Star-crossed – To Seek a Foe


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Parece que Star-Crossed finalmente encontrou o seu rumo.

Nos primeiros episódios a história ficou a meio-caminho entre temas como preconceitos e segregações raciais, com direito a grupos terroristas, conflitos armados, fanatismos por uma causa, e um romance proibido. Neste sétimo episódio da série, parece que Star-Crossed, sabiamente, fez a opção de direcionar seu foco para o romance entre Roman e Emery e colocar o contexto no lugar certo: apenas como pano de fundo.

Desde o episódio passado, o núcleo jovem da série ganhou um espaço que, espero, seja definitivo. Até porque Star-Crossed é uma série feita para um público jovem, e há uma grande probabilidade de que esse público, que pelos índices de audiência ainda escapa da rede CW, possa se identificar com personagens como Roman, Emery, Drake, Taylor, Lucas, Sophia… Um pouco super heróis, um pouco adolescentes normais. Imaginário e realidade misturando-se na medida certa para retratar um universo constantemente revisitado, mas que, dessa forma, pode ter uma personalidade própria.

O restante, como já disse, não passa de pano de fundo para essa combinação.

Em To Seek a Foe, Zoe mira em Taylor e atinge Lucas, provocando uma intoxicação por cyper Negro. Com a vida de Lucas correndo perigo, Roman, Drake e Emery se unem para encontrar o canteiro da planta e produzir o antídoto (sangue atriano e cyper negro) que salvará o amigo. O plot do episódio foi perfeito para explorar o reencontro de Roman e Emery, aproximar Julia e Eric, Sophia e Lucas, Drake e Taylor. Nem todos como casais românticos, ainda que Julia e Eric me lembrem constantemente, e talvez sejam como, Haley e Nathan em One Tree Hill.

Drake, a princípio apenas mais um cara aparentemente com músculos de mais e neurônios de menos, ganhou a cena novamente. Primeiro porque o ator tem talento, e em um mundo onde a aparência física é mais que meio caminho andado para se conseguir um papel de destaque, é bom ver que há exceções. A cada dia, mais e mais, ele acaba optando pelo caminho certo. Os dois melhores momentos do episódio foram protagonizados por ele.

O primeiro momento na luta com Zoe. Como personagem secundário, fiquei morrendo de medo que ele levasse a pior, afinal, personagens secundários são descartáveis e sua morte causa impacto. Apreensão tola. Era óbvio que nada iria lhe acontecer. Ele é um personagem em ascensão. O segundo, no final, com Taylor. Foi comovente ver aquele monte de músculos, que se diz com ódio mortal dos humanos, sendo um lorde com a moça. Talvez Drake tenha um pouco daquele material genético do qual se fazem os príncipes encantados genuinamente humanos (ainda que ele seja um atriano!): alguém cheio de dúvidas revestido de uma sutil gentileza!

Se, no episódio anterior, Roman e Emery quase haviam se entendido, neste aproximaram-se definitivamente e esta aproximação pode ter colocado Grayson na berlinda.

Personagem mais complexo da série, Grayson transita, desde o começo, entre a aparência de vilão e um coração de mocinho. Mas são as circunstâncias que irão definir para qual lado irá pender a sua personalidade. Mágoas são um agente poderoso na confecção de vilões. Cinema, séries de TV, romances escritos, estão cheios de exemplos a serem explorados. Espero que ele, após descobrir o envolvimento de Emery e Roman, não se refugie na autocomiseração, mas possa extravasar a raiva que deve continuar a caracterizá-lo como o personagem mais atraente da série até o momento. Minha preferência pessoal sempre foi por vilões declarados e complexos se a alternativa for um herói depressivo e reticente.

E que Trags, Falcões Vermelhos, Glórias e Emas Benton continuem a servir apenas para dar argumento para que a ação se desenvolva.

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