The Blacklist – Mako Tanida


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Mako Tanida, da máfia japonesa, foi um “efeito colateral” da busca da equipe de Ressler por Red. E quem diria que um efeito colateral poderia ser, ao mesmo tempo, tão devastador e tão bom? Não compreenderam? Explico: ao devastar a vida de Ressler, Tanida acabou gerando um episódio daqueles. Como todos de The Blacklist, aliás.

Mas antes de falar da história principal de Mako Tanida, vou falar sobre Jolene e Tom. Quem diria que Tom seria capaz de matar tão a sangue frio, com as próprias mãos? Parece que o pessoal de Berlim não sabe com quem está lidando.

Além de descobrir que Tom é, realmente, BEM do mal, ainda ficamos sabendo que ele está infiltrado ao lado de Liz porque quer informações que ELA pode lhe dar. Plus: que matar Red não faz parte de suas atribuições. É interessante e angustiante acompanhar esse plot, já que muito embora a gente descubra muito sobre ele, isso ainda é pouco: não sabemos quem Tom realmente é e nem temos certeza de sua missão. Palmas lentas para os roteiristas da série, que já trataram do assunto 16 vezes e ainda assim não tornaram o plot chato ou cansativo. Estou completamente confusa, e isso é tão bom!

Deixando o “drama” familiar de Liz de lado (o que foi Tom abraçando ela com as mãos sujas de sangue no banho? TENSÃO!), é hora de partir para outro drama, o de Ressler.

Achei genial como os roteiristas trabalharam a aproximação entre Red e Ressler nesse episódio. De inimigos à quase parceiros, observamos ambos evoluírem, se abrirem, buscarem seus objetivos. E ao mesmo tempo que descobrimos mais de Ressler, descobrimos mais de Red.

“O meu maior inimigo trouxe ela de volta. E meu melhor amigo tirou ela de mim”. Foi impossível não sofrer com a morte de Audrey. Foi impossível não lamentar o destino de Ressler (mesmo que eu não shippasse ele com a ex-noiva). E foi impossível não orgulhar-se dele, no final das contas. Ele optou por um caminho diferente de Red. E talvez isso seja, a longo prazo, sua redenção.

Red sofre com o destino que escolheu pra si. Deu mostras claras, nesse episódio, de que a vingança é um caminho solitário e sem volta. E que as perdas definem quem você é, o que você faz, o seu primeiro pensamento pela manhã. Red alertou Ressler de que o processo é demorado, mas que ele irá abrandar-se e cair numa espécie de limbo de entorpecimento. E, evitando que o agente pegasse o caminho sem volta da vingança, lhe enviou a cabeça de Tanida.

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É por causa desses gestos que se vê que Red é, no final das contas, um homem bom. Extremamente perturbado, angustiado, magoado. Mas bom. Ele mata a sangue frio, sim. Mas como deixa claro para Liz, as mortes tem reflexo nele. E mais: fazem parte de um plano maior, que passa pelo “extermínio” de sua família. Complexo, mas muito humano. Aliás, isso é quase que uma redundância.

Eu gostei MUITO do caso do episódio. Máfia, vingança, traições, um líder de quartel que na verdade está morto, um policial sujo. Poderíamos pedir mais? Mesmo sem a participação direta do FBI e, consequentemente, de Liz e de Malik, a trama foi bastante envolvente e instigante. Criamos uma empatia com a dor de Ressler, e a vontade de ver Jonica morto era quase maior do que o medo de que esse ato fosse o fim para o agente do bem. No final das contas, Ressler ouviu Liz. E suspiramos aliviados – e em alguns instantes, redimidos.

Mais dois caras maus estão mortos, e a lista negra de Red está cada vez menor. Mas nesse episódio o criminoso voltou a sentir uma baixa: o cowboy. E creio que ele sabe da participação de Tom no desaparecimento do Broyles cowboy e de Jolene. O que me leva a crer que o episódio que passou ontem nos Estados Unidos, Ivan, deve ter se centrado em Tom e no cerco se fechando contra ele. Torço MUITO por isso.

Até os próximos comentários. E espero que comemorando a ruína do Tom. 😉

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