Person of Interest – Death Benefit


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Foi somente um teste? Ou, pela primeira vez, a Máquina pedia o sacrifício de alguém? A morte de Roger McCourt era necessária? Ou o CPF indicado deveria dizer mais sobre Finch, Reese e Shaw do que sobre o próprio Senador? Ou, de uma forma que somente ela pode entender, Finch seria a vítima, como se provou no desenrolar da história, e era a ele que ela queria proteger?

De qualquer forma, pela primeira vez a equipe toda se arriscou por nada. O ponto a que se chegou foi o ponto de partida.  Se McCourt era protegido pela Decima Technologies, ao final, continuou a ser seu aliado e o caminho para a ativação do Samaritano está aberto. A caçada vai começar. E talvez o mundo venha abaixo, não entre escombros produzidos por um arsenal bélico. Mas pelo embate entre duas mentes brilhantes que serão contrapostas nos próximos lances da partida. De um lado Greer e o seu Samaritano. De outro Finch, sua equipe e a Máquina.

E, ainda que soe maniqueísta ao extremo, talvez o que se aproxime no horizonte seja o embate entre o bem e o mal enquanto princípios de ação, e o poder de decisão sobre uma única vida, seja o que definirá o futuro do mundo.

O mal, enquanto conceito, carrega diversas possibilidades. Uma morte premeditada, uma única vida. O holocausto, milhões de pessoas. A morte velada, que se insinua de manhã à noite no fazer diário da vida, nas carências e afetividades negadas. A morte explícita que atinge diariamente rostos abandonados que desejam apenas um copo de água ou uma fatia de pão. O mundo está repleto de situações que, na banalidade das definições, podemos citar como exemplo. Mas que, na concretude das situações vividas, rasgam a pele e, quiçá, a alma de quem as sentem.

E talvez o teste fosse esse. O que se está disposto a perder? O que se está disposto a arriscar? O que se está disposto a sentir e enxergar?  Princípios inalienáveis são as amarras de Finch. Se, para ele, a vida é essencial de per si, o antônimo do mal, nascido de sua concepção de mundo, chama-se esperança. Talvez seja isso que ele vê em cada pessoa que salvou, uma vida de cada vez, semana após semana, com os CPFs indicados pela Máquina. Talvez nem ele se dê conta disso. Talvez para ele tudo o que faz seja apenas obrigação nascida da responsabilidade de ter criado um sistema que lhe diz que vidas podem ser salvas e ele não queira mais um Nathan em sua vida.

Talvez…

Mas, talvez, Finch mesmo não saiba o que sua criação já entendeu, que, como diria o Talmude, “quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”.

Ou, (quem sabe?) não seja esperança, seja ingenuidade e Reese e Shaw estivessem certos. Pois na ética de Greer não há lugar para complacência. E Finch pode ser o CPF da vez, pois Greer já percebeu que ele é o único adversário à sua altura. E os olhos do Samaritano irão persegui-lo até encontrá-lo.

Finch se foi. E a pergunta é: até quando? Pois, sob diversos aspectos,  a guerra pode ter se tornado um embate pessoal, mas as consequências não serão tão restritas assim.

E embora a letra de Medicine (música do episódio) seja um desejo, não será uma saída.

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