Orphan Black – Mingling Its Own Nature With It


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Eu já pensei muito sobre Mingling Its Own Nature With It. E não estava conseguindo chegar à conclusão alguma sobre o quanto eu gostei dele. Não me entendam mal: ele foi um ótimo episódio, assim como são todos os de Orphan Black. Mas eu fiquei com uma sensação de estar faltando alguma coisa. Até que tive uma epifania.

Meu problema com o episódio não foi ter faltado alguma coisa. Nem mesmo a forma de direção meio diferente de T.J. Scott ou o roteiro entrecortado de Alex Levine. Meu problema com o episódio foi Sarah.

Apesar de eu amar todas as clones, Sarah ocupa um lugar especial no meu coração (Cos vem LOGO atrás). E ela me conquistou com o jeito badass de ser, com seu ânimo inquebrantável, com a forma com que sai de toda e qualquer situação, nem que pra isso precise beber sabonete ou arrebentar uma parede. E nesse episódio, Sarah não foi badass. Ela foi o contrário disso tudo. Foi boba, foi ingênua, foi “desleal”. Foi frágil. E isso que calou fundo no meu peito.

Não desgostei do episódio, eu percebi, então. Desgostei de Sarah – embora o amor continue ali, intacto. Em suma: fiquei desconfortável por perceber que Sarah, a que protege, também precisa ser protegida. Porque faz as suas burradas.

Sarah se reuniu com Kira e elas fugiram da cidade junto com Fee (e eu xinguei demais ele por ter abandonado a Alison na review passada, tudo para morder a língua nesse episódio). Mas no ímpeto de proteger a filha, ela buscou abrigo na cabana de Cal, alguém do seu passado e… O PAI DE KIRA (embora eu esteja inclinada a achar que ele não é, de fato, o pai da pequena, já que tudo se esclareceu rápido demais).

E nessa jogada Sarah feriu profundamente os sentimentos de Felix. Primeiro, por ter escondido a identidade de Cal por tanto tempo. Segundo, por não ter revelado o destino da viagem à Felix. E terceiro – e talvez mais importante -, por ter tirado de Felix o espaço que era dele.

Cortou meu coração ver Felix chorando, e fiquei bravinha com a Sarah por não ter dito nada, por não ter explicado nada. Por não ter impedido Felix de partir, ou pelo menos ter pedido para ele ficar. Não parecia a Sarah que aprendi a admirar e a amar.

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Manning viu que o policial estava no rastro dela, mas uma noite de sexo foi capaz de fazê-la cair na besteira de acreditar que estava segura (rá!). Ela, sempre tão preocupada com Kira, cegou-se na presença de Cal. E a chegada de Daniel não foi uma surpresa, tamanha a panaquice de Sarah.

Ela, que sempre conta com sua coragem e astúcia para sair dos perrengues, dessa vez contou com a sorte. Isso é, desde que possamos chamar um acidente de trânsito feio de sorte. Mas só por isso que ela não vai direto pra Dyad. Só por isso.

Agora o destino de Sarah está, mais uma vez, nebuloso. E se ela era a que estava em vantagem, por estar acompanhada, agora isso se inverteu, e ela está completamente sozinha e vulnerável. Vamos ver para onde ela seguirá agora, especialmente depois de receber de Daniel a confirmação da existência do projeto LEDA.

Aliás, de todas as clones, Cosima é a que está em melhor situação. E ela passa longe de estar bem. Afinal, ela está no epicentro da coisa toda, trabalhando na Dyad e vigiada de perto pelo Leekie, pela Rachel e pela Delphine (que não sabemos de que lado está, de fato).

Finalmente fomos apresentados à Jennifer, a nova clone. E tudo para descobrirmos (ou confirmarmos) que ela está morta. E isso entristece e aflige, já que a garota parecia ser uma nova clone para amarmos, e agora tudo que nos resta é esperar que o destino de Cos não seja o mesmo que o dela.

E é da desconfortável autópsia que Delphine e Cosima fazem em Jennifer que nasce a esperança da cura: se a doença que acomete as clones se origina no útero, seriam Sarah e Helena – e seus úteros saudáveis – a cura para ela? Talvez essa seja uma das linhas que a série explore, daqui para a frente.

Nos próximos episódios, Cosima deve aprender mais sobre Jennifer e sobre sua doença. O que terá profundo impacto nela, certamente. Por isso torço tanto pela reunião do Clone Club: elas nunca precisaram tanto umas das outras.

Alison também está em maus lençóis. Ela está completamente quebrada, devastada. E as pílulas e o álcool apenas transmitem para o mundo o seu interior estraçalhado. A nossa amada soccer mom está sucumbindo ao fato de ter deixado Aynsley morrer e à descoberta de que Donnie era, enfim, seu monitor.

Sua queda na estreia de Blood Ties foi trágica, por várias razões. Porque parte nossos corações ver ela assim, porque esse pode ser um caminho sem volta, e porque ele certamente abrirá os olhos da Dyad e de Donnie, alertando-os de que algo não vai bem. Só espero que o retorno de Fee signifique dias melhores para Alison.

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Por falar em dias melhores, Helena definitivamente não está vivendo seus melhores dias. Ela se casou com Henrik, que eu achava que era casado com uma das mulheres da seita (que deve ser, então, poligâmica). A cerimônia foi de dar medo, e a única coisa que me anima quanto ao futuro de Helena é Grace, que definitivamente está desconfortável com a presença de Helena. E a garota é esquisita o suficiente para

E a chegada de Artie ao sítio pode trazer alguma modificação ao cenário, muito embora eu ache mais fácil os Proletheans acabarem com ele do que ele acabar com os Proletheans.

No episódio dessa semana, Governed as It Were by Chance, as coisas devem voltar a ficar mais frenéticas. E confesso que estou ansiosa pelo retorno da Mrs. S. Ela e Sarah fariam uma dupla IMBATÍVEL.

P.S.1: Angela DeAngelis tomando um olé da espertíssima Alison. Quem não amou?

P.S.2: Blood Ties é um musical de verdade. Ele é uma criação dos escritores canadenses Johnson and Johnston, e é baseado na história real de um final de semana de despedida de solteiro que dá muito errado. O trailer do musical está disponível aqui.

P.S. Eterno: Tatiana Maslany RAINHA!

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  1. Marco Bear - 11/05/2014

    Shakira Helena casada… foi épico.

  2. Cynthia Vital - 12/05/2014

    Quando tiver um tempinho assiste de novo o episódio. Acho que vai gostar mais!

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