Sintonia – Vampiros embalados por Rock e Jazz


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Bem vindos a mais uma edição do Sintonia, caros leitores!

A análise que me propus a trazer para vocês esse mês é sobre uma trilha sonora que me intriga há anos: a de The Vampire Diaries (e, por consequência, agora a de The Originals também). Essa ligação do rock indie e afins com histórias de vampiros não é recente, mas com o estouro dos filmes da saga Twilight, a ligação entre os estilos de música e de produção videográfica tornou-se algo muito forte (Diga-se de passagem, até mesmo os trailers da 4ª temporada de Game of Thrones foram criticados por trazerem fundo musical “de série teen”, já que usou músicas do London Grammar, banda indie).

É inegável que o vínculo entre os estilos se fortaleceu muito com o passar dos anos. Eu, como fã de música, vejo a trilha sonora como um fator de valorização das séries (posso até dizer que a trilha foi o que me deu forças para não largar The Vampire Diaries até hoje, julguem-me), e não consigo encarar o fato de ser “trilha de série teen” como um ponto negativo, de jeito nenhum. A trilha sonora, para mim, é uma das melhores e mais relevantes partes de toda série, e se a trilha cativou, é difícil ter volta.

Enfocando agora nos vampiros – mais especificamente em The Vampire Diaries -, quando The Fray começou a tocar no piloto, eu fui conquistada. A série ainda estava bem naquela vibe “Elena escreve em seu diário”, mais fiel ao livro, e o toque da banda (com uma das minhas músicas favoritas) foi a grande epifania.

Ainda na primeira temporada da série, tivemos MUITAS coisas boas, como OneRepublic, Metric, The Black Keys, Carolina Liar, Green Day, Florence + The Machine, Keane, Paramore, e  isso só me atendo aos nomes mais famosos da trilha. Na segunda temporada, a trilha começou a ficar mais específica: Presença forte do OneRepublic, do Andrew Belle e do Foster The People, com alguns pops no meio, como Adele. De qualquer jeito, o destaque musical do ano na série, com certeza, foi a performance de Candice Accola com o S.O. Stereo, no episódio 2×16. Com vocês, “Eternal Flame”:

Na terceira temporada, os famosos foram Arctic Monkeys, Coldplay, The Black Keys, Ed Sheeran, Florence + The Machine e The Fray (qualquer semelhança com a trilha inicial não é coincidência). Tivemos uma predominância de The Civil Wars, algumas investidas de Andrew Belle e de Two Door Cinema Club, além de uma entrada em peso da banda sul-africana Civil Twilight. Civil Twilight é algo que, definitivamente, deveria ser mais divulgado. Faço a minha parte, deixando aqui a cena regada a Human, minha favorita ever.

E na quarta temporada, chegaram os queridos Originais. Com eles, mais música boa, mas agora de uma linha um pouco diferente, atendendo às atualizações do mercado musical. Os grandes começaram a ficar menos populares na trilha, e tivemos participação em peso de bandas como Garbage, Dead Sara e The Joy Formidable. Tivemos a apreciação de lendas, como Bon Jovi e Ramones, e retomadas a The Fray e essa galera também. Outra inovação trazida pelos Originais foi o jazz à trilha, em todas as suas passagens por Nova Orléans, e acho que, sendo algo diferente, merece o destaque.

Então, na quinta e atual etapa da série, até agora, o que ganhamos na trilha de The Vampire Diaries foram alguns retornos e algumas apresentações de material novo. Em retorno, tivemos Amy Stroup – cujo trabalho é excelente  e vem sendo gradativamente apresentado desde os primórdios da série -, Yeah Yeah Yeahs, OneRepublic e, claro, The Fray (que parece estar em um alto conceito com o pessoal da equipe de música da série). De novidade, a aclamada Lorde, Imagine Dragons e The Head and The Heart, entre outros. No entanto, não foram nem as novidades nem os retornos que me chamaram a atenção. O meu destaque vai para a banda Fitz & The Tantrums, que vem marcando presença fortíssima na série, e não é por nada. Fiquem aí com a cena embalada a Dear Mr. President:

Para The Originals, alguns nomes foram resgatados: Yeah Yeah Yeahs, TV on the Radio, Arctic Monkeys, The Naked and Famous, entre outros. O enfoque não rock do spin-off deixou algumas pessoas insatisfeitas, mas confesso que gostei. Além de um predomínio mais jazz – baby Timothy que o diga -, tivemos uma introdução forte da música de Dr. Michael White, que é o grande destaque da trilha. Os instrumentais do Dr. não poderiam ser mais inebriantes. São ritmos que remontam o jazz clássico, anos 40 pesados, e dão muito bem o tom Nova Orléans à história. Ouvidos de pé para Panama, babies!

E, com essa cena, eu vos deixo por mais um mês. E a mensagem? Uma boa trilha sonora é SEMPRE fundamental, por pior que seja a fase da série. Até breve, leitores!

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