TeleSéries
Castle – That ’70 Show
23/04/2014, 10:00.
Ana Botelho
Reviews
Castle
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You can dance, you can jive, having the time of your life
See that girl, watch that scene, digging the dancing queen
Parem pra refletir e me digam: tinha outra maneira de eu iniciar essa review se não fosse cantando um refrão de umas das músicas mais badaladas dos anos 70? Nessa semana, Castle juntou duas das coisas que eu mais gosto nessa vida. O episódio excêntrico calhou de vestir a roupa de um ano lindo, charmoso, dançante. Se eu não pude viver a época da Disco, essa série maravilhosa que eu chamo de minha trouxe para a tela do meu computador um pedacinho dela. Pra você que não assiste Castle, ainda há tempo. Anda, corre, faz uma maratona e vem se deliciar comigo. Pra você que é fã assíduo, resta-me dizer: IT’S THE SEVENTIES, SWEETIES!
Em um apanhado de cenas engraçadas e constrangedoras, em That ’70 Show a primeira delas não demorou para aparecer e estava apenas esperando Castle e Beckett saírem do quarto onde estavam fazendo sei lá o quê (sim, esse mesmo sei lá o quê que não vemos há bastante tempo). Martha, achando que tinha conseguido captar a essência dos dois para transformar o casamento em algo perfeito, mostrou aos pombinhos um altar cercado de flores rosas, que nem eu que me considero “mulherzinha” teria coragem de aceitar. É claro que eu entendo o lado da Martha, afinal, quem a culpa de estar tão empolgada com o casamento? Mas se tratando de seu gosto meio “duvidoso”, é difícil para Castle e Beckett deixarem em sua mão uma tarefa acreditando que ela não irá transformá-la em um completo carnaval. A solução para mantê-la ocupada logo surgiria, mas isso é papo pra daqui a pouco.
Quando a vítima da semana foi encontrada, por um momento achei que estava assistindo a um caso em Bones. Mas o estado em que a vítima se encontrava tinha uma explicação: o corpo estava lá há mais de três décadas! Vinci Bianchi, um famoso gângster em seu tempo, desapareceu em 1978 misteriosamente e calhou da NYPD achá-lo, sim, achá-lo, porque reconhecê-lo logo de cara (ou de ossos) logicamente só poderia vir da mente brilhante de Mr. Castle. E eu não preciso dizer que o nosso escritor quase deu pulinhos de alegria com esse caso e com o rumo que ele tomou, né? Principalmente quando a investigação os levou até Harold Leone, uma espécie de conselheiro para Vinci.
E é na casa de Harold que a história começou a caminhar por uma estrada interessante: o amigo de Vinci não conseguiu superar a sua morte e vive, desde então, como se ainda estivesse em 1978. Então ele, a decoração da sua casa, a sua assistente, tudo parecia respirar os ares da época da discoteca. Castle e Beckett precisavam dele e do que tinha para contar, então por que não fingir que eles também estavam vivendo os anos 70? Harold simpatizou com Castle e, claro, que ele aproveitou da situação para aumentar o seu ego e fazer o que gosta: fingir que é realmente um policial. Até um “pelos poderes concedidos a mim” rolou. E eu estava amando ver o seu ego inchando enquanto Beckett bufava. hahaha, por favor.
Porém, a mentirinha contada pelo casal para Harold começou a tomar dimensões maiores, até que o departamento inteiro teria que entrar na dança. E é como dizem… quando o gato sai, os ratos fazem a festa. E, nesse caso, a gata da vez foi a nossa Sir.
Mesmo sem Gates “em casa”, Beckett relutou quando Castle disse que a única chance que eles tinham para tirarem algo de Harold era transformar o departamento em um dos anos 70, para que ele não desconfiasse. Claro que, sem saída, Kate teve que atender – mais uma vez – às loucuras e ideias insanas de Castle, que estava pensando além do apenas “vamos tirar a informação dele”. Nessa hora, o túnel de rosas assombrava a cabeça dele e, para que Martha não ficasse totalmente triste e sentisse que Castle confia em seus gostos e decisões, ele destinou a ela o papel de transformar o local e as pessoas em algo condizente com a época. Tirando alguns exageros, o que eu poderia dizer? Ah, sim, AMEI.
Amei principalmente porque o episódio ali se transformou num poço de gargalhadas. Se eu já tinha morrido com Lanie vestida de vermelho ao lado de um corpo e “flertando” com Harold, ver Espo e Ryan interpretando dois policiais famosos dos anos 70, Snookie Watts e Ray Price, numa mistura de Starsky e Hutch com sei lá mais o quê me fez ir às nuvens. Aliás, acho que o bigode e o cabelo grande caíram bem no Ryan. Ou não.
Porém, assim como a tecnologia consome nossos dias, ela também resolveu atrapalhar a conversa entre Harold e os dois machões, digo, Ryan e Espo. A menos que em 1978 o iPhone já fosse tão comum, Harold não teria problema em desconfiar, mas o telefone o fez retroceder com seu depoimento. É claro que os detetives, junto com Beckett e Castle, dariam um jeito de resolver esse impasse, mesmo com a volta surpresa de Gates e a bronca que eles tomaram. “Captain Castle”? É, isso não ajudou muito. Mas quando Harold, em uma Disco com Ryan e Espo, tenta matar Frank Russo, a história começa a sair debaixo do tapete. A gente descobre, então, que Harold e Vinci se amavam, mas que para disfarçar e fazer a união de duas famílias, Vinci iria pedir em casamento uma mulher. No entanto, Vinci desiste, talvez por não querer perder Harold, talvez por não querer passar a vida em uma mentira, e não a pede em casamento, acabando, dessa forma, sendo morto por vingança.
Com o caso finalizado, restava a Harold encarar a nova vida e, pela primeira vez, consciente de qual século estava, mas sem nunca tirar Vinci da memória – e do coração. E para comemorar, e quem sabe honrar o nome de Vinci, todos, incluindo Gates, foram dançar o ritmo que embalou a vida dos jovens, homens e mulheres, que saborearam os anos 70. Beckett, linda, charmosa, maravilhosa, com um vestido e penteado de matar, não só seduziu Castle ao dizer que ela tinha muitos talentos, mas também me fez repetir a cena e babar nela váaaarias vezes. Não preciso dizer que fugir um pouco das preocupações do casamento me agradou, assim como o hiato nem doeu tanto depois de ver uma produção como essa. Em tempos que uma season finale é esperada, com uma possível volta de um dos três vilões da série, é bom sentar, rir e acompanhar o desenrolar de uma história sem que as unhas sejam todas roídas e o coração batendo a 120 por minuto.
Já não era surpresa que That ’70 Show agradaria, até porque Castle tem uma produção muito boa, que sabe onde catucar quando quer um episódio fora do normal. Eu nem acredito que estamos a três episódios de nos despedir de mais um ano e acho que nenhum hiato do mundo vai conseguir me preparar para isso. Agora vai ser assim: vamos direto, sem pausas, para um final que promete abalar o nosso mundinho. Espero vocês aqui, na semana que vem. Até lá!
PS1: A cara de desejo do Espo ao ver Lanie vestida de vermelho no departamento e também os olhares trocados na discoteca foram as únicas manifestações Esplanie que conseguimos desde Under Fire. Assim não dá, gente.
PS2: A Gates dançando foi muito engraçado. A vibe dela tava ótima!
PS3: Na cena em que nossa detetive provoca Castle enquanto dança, só há uma coisa a dizer: Beckett, your Stana is showing!
PS4: O que foi a Beckett tentando atuar o que estava no script? hahaha aquele soco na mesa foi tudo.
PS4: A música citada é Dancing Queen, do ABBA.
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Ana, gostei do episódio. Daqueles bem leves. Morri de rir com Esposito e Ryan. E pelos olhares de Espo, Lanie e nós podemos ter alguma esperança, hein? Quando vamos saber sobre a renovação ou não (Deus me livre!) da série? Sabe se já houve alguma sinalização a respeito?
Também ameeeei!
Sobre as renovações, não tenho nenhuma informação ainda 🙁
Ana, como sempre sua review refletindo o que senti. O episódio realmente fugiu do comum e como não podia deixar de ser, rendeu boas gargalhadas. O exagero teatral da Martha não combina com o casamento caskett, mas não é que serviu perfeitamente ao propósito da farsa dos anos 70? Ri horrores com a cara do Esposito vendo a Lanie de vestido vermelho e com ele caindo ao tentar descer do carro com estilo. Caskett nem se fala, muito fofos. Um episódio leve, acalmando nosso coração pra os dois últimos que prometem tensão redobrada.
Ps:.Amo Dancing Queen! Assisti o episódio pensando “podiam tocar ABBA”. kkkkkkkkkk
hahahaha Dancing Queen é uma das favoritas e também fiquei pensando “poxa, podiam ter colocado, né?” e obrigada pelo comentário, Rhayssa (: é sempre um prazer lê-los 😀
minha nossa esse foi um capitulo bem interessante eu não aguentei com aquela carinha da Beckett que só de lembrar faz querer ver de novo “pelos poderes concedidos a mim” kkkk a expressão que ela fez foi ótima sem contar a cena Beckett, linda, charmosa, maravilhosa, com um vestido e penteado de matar o que foi isso esses dois ainda me surprieende Beckett mais ainda nao vivi os anos 70 mas eles puderam mostrar um pouquinho de toda a diversão em um ótimo capitulo o Espo trocando olhares com a Lenie Ryan e Espo nunca dupla de detetives famosos daquela época super fofinhos enfim amei sua Review