TeleSéries
Person of Interest – Deus ex Machine
17/05/2014, 13:28. Regina Monteiro
Reviews
Person of Interest
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E lá se foi mais uma temporada!
Olhando para frente, os meses se tornam uma eternidade para descobrirmos como é que será a vida de Finch e companhia agora que se tornaram apenas um CPF. Olhando para trás, é impossível já não sentir certa nostalgia por uma temporada que começou muito mal das pernas e depois se tornou a melhor parte dessa história que teve seu início com um encontro entre Finch e Reese em 2010 e uma ideia sobre como, em um futuro não tão longínquo assim, a tecnologia poderia fazer parte de nossas vidas de uma forma que nem ousaríamos sonhar, a não ser, metaforicamente, como uma anedota futurista.
Entre salvar vidas, serem perseguidos pelos mais diversos tipos de inimigos e enfrentar demônios pessoais, Finch e Reese viram seu staff crescer. Outros personagens foram incorporados à história. Aprendemos a amá-los pelo que eram: representações de situações que encontramos, transitando nas ruas de cidades reais; representações de sentimentos e caráter que, mesmo inconscientemente, desejamos encontrar transitando pelas ruas de cidades reais.
Este ano, de forma um tanto traumática, despedimo-nos de Carter. Não somente porque a história precisava de um momento impactante, mas porque a verossimilhança com um mundo possível pedia o sacrifício de um deles. Afinal, como diria Jonathan Nolan, neste tipo de história perdas acontecem, e quem fica tem que aprender a conviver com elas: Reese, Finch, sua equipe, eu e você, que, semana após semana, vivemos esse universo denso de possibilidades chamado Person of Interest.
Deus ex Machine talvez seja o início de uma nova fase nessa história a qual os “irrelevantes” de Finch sejam a humanidade inteira submetida ao jugo do Samaritano, orientado pela mente doente, mas sagaz de Greer. Afinal, quem iria pensar que a Vigilância era produto de uma articulação que começara antes mesmo de sabermos de sua existência?
Parodiando Greer, podemos estar observando a “aurora de um novo mundo”, onde, como deuses, uma inteligência desprovida de sentimentos poderá ser capaz de submeter os homens a uma convivência em que se recupere o sentido da palavra Humanidade. Contraditoriamente, um conceito que comporta menos razão e mais emoção.
Greer e Root partilham da mesma descrença pelo ser humano e o fascínio pela perfeição de diretrizes construídas por bytes e bytes de linhas de comandos em inteligências cibernéticas que, teoricamente, as tornam infalíveis. A ironia é que a imperfeição é o que nos leva à possibilidade de uma convivência mais humana, na medida em que somos capazes de sentir e sentir pelo outro, ainda que o exercício desta simples premissa esteja cada vez mais em desuso.
O Samaritano ganhou vida! A Máquina a tinha há algum tempo. Talvez este seja um dado relevante na guerra que se avizinha. Porque parece que ela consegue, ao menos com Finch e sua equipe, certa empatia. E empatia é um sentimento, não uma racionalização conseguida a priori, inscrita em suas linhas de comando. Na “aurora de um novo mundo” isso, talvez, faça toda a diferença.
Nesse futuro que se avizinha, o tempo também pode ser fundamental. Para Finch e sua equipe se reestruturarem. Para o Samaritano se humanizar. Para a Máquina se aperfeiçoar. Ou não. Pois o tempo pode simplesmente mostrar que o caminho mais fácil para a preservação do mundo seja a eliminação dos homens. E na quarta temporada este pode ser o grande dilema: os deuses estarão aqui para nos punir ou nos proteger?
Eis um ponto em que Greer e Finch divergem e a qual lado cabe a razão ainda é uma incógnita. Certeza mesmo é que a Caixa de Pandora foi aberta e se a esperança ainda resta dentro dela, resta torcer para que não seja em vão.
Mas que venha a quarta temporada. E o mais rapidamente possível. Enquanto isso vamos curtindo a saudade e perdoando os pequenos deslizes que aconteceram aqui e ali durante esta fall season, inclusive nesta season finale.
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Foi bem bem tenso mesmo este último epi, desses que a gente senta, fica em pé no sofá, cai dele, etc. Eu não fazia ideia do que estava pretendendo Root (seguindo as instruções da Machine). O máximo eles terem se tornado CPF: séries boas tem de ter reviravoltas e surpresas.
Foi legal ver o SuperBear atuar, mas, se ele continuar em cenas de ação, precisará de um colete canino à prova de bala.
Estava me lembrando que, do nada, ficamos sabendo que Reese e Carter eram superapaixonados um pelo outro. O único indício que poderia nos levar a desconfiar disso, suponho, seriam algumas conversas olho no olho que eles tiveram. Com base nisso, fiquei pensando que talvez Root e Sarah formem um casal na próxima temporada. Seria engraçado ver aquelas duronas demonstrarem alguma meiguice, rs
Então tá, Rê: até a próxima e obrigada pelas excelentes reviews.
Bianca, pensei a mesma coisa sobre o Bear: (eu roendo as unhas) esse cachorro ainda vai levar um tiro! E, pois é, a Root e a Shaw, às vezes parece mesmo que rola um clima. mas eu prefiro um bromance. Sobre Reese e Carter achei meio forçado. Duro mesmo é esperar pela próxima temporada. Ah, obrigado pelo elogio.
Pior é que não falta gente reclamando que a série ficou complicada demais e que era melhor quando tinha só o caso da semana, mas para mim ela só melhora, e achei a trama geral dessa temporada fenomenal.
Quando revelaram que o julgamento não foi transmitido pela internet, achei que fosse um sinal de que tudo ia voltar ao normal no final, mas em vez disso espalharam os protagonistas pelos quatro cantos e deixaram o mundo da série mais distópico do que nunca. Acho que vou para de me preocupar com a possibilidade de Person of Interest se esgotar criativamente muito cedo, pois os roteiristas já cansaram de provar que têm ideias e coragem de sobra.
Acho que vou para de me preocupar com a possibilidade de Person of
Interest se esgotar criativamente muito cedo, pois os roteiristas já
cansaram de provar que têm ideias e coragem de sobra. (2)