta, mas – meu Deus! – Robert e Michelle King foram brilhantes nisso tb. A série não perdeu a qualidade quando Josh foi embora!
Espero que continue acompanhando as reviews! 🙂
Parabéns pela review, Gabi… como já disse, muito bem escrita!
Essa temporada temporada tem tudo para ser tão brilhante quanto a anterior!
Estou aguardando, ansiosamente, o desenrolar da história! 😉
Obrigada, Priscilla! Fico feliz que tenha gostado… A nossa série do coração não poderia continuar sem reviews semanais por aqui, ainda mais depois de uma temporada tão sensacional! 🙂
E eu tenho altas expectativas para o que está por vir… Ansiedade a mil. Ainda bem que o hiatus acabou! hahaha
Beijo