TeleSéries
15 razões pelas quais sentiremos saudades de ‘Glee’
21/03/2015, 10:21. Gabriela Assmann
15 Razões
Glee
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Ontem foi ao ar nos Estados Unidos o último episódio de Glee. A série estreou na Fox americana dia 18 de maio de 2009 e terminou neste dia 20 de março, depois de seis temporadas no ar. Marcada por altos e baixos a produção de Ryan Murphy propôs um novo modelo de fazer musicais para televisão e marcou época, alcançando grandes feitos – recordes de audiência, números #1 nos charts, filme, apresentação na Casa Branca e tour mundial – e fazendo sucesso no mundo todo.
Mesmo todos sabendo que já havia passado da hora de partir é impossível não sentir saudade e se emocionar com o fim da série que nos acompanhou durante seis longos anos. Com vocês, as 15 razões pelas quais sentiremos saudades de Glee.
15. As raspadinhas
Elas são, com certeza, uma das maiores marcas de Glee, principalmente no começo da série. Às vezes, as vítimas até já sabiam o que viria, então se preparavam vestindo capas de chuva. A raspadinha é também um ícone de Glee, usado em anúncios, fotos promocionais , e nas capas da música no iTunes. O fato é: Se você faz parte do clube, precisa levar raspadinha na cara. “Mas isso não é bullying?” Diretor Figgins afirma que não, por isso nunca ninguém foi punido por tacar a bebida gelada na cara de ninguém (tirando Sebastian com aquela raspadinha “batizada”). Pergunta rápida: Alguém se arrisca em dizer quantas raspadinhas já foram jogadas na cara?
14. Nenhuma outra série consegue nos fazer amar e odiar tanto o mesmo personagem
Começando por um dos maiores casos de amor/ódio da vida: Rachel Barbra Berry. Minha relação com ela é conturbada desde o primeiro episódio, porque vamos ser sinceros, o complexo ‘quero ser estrelinha’ que ela tem nos faz querer botar constelações para fora. E é aí onde quero chegar. Apesar de muito mimada e mesquinha, ela inspira por ser tão persistente. E é por isso que eu a amo; E Sue… Como não amar? A vontade é grande, proporcionalmente com as maldades cometidas, mas é só ela soltar uma piada ou se juntar à Becky que tudo passa; Tina e sua mania de querer ser Rachel Berry. Entendo seus complexos, e sinto-os, mas por favor, as vezes eu só queria que ela ficasse quieta. Para resumir: Glee é uma relação de amor e ódio por si só. E nós amamos assim.
13. Os personagens que aparecem e desaparecem em um passe de mágica
O rapaz da primeira temporada que ninguém lembra o nome, o irlandês e o “Jesus” que saíram de The Glee Project e a engraçada Sugar são exemplos de personagens que apareciam do nada, iam ao limbo e retornavam apenas na hora das seccionais, regionais ou nacionais – afinal, conforme o regulamento do torneio de Glee Clubs há um número mínimo de integrantes exigidos em cada coral. Sem contar, é claro, nos figurantes que surgiam somente para as apresentações. Essas coisas engraçadas e bizarras que acontecem só em Glee também deixarão saudade.
12. As bitches
Sabe aquelas personagens que amamos odiar? Se as mocinhas de Glee às vezes parceiam ser meio sem sal (como Marley), a série da Fox tinha as bitches mais adoráveis da televisão. Nestes seis anos conhecemos toda marra de Lima Heights através de Santana, vimos toda raiva contida que o bullying pode causar em alguém em Quinn Fabray e aprendemos a amar até Kitty, que em um primeiro momento parecia apenas uma cópia barata de Q, mas depois se mostrou uma pessoa adorável que bem lá no fundo só buscava um lugar onde pudesse se encaixar apesar de tudo.
11. As fofocas de bastidores
Obviamente que fofocas de bastidores existem em toda e qualquer produção televisiva, mas as de Glee sempre foram deliciosas: um romance entre Dianna Agron e Lea Michele, brigas entre Lea e metade do cast (Naya Rivera, Lindsay Pearce…), uma grande briga entre Dianna e Lea que antes eram melhores amigas e hoje mal se falam…. Somando bafões + fandom adolescente e ativo temos como resultado muita fofoca, muita imaginação e muitas fanfics, um prato cheio para quem gosta de acompanhar o universo das celebridades. Veja bem, não estamos entrando no mérito do que é real e do que é invenção, apenas relatando as fofocas que correm pela internet.
10. A Unholy Trinity
Brittany S. Pierce, Santana Lopez e Quinn Fabray. Esses nomes não ficarão marcados somente na história do McKinley, mas também em nossos corações. A Unholy Trinity de Glee entrou no New Directions com um único propósito: destruí-lo. Mas elas foram tão bem recebidas que acabaram amadurecendo enquanto seres humanos e percebendo que talvez a sala do coral fosse o único lugar no mundo onde estariam livres das amarras da sociedade e seriam aceitas exatamente do jeito que eram. E apesar do sumiço e do subaproveitamento de Quinn as três construíram lindas trajetórias que resultaram até em histórias improváveis, como uma bela amizade entre Quinn e Rachel e o romance Brittana.
9. As participações especiais
Poucas séries tem participações especiais tão boas como Glee. Não preciso dizer nada além dos nomes dos atores convidados para que vocês entendam quão maravilhosos eles são: Kristin Chenoweth, Idina Menzel, Gwyneth Paltrow e Liza Minelli dentre outros. Nomes de peso do universo do cinema, da música e da Broadway se apaixonaram pela história do clube do coral e também quiseram dar as caras pelo McKinley, resultando em personagens que embora tenham permanecido por pouco tempo deixaram marcas permanentes em Glee, como Holly Holliday, a primeira pessoa a apoiar Brittana.
8. Os looks
Assim como os personagens, os estilos também foram alterados e evoluídos ao longo das temporadas da série, mas dificilmente caíram de nível. O estilo feminino e elegante de Quinn Fabray sempre me deixou morrendo de inveja e vontade de roubar tudo. Santana cresceu e virou um mulherão. As roupas refletiram o estilo sexy sem ser vulgar da garota e deixaram todos de queixo caído. Kurt também evoluiu (ainda bem!). Deixou aqueles chapéus de lado e investiu de vez na sofisticação. Mas a maior das transformações, para mim, foi a da Rachel. Os looks ficaram mais com a cara de Lea Michelle e as pernas começaram a aparecer com mais frequência (sem deixar as meias 3/4 de lado, lógico).
7. As piadas internas
Entre os personagens ou entre os fãs, as piadas internas marcaram esses anos de altos e baixos da série e nos arrancaram boas risadas. Quem não se lembra de Sue comentando Faberry? E quem nunca convidou ou quis convidar alguém para um Fondue for Two mas não fez, porque a pessoa não entenderia? Fora as piadas que Sue criava envolvendo outros personagens, como aquela vez que ela disse que alternava entre os membros do Glee Club para saber qual ela odiava mais, e no momento, ela odiava mais o asiático que dança. Pois é, nessa época a gente nem sabia o nome do Mike e chamava ele assim mesmo.
6. Nationals e sectionals
Eles sempre fechavam um ciclo da temporada e nos deixam com lágrimas nos olhos. Os episódios das nationals e sectionals são os que mais mexem com o coração da gente. Nunca sabemos o que pode acontecer desde que aconteceu um parto simultâneo à um número musical. Ganhar ou não, pouco importa. O que importa são as canções, os diálogos, trocas de olhares e os passos de dança, mas é claro que receber o troféu fecha tudo com chave de ouro.
5. Brittana
Foram muitos os casais que se formaram em Glee: Finchel, Quick, Artina, Klaine, Quinntana, Samcedes, Fabrevans, Samchel, casal Chang dentre outros, mas um deles ocupa um espaço especial nos nossos corações: Brittana. As líderes de torcida apareceram quase como coadjuvantes na primeira temporada e foram conseguindo se destacar. A trama que inicialmente projetava as duas como melhores amigas evoluiu e fez nascer um amor daquela bonita amizade. Torcemos para que Santana assumisse o amor que sentia pro Brit e depois pelo primeiro beijo do casal e sofremos com os términos, mas as duas provaram que não há distância que possa vencer um grande amor e que este sim, pode vencer o preconceito. Brittany e Santana se completam, e definitivamente, nasceram uma para a outra. Endgame. OTP.
4. Os números musicais
Abrangendo todos os ritmos e épocas Glee tem música para todos os gostos. Nestas seis temporadas fomos brindados com inúmeros covers maravilhosos executados não só pelo New Directions, mas também pelos corais rivais – Vocal Adrenaline e Warblers. Não foram poucas as vezes em que os números musicais da série acabaram ficando melhores do que as versões originais das músicas. Prova deste sucesso é o resultado expressivo alcançado por Glee em vendas de singles e álbuns, tendo alcançado inclusive posições #1 nos charts com algumas canções.
3. Rachel Berry
Já falamos um pouco dela no item 14, mas a verdade é que falar de Rachel Berry nunca é demais. É claro que todos os personagens tem a sua importância para a série, mas Glee é, especialmente, sobre a garota judia que sonhava em ser uma estrela da Broadway e não media esforços para tornar este sonho realidade. Ela foi – primeiramente junto com Finn e depois sozinha – a cola que mantinha o New Directions unido, mesmo quando estava fisicamente distante. Acompanhar a jornada de Rachel, – brilhantemente interpretada pela maravilhosa Lea Michele – seus erros e acertos, altos e baixos, foi um privilégio que só quem assistiu Glee teve e que mesmo eu, que não era uma fã da personagem, preciso reconhecer. Apesar de ser um pouco irritante, Rachel era única e nos ensinou que jamais devemos desistir dos nossos sonhos, ainda que às vezes seja necessário um recuo estratégico.
2. Professores/Treinadores
Ah, mas eles nos ensinaram tanto… Talvez eu ainda não saiba cantar ou dançar no ritmo, mas aprendi a lutar pelo que quero, independente de tudo. Não deixar de acreditar. Aprendi também que mesmo onde a gente acha que só há maldade e malícia, também existe o bem. Que todo mundo erra. É humano e erra de tudo de novo. Mais uma vez. Que temos que ver muito além da aparência para compreender a verdadeira essência das pessoas. Nunca julgar. Sempre observar. Menção honrosa para meus professores preferidos: Sue, Will e Beiste.
1. A maneira como Glee faz todo ‘loser’ se sentir incluído
Eu tinha dividido esse item em vários, como as “lições de moral” e a diversidade quando me dei conta que poderia congregar tudo em: a maneira como Glee faz todo mundo e sentir incluído. Por que não importa quão bonito ou popular alguém seja, muito provavelmente carrega consigo alguma dor ou tristeza e está aí Quinn Fabray para nos mostrar isso. Também há espaço para diversas personalidades, QI´s, orientações sexuais, identidades de gênero, deficiências… Enfim, no New Directions há espaço para todo mundo que queira, e com isso Glee nos mostrou que não importa qual seja a sua dificuldade ou dor sempre há alguém pra te acolher em algum lugar que você se encaixe e isso é tudo que você precisa. “Be part of something special makes you special, right?”.
Faixa bônus 🙂
Finn
Este 15 razões não poderia ter apenas 15. A décima sexta razão não entra na lista oficial, mas vem como um bônus. A razão para ela não estar listada como uma das 15 é o fato de que Finn já faz falta antes mesmo do final de Glee. A morte precoce de Cory Monteith deixou um vazio enorme nos corações de cada fã da produção, proporcional ao tamanho do grandalhão que nos encantava com seus passos desengonçados de dança.
* * *
Este especial foi produzido pela Unholy Trinity do TeleSéries – Gabriela Assmann e Julia Berringer produziram os textos e Ariel Cristina Borges colaborou na montagem da lista.
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A razão maior: Rachel <3 Vou sentir falta de tudo, dos personagens, das histórias, dos atores, das músicas, das performances, de tudo mesmo!!!!! :'(
Pra mim Glee entra pra história como o maior desafio de produção de uma série de TV da história. Produzir 5, 6 videoclipes por semana, costurados por boas histórias de um gênero que anda caidaço, como são os dramas teen, não é nada fácil. Teria sido uma série épica se tivesse uma produção mais lenta, tipo série inglesa. Mas eis que temos este final meio lá, meio cá, “foi legalzinha”. Mas tenho certeza que daqui há 4, 5 anos vamos rever Glee e vamos perceber que ela foi realmente antológica e historicamente muito relevante.